Egípcios X Israelitas

Meditação do dia: 30/09/2022

“Mas entre todos os filhos de Israel nem mesmo um cão moverá a sua língua, desde os homens até aos animais, para que saibais que o Senhor fez diferença entre os egípcios e os israelitas.” (Ex 11.7)

Egípcios X Israelitas – Diferenças e desigualdades são palavras e situações extremamente valorizadas em nossos dias. Na busca pela boa convivência com as diversidades, muitos se perdem na própria busca como se ela fosse um fim em si mesmo. A verdade é que precisamos superar as desigualdades e valorizar e aprender com as diferenças. Posso recordar as muitas lições aprendidas com a minha mãe; a dona Alice, mandava a gente olhar para as mãos e dizia: “Veja que os dedos das mãos não sou todos iguais e é assim que são e devem ser!” Moisés estava se exercitando no seu ministério, que em resumo seria apenas libertar os filhos de Israel da escravidão no Egito. Mas quando se trata de pessoas, as coisas tendem a se complicar e ganhar novos contornos a cada nova ação. As promessas de Deus permaneciam firmes tanto quanto antes; agora o Senhor teve que convencer Moisés a liderar o povo e leva-los para fora do Egito e em direção à terra de Canaã, que eles tinham como a sua “Terra Prometida.” Quando Moisés se enquadra no programa, ele precisa da ajuda do seu irmão Arão e os dois juntos influenciarem os anciãos hebreus sobre o projeto de libertação e à partir daí atraírem a atenção e o comprometimento de todos os hebreus. A bênção seria de todos e para todos, mas cada um precisava se encarregar de sua parcela de contribuição. Todos unidos, fechados com um mesmo objetivo, agora estariam prontos para enfrentarem o outro lado da equação, pois estavam sob um regime de escravidão e eram propriedades do rei do Egito. O rei seria a peça chave para tudo seguir conforme o projeto divino. Aqui quero chamar a atenção para olharmos isso de um ponto de vista onde possamos nos enquadrar e nos ver dentro de um projeto de vida desejado por Deus e colocado à nossa disposição em Cristo Jesus e levado a efeito pelo Espírito Santo, através de estarmos expostos às Palavra de Deus, ou o Evangelho de Cristo. Se faz necessário reconhecer o estado e a condição em que estamos vivendo, para encontrarmos motivação para as mudanças que precisam acontecer. Pode parecer ilógico ou irreal, mas as pessoas se acostumam com a escravidão; com uma condição ruim de vida e entendem que aquilo deve ser tudo que lhe está destinado e se rendem a uma submissão tão passiva que sequer reagem ao mal que lhes esteja acontecendo. As ações de Deus no Egito contra a dureza do coração de Faraó, eram de fato contra a atitude dele em resistir e tentar segurar seus escravos naquela condição; mas também porque ele se recusava a reconhecer Deus como alguém com poder suficiente para desafiá-lo. Contudo, do lado dos pretensos beneficiados, Deus também precisa ganhar a fé e o coração deles e só mesmo com sinais poderosos e maravilhas grandes, para que eles se rendessem a crer e cooperar para o seu próprio bem. Essa última praga, coloca as duas partes em lados opostos, quando uma sofreria tudo e a outra veria o grande poder do seu Deus em delimitar o campo de ação da destruição para que nada e ninguém que lhe pertencia, sofresse qualquer efeito do mal que assolava os egípcios. Podemos aprender sem que haja sofrimento e dor? Sim, pelo exercício legítimo da fé e dando passos em direção a graça de Deus, sem vacilar. Billy Graham disse certa vez que em algumas circunstancias, somos apenas nós e Deus, mas podemos confiar nele, porque sempre será suficiente.

Senhor Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o El Shaddai, o mais que suficiente; te adoramos e louvamos por tudo que és e tens feito para conosco. Queremos aprender pelo caminho da fé e da obediência, porque reconhecemos a tua grandeza e a manifestação poderosa de tuas mãos em nosso favor. Em Cristo, somos mais que vencedores, em tudo. Amém.

Pr Jason

Grande Clamor

Meditação do dia: 29/09/2022

“E haverá grande clamor em toda a terra do Egito, como nunca houve semelhante e nunca haverá;” (Ex 11.6)

Grande Clamor – É uma verdade muito forte para qualquer parte do mundo e para qualquer época: Os pais não foram feitos para sepultar os filhos! Isso começou com o próprio Adão, mas desde esse tempo até os dias atuais, nada mudou e certamente não mudará. Mesmo sendo uma calamidade de proporções gigantescas lá no Egito, mesmo assim seria muito dolorido para cada família perder justamente o filho mais velho. Não importa quantos filhos haja numa família, todos eles são amados e importantes e nenhum pai ou mãe escolheria um dentre eles para que fosse morto. O primeiro filho tem um papel muito importante por expressar a bênção da fertilidade, o início de uma linhagem, a continuidade das promessas que já vinha através dos ancestrais e é sempre uma grande realização para o papai e a mamãe de primeira viagem. Todo o mistério, as dúvidas e as inseguranças do tempo de gestação e ao nascer então se inicia de fato e de verdade os cuidados com aquela pessoinha que a cada dia apresenta uma novidade que enchem os pais de alegria e felicidade. Um rei, deposita no seu filho primogênito toda a expectativa de que seu trono está garantido. A nação também se alegra e sabe que haverá continuidade e que se a família real está satisfeita e abençoada, isso será bom para todos. É por esse ponto de vista que medito na sentença proferida de que haveria um clamor tão grande na nação inteira, coisa nunca vista antes e provavelmente não se veria depois. Até para os israelitas, que serviam em muitas daquelas famílias, não seria fácil assimilar uma tão grande mortandade e eles como ninguém, sabiam a importância de cada filho para a continuidade da história. Hoje o mundo está cheio populacionalmente falando, de forma que está até difícil produzir alimentos e cuidados básicos para todos. Enquanto em certas nações o índice de natalidade é bem pequeno e até haja incentivos governamentais para que se tenham mais filhos; em outros lugares o problema é exatamente o oposto, de forma que o desequilíbrio também oferece risco. As desigualdades sociais e o modo como se tem trabalhado para melhorar, não tem oferecido muitas soluções. Cada geração tem sua luta e suas transformações para serem encaradas como desafios na construção de um mundo melhor. Como cristãos, sabemos que a solução definitiva só será realizável com o governo do Reino de Deus, na pessoa do Senhor Jesus! Até que o Príncipe da Paz esteja no trono, teremos muitas lutas, muitos clamores e muitas lágrimas para serem derramadas diante da dor e do sofrimento. Como igreja, temos um papel a fazer e precisamos de muita graça de Deus e desejo de construir algo que vai durar para o tempo e a eternidade. “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21.4).

Senhor, nós somos gratos pela generosidade que tens demonstrado para com cada um dos teus filhos. Encontramos a paz e a segurança que as nossas almas esperavam encontrar e em Cristo isso se tornou possível e viável, por causa do seu sacrifício lá na cruz. Reconhecemos que há muito trabalho a ser feito até que o teu reino esteja de fato e de direito estabelecido entre os homens. Como igreja, precisamos servir com dedicação e fidelidade para alcançarmos os resultados que o Senhor espera do nosso trabalho. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Todo o Primogênito

Meditação do dia: 28/09/2022

“E todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que haveria de assentar-se sobre o seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais.” (Ex 11.5)

Todo o Primogênito – Já expressei em meditações anteriores, o quanto eu procuro validar o significado e o sentido exato das palavras que utilizamos no nosso dia a dia. Nossas palavras têm poder! As palavras são energizantes e podem produzir aquilo que é proferido. Esta é uma das boas razões porque toda a sabedoria bíblica recomenda o uso cauteloso, equilibrado e saudável no linguajar em nossas relações sociais e até mesmo para nós mesmos. Assim como proferimos essas palavras em público, verbalizando e dando forma aos nossos pensamentos, também as utilizamos internamente, só para nós; aquilo que carinhosamente chamados de “falar com nossos próprios botões!” Nos Salmos bíblicos há muitos relatos de expressões em que o autor falava consigo mesmo, ou com sua alma. “Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face e Deus meu” (Sl 43.5). Jesus concordava com isso plenamente, pois expressou conceitos semelhantes e até mais fortes ainda: “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12.37). Esse não é em essência o tema da nossa meditação de hoje, mas essa introdução é para nos levar a observar a expressão dita por Deus na palavra de Moisés à Faraó e aos egípcios indistintamente – a palavra TODO foi utilizado duas vezes, para pessoas, desde o filho primogênito de Faraó, até o filho de alguma serva no menor escalão social do país inteiro; bem como todo primogênito dentre os animais. É muito abrangente! É uma calamidade de proporções inimagináveis. É muita gente, é muito velório e muita comoção simultânea. Olhando para a nossa realidade naqueles dias do pico de mortalidade pela Covid 19, onde não havia estruturas para sepultar em tempo hábil e então se acumulava corpos em caminhões refrigerados e as câmaras dos necrotérios ficaram superlotadas; valas foram abertas com tratores em substituição às covas convencionais. Agora imagine o que seria o caos provocado por uma morte por família em todo o país? Ninguém tinha como assistir ou confortar e apoiar outro familiar e amigo, pois cada um tinha que cuidar de sua própria situação, sem poupar nem o rei, nobres, sacerdotes, pranteadores profissionais e pensando na atualidade, os funcionários públicos que lidam com os cemitérios, desde a administração, até os coveiros e prestadores de serviços como funerárias e tudo que abrange tudo isso. Precisamos refletir sobre o peso de um juízo divino, que vem com justiça e atinge uma população inteira. Em certo sentido, não há pessoas inocentes recebendo esses castigos, mas alguns não estão diretamente ligadas às responsabilidades que levam ao juízo. Ali no Egito, tudo poderia ser resolvido por uma única ação do Faraó. Essa era a hora dele valer-se de sua pretensa autoridade de vida e morte e poder absoluto sobre os súditos; poderia se valer disso para o bem de todos e felicidade geral da nação. Mas tomou rumos errados! Podemos aprender com o erro dele e de outros tantos. Hoje eu posso pensar e orar pelo Putin e Zelemski e outros líderes mundiais que tem em mãos oportunidade de tomar decisões que significam vida e morte para muitas vidas. Oremos por essas posições estúpidas de grande escala.

Senhor, clamamos por tua misericórdia e justiça. Como teus filhos podemos concordar com uma aplicação da tua justiça e do teu juízo, porque conhecemos o teu caráter e podemos confiar no teu amor e retidão. Mas não podemos dizer o mesmo em relação à homens que estão no poder e alguns até de formas ilegítimas, tomando decisões e atitudes que produzem dores e mortes tanto nos seus próprios patrícios como em povos irmãos. Clamamos pelo sacrifício redentor de Cristo, para proteger os inocentes e livrar os necessitados e todos aqueles que estão em condições de fragilidade social e vulneráveis diante das tragédias em curso. Pedimos por misericórdia, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meia Noite No Egito

Meditação do dia: 27/09/2022

“Disse mais Moisés: Assim o Senhor tem dito: À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito;” (Ex 11.4)

Meia Noite No Egito – Toda noite tem uma meia noite e não podemos dizer que todas elas são iguais, porque não o são. Cada dia é único como cada uma das noites. O sábio já dizia que é impossível uma pessoa se banhar duas vezes no mesmo rio. A moral da aplicação dele é que as águas seguem e naquele mesmo local estarão passando outras águas e até a própria pessoa, um dia depois também já é outra pessoa. Deus mandou Moisés anunciar uma próxima e última sentença contra o Faraó e o Egito, que aconteceria à meia noite, como uma visitação especial. Um dos ensinamentos bíblicos muito relevantes, que alude à meia noite é a parábola das dez virgens, contada por Jesus em Mateus 25. A proposta da parábola é despertar nos seguidores de Jesus a estarem atentos aos seus ensinamentos e promessas com relação à sua volta aqui na terra para buscar os que lhe pertencem. Independente de aplicações sobre o número de moças convidadas a participar da recepção, ou do significado das lâmpadas ou do azeite; quem é o noivo e a noiva, o banquete e quaisquer outros detalhes, o fato é tudo faria sentido se aquelas moças estivessem atentas, na espera conforme era esperado delas. O compromisso da espera diligente, incluiria também a reserva de azeite para as luminárias. Nenhuma delas foi repreendida ou perdeu qualquer coisa por terem adormecidas durante a prolongada espera que entrou noite à dentro. A negligencia, esta sim teve um custo alto. “Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro” (Mt 25.6). Como você e eu temos vivido na expectativa da volta de Jesus. Não é uma questão se ele volta, mas quando! Sabemos que isso produzirá alterações na vida de todos, para o tempo e a eternidade. É melhor estar preparado! Depois não haverá justificativa que produza consolo e conforto.

Senhor Deus e Pai; somos gratos pelos inúmeros avisos e advertências para estarmos em prontidão, aguardando a volta de Jesus. Já sabemos, então não haverá justificativas por atrasos e negligencias. A tua graça é suficiente e bastante para todos e qualquer um que conhece a tua Palavra. Maranata! Ora vem, Senhor Jesus! Amém.

Pr Jason

Meia Noite

Meditação do dia: 26/09/2022

“Disse mais Moisés: Assim o Senhor tem dito: À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito;” (Ex 11.4)

Meia Noite – Me meio uma idéia agora à pouco sobre o nosso texto e vou exercer o meu pretenso direito de leva-los a pensar na possível solução da questão proposta no texto sagrado. Trata-se do horário da ação de Deus ali no Egito nessa última praga. A minha indagação é: “Por que à meia noite?” normalmente os israelitas e os povos do oriente Médio, registram a mudança de um dia para o outro pelo por do sol. São muitas situações e rituais sagrados e de negociações que deveriam respeitar essa forma de determinar o fim e o início de um novo dia. Como vocês sabem, nós ocidentais provavelmente em sua absoluta maioria celebramos a troca de dias na meia noite. Alguns países até se tornaram conhecidos por celebrar a passagem de ano, com algum espetáculo, a exemplo de Nova York nos Estados Unidos, com a contagem regressiva e a descida daquela bola na praça, que já é atração turística anualmente. Sidney na Austrália com a queima de fogos naquela ponte, cartão postal da cidade. No Rio de Janeiro, na Praia de Copacabana e com as queimas de fogos de artifício. Então, estou suscitando a discussão, por que então desta vez Deus marcou o início da ação para a meia noite? Vou deixar aberto e amanhã, quem sabe, já será um novo dia e voltaremos à essa questão, ou não!

Senhor, te agradecemos pelo dia de hoje, e a nossa fé nos diz esse é o dia que o Senhor fez para nos alegrarmos nele. Certamente haverá bênçãos e crescimento para todos nós, ao contemplarmos ao Senhor na beleza de tua santidade. Te agradecemos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

AgoraÉ Prá Valer

Meditação do dia: 23/09/2022

“E o Senhor disse a Moisés: Ainda uma praga trarei sobre Faraó, e sobre o Egito; depois vos deixará ir daqui; e, quando vos deixar ir totalmente, a toda a pressa vos lançará daqui.” (Ex 11.1)

Agora É Pra Valer – Vocês já ouviram falar no “The big one?” (em tradução livre é “O Grande”). Trata-se do esperado megaterremoto potencialmente devastador que, em algum momento, pode atingir o oeste americano a partir de uma gigantesca e famosa rachadura chamada falha de San Andreas – resultado da movimentação de duas placas tectônicas que trazem instabilidade sísmica à região. “(O Big One) não é sobre se ele vai acontecer, mas quando ele vai ocorrer”, dizem os geólogos que estudaram a área. Estou falando uma conexão entre as duas narrativas, uma, claro, já aconteceu lá no Egito, quando produziu a libertação dos escravos liderados por Moisés. O outro ainda está por acontecer. Lembrando que na narrativa bíblica não é um terremoto, e sim uma big praga devastadora. Faraó deu a Moisés um ultimato de que não era para ele nunca mais ver o seu rosto. Digamos, Moisés disse: “Amém! Que assim seja, como quer vossa majestade.” O líder do povo de Deus, soube no seu coração que agora não tinha mais volta e não haveria demora e nem como parar o processo. Faraó radicalizou e sendo blefe ou não, ele aceitou em nome de Deus e do seu povo. Então estava declarado que a próxima ação de Deus, fosse qual fosse, seria implacável, irredutível e se até agora o rei se negava a permitir a saída do povo, agora ele não só deixaria, como mandaria sair e rápido! O Senhor então revelou a Moisés que “…Ainda uma praga trarei sobre Faraó, e sobre o Egito…” UMA PRAGA – por isso que a denominei de a “Big One.” Se é para ser a última, então que seja em grande estilo. A verdade bíblica que mais me vem à mente numa situação dessas, é uma velha conhecida nossa: O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio” (Pv 29.1). É quando Deus diz: Basta! Chega! Paciência tem limite! Um de meus professores nos tempos de seminário, costumava dizer que “a ira de Deus é a sua graça invertida.” Misericórdia!! Os israelitas anos mais tarde se vangloriavam de que poderiam fazer o que fizessem, que nada aconteceria a eles e nem ao grande templo de Jerusalém. Pois é! Nabucodonosor não fez questão nem de um e nem de outro e não deixou pedra sobre pedra. Neemias e os contemporâneos reconstruíram e Pompeu, o general romano o profanou; Herodes o Grande o reformou e embelezou e eles voltaram a confiar mais no templo do que no Deus que deveria ser adorado no templo. “E, o que jurar pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita; E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele” (Mt 23.21,22). Mas Jesus mesmo disse novamente não ficaria pedra sobre pedra E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada” (Mc 13.2). No ano 70 D.C. Tito cumpriu a profecia. Com Deus não se brinca e nem se deve testar-lhe a paciência, por meio de artifícios de rebelião e procrastinação.

Senhor, Deus e Pai, sabemos que és longânimo e benevolente em todo tempo. Queremos aprender e seguir caminhando em obediência e humildade para crescermos na comunhão e intimidade contigo. As lições da tua Palavra são para nosso benefício e assim nos adequarmos ao teu projeto para nossas vidas. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Proposta Aceita

Meditação do dia: 22/09/2022

“E disse Moisés: Bem disseste; eu nunca mais verei o teu rosto.” (Ex 10.29)

Proposta Aceita – As portas que Deus abre são as aquelas que Ele tem bênçãos, ensinamentos e propósitos para nossas vidas. As portas que Ele fecha, são aquelas que em sua sabedoria, está nos protegendo de decepções, prejuízos e danos, quer materiais, quer financeiros, morais ou à integridade do seu Reino. A sabedoria espiritual nos ensina que devemos ser gratos em todo tempo e em todas as situações. “Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 5.20). Seguindo essa linha de pensamento, não devemos rebelar quando algo nos contraria ou não dá certo como esperávamos. Podemos e devemos manifestar a nossa confiança e a nossa gratidão ao Senhor, mesmo não entendendo o andamento das coisas, mas podemos confiar que temos um Pai cuidadoso e fiel no comando das ações. Em vez de reclamação, murmuração, choro, rebeldia, exercitaremos as disciplinas da gratidão, do louvor e da adoração. Moisés esteve várias vezes diante do Faraó, como mensageiro do Senhor seu Deus, negociando a saída pacífica dos israelitas da escravidão a que estavam submetidos. Faraó não reconheceu, não respeitou, não foi solidário e nem temente a Deus ou amigo de seu amigo. Ele endureceu ainda mais o seu coração e proferiu ameaças e só não exerceu maior pressão e castigo sobre os hebreus porque Deus interferiu enviando sequencias de pragas que não lhe deram trégua e nem tinha como agir em retaliação. Podemos ver aqui, como servos de Deus, mesmo utilizando uma visão imparcial, porque os fatos já aconteceram à muito tempo e também estamos à parte, vendo de um ângulo privilegiado: O Faraó, ou as pessoas que ele simboliza, não têm motivos para dizer que não tem ou não tiveram oportunidade de agir de forma diferente. Todos os pecados do mundo todo em todo tempo, foram e são confrontados pela Palavra de Deus e tem tempo, oportunidade e o favor do Senhor para mudarem de opinião e serem ajudados em tempo hábil, sem qualquer prejuízo. O justo juízo de Deus não caí sobre alguém sem que a graça e a longanimidade divina não tenha atuado e feito todo o possível e necessário para livrá-lo. Tem um versículo pesado em sua sentença, que amo muito, porque demonstra o justo agir de Deus, ainda que o mal diga o contrário: “Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero; Com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável (Sl 18.25,26). Faraó foi desaforado e como dizemos na linguagem popular do dia a dia, “chutou o balde” ao dizer para Moisés que não queria mais saber de papo, estamos de mal, não quero de ver nunca mais e se você aparecer e ver o meu rosto, você morre! Diante disso, Moisés agiu com sensatez profética e definitiva: “Aceito sua proposta! É verdade, eu nunca mais vou ver seu rosto!” Cada um foi para o seu lado. Quando uma situação dessa acontece com alguém que estamos evangelizando e chegamos a esse ponto é muito triste, porque sabemos que a pessoa está selando a sua sentença eterna e isso, da maneira errada, de forma arbitrária e sem que a gente possa mudar, afinal, cada pessoa responde por si. É muito triste!

Obrigado Senhor, por seu tão misericordioso e bondoso, mesmo quando a pessoa não merece e não está fazendo a sua parte; ainda podemos confiar que o teu amor manifestado em Cristo, sempre estará disponível a nós. obrigado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Faraó Sendo Faraó

Meditação do dia: 21/09/2022

“E disse-lhe Faraó: Vai-te de mim, guarda-te que não mais vejas o meu rosto; porque no dia em que vires o meu rosto, morrerás.” (Ex 10.28)

Faraó Sendo Faraó – Quero manter sempre em vista para todos nós que estamos meditando, seguindo o bonde da história da libertação do povo israelita do seu cativeiro no Egito. Nosso propósito é ir aprendendo passo a passo com os fatos e acontecimentos da experiencia deles. Ao fazer isso, observamos os paralelos que podem ser estabelecidos com a nossa própria experiencia de vida, com a vida cristã, com as atividades ministeriais, com o agir de Deus em favor do seu povo, sobre segurança e proteção advindos da fé. Bem, poderíamos enumerar muitas situações de aprendizagem porque a sabedoria bíblica é inesgotável e por ser a Palavra de Deus, ela se renova todos os dias e sempre tem novas oportunidades. Como vimos, mesmo depois de muito aperto e provação, o rei do Egito não se dobrou, mesmo tendo dado sinais de quebrantamento e disposição de evitar mais sofrimento ao seu povo e à sua terra. É claro que ele sabia que os israelitas iriam embora do Egito e após a celebração no deserto, eles não iriam voltar para serem escravos. Não nos iludamos, ele tinha consciência disso. A questão para ele, seria perder o mínimo possível, e se pudesse não arranhar a sua reputação, seria melhor ainda. Não deve ter coisa mais ruim e vexatória para um rei do que ser humilhado, desmascarado e derrotado em seu próprio território e ficar de mãos atadas sem poder agir, porque um poder maior o dominou; ainda que ele nunca acreditou e nem permitiu que seu povo acreditasse que haveria um Deus maior que os deuses deles e que de qualquer forma “ele” teria condições de resistir e prevalecer. Todos confiaram nele e nada deu certo para os planos deles. Os marinheiros tem um dito que diz: “Quando o barco vai afundar os ratos são os primeiros fugir.” De um fato lógico e natural, esse adágio ganhou conotação moral, para afirmar que quando uma situação está ruim, as pessoas fracas e de caráter duvidoso são os primeiros a fugir e deixarem a liderança sozinha. Pois isso poderia muito bem ser aplicado ao Egito e aos egípcios: Quando o Deus de Israel começou a impor derrotas sobre derrotas sobre Faraó e seus assistentes, castigando todos e toda a nação, sem que ninguém pudesse fazer qualquer coisa, eles começaram a abandonar a confiança nas promessas do seu rei e forçar para que ele cedesse ao pedido de Moisés e deixasse o povo ir. Para eles, era melhor ficar sem escravos e seguirem com suas vidas, do que não ter nem Egito e nem vidas para cuidar dos escombros que restassem. Assim depois de mais uma negativa e agora sem mais motivos para se negar, o rei decidiu ser rei e soberano do Egito e agir como tal. Encerrar as negociações e audiências e assim o povo não poderia sair, nem deixar de ser o que eram e ele faria com que tudo voltasse ao normal. A medida era deixar de facilitar as coisas para Moisés, retirando o que ele considerava “boas relações com Moisés,” em respeito a pessoa que um dia ele fora para o Egito e para o próprio Faraó. Ao proibir Moisés de vê-lo novamente sob pena de morte, Faraó decretou sua derrota e criou a condição para finalizar de vez as negociações, porque Deus, através de Moisés também tinha planos para colocar um basta naquela disputa. O que aplico aqui, como uma lição importante, é que o fato de Deus ser longânimo, paciente, bondoso e permitir oportunidades ao homem, isso não é sinal de fraqueza ou incapacidade de resolver uma situação. O pecador não pode achar que prevalecerá contra a vontade de Deus! Cristãos em situação de resistência, teimosia e rebeldia também já passaram por isso e sabe que não se podem vencer a Deus e nem prevalecer contra sua vontade. Uma versão simplificada dessa verdade pode ser encontrada em textos como: “O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio” (Pv 29.1). E “Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” (Pv 21.30).

Senhor, nós somos teus filhos, teus servos por escolha livre em gratidão pelo teu amor e pela obra redentora que fizeste por nós através de Jesus Cristo lá na cruz. Reconhecemos a tua grandeza, o teu poder, a tua glória e honra para sempre e sempre. Não pretendemos ser rebeldes, desobedientes e muito menos, sermos resistentes à tua vontade. Submetemo-nos com humildade, amor e fé. Dependemos da graça e do poder do Espírito Santo para uma vida de fé, obediência e vitória, através do qual, glorificaremos o teu nome. Oramos com gratidão em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Nem Uma Unha Ficará

Meditação do dia: 20/09/2022

“E também o nosso gado há de ir conosco, nem uma unha ficará; porque daquele havemos de tomar, para servir ao Senhor nosso Deus; porque não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá.” (Ex 10.26)

Nem Uma Unha Ficará – Para a minha tranquilidade mental, entendo essa expressão como uma figura de linguagem que reforça a idéia de que eles não iriam deixar nada, absolutamente nada para trás. Sendo assim, depreendemos que quando se trata de servir a Deus, não existe nada que possamos dizer: “isso aqui não!” Tudo tem valor, tudo tem significado e importância. As coisas pequenas e simples da vida, também fazem parte da vida e são elas que dão significado e valor à muita coisa. Alguém disse que “as pausas fazem parte da música, embora nelas não haja música, sem elas a música seria um amontoado de sons.” Na vida também há necessidade de pausas, descanso, lazer, entretenimento, alegria, diversão, tudo em pequenas porções nos devidos lugares; sem isso, a vida fica muito árida, insólita e enfadonha. Faraó tinha a mania de meter o dedo onde não era da sua competência, querendo regular a vida espiritual e o culto de adoração das pessoas. Deus estava libertando o seu povo daquela tirania e esse processo causava dor e perdas para ambos os lados, pois, por mais que não fosse nada salutar a vida dos hebreus ali, aquilo era tudo que eles tinham e estavam experimentando. Algumas gerações deles não conheciam outra coisa, outro modo de vida, senão servir, ser explorado, ser oprimido e se contentar com o mínimo que lhe fosse permitido. O contrário era o estilo de vida de Faraó, que não sabia viver sem oprimir e sujeitar. Ambos tinham que aprender e iriam sentir a ruptura de situação. Para quem está familiarizado com os textos sagrados, sabemos que pouco tempo após a saída deles do domínio e da escravidão no Egito, diante das primeiras dificuldades no deserto, muitos deles promoveram rebeliões querendo voltar e até disseram que era melhor servir e morrer no Egito, e que lá eles tinham fartura… Dá pra imaginar!!?? Não é tão estranho, pois em nossos dias e nos nossos arraiais cristãos, já vimos e ouvimos muitas asneiras desse nível. Muitas pessoas também se contentam em ser livres, mas se recusam a viver e crescer na liberdade que alcançaram. Sempre teve alguém lhes dizendo o que fazer, quando fazer e assumindo a liderança. A nova vida em Cristo nos coloca na condição de dirigirmos a nossa vida sob a perspectiva divina, andando na luz e na comunhão com Deus e com os irmãos; juntos estamos caminhando em direção às promessas de vida abundante, plenitude do Espírito Santo, ministério frutífero e discipulado constante e tudo mais que sabemos. Não deixe de assumir suas responsabilidades e não se permita só fazer o que lhe é mandado ou pedido. Não seja acomodado e permita a criatividade, com a graça de Deus.

Senhor, obrigado por nos permitir sair com tudo para servir com qualidade e generosidade. Vamos construir aquilo para o qual fomos criados. Não aceitaremos a limitação dos desertos, adversários e outras situações. Acreditaremos na libertação plena do Senhor, para andarmos em direção às tuas promessas. Em nome de Jesus, essa é a nossa oração de fé. Amém.

Pr Jason

Faraó Tem Que Ofertar

Meditação do dia: 19/09/2022

“Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor nosso Deus.” (Ex 10.25)

Faraó Tem Que Ofertar – Como todos vocês sabem, o pastor Jason é Batista  de Renovação Espiritual. Então já sabem, que tirar ofertas não é o meu forte e nem é uma prática tão enfatizada em nossas igrejas locais. Mas temos nas Escrituras muitas instruções boas e saudáveis sobre servir a Deus com nossos bens, serviços, talentos, habilidades, oportunidades e é assim que se faz o ministério ou o trabalho no Reino de Deus. A entrega dos dízimos é um culto cristão herdado da fé judaica. Isso não é determinação da Lei de Moisés, pois Abraão já era dizimista, Jacó foi dizimistas e todos os patriarcas o foram. Aquilo era uma prática de culto tão antiga quando à própria humanidade. Adão e Eva ensinaram seus filhos a ofertar a Deus; Noé fazia isso com seus filhos; Jó que era contemporâneo de Abraão fazia isso com muita naturalidade. Entregar os dízimos, não é parte do culto a Deus – dizimar É CULTO A DEUS!  É a forma da pessoa expressar reconhecimento de que Deus é o Senhor de tudo e o provedor para todos nós. Em gratidão, devolvemos no mínimo, uma décima parte das nossas rendas, como tributo voluntário e de gratidão. Já que “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (Sl 24.1). Sendo assim, pagar tributos é legítimo. Nesse caso específico, quando Moisés cobrou do Faraó que ele também ofertasse para o Senhor, era uma questão de leva-lo a se dobrar diante de Deus. No início ele não aceitava a existência de um Deus querendo intervir no “seu pedaço.” Agora depois de tantas pragas e tantas derrotas, ele tinha que reconhecer a existência, o poder e a glória desse Deus que foi minando seu orgulho, e agora que ele “cedeu,” então Moisés aplica a chave que o leva a ofertar para Deus, o que seria um sinal evidente do reconhecimento e da adoração ao Senhor Deus dos hebreus. O rei fazendo isso, daria uma clara mensagem aos seus súditos, de que todos deveriam tributar reverencia, respeito e até mesmo adorar esse Deus Poderoso, que prevalecera sobre os “deuses do Egito,” o que incluía o próprio Faraó. Lembrando que dizimar é culto, portanto é compulsório (obrigatório), já, as ofertas são sempre voluntárias e qualquer um pode fazer dentro de sua prosperidade.

Senhor, agradecemos por ser o nosso Provedor e nada tem nos faltado e ainda tem sido abundante e assim podemos compartilhar e ajudar aqueles que estão carentes e necessitados. Te reconhecemos como o Senhor e o dono de todas as coisas, por isso tributamos com muita alegria, reafirmando a nossa mordomia e o teu senhorio. Ao sermos generosos e liberais em dizimar e ofertar, construímos uma muralha contra a avareza e o egoísmo, não consumindo conosco mesmo, todas as bênçãos e provisões que tem chegado às nossas mãos. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason