Cidades de Refúgio

Meditação do dia 12/07/2015

Nm 35.13 “As cidades que derdes serão seis cidades de refúgio para vós outros.

Cidades de Refúgio – O nome é convidativo e trás a idéia de um lugar de descanso e restauração. Eram seis cidades escolhidas estrategicamente no território israelita, todas de propriedade dos levitas. A idéia, foi de Deus mesmo. A razão, era para dar um suporte ao sistema jurídico legal, quando a ações criminais. A pena capital era levada a efeito para o que chamamos hoje de crimes hediondos. Mas para os casos de acidentes, que levavam pessoas à óbito, o réu era guardado em segurança numa das cidades de refúgio, até o julgamento definitivo. Para evitar que familiares ou amigos, inconformados, quisessem fazer justiça com as próprias mãos, ou não esperar o veredito leal e atentassem contra a vida da pessoa. Ela teria uma designação de cidade para onde ir e lá seria apresentada as autoridades, que lhe ofereceriam hospedagem e daria condições para que retomar sua vida, sem correr riscos e estar à disposição da justiça. E um sistema legal, muito eficiente, legal mesmo! Metaforicamente, essas cidades apontam para Cristo, que se coloca à disposição do pecador para que ele não seja consumido por seus próprios pecados e suas mazelas interiores. Em Cristo todos são bem-vindos, acolhidos e abrigados de modo tão amistoso que mesmo estando num mundo infestado de males, em Cristo encontramos paz. É certo que muitas pessoas tem uma visão um tanto quanto distante da realidade, sobre a justiça de Deus; mas com toda certeza o seu amor e sua misericórdia é ampla e suficiente para regenerar qualquer pessoa e habilitar a uma vida plena novamente. O peso dos nossos erros e pecados já fora imputados em Cristo lá na cruz, de forma que o nosso julgamento, já se realizou e ao assumir a nossa condição, Jesus, permite que continuemos a viver, agora uma nova vida, sem medo, sem marcas e sem a possibilidade do adversário atentar contra nossa vida e tentar a destruição. A duração de uma pena, naquela cultura, era, que a pessoa teria que ficar retida na cidade de refúgio, até à morte do Sumo Sacerdote; num hipótese mais realista, dependeria da idade dele em relação ao início do cumprimento da sentença. Como Cristo é eterno, já morreu e ressuscitou, para não mais morrer, eternamente, nossa segurança, está então plenamente assegurada. Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca(I Jo 5.18). Mas não é só isso, durante a nossa vida terrena, e no nosso dia a dia, ainda precisamos de proteção e isso também está plenamente garantido. Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. (Sl 46.1). Escolha bem a sua Cidade de Refúgio!

Pr Jason

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