José Foi Abençoado

Meditação do dia: 31/07/2021

“E abençoou a José, e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia;” (Gn 48.15)

José Foi Abençoado – Por estimativa de aproximação, Jacó estava com cento e quarenta e sete anos de idade; à cento e sete anos aproximadamente, ele recebera a bênção de seu pai. Sabemos bem a história, que isso foi feito de improviso, por baixo dos panos, sendo que Isaque fora enganado por Jacó e Rebeca, já que a intenção dele seria abençoar a Esaú. Estou puxando esse assunto por se tratar de uma mesma temática, a bênção paternal. Defendo de coração, unhas e dentes o direito do filho receber a bênção de seus pais e os pais exercerem o direito sagrado de abençoar os seus filhos. São duas circunstancias que se mostram criativas para nós estudarmos e buscar compreensão, porque todos queremos a bênção para nós como filhos e queremos também dá-la aos nossos filhos. Jacó, incentivado pela mãe, para que de livre e espontânea pressão tomasse aquilo que ela entendia ser o direito dele como filho e que o pai não lhe daria espontaneamente. Aqui, José se apresenta diante do pai, para uma visita de cortesia ao saber que ele está adoentado e próximo de sua morte. Assim, as circunstancias se tornam extremamente diferentes. Jacó, diz a José que tomará para si os dois filhos deste, para comporem as tribos de Israel e assim, José coloca seus filhos diante de seu pai, para receberam a oração e a bênção paternal e desse modo ele abria mão do seu direito de ser uma das tribos, para ser na verdade duas tribos. Jacó, na sua vez trabalhou, foi astuto, teve que improvisar e atuar como um ator para passar despercebido por seu irmão e sem levantar suspeitas do pai, apropriar daquilo que entendia ser seu. Exercitando a minha criatividade, sendo que posso estar equivocado, ou há mais coisas a observar que ainda não percebi, mas apenas me dando o direito de pensar intimamente sobre a questão – Faltou fé em Jacó, para permitir que Deus, o Poderoso Deus de Abraão e Isaque, cuidasse do assunto e fizesse a intervenção necessária, para que a bênção que era dele, viesse de fato a ser dele, embora o pai estivesse agindo para favorecer Esaú. Nós temos a inclinação ou tendência de imaginar que em certos casos nós sabemos mais do que de fato sabemos e se não agirmos prontamente haverá prejuízos para o reino de Deus – como se Deus não soubesse de tudo e não tivesse o perfeito controle de todas as coisas. Como seria isso? Não sei! Do mesmo modo que não sei como seria se Eva não tivesse comido do fruto do conhecimento do bem e do mal e o dado a Adão, que também comeu, dando nisso tudo que temos hoje! Como seria se Adão não tivesse aceitado o fruto? Também não sei, porque essa variante nunca existiu. O que eu sei é bem claro: Deus é Deus, é poderoso e fiel para cumprir todas as suas promessas, com o sem a minha ajuda. Ele realizaria os seus propósitos eternos através de Jacó, como havia dito a Rebeca quando eles ainda estavam no seu ventre. Jacó cavou com as unhas e dentes para receber a bênção de seu pai e agora ele duplica a bênção sobre a vida de José, sem que esse esboce qualquer esforço ou pedido. Isso me faz lembrar as promessas divinas ao seu povo através da obediência à sua Palavra e vontade. “E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus (Dt 28.1,2).

Pai amado, obrigado pelo teu imenso amor e bondade demonstrado para conosco através de Jesus Cristo, o teu amado filho. Agradecemos, de todo o nosso coração. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

À Direita e à Esquerda

Meditação do dia: 30/07/2021

“E tomou José a ambos, a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel, e Manassés na sua mão esquerda, à direita de Israel, e fê-los chegar a ele.” (Gn 48.113)

À Direita e à Esquerda – Direita e esquerda fazem parte de um grande conjunto de dualidades da vida. Talvez essa razão e uma série de outros motivos as dualidades se tornaram um campo fértil para tudo, incluindo o misticismo filosófico-religioso assumindo as mais diversas formas em todo o mundo. À uns anos atrás quando o assunto da moda no universo gospel era a “Nova Era,” o Yin-Yang ficaram nas paradas de sucesso no mundo ocidental, como uma febre. É representado por um circulo com formações em preto e branco e encontramos definições sobre eles da seguinte forma: (Yin e Yang são conceitos do taoismo que expõem a dualidade de tudo que existe no universo. Descrevem as duas forças fundamentais opostas e complementares que se encontram em todas as coisas: o yin é o princípio da noite, Lua, a passividade, absorção. O yang é o princípio do Sol, dia, a luz e atividade). Me propósito aqui não é desdenhar ou menosprezar o que quer seja, pois nessa vida há mais coisas do que a nossa vã filosofia pressupõe. Em algumas culturas, o lado esquerdo, ou mão esquerdo não pode ser utilizado para certas atividades, por razões que só eles entendem e cultivam. Também a uma gama de superstições sem qualquer fundamento que permeia a mentalidade dos povos. Sei por exemplo que aqui no Brasil, na educação escolar, já houve tempo em que não se admitia que uma criança “canhota” desenvolvesse atividades com a mão esquerda, elas eram obrigadas a se adaptarem ao uso da mão direita nas atividades escolares, em casa no uso de talheres e ferramentas etc. hoje sabemos que era pura ignorância misturado com misticismo. Por muito tempo não houve móveis, equipamentos, ferramentas e instrumentos musicais para esse público – eram forçados a improvisar ou ficar fora. Nas Escrituras Sagradas judaico-cristãs encontramos abundantes ensinamentos com viés de dualidades, mas sem uma tendência moral e ética tendenciosa. Jesus fala de duas portas e dois caminhos que conduzem a vida e à perdição eternas. Ele também ensina que uma pessoa, tal qual uma árvore não pode produzir dois frutos diferentes de sua natureza. Falou sobre a impossibilidade de servir a dois senhores ao mesmo tempo. Tiago fala de uma fonte que não pode jorrar água doce e amarga simultaneamente. No texto da nossa meditação, sem fazermos juízo ético, percebemos a manifestação de uma crença consolidada sobre as mãos ou lados, que serviriam para designar a posição de autoridade e bênção. Foi assim que ao posicionar os filhos Manassés e Efraim diante do avô, para serem recebidos e abençoados como filhos, compondo as doze tribos – José posicionou o garotos, invertendo as posições deles de tal modo que o mais velho ficasse sob a mão direita de Jacó e o mais novo sob a mão esquerda. José estava ciente de sua responsabilidade como pai de proceder cerimonialmente de forma correta, para garantir aos seus filhos a bênção de forma correta, para serem inclusos nas bênçãos da aliança entre o Deus Todo-Poderoso e Abraão, para que fossem confirmadas sobre eles agora, a mesma ratificação que já vinha acontecendo com Isaque e Jacó e de agora em diante, seria para doze filhos, as doze tribos. Nada muito diferente do que certas práticas místicas que percebemos nos meios evangélicos e cristãos, fomentando uma fé mais acentuada na forma, no ritual, no objeto ou prática, do que no Abençoador e Senhor de todas as coisas. Deus tem compromisso sério com sua Palavra e não com métodos ou práticas, algumas delas ardilosamente montadas ou mantidas apenas para prender os incautos e favorecer mercenários e ministros com práticas espúrias. Apegue-se a Deus! Firme sua fé na Palavra e nas promessas de Deus. Busque compreensão através do Espírito Santo.

Obrigado Pai, por abençoar as nossas vidas pelo comprometimento com a verdade revelada nas Escrituras e para quem vive dentro do campo seguro das alianças celebradas com o teu povo, garantidas pelo sacrifício de Cristo na cruz. Pedimos ajuda para nos firmarmos em ti e vivermos as bênçãos e os favores da tua graça para os nossos corações; oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Não acreditando no Que Acredito

Meditação do dia: 29/07/2021

“E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver também a tua descendência.” (Gn 48.11)

Não Acreditando No Que Acredito – uma das coisas mais tremendas que acho na Bíblia, como Palavra de Deus, um guia indispensável e infalível para a nossa caminhada de fé e de vida, é que ela retrata a verdade como ela é, sem dourar a pílula, ou maquiar os fatos, acomodando-os dentro de um prisma que só o que é bom apareça. O bom está no todo e não apenas num detalhe. As falhas, os pecados, as fraquezas, as quedas e o que há de negativo e ruim nas pessoas são mostradas com a mesma precisão e importância que as vitórias, as conquistas, os atos de heroísmo e as grandes manifestações de fé. A beleza do ser humano está em ser imperfeitamente perfeito, ou se preferir perfeitamente imperfeito. Quando o escritor aos Hebreus enaltece os heróis da fé, ele estava falando de pessoa como você e eu e outros irmãos que conhecemos no dia a dia de nossas vidas. “Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. Dos quais o mundo não era digno” (Hb 11.33,34,38a). Aqui hoje estamos meditando na passagem que retrará uma conversa de dois homens que admiramos demais, por tudo que eles foram e fizeram pelo reino de Deus; pessoas para as quais nos curvamos em reverencia e respeito e como dizemos em bom português: “tiramos o chapéu para elas.” Jacó e José, pai e filho, vencedores e homens de posturas dignas e o nosso ancião diz ao filho: “Eu não cuidara ver o teu rosto…” Ele está afirmando que em determinada época de sua vida, por todos os elementos que ele tinha (ou não tinha), ele desistiu de acreditar que veria novamente o  rosto do filho. Foram vinte e dois anos sem nenhuma notícia, sem nenhuma informação e a verdade estava camuflada bem debaixo da barba dele, com os filhos que conspirara traiçoeiramente e mantinham uma versão fabricada, mentirosa e dolosa, esperando que o tempo os ajudasse, sumindo com José de vez e assim eles ficariam só com a culpa do desaparecimento e não precisariam arcar com as consequências do aparecimento do “defunto vivo” que fora despedaçado por feras no campo. Jacó não perdeu a fé, não desistiu nem do filho e nem da bondade de Deus. Claro, você pode criar a sua versão para a atitude dele, mas isso não vai mudar a mentalidade vitoriosa dele e da Palavra de Deus. O Senhor estava construindo uma carreira na vida de José e o único caminho viável era esse, e José assim o compreendeu e Jacó também. Até os irmãos dele se renderam ao fato de que as intenções deles não foram boas, mas Deus cuidou de tudo para o bem de todos. Você tem uma história e nelas há fatos acontecidos, acontecendo e que virão à acontecer; na minha vida também! Vamos prevalecer, e superar os obstáculos?

Senhor, nos rendemos à tua vontade, por ser a melhor opção e a mais sábia de todas as decisões que podemos tomar. Agradecemos pelas lições de vida que podemos tirar das experiencias de pessoas como Jacó e José, que viveram e serviram ao Senhor nos seus dias e foram exemplos e o são ainda hoje. Obrigado pelas bênçãos que temos recebido, mas especialmente pelo privilégio de podermos ser de alguma forma bênçãos e instrumentos em tuas mãos para tua glória e edificação do Corpo de Cristo, a igreja. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Reverencia e Respeito

Meditação do dia: 28/07/2021

“Então José os tirou dos joelhos de seu pai, e inclinou-se à terra diante da sua face.” (Gn 48.8,9)

Reverencia e Respeito – “Crianças são imitadoras por natureza; elas insistem em imitar os pais por mais que eles tentem lhes ensinar boas maneiras.” Essa frase foi e ficou muito bem marcada em minha mente e coração, quando preparava um material para trabalhar com família. Aquilo que os pais ou adultos fazem exerce um papel muito forte na formação das crianças; sendo assim, todos nós estamos discipulando crianças o tempo todo. Elas observam nossos valores e escolhas e ponderam dentro de si mesmas e fazem o seu próprio juízo que a seu tempo será expressado em palavras ou atitudes. Os filhos de José tiveram a oportunidade de conviver de certa forma por dezessete anos com o avô paterno, o que aproximadamente seriam rapazes entre vinte e vinte e três anos provavelmente. Isso significa que puderam presenciar muitas oportunidades em família para aprenderem por experiencias o modo digno e honroso que seu pai tratava o pai dele. Ver um primeiro ministro de estado, de uma nação grande e poderosa se curvando diante de alguém, por pura reverencia e respeito é muito importante para a formação das gerações mais novas. Criados no palácio e com acesso fácil ao Faraó, e as muitas formas de respeito demonstradas ao soberano, eles tinham também a oportunidade de ver seu pai, uma autoridade respeitada, mostrando reverencia a um ancião simples mas que fazia por merecer todo o carinho que lhe era dedicado. Algumas dessas questões estão ligadas à educação e aos bons modos pessoais e familiares; com especial atenção ao que se cultiva dentro de casa, no aconchego e intimidade familiar. O que os adultos e especialmente os pais falam, demonstram e expressam, funde-se com os demais ensinamentos e as boas práticas passadas aos filhos. Honrar os pais é um mandamento que futuramente foi incorporado às leis dadas ao povo de Israel; mas aquilo já era princípio de vida ensinado e cultivado pelas civilizações antigas. São valores! Nas culturas ocidentais não é comum honrar os Idosos, contudo nas culturas orientais e africanas este costume de honrar e respeitar os idosos é muito valorizado. Já ministrei ensinos bíblicos à pessoas de comunidades de origem nipônicas e esses valores são apreciados e praticados com muita naturalidade. Provavelmente eles impactaram mais a minha vida com aquelas demonstrações de apreço aos anciãos do que pude fazer na vida deles através das pregações. Alguns dos materiais da UDF (Universidade da Família), demonstram que esses aspectos valiosíssimos foram dizimados da cultura ocidental moderna, por um plano bem elaborado das forças do mal, para impedir os processos naturais da bênção geracional chegar aos filhos e netos, mesmo em famílias ditas cristãs. Quem tem familiares idosos, valorize-os, respeite-os e ame muito e não economize nas possibilidades de demonstrar isso. As chances de um dia isso te acontecer poderá ser grande.

Senhor Deus e Pai, nosso e de do Senhor Jesus Cristo. Te adoramos por aquilo que tu és e agradecemos pelos teus grandes feitos para conosco. Obrigado pela oportunidade de honrar os nossos anciãos e produzir nos seus corações um sentimento de que pertencem a esse lugar e a essa época e são queridos e amados e suas vidas são bênçãos para todos nós. agradecemos pela igreja ter um papel de ser uma guardiã da verdade e da bênção do Senhor para todas as gerações e famílias da terra, para que os propósitos e as promessas feitas à Abraão se cumpram cabalmente. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Os Filhos Que Deus Deu

Meditação do dia: 27/07/2021

“E Israel viu os filhos de José, e disse: Quem são estes? E José disse a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem dado aqui. E ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abençoe.” (Gn 48.8,9)

Os Filhos Que Deus Deu – A vida é uma somatória de muitas coisas e fatores, que ao final se fecha como uma peça única. As muitas possibilidades que se apresentam, proporcionam outras tantas probabilidades. Algumas escolhas que fazemos são agregadas e as carregamos conosco por toda a existência; outras escolhas que não fazemos, ou que recusamos entram para um seleto grupo de possibilidades, “SE” tivéssemos feito isso ou aquilo. A maturidade e a responsabilidade leva a pessoa a viver a sua realidade e abrir mão daquilo que ela escolheu deixar para trás; são caminhos não percorridos e foi uma escolha não entrar por eles. Estou me referindo por exemplo, a ter escolhido estudar isso e não aquilo, ter me formado nessa profissão ou área e não naquela; ter escolhido morar em A e não em B. A vida atual é a vida real, a verdadeira, a escolhi com seus altos e baixos, sucessos e fracassos e tudo o que está dentro dela. Aquela outra vida, só existe no imaginário utópico – “se eu tivesse…” José veio para o Egito “a contra-gosto” e se estabeleceu ali, se casou e teve filhos. O tempo de bênçãos e farturas, honras e privilégios sucederam a tempos difíceis e provações terríveis. Tudo indica que ele nem mesmo escolheu a moça com quem se casar, ela veio como presente de Faraó; ela era filha de um sacerdote idólatra dos cultos egípcios; provável também que não seria a escolha natural dele. MAS o José que de verdade, da vida real, ganhou a liberdade e a aceitou de muito bom coração; foi convidado a salvar o Egito e a população inteira das regiões próximas e também encarou o desafio como sendo um ministério dado por Deus e para o qual ele fora preparado a vida toda. Na vida real, José encampou todos os acontecimentos anteriores, incluindo sua condição de escravo, as pessoas que o dominaram, as que o oprimiram e maltrataram, junto com as boas e pacientes, solidárias e que lhe deram oportunidades de servir e ser útil, tudo isso para ele fazia parte de uma trama maior e na qual Deus, o seu Deus estava no controle, dirigindo e cuidado de tudo até chegar o momento certo para ele entrar em ação. Quando vieram os filhos, ainda nos sete anos de fartura, ele lembrou o cuidado de Deus com ele, homenageando com o nome de cada um de seus filhos. “E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai. E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição (Gn 41.51,52). Esse esquecer de todo o trabalho e a casa de seu pai, significa superar, considerar como necessário e sem que isso pese na vida. E no caso do segundo filho, ele reconhecer o quando ele cresceu na terra do seu sofrimento. Ele percebia que a soma de todas as coisas era positiva e favorável a ele e não havia espaço para mágoas e ressentimentos. José tinha a capacidade de construir sobre ruínas, ainda fosse sobre seus próprios sofrimentos, dali poderia ser erguido algo construtivo e abençoador. Esses são os filhos que Deus me deu! Esses são os resultados do trabalho que Deus me confiou! Esses são os frutos da minha vida, produzidos com a graça de Deus! Lixo, cascas. Restos e sobras, devem ir para os seus devidos lugares. Não acumulemos isso dentro de nós e nem nas proximidades de nossa vida.

Senhor, nós te agradecemos pela bênçãos de pertencermos a ti e poder construir histórias inteiras, de sucesso, bênçãos e prosperidade mesmo onde foi campo de batalhas e sofrimentos. Obrigado pro andar conosco por caminhos que consideramos difíceis, mas com a tua presença, isso pode ser mudado e se tornar fator de bênçãos e produtividade criativa. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Abençoando os Filhos de José

Meditação do dia: 26/07/2021

“E Israel viu os filhos de José, e disse: Quem são estes? E José disse a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem dado aqui. E ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abençoe.” (Gn 48.8,9)

Abençoando os Filhos de José – Veredas antigas são os caminhos eternos de Deus traçados para o bem-estar da comunidade humana aqui na terra. São marcos, como estacas cravadas que delimitam território e garantem segurança e prosperidade para quem segue essas prescrições. “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele. (Jr 6.16). A bênção paternal é parte integrante de um longo e maravilhoso processo de criar filhos e formar famílias abençoadas, dentro de critérios que agradam a Deus e atraem o favor divino pela contínua e persistente atividade de ensinar e experimentar as verdades das Escrituras. Famílias estão no centro dos propósitos divinos desde o começo de todas as coisas. Na criação, uma família foi formada sob as bênçãos do Criador e a ela foram delegadas muitas responsabilidades a serem desenvolvidas e assim o ato criativo de Deus se perpetuaria através do legado humano. Todas as coisas foram criadas em seis dias e entregues ao homem para administrar e desenvolver. Os primeiros dias devem ter sido de boas descobertas e reconhecimento de necessidades, desejos, instintos que direcionavam a mente criativa de Adão e Eva. Havia tudo e não havia nada e não faltava nada porque tudo estava por ser desenvolvido, inventado, adaptado e melhorado no uso diário. Você consegue imaginar o primeiro dia do Casal, no imenso e belo jardim, com árvores, frutos, flores e tudo mais que gostamos e admiramos, mas não havia nada das utilidades domésticas que são tão úteis no dia a dia. Provavelmente os dentes e as unhas foram as primeiras ferramentas, e assim se notou a necessidade de criar alguma coisa ou adaptar o que existia ali por perto para remediar e contornar as demandas e um dia após outro, foram aperfeiçoando e criando novas coisas e assim o fazemos até hoje. Mas tudo isso era para servir as pessoas, a família e facilitar cumprir o propósito e a ordem recebida de Deus. Ainda hoje estamos cientes de uma missão que nos foi ordenada e da qual prestaremos conta do desempenho; para executá-la a contento nos foram fornecidos instrumentos e equipamentos, cujas funções é servir e facilitar o trabalho para a missão maior, não para possuir por possuir. Jacó saiu da casa de seus pais para poder cumprir um propósito divino dentro de uma aliança eterna; quando voltava para casa, seu irmão foi lhe ao encontro e lhe fez a mesma pergunta que hoje ele fez a José: “Quem são estes?” e lá ele pode dar uma resposta todo orgulhoso da favor de Deus e dele estar na direção certa do cumprimento de sua parte na aliança. “Depois levantou os seus olhos, e viu as mulheres, e os meninos, e disse: Quem são estes contigo? E ele disse: Os filhos que Deus graciosamente tem dado a teu servo” (Gn 33.5). Um pormenor que me parece interessante, no sentido de engraçado na cena em si descrita na meditação anterior é que Jacó apropriou-se dos dois filhos de José, tomando-os para si e nomeando-os como tribos entre as doze. Ao fazê-lo, mas fisicamente é quase certo que suas vistas já não eram boas devido a velhice e ele não reconheceu os meninos. “Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus: Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão;” (Gn 48.5). “E Israel viu os filhos de José, e disse: Quem são estes?Essa pergunta patriarcal pode também ter outros desdobramentos espirituais, pois a resposta certamente indicará os traços e características que já foram imprimidas na vida dos meninos. Como acontece aos nossos filhos ainda nos dias de hoje e assim será também nas próximas gerações.

Obrigado Senhor pelas tuas veredas antigas, que ainda são válidas para nós nos dias de hoje, porque amamos a Tua Palavra e nos propomos obedecer e andar guiados por ela. Sabemos das nossas limitações e fraquezas, mas também estamos conscientes da tua grandeza e poder soberano e absoluto sobre todas as coisas. Somos gratos pela nossa família e pelos filhos que fazem parte da aliança que está celebrada entre nós e o Senhor e manifestamos o desejo de permanecer nela em todo tempo. Pedimos graça e sabedoria para viver a tua vontade, todos os nossos dias. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Por Essa José Não Esperava

Meditação do dia: 25/07/2021

“Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus: Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão;” (Gn 48.5)

Por Essa José Não Esperava – O tempo se encarrega de explicar muitas coisas, e resolver dilemas que o esforço e a inteligência se mostram incapazes de fazer um bom trabalho. Depois de tantos anos, séculos até, contando milhares de anos, ainda há verdades reveladas na Palavra de Deus que ainda estamos lidando com elas e aprendendo o valor da fé e da confiança nos desígnios de Deus. Uma boa vantagem de Deus ser eterno, sobre nós, meros mortais e de passagem breve por essa vida aqui na terra, é que Ele pode deixar o tempo correr e lá mais para frente, outras gerações compreendem aquilo que foi feito, e não entendido pelos presentes. Assim como Deus trás consigo os traços da eternidade, nós trazemos da temporaridade, (me permitam a expressão); Para nós, humanos, a vida é temporal, breve e fugaz, não temos nenhum controle sobre as coisas que realmente importam; então tudo precisa (ou parece precisar) ser imediato, para breve, senão não veremos acontecer. Reclamando ou não disso, Deus segue o seu plano, que convenhamos, é muito melhor, mais completo e está sob controle, do que se ele deixasse a gente meter a mão cheia de dedos e fazer do nosso jeito. Muitos cristãos por esse mundo à fora, leem as Sagradas Escrituras e tem uma vida devocional e até constroem uma teologia e rituais de serviço e adoração, sem que muitas coisas lhes façam muito sentido. Deixe-me aguçar a curiosidade de vocês, e quem sabe despertá-los a uma pesquisa ou leitura mais instrutiva das nossas Sagradas Escrituras: Sabemos dos costumes bíblicos e patriarcais sobre a primogenitura, direitos de herança, sacerdócio familiar, liderança e outras implicações dessa prática. Pois bem – Jacó teve doze filhos, de quatro mães diferentes, duas esposas e duas concubinas. Quando da bênção paterna, ele citou situações que desqualificaram alguns filhos de receber certos direitos, sendo que isso também era levado à sério e tinha valor legal e espiritual. Eles se tornaram uma tribo, depois uma nação e tomaram posse do território da Terra Prometida e se estabeleceram, depois se dividiram em dois reinos após o reinado de Salomão e etc. São conhecidos até hoje como filhos de Israel, Hebreus, Judeus e israelitas. É fácil saber que todos são hebreus e israelitas – mas especificamente quem são os judeus e quem são os israelitas? Bom, já deixei matéria suficiente para provocar alguma coisa, ou também, não produzir reação nenhuma; alguns dos leitores dirão: “Vamos deixar como está para ver como é que fica!” Voltando ao texto de hoje, José certamente não esperava receber uma notícia como esta de seu pai, simplesmente lhe comunicando que esses dois filhos seus, Manassés e Efraim, a partir de agora não são mais seus, serão meus como você e seus irmãos; caso você venha a ter outros filhos, então serão seus e contarão como sua descendência. Isso mexeu com a minha cabeça e as minhas vãs ilusões de que conhecia bem as Escrituras e podia solucionar qualquer nó doutrinário ou cultural. Mas também ao refletir, me deu maior compreensão da grandeza e bondade de Deus em fazer acontecer os planos que Ele mesmo traçou para nós. Também aprendi muito sobre a bênção geracional, o poder que tem as palavras e as intenções de um pai para com seus filhos e os propósitos eternos de Deus nas suas alianças com o seu povo. Isso me ajuda a ver o quando Deus é fiel à sua Palavra empenhada e que seus planos são grandes e sérios e tem aspectos que envolvem a obra da redenção e não podem ser realizados ou executados de qualquer maneira, sem levar em conta as implicações espirituais e eternas. Bom, José perdeu dois filhos, mas Israel ganhou doze tribos e isso aparece até nos planos da eternidade em Apocalipse, com a bênção e a aprovação de Jesus, portanto, é verdade pura!

Senhor Deus eterno, obrigado pela tua precisão em tudo que fazes e mesmo que a gente não entenda, mas podemos confiar e andar pela fé porque o Senhor é bom e a tua misericórdia dura para sempre. Somos gratos por participarmos desse projeto grandioso, como Igreja, Corpo de Cristo e com uma importante missão sob nossos cuidados. Muito obrigado pela participação através de nós, e pelo investimento tão elevado através do sacrifício de Jesus na cruz. Oramos agradecidos, no nome dele, o teu amado filho e nosso Senhor. Amém

Pr Jason

Falando de Reconhecimento

Meditação do dia: 24/07/2021

“E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou.” (Gn 48.3)

Falando de Reconhecimento – “Ninguém sabe o que o calado quer!” Esse é mais um adágio popular sertanejo. Expressar o que deseja, pensa ou precisa é parte da boa comunicação. O escritor Watchman Nee, um cristão de muito preciosa intimidade com Deus, no livro O Testemunho de Deus, se refere aos mandamentos divinos como sendo do lado humano, um mandamento a ser obedecido e praticado e do lado divino são testemunhos do caráter e da natureza santa de Deus. Utilizamos muito a expressão sobre o testemunho, como sendo o modo de testificar, dizer a verdade sobre algo que presenciamos, vimos ou experimentamos.  Nesse encontro familiar em que Jacó recebe seu filho José e os dois netos para uma conversa de fim de expediente, ele diz que Deus lhe apareceu em Luz, quando ele ainda era um jovem solteiro à caminho da casa do seu tio e ali, as promessas feitas a Abraão e a Isaque lhe foram também confirmadas e novos aspectos da bênção da aliança lhe foram dados. Então ele construiu sua vida sobre os fundamentos da Palavra de Deus. Agora, cento e sete anos depois, ele fala disso ao filho, afirmando que naquela experiencia ele fora abençoado por Deus. Jacó sempre reconheceu isso e sempre testificou por onde quer foi, que sua vida era a de um homem abençoado e que a boa mão de Deus era o diferencial de tudo. Quero parar um pouco aqui, para contextualizar essas coisas, porque agora é a minha vez e se você está lendo isso, então é também o seu tempo e a nossa oportunidade de servir a Deus e testemunhar os seus grandes feitos em nossas vidas. Eu não alimento a minha alma e o meu espirito de falsas esperanças ou de conceitos que não se sustentam e não incentivo ninguém a fazer isso também. Estou me referindo a um conceito circulante de que a vida de quem serve a Deus não sofre revés e não há dificuldades ou derrotas. Alguns até forçam os limites afirmando que Deus é “obrigado” a nos dar certas coisas, se exigirmos ou reivindicar de determinada forma. Isso extrapola o bom senso e a reverencia devida ao Todo-Poderoso. É fato que somos e seremos abençoados, que progrediremos, e coisas grandes irão acontecer em nossos dias e nas próximas gerações dos descendentes dos justos. Mas a história humana é justamente humana e como tais, somos aperfeiçoados na comunhão e no caminhar próximo de Deus. Há certas verdades que precisamos aprender pela fé e perseverança em épocas difíceis e ali nesse tipo de deserto e de pressão é que o caráter do homem é forjado e fortalecido. O fato das lutas e provas estarem presentes não significa que haja bênção de Deus; o contrário também, o fato de haver bênçãos de Deus e promessas grandes, não nos isenta de lutas e provações. Sou pastor de igreja local e estou me aproximando da marca de trinta anos de ministério local, para uma marca dessas, esteja certo de que tem sido anos muito abençoados e de edificação mútua entre pastor e igreja; mas tenha certeza de que também tem sido anos de muitas lutas e provas. Uma coisa não anula a outra e a ausência de uma não tornaria melhor ou pior, só mudaria as experiencias e para dizer a verdade, prefiro do jeito que aconteceu, claro, excetuando os erros desnecessários e ou pecados que cometi, mas também aprendi com eles. O pior erro da vida é aquele do qual nada se aprende. Deus me abençoou! Sou abençoado, fui abençoado e serei abençoado e as gerações futuras também o serão, assim era o significado das palavras de Jacó a José, e hoje até historicamente podemos confirmar que ele tinha razão. Contemos as bênçãos de nossas vidas e mostremos para as próximas gerações que eles também estão destinados a uma vida de bênçãos e vitórias, mas as lutas e as provas sempre estarão por perto, mas sempre poderemos vencer.

Senhor, obrigado por cada luta, provação e oportunidade de aprender com elas e assim crescer na graça e conhecimento do Senhor ao lado de irmãos e amigos de caminhada que também estão aprendendo e crescendo. Somos gratos pelas bênçãos e o favor do Senhor que tem nos acompanhado tão perto. Agradeço, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Falando de Experiencias Específicas

Meditação do dia: 23/07/2021

“E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou.” (Gn 48.3)

Falando de Experiencias Específicas – Todos temos muitas boas oportunidades de testemunhar de experiencias que tivemos com Deus e sua Palavra ao longo das nossas jornadas. Todos os dias acontecem milagres, provisões, livramentos, lições e oportunidades que a bondade do Senhor nos permite experimentar. Mas parece bem razoável admitirmos que falamos poucos disso e deixamos de abençoar muitas outras vidas com aquilo que já alcançamos. Assim como podemos nos acostumar com a inércia nas decisões, por medo, por insegurança ou por valorizar a opinião de outras pessoas que porventura não simpatizam com a nossa fé, ou mesmo irmãos de fé, mas podem nos achar exagerados, fanáticos ou xiitas. Mas a verdade do ensino bíblico é que devemos falar, contar e cantar os grandes feitos do Senhor para conosco. Uma das formas de não nos esquecermos de Deus e de seu amor é cantar seus feitos. Foi isso que Deus fez, dando letra e música para que Moisés cantasse e ensinasse o povo a cantar os feitos de Deus, como memorial de que eles estavam cientes e conscientes da presença e santidade de Deus em Israel, como povo da aliança. Isso foi registrado e ensinado a eles para cantarem de geração em geração. A parte inicial do cântico diz: “Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca. Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva. Porque apregoarei o nome do Senhor; engrandecei a nosso Deus. Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é” (Dt 32.1-4). Naquele encontro Jacó  disse a José e a seus netos, Manassés e Efraim ali presentes: “O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz” Jacó tinha uma bênção para contar de uma experiencia que ele tivera com Deus, e nesse ocasião ele recebera a confirmação de uma promessa feita inicialmente ao patriarca Abraão e futuramente reafirmada a Isaque seu pai. Ele sabia dos pactos e alianças que eles fizeram e sobre o compromisso de passarem isso adiante para os filhos e as novas gerações. Mas um dia, na região de Luz, (Betel), o Deus Todo-Poderoso lhe apareceu. Isso é experiencia específica! Não fora uma alucinação, um sonho vago ou algo místico que ele entendeu ser isso ou aquilo. Tinha nome, sobrenome, data e local. Sei muito bem que ainda hoje nos meus dias e quando escrevo essas linhas, ainda se discute se Deus de fato fala, se revela, se manifesta!!! Posso entender a natureza crítica e ponderada de todos e de qualquer um, mesmo que digam que isso ficou no passado, lá no Velho Testamento e que hoje não é mais assim, não precisa mais ser assim…. Mas preciso chama-los a um particular: NADA substitui uma experiencia! Minha experiencia não valida a Palavra de Deus; é o contrário que é verdade. Também a minha experiencia ou falta dela, não invalida a experiencia de outras pessoas, muito menos o que diz as Escrituras. Não é porque eu tenho uma experiencia, que ninguém mais tem ou teve, como se eu fosse o parâmetro para a verdade. Como já escrevi outras vezes, a ausência de evidencias não significa evidencia de ausências. Tudo que eu sei não é tudo que existe. A igreja não é uma organização teórica, mas um organismo vivo, dinâmico e que a presença real de Deus se manifesta em sua multiforme graça. Jacó estava dando algo que ele tinha. Essa é a minha pergunta do dia: O que eu tenho para dar? Especialmente aos meus filhos e netos e passar para as gerações? E Tu?

Senhor, obrigado por se fazer real em nossas vidas, graças ao teu amor que não tem nada de teórico, mas o Senhor deu o seu único filho para nos comprar de volta e estabelecer uma aliança eterna de bênçãos e vida. Em nome desse Jesus maravilhoso, nós oramos agradecidos, amém.

Pr Jason

Falando de Experiencias

Meditação do dia: 22/07/2021

“E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou.” (Gn 48.3)

Falando de Experiencias – Já registramos inúmeras conversas entre pais e filhos nessas meditações. Todas são em si mesmas muito especiais e quando elas trazem uma mensagem de profundidade nos relacionamentos, é melhor ainda. Temos poucos registros sobre as conversas entre Jacó e José; não que elas tenham sido poucas, mas os registros dos diálogos em si é que são raros, mas profundamente ricos. Encontramos conversas entre eles quando o garoto José teve seus sonhos e todo empolgado contava para o pai e os irmãos. É muito provável que se não fora a hostilidade surgida nesses casos, não teríamos também os registros das intervenções de Jacó, que queria mais a paz e harmonia entre os filhos, do que propriamente a significação dos sonhos do filho. Até mesmo por questão de fé, ele poderia compreender que dentre os seus doze filhos, um se destacaria na liderança e não seria nada ruim se fosse José. Encontramos os dois novamente conversando quando o pai pediu-lhe que fosse ao campo visitar os irmãos e trazer notícias deles e dos rebanhos. É também o registro da última conversa, do último encontro entre eles, até que os sonhos de José se realizaram e à convite desse, Jacó soubesse as primeiras notícias do paradeiro do filho. Desde então, houveram muitos encontros e muitas conversas para matar a saudade, passar a limpo as histórias, confirmar as promessas e tantas outras coisas. Mas essa conversa que estão acontecendo nessa ocasião é muito especial para eles e também para nós, que seguimos os passos deles e vamos aprendendo a nos relacionar com Deus de forma tão íntima e aproximada como eles o fizeram naquela época. O modo como eles, me refiro aqui, a Jacó e a José lidavam com as situações da vida, torna o nosso aprendizado muito especial, porque o forte deles fora exatamente as suas experiencias com Deus, particular e individualmente, cada um deles a seu modo e a seu tempo, conheceram a Deus e experimentaram vidas profundas no relacionamento. Por várias vezes vemos os registros das revelações e manifestações de Deus à Jacó, falando em sonhos especialmente e teve até aquele embate físico com um anjo em Peniel. Quanto a José, não há registro algum sobre alguma revelação divina ou manifestação em que em sonhos Deus lhe aparecera e mostrara algo. Mas o que mais me apaixona e me chama para ver de perto a vida e o relacionamento de José com Deus, é justamente esse fato, de que em nada isso alterou sua vida espiritual ou sua fé. Todos os anos no Egito, sob dura servidão e más condições de vida, ainda assim ele permanecia sereno e disponível em espírito de adoração e reconhecimento. Quando as pessoas estavam em crise e desespero e traziam seus problemas a José, ele tinha uma palavra acolhedora, positiva, cheia de fé e confiança em Deus de tal modo que levava tranquilidade e paz aos corações. Ninguém ao seu redor tinha qualquer dúvida sobre à que divindade José servia e nem de como o seu Deus se importava com as pessoas. Isso é particularmente significativo para mim, porque por muitos anos e muitas vezes eu me via num dilema, sobre experiencias com Deus, pois a cada pastor, missionário, conferencista que ouvia, maior parecia ser a prova de algo poderia estar errado comigo, afinal “todos” tinham revelações, sonhos, palavras específicas, visões e eu até brincava: “Será que estou desviado?” Sei que muitos entre nós, vocês que leem nessas meditações já podem ter passado por isso. Mas olhe a história e a vida de José, isso não diminuiu sua devoção, dedicação e nem a sua consagração. Não deixou isso afetar seu serviço. A maior e mais completa revelação de Deus é Jesus Cristo, e a maior e mais completa testemunha da verdade de Deus é a Bíblia sua Palavra. Se você tem Jesus, acredita na Palavra de Deus e a segue, tudo a mais que vier é lucro, mas o importante e o necessário já temos. Como disse o apóstolo São Paulo: Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vósesperança da glória (Cl 1.27).

Senhor, graças te rendemos nesse dia, pelo seu imenso amor e bondade para com todos os teus filhos. Somos especiais e de primeira categoria, do início ao fim. Tens um plano perfeito e personalizado para cada um de nós e muito nos alegra servir ao Senhor pela graça de Deus. Nossa fé é fortalecida pela comunhão diária e pela ajuda do Espírito Santo que nos conforta e consola, com base na tua Palavra, que se renova todos os dias. Obrigado, pela bênção de ser chamado filho de Deus e poder andar pela  fé. Agradecemos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason