Se Livrando do Estranho

Meditação do dia: 31/10/2019

  Então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas mãos, e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém. (Gn 35.4)

 Se Livrando do Estranho – Quando nos convertemos ao Evangelho de Cristo, viemos quase sempre e quase todos de um estilo de vida totalmente errado em relação aos valores espirituais. Muitos eram religiosos convictos, devotos, comprometidos e conhecedores das práticas e conscientes daquilo. Outros tantos, eram apenas massa de manobra, seguidor da maioria e as vezes, como dizem os católicos, “da missa, não sabiam um terço!” Em todas as religiões há os praticantes e os adeptos à filosofia, mas não praticantes; Quando chegam a um conhecimento verdadeiro do Evangelho, da Palavra de Deus, acontece uma mudança profunda, que é produzida pelo novo nascimento, que homem nenhum e religião nenhuma pode proporcionar. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus (Jo 3.3). Sendo uma nova criatura, como diz o apóstolo São Paulo, as coisas mudam de figura: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2 Co 5.17). A experiência de Jacó, de conclamar seus familiares e acompanhantes da viagem para se desfazerem dos deuses estranhos e objetos de culto, estranhos a fé que ele professava, seguindo seus antepassados, os patriarcas Abraão e Isaque, foi bem sucedida porque as pessoas já estavam instruídas acerca de como cultuar agradavelmente ao Deus Altíssimo e estavam de fato convencidas de que esse Deus lhes seria suficiente. Por natureza, o homem é feito para adorar a Deus e isso é um valor intrínseco, é nato no ser humano, se ele não conhecer e adorar o Deus verdadeiro, ele vai ser atraído para cultuar e adorar quaisquer outras possibilidades que lhe forem apresentadas, incluindo a si mesmo. A conversão na verdade, o supre dessa carência afetiva, mas com algo substancial, que é Deus mesmo, para ser sérvio em Espírito e em verdade, e não na emoção e na cabeça, convencido de que faz sentido. Ao conhecer a Deus e sua capacidade de suprir tudo o que se precisa, fica fácil abrir mão dos outros deuses e dos objetos místicos de superstição e proteção. Em todos os tempos e culturas, as pessoas sempre gostaram e usaram enfeites, adornos e adereços de todas as formas, tamanhos e de materiais que expressem valor, beleza e ou poderes… então é ai que entra a fé errada, mística, supersticiosa e juntam as duas coisas, a fé e os adereços; por isso muitos deles são cerimoniais e consagrados para cumprirem determinados preceitos. Por isso também, eles eram ou proibidos, ou retirados na conversão ou consagração de vidas. Posso não agradar a muitos, mas respeitando o direito de pensar e crer, como também de expressar isso em aspectos da fé individual ou coletiva; mas a prática devocional das Escrituras, começando nos primórdios, é registrado, que o Deus a quem servimos NUNCA se permitiu ser representado materialmente, ou artisticamente; isso era exteriormente o grande diferencial da fé hebraica, dos patriarcas, e depois na revelação escrita por Moisés e os profetas e assim se fundamentou o culto no judaísmo e no cristianismo. A fé está no coração, incrustrada espiritualmente, sem precisar de representação que o faça lembrar, pois não é preciso lembrar daquilo que é a essência e razão da existência da pessoa. Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos (At 17.29-31). O espaço no interior das pessoas precisam estar preenchido plena e satisfatoriamente por Deus, para assim, não haver espaço para deuses estranhos e objetos de fé estranhos à verdade. Tentar tirar os ídolos das pessoas, sem que Deus já esteja entronizado em seus corações e reinando, é uma prática difícil e ineficiente.

Senhor, só a tua graça nos basta, nos satisfaz plenamente; como diz o salmista, oh! Provai e vede que o Senhor é bom! Nós já provamos e sabemos que Deus é bom em todo tempo. Graças te rendemos por suprir em Cristo Jesus todas as nossas necessidades, de tal forma que não precisamos buscar em outras fontes. Só o Senhor é Deus e isso é suficiente, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Betel é Para Cima

Meditação do dia: 30/10/2019

  E levantemo-nos, e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no caminho que tenho andado. (Gn 35.3)

 Betel é Para Cima – O que você faz na vida? Nada! Mas sou muito bom naquilo que faço! Acabo de ler no meu momento devocional, uma citação de uma versão da Bíblia em inglês, chamada Everyday Bible (Bíblia Diária) do Salo 131: “Senhor, meu coração não e orgulhoso. Eu não diminuo os outros. Não faço grandes realizações e não posso fazer milagres. Mas sou calmo e quieto.” Está no livro O Impacto da Liderança com Integridade, de Fred Smith (Editora vida). Davi foi pastor de ovelhas, como Jacó, Paulo fabricava tendas, e cada pessoa se torna conhecida por alguma coisa que faz, e Jacó, fazia muitos altares, deve ser porque o coração dele se inclinava muito para a adoração a Deus; então ele entendeu a importância do altar. Tem  pessoas que oram muito; outros jejuam muito, alguns pregam muito, enquanto outros ensinam e ainda outros cuidam dos necessitados; uns cuidam de crianças carentes e em risco, outros gostam de moradores de rua, ainda outros se ocupam dos viciados em drogas; alguns se envolvem com famílias desestruturadas e outros escrevem livros e pesquisam as melhores aplicações das verdades bíblicas na solução dos muitos males sociais. Jacó entendeu que voltar para Canãa, significava envolver-se no projeto de Deus para sua vida, e sua vida incluía sua família e os valores eternos que eles precisavam assimilar para si e para transmitirem para gerações futuras. Ele era um pastor de ovelhas, um fazendeiro, ou homem de negócios do ramo do Agro pastoril, mas tudo isso era nas horas vagas, porque o tempo integral dele era como patriarca chamado para construir uma nação que representasse Deus e sua vontade de tal forma que abençoasse todas as famílias da terra. Abraão, Isaque, Jacó e muitos dos santos da antiguidade, tinham uma compreensão muito mais expansiva da vida, do que a maioria dos cristãos tem de suas vidas e de seus papeis no Reino de Deus. Jacó ordenou que sua família e todos de sua comitiva abandonassem seus deuses falsos e juntos se levantassem e subissem com ele para Betel, onde ele faria “…um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no caminho que tenho andado. A idéia é semelhante aquela de Samuel ao levantar uma coluna e chama-la de Ebenézer: Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor ( ISm 7.12). Policarpo de Esmirna, discípulo de João, diante do magistrado que o tentava a desistir da fé em Cristo e confessar o senhorio de César, e assim evitar o martírio disse: “Há oitenta e seis anos que o sirvo e nunca me fez mal algum. Como poderia blasfemar meu Rei e Salvador?” Quem foi que me valeu no dia da minha angústia? Quem foi que te respondeu no tempo da sua angústia? Para quem é sua adoração, para quem levantas um altar? Até aqui o Senhor tem nos respondido, não há razão para descrer de as fidelidade de agora em diante. Faremos um altar para reafirmar nosso compromisso de fé, para nós, para nossa família e para nossas próximas gerações.

Senhor Deus que tem me socorrido no tempo das minhas angústias, venho renovar a minha decisão de continuar contigo, como adorador, como servo e como proclamador das tuas misericórdias. Posso não fazer muito, mas o meu altar é para ti. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Hora de Tomar Decisão

Meditação do dia: 29/10/2019

  Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. (Gn 35.2)

 A Hora de Tomar Decisão – Foi assustador para todos nós, os jovens da igreja, quando no culto de domingo à noite após uma mensagem evangelística e o apelo convidando quem desejava entregar sua vida a Cristo, e o jovem Valdir levantou a mão e se dirigiu à frente para receber oração. Estávamos pasmos, boquiabertos; provavelmente como eu, ninguém ali já havia presenciado alguém “aceitar Jesus de novo!” Ao sair do templo todos o cercaram de imediato e pediram uma explicação; e ele tranquilamente explicou, que estava entregando sua vida a Jesus como Senhor e Salvador. Mas insistimos, como assim, você já não era convertido a muito tempo? Então veio a surpresa: Não! Disse ele. Eu visitei a igreja e gostei de estar com vocês e fui aceito muito bem e fiquei participando, mas até hoje eu não tinha entregue minha vida a Cristo, e hoje eu fiz isso. Eu me recordei dele chegando a primeira vez na reunião de jovens e ser recebido e convidado a voltar e ele voltou e ficou, se integrou e adotou todos os traços evangélicos da turma, mas não tomara uma decisão pública, ou fizera uma confissão de fé e o tempo passou e deu nisso. Como diz os goianos, “se a gata der cria num forno, nem por isso é biscoito!” Ninguém se torna cristão por frequentar igrejas e templos e exteriormente se amoldar às aparências dos “crentes.” Como participantes da Nova Aliança, e com o sistema evangélico ocidental de determinar quem é crente e quem não é – como se torna crente, e com o passar do tempo, queremos olhar para o Velho Testamento e nivelar as experiências de conversão e novo nascimento, alguma coisa fica faltando ou sobrando e haja explicação! Jacó era convertido? Diríamos que sim, depois daquela experiência em Betel, quando sonhou e Deus falou com ele e fez aquele voto etc. Depois teve a experiência em Peniel, quando ele lutou com o anjo e prevaleceu, tempo seu nome mudado para Israel. Para nós sim, Jacó era homem de Deus. E sua família? Agora, senta que vem história! Eles tinham um conhecimento sobre o Deus Altíssimo, a quem Terá, pai de Abraão e Naor já servia desde Ur dos Caldeus. Vieram para Harã, onde Naor se estabeleceu e Abraão seguiu seu chamado para Canaã. Abraão cresceu no conhecimento de Deus e criou a sua família nessa Aliança. Tudo indica que os Haramitas, parentes de Abraão acabaram por se misturar com os cultos e os rituais politeístas da Mesopotamia, embora não se omitiram da fé original, pois reconheceram a agir de Deus quando o servo de Abraão apareceu lá para buscar uma esposa para Isaque. Depois vemos Labão também demonstrando algum conhecimento, ao mesmo tempo que tinha ídolos do lar e os servia e Raquel os furtou escondido de Jacó e estava levando consigo. O que Jacó fez aqui foi dar um ultimato á sua família, empregados e associados, para que todos abandonassem os deuses estranhos, passar por um ritual de purificação e demonstrar exteriormente essa atitude de conversão, mudando de vestes. O que para nós parece um ritual vazio, tem um significado profundo ao ser praticado pela fé e obediência verdadeira. A fé cristã, ou estilo de vida proposto por Deus nos evangelhos é simples, fácil de ser experimentada e praticada. O problema surge quando vem os rituais religiosos, imponto um peso e um jugo difícil de carregar como Jesus mesmo disse. O cristianismo como uma religião é horrível, confuso, obscuro e altamente carregado de obrigações impossíveis de serem praticadas. O cristianismo não foi projetado por Deus para ser RELIGIÃO, mas sim um RELACIONAMENTO! Deus ama pessoas, Jesus morreu por pessoas, para salvar as pessoas o Pai enviou uma PESSOA e não uma filosofia, religião ou código de conduta. Por isso que o evangelho pregado pelas metades hoje em dia, manda tirar os ídolos de outras religiões e depois coloca os seus próprios, e alguns muito mais perigosos e malignos do que os anteriores da vida das pessoas. Qualquer um que meditar em Ezequiel 8 levando em consideração que na Nova Aliança, o templo somos nós e que é aí que Deus habita, deve levar em conta e bem a sério o que acontece nesses templos. Por falar nisso: Você já se converteu de fato, hoje também?

Senhor, a nossa fé proclama que só há um único Deus verdadeiro, e que só a Ele nós devemos prestar culto. Então precisamos da ajuda do Espírito Santo para compreendermos de coração o que é Deus e o que é culto, para então sabermos diferenciar a presença e o papel dos ídolos e dos deuses falsos ao nosso redor e especialmente dentro de nossas vidas. Pedimos iluminação espiritual profunda e verdadeira daquele que pode nos guiar a toda a verdade, para de fato servirmos ao Deus verdadeiro, o Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra. Jesus, te confessamos como Senhor e Deus nosso Salvador; salva-nos de desviarmos do verdadeiro caminho que é o Senhor mesmo. Em teu nome oramos. Amém.

Pr Jason

A Capacidade de Ouvir a Deus

Meditação do dia: 28/10/2019

  Depois disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de Esaú teu irmão. (Gn 35.1)

 A Capacidade de Ouvir a Deus – Somos muito bons em justificar fracassos e minimizar erros; por vezes até admitimos agir errados para compensar um período difícil ou grandes perdas. Deus não entra nessa! A última semana para Jacó e sua família foi terrível e mais parecia um pesadelo do qual se gostaria de acordar o quanto antes. Depois de experiências maravilhosas vieram as tragédias de Siquém, com perdas irreparáveis. A tendência humana e ficar curtindo a dor, a amargura, o ressentimento e caçar culpados para sentir-se confortável com o que não se explica. Aqui temos umas lições preciosas para a nossa vida, pois imediatamente Deus se revela e diz a Jacó o que deve fazer e de uma forma tão clara e explícita que não tem como errar. A pergunta que eu já fiz diversas vezes e vocês também é: Por que não houve revelação antes, para evitar tudo aquilo? Mais importante do que satisfazer a nossa curiosidade, é a intenção de Deus de nos preparar para uma vida e não uma situação em si. Separar as emoções da razão e da fé é crucial para o crescimento espiritual no caminhar com Deus. O texto de Cl 2.6 eu lanço mão dele constantemente para ensinar a importância da fé na vida cristã. Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele… Nós recebemos a Cristo pela fé, unicamente pela fé e é assim que também iremos prosseguir andando com ele. Andar pela fé, tal qual somos salvos pela fé. ter a capacidade de ouvir a voz e as instruções divinas num momento de euforia, de tristeza, de luto, quanto tudo está revirado, significa que a parte espiritual da pessoa está isenta de contaminação emocional. A parte emocional balança bastante, é inconstante e vulnerável a ataques dos mais variados lados. O espírito precisa se manter sereno e confiante para contrabalançar e assim nos trazer de volta para o centro, para o eixo. A iniciativa de ficar em Siquém, comprar terras e se estabelecer foi pessoal do próprio Jacó. O lugar que Deus tinha para ele ela em Betel, onde ele havia erigido um altar a Deus e feito voto, quando na ida para Padã-Harã. Se a pessoa se concentrar em si mesma e em sua dor, só ouvirá a si mesmo e dará toda razão a si mesma. Se ela se concentrar na realidade espiritual do propósito de Deus, ela será direcionada a subir, como Deus disse a Jacó: “…Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu…”Tudo muito claro, muito específico: Levantar – subir a Betel – habitar ali – fazer ali um altar – ao Deus que lhe aparecera. Precisa desenhar!? Deus não dá ordens confusas, em códigos, para quem acertar ganha o premio.

Senhor Deus e Pai; certamente olhamos muito para nossas dores e nossas vontades sem considerar o todo do teu projeto para cada um de nós. A tua Palavra é sempre uma direção segura e que trás paz aos nossos corações. Mesmo estando em momentos difíceis e de dores, somos exortados a nos regozijar e permitir que a perseverança nos leve à maturidade e à vitórias sucessivas. Sempre haverá lutas e batalhas, mas fomos chamados para vencer e não apenas lutar. Obrigado pelas provações momentâneas e as dores causadas pelos atritos em nossos relacionamentos quebrados por causa do nosso egoísmo e de nossas preferencias pessoais. Queremos aprender e permanecer aprendendo a ouvir as tuas instruções para subirmos e crescermos na graça e no conhecimento. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Lidando Com Tragédias em Família

Meditação do dia: 27/10/2019

  E saiu Diná, filha de Lia, que esta dera a Jacó, para ver as filhas da terra. E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a. (Gn 34.1,2)

 Lidando Com Tragédias em Família – Por alguma razão eu vou tratar a história inteira registrada em no capítulo 34 de Gênesis, que é um texto fora do convencional, e que trata de como uma tragédia se abateu sobre a família de Jacó. Ainda hoje, tragédias, violências e males ainda acontecem com boas famílias cristãs piedosas; pastores e ministros bons e honestos, fiéis e dedicados sofrem com alguma situação fora do controle. Então vamos aprender alguma coisa aqui. – Gn 34 tem uma história sombria e desastrosa para uma família que serve a Deus e tem a promessa de abençoar todas as famílias da terra. Mas temos o que aprender aqui: Jacó estava regressando de seu exílio e superado momentos difíceis, como encontrar com Esaú, seu irmão, lutar com um anjo de Deus em Peniel e ter sua grande experiência espiritual com Deus. Chegou em Siquém e comprou sua primeira propriedade e levanta seu primeiro altar e até deu-lhe um nome pomposo (33.18-20). Diná, filha de Jacó “saiu para ver as filhas da terra.” (ela deveria ter 14,15 anos). Pode ter ido a alguma recepção de boas vindas à sua chegada, ou um festival local; (segundo o historiador Josejo). O passeio terminou em violência sexual contra ela, praticada pelo “Príncipe” do pedaço. (Provavelmente ela ficou em cativeiro – v.17,26). É a primeira citação de estupro na bíblia e a primeira tentativa satânica de corromper uma virgem em Israel, para frustrar os planos de Deus de fazer com que o Messias viesse ao mundo através de uma virgem. O rapaz se dispôs a reparar o erro e se casar com ela. Jacó “calou-se” quando ficou sabendo do ocorrido até que conversasse com os filhos que ficaram indignados. Eles tinham um padrão de família, de moral elevada, em contraste com a vida relaxada e imoral dos cananeus pagãos seus vizinhos. E tinham uma ordem de não se casarem com filhas dos povos de Canaã. Hamor, o pai do rapaz veio tratar do assunto e resolver pacificamente a situação. Siquém, o príncipe se mostra disposto a pagar qualquer preço ou fazer qualquer coisa para se casar com Diná. Os filhos de Jacó agem com dolo, (repetindo as características familiares de engano e manipulação, males do passado da vida de Jacó, e do lado materno também). Lançam mão de um artifício cerimonial de sua fé para atingir seus propósitos nada espirituais. A religião sendo usada para o mal; uma prática que Deus abomina, como descreve o profeta Isaías – “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene (Is .13 ARA). Hamor e Siquém caíram na armadilha, morderam a isca! Foram convencer os demais cidadãos da cidade da importância de se aliarem com o “povo pacífico” que chegou aqui. Hamor e Siquém também tinham segundas intenções na aliança e usaram isso para convencer os outros a segui-los. Se não tinham a intenção de tomar a riqueza de Jacó, então estavam enganando o seu próprio povo. E todos, em massa “se converteram.” Ao terceiro dia da circuncisão, “chegou o boleto!”  Simeão e Levi armados, entrou na cidade e exterminaram todos os homens e levaram Diná para casa. 34.27-29,31 – Os outros filhos de Jacó se juntaram e saquearam e pilharam tudo na cidade e no campo, com a justificativa: “Porque violaram sua irmã.” O que faz um pai de família piedoso numa situação dessa? Deus nos ensina muita coisa em Gênesis, mas um dos temas principais é a influencia de indivíduos nas famílias, das famílias nas comunidades e finalmente das comunidades nas tribos. O discipulado das nações começa em casa! Em menos de uma semana, eles chegam no povoado, compram terras, realizam um culto e convidam certamente as pessoas a conhecerem o culto ao Deus Altíssimo, que são sacerdotes e adoradores. A jovem adolescente é violentada sexualmente, fica refém, se casa e fica viúva num genocídio praticado pelos irmãos. Tudo isso numa família que serve a Deus e tem como missão e propósito abençoar todas as famílias da terra! Voce pode imaginar o coração de Jacó, de Leia, Raquel, Diná? SE você pode se identificar com a tragédia de Jacó e sua família, não desista e não perca a fé. Não permita que a ira, o ressentimento e a amargura roube os seus dons e a sua chamada. Mesmo pessoas boas podem cometer coisas ruins e mesmo assim, existe perdão e restauração. Essa é a história da humanidade e a necessidade da redenção em Cristo Jesus.

Pai amado, obrigado por nos guardar de tragédias e calamidades; mas elas podem ocorrer e afetar pessoas boas, que amam ao Senhor e tem compromisso com a verdade e a justiça. Intercedo por famílias que enfrentaram males sem que pudessem evitar ou provocadas por erros pessoais. Pedimos cura e restauração para que as boas novas da obra de Cristo não sejam bloqueadas de chegarem à outras tantas, que também sofrem e clamam por ajuda e precisam do testemunho de quem sofreu e foi ajudado pela fé em Cristo. Que os corações sejam liberados para o perdão e a restauração que o sangue de Jesus derramado lá na cruz pode proporcionar. O Senhor ama a cada pessoa e cada família e também se identifica com a dor e o sofrimento, porque passaste por tudo isso, ao dar o seu único filho para ser sacrificado, inocente, santo e puro naquela cruz. Pela fé, nos recebemos socorro em tempo oportuno. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Um Altar Com Nome

Meditação do dia: 26/10/2019

  E levantou ali um altar, e chamou-lhe: Deus, o Deus de Israel. (Gn 33.20)

 Um Altar Com Nome – Em nossas meditações, seguindo a vida de uma pessoa na Bíblia, passamos por diversas situações e algumas ou muitas delas se repetem mas trazendo uma peculiaridade que as distingue das demais. Aqui, estamos vendo alguém edificando um altar; já vimos isso na vida de diversas pessoas, desde Abel e Caim que aprenderam com seus pais, passando por Noé, Abraão, Isaque e o próprio Jacó. Um altar é uma estrutura que quem o faz, sabe o que está fazendo e só uma razão para tal; que a adoração, prestar culto a Deus. Altares são testemunhos da fé e da devoção da pessoa. São evidencias públicas das intenções daquela pessoa. A Bíblia na versão Kink James, nesse verso diz: E ele ergueu ali um altar, e o chamou El-Elohey-Israel. Nossa versão ARA e ARC já vem traduzida a expressão em hebraico. Ele estava erigindo um memorial de sua fé no Altíssimo, o Deus de Abraão, Isaque e agora ele confirma sua nova identidade como Israel e que o seu culto era para o Deus de Israel. Mais do que simplesmente dar um nome ao altar, esse ato confirma a intenção do coração desse adorador de firmar para si e para seus filhos, qual o propósito de suas vidas dentro de um propósito maior, que era o de Deus no contexto de uma Aliança com características geracionais, eternas e que estava sob sua responsabilidade. Quando lidamos com a nossa fé, por mais incrível que pareça, mesmo com todo o conhecimento que a igreja tem difundido nos seus membros, através de ensinos, seminários, escolas dominicais e nos próprios seminários teológicos na formação de ministros, é muito grande o número de pessoas que tem uma fé muito superficial e o compromisso espiritual está mais circunscrito à instituições e pessoas do que propriamente com Deus. Uns são extremamente zelosos com a sua denominação, outros com algum ministro de sua confiança e outros com uma escola ou corrente de pensamento. Para muitos membros de igreja, pregar o Evangelho está associado ao crescimento numérico de sua congregação e até mesmo com a possibilidade de aumento de receitas financeiras e melhorias estruturais. O que estou dizendo é que a fidelidade á fé, não é compromisso de família, de geração para geração. Cria-se um ciclo de pais piedosos, filhos pouco comprometidos e netos desviados da fé. Me converti a Cristo com dezessete anos, então minhas filhas são do meu lado a primeira geração nascida num ambiente cristão; já pelo lado materno elas são a quarta geração de uma linhagem de lares cristãos. O propósito divino é que cada geração confirme a aliança para si e leve a próxima a conhecer a Deus e também se comprometer e viver nela e passa-la adiante. Não é saudável os pais cristãos considerarem “normal” os filhos se afastarem da fé e distanciarem-se dos caminhos de Deus. A era dos desigrejados, das pessoas com conceitos evangélicos de vida, mas sem compromissos de fé. Aquele fenômeno de pessoas religiosas nominais, não praticantes, agora já uma realidade evangélica na igreja brasileira. Ao comprar sua propriedade, Jacó fez um altar e colocou um nome significativo e distintivo de sua fé. Qualquer pessoa que chegasse à propriedade de Jacó, se depararia com um altar e com um nome para não deixar dúvida sobre qual Deus era ali adorado. Nosso desafio é ser firme e fiel à nossa fé, de maneira que não tenhamos que evangelizar cada nova geração das mesmas famílias, pois se desviam ou abandonam a fé por coisas tão insignificantes e ou por falta de profundidade no discipulado.

Senhor meu Deus e Pai, desejamos honrar a ti com a nossa fé em todo o tempo de nossa existência e deixar um legado para nossa próxima geração, que pode ver em nossas vidas a manifestação da tua graça e misericórdia; eles são os herdeiros das bênçãos e da aliança estabelecida por Cristo com a igreja e renovada em memorial todas as vezes que celebramos a Ceia do Senhor. Estamos aguardando a tua volta, mas vamos guardar os preceitos de discipular nossos filhos e nossas gerações para permaneçam servindo a ti para sempre e sempre, de geração em geração, amém.

Pr Jason

Comprando Um Campo

Meditação do dia: 25/10/2019

  E comprou uma parte do campo em que estendera a sua tenda, da mão dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de dinheiro. (Gn 33.19)

 Comprando Um Campo – “A compra do nosso primeiro carro, um Passat usado nos trouxe muito mais alegria do que a compra da primeira Mercedes.” Isso foi o relato em entrevista dos cantores sertanejos Zezé di Camargo e Luciano. Não só eu me identifiquei com isso, como muitos outros; a primeira aquisição é de fato uma conquista, com um enorme esforço e dá um sentido de realização muito grande. Depois se a prosperidade permite ir adquirindo muitos outros bens, aquela sensação de conquista e realização se torna uma mera adição, sem que exija tanto. Jacó estava voltando de sua jornada como peregrino em terra estranha, e essa foi, ao menos em termos de registro bíblico a sua primeira aquisição. Uma parte do campo, em que ele se estabeleceu, poderíamos adaptar aos nossos padrões, como o seu primeiro sítio adquirido com o resultado de seu próprio trabalho. Foi uma conquista para ele e sua família. Eu moro numa cidade pequena do interior paulista, muito acolhedora e que gera muito boa impressão em todos que a conhecem. Ela tem seus trinta e dois mil habitantes e já com 90 anos; para alguém que chegou bem depois como eu, só com uma bolsa e alguns livros, conseguir se estabelecer e posteriormente adquirir uma residência dentro do perímetro considerado Centro, foi, e é uma grande conquista que celebro com muita gratidão a Deus. Essa mesma alegria acontece com igrejas que batalham com grande esforço e dedicação para se estabelecerem e adquirirem sua primeira propriedade. Construírem seu primeiro templo, as vezes até improvisado; depois com o passar do tempo e com o crescimento, vem as novas possibilidades e aquelas primeiras conquistas à luz da realidade nova, parecem até insignificantes, mas não para quem participou daquilo. Sempre que leio esse texto, vendo a história de vida de Jacó, eu reflito com humildade sobre as conquistas que o Senhor me permitiu alcançar, quando nenhuma delas era possível, senão por uma ação da bênção generosa do Senhor em minha vida e também na vida da igreja. Em breve, no início de novembro, completamos 52 anos de Monte das Oliveiras e somos muito gratos a Deus por aqueles 17 irmãos corajosos que iniciaram a nossa história, debaixo de uma mangueira, no quintal da casa do irmão Agostinho Vargas, um dos fundadores. Desses, ainda temos conosco quatro aqui em Guararapes, três em Bauru e um em Santo André, no ABC paulista, oito dos 17 originais ainda estão vivos e firmes na fé, nós os amamos muito e os honramos pela vida e história que construíram aqui e à partir daqui. Desejo, despertar na memória de quem estará lendo essa meditação, para relembrar as suas primeiras conquistas e depois todas as outras e agradecer a Deus por ter te sustentado e prosperado o seu caminho, e como nas palavras daquele hino antigo: “Conta as bênçãos, quantas são, recebidas da divina mão; uma a uma, todas de uma vez, há de ver contente quanto Deus já fez…”

Senhor, receba a nossa gratidão e o nosso louvor, como reconhecimento por todas as conquistas que o Senhor permitiu fazer parte da nossa vida. Todas as tuas promessas são fiéis e abençoadoras, e foi por tua graça que alcançamos cada uma delas. Hoje, portanto é dia de gratidão e reconhecimento. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

São e Salvo

Meditação do dia: 24/10/2019

  Voltando de Padã-Arã, chegou Jacó são e salvo à cidade de Siquém, que está na terra de Canaã; e armou a sua tenda junto da cidade. (Gn 33.17)

 São e Salvo – O que nos fornece campo para a meditação de hoje é a forma como Deus faz as coisas acontecerem nas vidas dos seus filhos. Para o Senhor, todas as possibilidades existem e estão abertas, nada limita o seu poder e o seu agir. Nada, que para nós, humanos constituem fatores de limitação, tem na verdade efeito contra a vontade do Todo Poderoso. No dia que Jacó saiu da casa de seus pais para ir para Padã-Arã, ele recebeu uma visitação divina que lhe assegurou uma aliança e a promessa de que seria cuidado e voltaria para sua terra. Agora estamos vendo nesse texto que tudo aconteceu exatamente como Deus havia dito. Ele foi e voltou. Saiu sozinho, temeroso, esperançoso e com muita vontade de trabalhar e agora está de volta, com uma grande quantidade de bênçãos em termos de patrimônio, esposas, filhos e muita gente de serviço, e amadurecido. Aprendi desde muito cedo na minha experiência de treinamento ministerial, com pessoas boas e que valorizavam o estudo e a prática da vida devocional, que os detalhes daquilo que se registra nas Escrituras tem significados muito bons e dignos da nossa atenção. Ainda nos tempos de seminário, uma dessas pessoas compartilhou uma meditação conosco, mostrando os registros de situações propostas e como elas terminaram. Uma das proposições foi na Torre de Babel, quando as pessoas com atitudes de rebeldia, independência e rejeição aos planos de Deus empreenderam um grande esforço para auto glorificação e o final foi confusão e dispersão. Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra (Gn 11.8,9). Uma outra situação foi registrada como a chamada de Deus para Abraão, que deveria sair e seguir para uma direção dada por Deus, e ele saiu em fé e o resultado foi feliz. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã. E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã (Gn 12.4,5). Partiu e chegou! O mesmo estamos vendo acontecer com Jacó. O que estamos olhando são modelos daquilo que a Bíblia registra como sendo o padrão natural da vida de fé e obediência a Deus. Existe o começo de um projeto que ele instrui a que se faça e o consequente final, com a devida prosperidade no empreendimento. Esse viver pela fé e contando com a graça em todas as etapas, existe os tempos de trabalho, de provas, de dificuldades que são inerentes ao próprio processo. Mas nada disso deve tirar a nossa vista do verdadeiro objetivo traçado por Deus. Entre o começo e o fim da viagem, tem o trajeto, com suas vistas, paisagens, para serem apreciadas e as lições aprendidas. Não existe bênção de “mão beijada,” há muito trabalho e esforço para transformar uma promessa em realidade. É justamente para isso que existe os companheiros de caminhada, os dons e habilidades, as oportunidades de trocar experiências, e todo o processo tem fins didáticos, pois Deus vai nos ensinando e nos preparando para as próximas etapas. Nada é por acaso ou sem significado.  Nesse dia, pensando nessas possibilidades, vou fazer uso do Salmo 121 como a nossa oração do dia. Essa leitura em oração piedosa já é uma fonte de inspiração e cuidado de Deus com você e comigo.

Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita. O sol não te molestará de dia nem a lua de noite. O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.

Pr Jason

Uma Casa e Cabanas

Meditação do dia: 23/10/2019

  Jacó, porém, partiu para Sucote e edificou para si uma casa; e fez cabanas para o seu gado; por isso chamou aquele lugar Sucote. (Gn 33.17)

 Uma Casa e Cabanas – Pastores orientais normalmente são nômades, pela natureza do seu trabalho e pela condição de pastagens e águas para manterem os seus rebanhos. Além do trabalho pastoril, os patriarcas também tinham a missão de peregrinarem na Terra de Canaã, para conhecer e tomarem posse, ainda que apenas posicionalmente, até chegar o tempo previsto por Deus, quando como nação eles de fato e de direito se instalassem ali. Mas agora, vimos Jacó adentrando nessa terra e edificando uma casa para sua moradia e também cabanas para o seu gado; algo está nos indicando que ele está pretendendo fixar residência, ou ao menos manter uma sede fixa e apenas o gado e os pastores se moverem conforme a necessidade. Por duas gerações , esses hebreus viveram em tendas e mudando de lugar para lugar como vemos na história e Abraão e Isaque. Jacó foi peregrino por muitos anos em Padã-Harã na Mesopotamia e agora estava de volta às suas origens e começa a modificar o status de sua família, que agora já era numerosa e poderia ser contada como uma tribo. Construir casa de moradia indica a intenção de se estabelecer e permanecer sedentário. Jacó estaria pensando em ter mais tempo para cultivar a fé em sua família e preparar os seus filhos para herdarem e continuarem o legado recebidos das gerações anteriores e com o compromisso de perpetuarem essa fé e conhecimento de servirem a um Deus único, sem representação material ou física, e inculcar nos rapazes a obediência a uma aliança espiritual que faria deles uma grande nação, para cumprir um propósito eterno. Ao olhar para Jacó e ver nele a necessidade de desenvolver o chamado divino, me sinto também chamado a olhar ao meu redor, mesmo já estando milhares de anos depois, com a principal promessa da redenção já sendo um marco no passado, pois o povo de Deus no Velho Testamento, olhavam pela fé, para frente, para um Messias que haveria de vir e ensinar-lhes o caminho de Deus para a salvação. Nós, hoje, olhamos para trás, pela fé, para um Cristo que já veio, se encarnou e habitou entre nós cheio de graça e de verdade, sacrificou-se na cruz do Calvário, revelando-se como sendo o Caminho, a Verdade e a Vida. Pela fé agora, aguardamos sua segunda volta, para arrebatar a sua igreja, composta de salvos e remidos, que puseram nele a sua fé e andam nessas mesmas pisadas de Abraão, Isaque e Jacó, tendo a revelação completa de Deus, pela Palavra Escrita e pela revelação Especial através de Jesus Cristo. Ainda há trabalho a ser feito, ainda a vidas a serem alcançadas e o conhecimento de Deus está profetizado que encherá toda a terra como as águas cobrem o mar. Esta tarefa é da igreja, então é minha, é sua é nossa. Não tem a ver com religião ou denominação, mas com o senhorio de Deus em nossas vidas. Como Jacó, chega a hora de parar de mudar de um lugar para outro, de uma situação para outra e ter mas tempo para Deus e para a causa de Deus. As cabanas para o gado, os mantem protegidos e guardados, isso indica mais tempo para as pessoas se envolverem em atividades espirituais que são o foco da aliança de bênção prometida a todas as famílias da terra. Chegar em Canaã é chegar nas promessas de Deus e nelas se chega para propósitos maiores. Quais são os propósitos divinos para sua vida e de sua família?

Pai, obrigado pelo tempo de peregrinação e pelo momento de chegada a algum lugar onde precisaremos aprender algo novo ou começar a fazer algo que faça sentido para a missão de vida que nos confiaste. Queremos aprender sobre o momento de parar e se estabelecer para construir sobre novas revelações. Os teus planos são grandes e perfeitos e se conectam com a eternidade. Nada é sem sentido ou sem propósito em seguida. Obrigado por nos chamar para sermos partes de algo grande e importante, como o teu reino. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

No Passo do Gado e dos Meninos

Meditação do dia: 22/10/2019

  Ora passe o meu senhor adiante de seu servo; e eu irei como guia pouco a pouco, conforme ao passo do gado que vai adiante de mim, e conforme ao passo dos meninos, até que chegue a meu senhor em Seir. (Gn 33.14)

 No Passo do Gado e dos Meninos – Esse texto que reproduz a fala de Jacó a seu irmão Esaú, de forma muito educada e nobre ele dispensa a atenção e o cuidado oferecido para ajudar na condução de sua caravana até chegarem na casa de seu pai Isaque. Mas não é a finesse de Jacó que atrai tanto a minha atenção; mas a postura diante de uma situação imposta, mas que dependia de discernimento espiritual para lidar de forma eficiente. Jacó não aceitou andar nos passos de Esaú, mas escolheu andar nos passos do gado e nos passos dos meninos, o que de fato isso nos proporciona em termos de aplicação prática na vida espiritual? Estamos diante de duas propostas de como andar: Uma, seria andar nos passos de Esaú e a outra seria andar nos passos do rebanho e das crianças. Definindo em termos de preto e branco, estamos lidando com o andar do mundo, do homem carnal, violento, briguento e em companhia de mercenários que fariam o papel de boiadeiros, como condutores de rebanho. Eles fariam um tipo de trabalho que não estão adaptados, não é da natureza deles, pois são guerreiros, apressados, estressados e lhes apresentando uma situação difícil eles simplesmente estariam dispostos a abandonar, ou matar os animais, pois não tinham tempo à perder. No outro lado estava o andar do gado e Jacó já havia avisado que era gado de leite, mães e filhotes, que eram tenros, e andavam devagar, exigiam cuidado e atenção, se precisasse, paravam e se acampavam para não estressar os animais, pois os filhotes precisavam de mamar e estarem saudáveis e dispostos. Um pastor saberia os momentos adequados para andar e parar, encontrar os locais certos para descanso e receber os cuidados necessários. O seu gado era uma bênção de Deus em recompensa de seu trabalho e sua fidelidade andando em aliança. Seus filhos ainda eram jovens e alguns eram crianças e mesmo que montados em cavalos ou camelos, não poderiam ser exigidos em demasia. Havia mulheres e Raquel estava gestante. A grande lição é que em algumas situações, o mundo nos oferece ajuda e simpatiza com nossa causa e se oferece para andar conosco e nos apoiar. Mas precisamos separar as coisas; nem sempre poderemos andar ou aceitar ajuda do mundo, porque de uma forma ou de outra, eles irão cobrar sua ajuda ou exigirá que adotemos suas práticas, pois para eles, fazer do nosso jeito é bom e fazer do jeito deles não tem problemas. Mas sabemos que não é bem assim. O certo em alguma situação ou circunstancia poderá se tornar errado ou inadequado; mas o errado em nenhuma situação ou circunstancia se tornará certo. Como filhos de Deus fomos chamados para andar na luz e fazer o que é certo porque é o certo a se fazer. Tudo bem que Esaú não foi violento, não brigou, pelo contrário, foi amável, perdoou e aceitou a reconciliação com Jacó e pelas atuais situações estava tão gentil que se ofereceu para servir de ajuda e assim Jacó estaria até mais protegido. Jacó não embarcou nessa. Esaú é sempre Esaú e ele escolhia andar nos passos do gado, pois como pastor ele sabia que isso seria saudável para todos. Ele escolhia andar nos passos dos meninos, pois eram simples, humildes e andar em família seria muito mais precioso. Sei que há cristãos e igrejas que aceitam todo tipo de ajuda e alguns até pedem ajuda e de qualquer fonte que vier eles atribuem como bênção de Deus. Sou reservado quanto a pedir e a receber ajuda; no exercício da mordomia, sirvo a um Senhor rico, dono de tudo e responsável por suas ordens e assim sei que a obra de Deus feita da maneira de Deus, sempre poderá contar com os recursos de Deus. Sendo ele que chama, envia, capacita, então ele é fiel para cuidar e suprir. Prefiro contar a Ele as minhas necessidades, sinto mais base bíblica nisso do em outras formas. O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus (Fp 4.19).

Bendito seja o nosso Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo as suas muitas misericórdias, tem nos abençoado com toda sorte de bênçãos e nos guardado em todo tempo, suprindo generosamente mais do pedimos ou pensamos. Obrigado, Pai, por cuidar de nós de forma tão amorosa e fazer com que sintamos amparados e protegidos em todas as nossas jornadas. Queremos continuar andando contigo e andando no Espírito, andando em fé e rejeitando o modo de andar do mundo. Obrigado por tudo, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason