Meditação do dia: 31/07/2021
“E abençoou a José, e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia;” (Gn 48.15)
José Foi Abençoado – Por estimativa de aproximação, Jacó estava com cento e quarenta e sete anos de idade; à cento e sete anos aproximadamente, ele recebera a bênção de seu pai. Sabemos bem a história, que isso foi feito de improviso, por baixo dos panos, sendo que Isaque fora enganado por Jacó e Rebeca, já que a intenção dele seria abençoar a Esaú. Estou puxando esse assunto por se tratar de uma mesma temática, a bênção paternal. Defendo de coração, unhas e dentes o direito do filho receber a bênção de seus pais e os pais exercerem o direito sagrado de abençoar os seus filhos. São duas circunstancias que se mostram criativas para nós estudarmos e buscar compreensão, porque todos queremos a bênção para nós como filhos e queremos também dá-la aos nossos filhos. Jacó, incentivado pela mãe, para que de livre e espontânea pressão tomasse aquilo que ela entendia ser o direito dele como filho e que o pai não lhe daria espontaneamente. Aqui, José se apresenta diante do pai, para uma visita de cortesia ao saber que ele está adoentado e próximo de sua morte. Assim, as circunstancias se tornam extremamente diferentes. Jacó, diz a José que tomará para si os dois filhos deste, para comporem as tribos de Israel e assim, José coloca seus filhos diante de seu pai, para receberam a oração e a bênção paternal e desse modo ele abria mão do seu direito de ser uma das tribos, para ser na verdade duas tribos. Jacó, na sua vez trabalhou, foi astuto, teve que improvisar e atuar como um ator para passar despercebido por seu irmão e sem levantar suspeitas do pai, apropriar daquilo que entendia ser seu. Exercitando a minha criatividade, sendo que posso estar equivocado, ou há mais coisas a observar que ainda não percebi, mas apenas me dando o direito de pensar intimamente sobre a questão – Faltou fé em Jacó, para permitir que Deus, o Poderoso Deus de Abraão e Isaque, cuidasse do assunto e fizesse a intervenção necessária, para que a bênção que era dele, viesse de fato a ser dele, embora o pai estivesse agindo para favorecer Esaú. Nós temos a inclinação ou tendência de imaginar que em certos casos nós sabemos mais do que de fato sabemos e se não agirmos prontamente haverá prejuízos para o reino de Deus – como se Deus não soubesse de tudo e não tivesse o perfeito controle de todas as coisas. Como seria isso? Não sei! Do mesmo modo que não sei como seria se Eva não tivesse comido do fruto do conhecimento do bem e do mal e o dado a Adão, que também comeu, dando nisso tudo que temos hoje! Como seria se Adão não tivesse aceitado o fruto? Também não sei, porque essa variante nunca existiu. O que eu sei é bem claro: Deus é Deus, é poderoso e fiel para cumprir todas as suas promessas, com o sem a minha ajuda. Ele realizaria os seus propósitos eternos através de Jacó, como havia dito a Rebeca quando eles ainda estavam no seu ventre. Jacó cavou com as unhas e dentes para receber a bênção de seu pai e agora ele duplica a bênção sobre a vida de José, sem que esse esboce qualquer esforço ou pedido. Isso me faz lembrar as promessas divinas ao seu povo através da obediência à sua Palavra e vontade. “E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus” (Dt 28.1,2).
Pai amado, obrigado pelo teu imenso amor e bondade demonstrado para conosco através de Jesus Cristo, o teu amado filho. Agradecemos, de todo o nosso coração. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason