Palavra de Homem de Deus

Meditação do dia 31/01/2016

1 Cr 17.2 “Então Natã disse a Davi: Tudo quanto tens no teu coração faze, porque Deus é contigo.”

Palavra de homem de Deus – Há uma mística sobre pastores, obreiros e pessoas cristãs nas quais os dons espirituais são ativos, de que eles devem acertar sempre. Em alguns casos, chega-se ao extremo de acreditar que pessoas tremendamente usadas por Deus, são “infalíveis;” que elas são tão dignas de crédito que podem ser seguidas cegamente sem questionar, porque afinal são instrumentos de Deus. Claro que todo extremo é perigoso! Ninguém é infalível! Todo ser humano está sujeito a erros e falhas, admitir isso não é fraqueza, mas sim, uma virtude. Dons espirituais não são garantia de perfeição e muito menos de maturidade e confiabilidade. Ser usado por Deus é maravilhoso e honroso, mas não é a maior coisa da vida; Deus na sua infinita capacidade e realizar coisas, pode “usar como instrumento” quem e o que ele quiser e sem que isso afete os seus planos. Não me leve a mal, mas Deus usou uma jumenta para falar com o profeta Balaão; Deus usou corvos para levar carne para o profeta Elias; reis ímpios como Dario, Ciro, Nabucodonosor, Faraó, César e tantos outros foram usados por Deus para realizar seus propósitos; então, um cristão achar que ser usado por Deus para alguma tarefa é a maior e melhor coisa que se pode imaginar e que isso serve de prova de intimidade ou até aprovação de divina de conduta e caráter é um erro. Embora as pessoas de Deus (ministros) presam por uma vida correta; procuram serem responsáveis por suas palavras e ações e sempre buscam orientação divina em oração para serem bênçãos nos seus ministérios e aconselhamentos. Mas eles também são homens e mulheres, sujeitos às mesmas fraquezas e limitações que quaisquer outros membros da igreja; também tem opiniões, gostos, preferencias e suas emoções também são capazes de traí-los; podem se enganar num juízo, sem que isso o desqualifique como pessoa. Davi compartilhou com Natã um desejo que lhe veio ao coração, de construir um templo permanente, agora que a nação se estabilizara e tudo estava bem e aquilo não feria as leis dadas por Moisés; Natã, como adorador, homem israelita, entendeu que era justo, lógico e honroso e deu seu parecer que Deus abençoaria aquilo. Mas Deus disse não! O templo seria construído, mas não seria Davi, não seria agora. Davi entendeu, louvou a Deus e se mostrou imensamente agradecido a Deus pela honra de preparar o que fosse possível para que no devido tempo, tudo viesse a se tornar realidade. Há diferença entre uma palavra enviada por Deus e uma opinião pessoal de um homem de Deus. Só Deus e sua Palavra são infalíveis! Nós, eu, somos humanos, ainda bem!

Obrigado Senhor, por não colocar sobre nossos ombros um peso de sermos o que não poderíamos ser. Obrigado por usar homens para realizar propósitos santos e eternos, mesmo sendo nós, falhos, fracos e mortais. Os teus servos são vasos de barro, para apenas conter o poder e a graça que são divinas e infinitas e infalíveis. Conceda aos teus servos a sabedoria para se verem como apenas servos, apenas vasos, canais por onde a misericórdia alcança vidas e cumpre o teu querer. Em nome de Jesus, Amém!

Pr Jason

 

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Os Intocáveis

Meditação do dia 30/01/2016

1 Cr 16.22 “Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal.”

Os intocáveis – Estou com 56 anos de idade e congrego no meio do povo evangélico desde os 16, portanto, são 40 anos peregrinando com o povo de Deus. Desde muito cedo na fé eu aprendi esse texto, mesmo antes de ler por mim mesmo esse texto na Palavra de Deus. Nos arraiais pentecostais, principalmente, esse é um texto vastamente utilizado, especialmente pela liderança e em grande maioria, distorcendo-o não só do contexto, mas da aplicação correta, e isso para manter certa distancia entre o que se prega e o que se vive. A inconsistência de vida precisa ser camuflada com uma suposta autoridade dada por Deus aos obreiros de tal forma que eles se tornam intocáveis e fora de alcance da disciplina que faz parte da vida de todo cristão. Fazem valer o “faça o que falo, mas não faça o que faço!” Acredito, como ministro da Palavra de Deus, e fui ordenado ainda bem jovem, aos 26 anos de idade, que toda autoridade vem de Deus, e com toda segurança, sei que o Senhor Deus trabalha muito bem com o princípio de autoridade, isto é, ele respeita esses princípios que ele mesmo estabeleceu. A rebelião, ou o princípio da rebeldia é repugnante diante dele e toda a Escritura Sagrada, nos chama a uma fiel e correta obediencia às autoridades legitimamente constituídas. Mas em hipótese alguma, isso serve de pretexto para servir de escudo para pecados na vida e no ministério de alguém e ficar impune e imune, porque é um “ungido do Senhor.” Toda autoridade está submissa a um nível superior e todos, para o nosso próprio bem e saúde do corpo de Cristo, precisamos prestar contas uns aos outros. Num sentido amplo, todos os filhos de Deus são ungidos de Deus, porque todos recebemos o Espírito Santo, por ocasião do novo nascimento. Por extensão, sempre que proclamamos as boas novas do Evangelho e interpretamos a vontade de Deus para as pessoas, estamos agindo como profetas de Deus, porta-vozes divinamente comissionados, sendo assim, somos todos intocáveis. Mas não é isso o que significa, pois o próprio Senhor Jesus disse, que angústias, apertos, pressão e perseguição, faz parte da nossa vida e das testemunhas de Deus em todos os tempos. Quando no mundo só existiam quatro pessoas, houve violência e morte de um piedoso servo de Deus. “A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;” (At 7.52). Não se iluda, querendo vida fácil e mansa, livre de perseguição e sofrimento. Somos vencedores nas lutas, nas provas para nosso próprio crescimento e aperfeiçoamento! Quando for necessário e útil, Deus nos livra, quando não, ele concede a sua graça e força! Nem Jesus foi intocável!

Senhor de toda a glória, como seres humanos fracos, não gostamos da idéia de sofrer, queremos alívio, livramento, mas como Jesus nos ensinou, “faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” – Ele sofreu muito e acha que valeu a pena, ao ver tantos filhos salvos, libertos pelo sangue ali derramado na cruz. Conceda graça aos que hoje estão passando por lutas e dificuldades; fortaleça aqueles que estão caindo em desânimo e prostração. Estenda a tua poderosa mão e levanta-os e por amor do teu nome. Em nome de Jesus, amém!

Pr Jason

Fazendo do Jeito Certo

Meditação do dia 29/01/2016

1 Cr 15.15 “E os filhos dos levitas trouxeram a arca de Deus sobre os seus ombros, pelas varas que nela havia, como Moisés tinha ordenado conforme a palavra do Senhor.”

Fazendo do jeito certo – “A obra de Deus, feita à maneira de Deus, sempre terá o sustento de Deus!” Não é só uma frase bonita, mas é uma verdade de muita importância. O Deus a quem servimos, é muito organizado, ele faz tudo muito bem planejado, e com o máximo de aproveitamento e nenhum desperdício. A economia de Deus é fantástica. Tudo que ele faz tem propósito e utilidade. Até mesmo uma simples observação da criação natural, vemos que nada se perde, tudo se transforma, se recicla e tem seus próprios meios de reparação contínua. A natureza sempre dá o seu jeito de seguir seu curso. Quando há intervenção indevida, ela reage e as consequências são caras, (o Rio Doce que o diga). Nas questões de relacionamento espiritual, não difere em nada. Deus é imutável e isso se aplica a tudo e em todo tempo. Quando Moisés recebeu instruções para confeccionar o tabernáculo e seus instrumentos, ele recebeu instruções precisas, regras estritas sobre como fazer, que tipo de material usar, ss cores, os formatos, medidas e modos de uso; tudo devidamente registrado e com responsabilidade de fazer assim para sempre, de geração em geração. Anos mais tarde, aparece o rei Davi, inventando moda, querendo fazer do seu jeito, achando que tinha muita moral com Deus, a ponto de mudar princípios eternos e ficar por isso mesmo; se deu mau e o preço foi muito alto. Nos nossos dias, não estamos longe disso, vendo gente inventado a roda e alterando princípios imutáveis do Evangelho e da graça de Deus para suas próprias conveniências, em nome de novos tempos, contextualização, e entendendo que Deus não se importa. Dessa vez, Davi fez da maneira certa, fez do jeito que Deus ordenou a Moisés, conforme a Palavra do Senhor. Por que não fazemos assim da primeira vez? Quando meditamos nas Escrituras Sagradas, a idéia é que elas nos sirvam de referencias; elas tem mensagens eternas para nossa alma e nosso espírito; são mensagens para serem importadas por nós; não se deve exportar mensagens para a Bíblia. A atitude correta é perguntar: “O que diz o Senhor ao teu servo? – Fala Senhor, porque o teu servo ouve!”

Senhor meu Deus, obedecer é uma boa maneira de orar; que o meu coração e a minha alma fiquem alinhados com a verdade revelada em tua Palavra. Conceda-me a graça de obedecer pela fé, certo de a tua sabedoria é infinita e o teu amor ultrapassa toda a minha compreensão e assim posso me sentir seguro com a atua maneira de agir. Submeto-me a direção do Espírito Santo, porque preciso de sua ajuda, todos os dias, desde agora e para sempre. Amém!

Pr Jason

Baal-Perazim

Meditação do dia 28/01/2016

1 Cr 14.11 “E, subindo a Baal-Perazim, Davi ali os feriu; e disse Davi: Por minha mão Deus derrotou a meus inimigos, como se rompem as águas. Pelo que chamaram aquele lugar, Baal-Perazim.”

Baal-Perazim – Com a ajuda de Deus Davi venceu uma batalha que prenunciava ser muito difícil e a facilidade com que as coisas aconteceram levaram o rei a batizar aquele lugar com o nome de Baal-Perazim, “O senhor que rompe barreiras.” Numa forma bem brasileira, “foi mais fácil que cortar água.” Até chegar os negros tempos da idolatria e paganização de Israel no reinado de Acabe, também época do ministério do profeta Elias, essa palavra Baal, era bem aceita e com uma conotação positiva no hebraico, equivalendo a “Senhor ou Deus” e era empregada em nomes de pessoas e lugares sem quaisquer problemas. Um dos filhos do rei Saul, se chamava Esbaal; um dos filhos de Jônatas, se chamava Meribe-Baal. Quando O rei acabe introduziu o paganismo fenício nos territórios de Israel e a sanguinária Jezabel patrocinava esse e outros cultos pagãos, colocando Baal como o deus de Israel, isso provocou uma mudança na aceitação desse nome, porque agora era um nome próprio, específico de um deus fenício. Também, posteriormente, quando apareceu as sinagogas, em substituição ao templo, que fora destruído e o povo levado cativo, o culto judaico tinha como uma das partes importantes a leitura dos livros sagrados. Os livros de Samuel era lidos nas sinagogas, enquanto que os livros de Crônicas não eram, então alguns ouvidos mais “piedosos” não aceitavam ler no culto, nomes que faziam referencia a Baal, daí muitos desses nomes receberam uma versão “atualizada” sem citar Baal. Em outros casos, havia razões pessoais para a troca – como Esbaal, filho de Saul que tinha o significado de “homem de Baal” (homem de Deus ou do Senhor” – foi trocado para Isbosete (homem de vergonha); era um soldado medíocre, homem fraco e influenciável, que não foi morto com o pai e os outros irmãos, e acabou herdando o trono, até ser covardemente decapitado por dois de seus servos. Não é estranho que palavras tomem conotações diferentes com o passar dos tempos ou que até de uma região para outra ela tenha pesos diferentes, como temos no Brasil. O que nos atrai nesse caso, é que uma prática errada de culto implantada na nação, e todos os males que isso trouxe, acabou por levar as pessoas a rejeitar uma palavra para não ligar o nome santo de Deus, a uma profanação idólatra e má. Espiritualmente os nomes próprios tem muita relevância por seus significados, o que leva a pensar na responsabilidade ao registrar os filhos e propriedades, porque isso vai revelar o caráter e a consistencia da fé da pessoa.

Senhor Deus dos Exércitos de Israel, bendito seja o teu santo nome, em todo tempo e lugar. O nosso coração se volta para ti em atitude de humildade e reconhecimento de que não nada e ninguém comparável ao Senhor, quer nos céus, quer na terra. O nosso culto e adoração é somente a ti, a quem reconhecemos como o criador e sustentador de todas as coisas; só a ti reverenciamos e aceitamos como Deus. A nossa fé está em ti e na tua bendita palavra; glórias ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, Amém.

Pr Jason

Conselhos Demais e Respeito de Menos

Meditação do dia 27/01/2016

1 Cr 13.12 “E aquele dia temeu Davi a Deus, dizendo: Como trarei a mim a arca de Deus?”

Conselhos demais e respeito de menos – Por antecipação, quero dizer que pelo temor do Senhor e pelo respeito à pessoa e à história do rei Davi, não estou escrevendo isso para criticar essa amado que é tão importante nas Escrituras Sagradas. Meu desejo é estudar a situação e o ocorrido, onde houve falhas no planejamento e resultou em dor e lamentação; mas também produziu uma grande experiência de conhecer realmente a Deus, pois aquele dia, Davi subiu um degrau no conceito que mantinha de Deus. A questão todo foi motivada pelo entusiasmo e alegria de ver muitas coisas boas acontecendo e bênçãos sucedendo e o favor de Deus presente em todas as instancias. Eles reuniram todas as lideranças nacionais numa consulta sobre a idéia de transportar a Arca da Aliança, para a capital. Todos, unanimidade, aprovaram, aconselharam e fecharam o acordo e ninguém, parece que nem mesmo os sacerdotes, que eram os responsáveis pela guarda e transporte dos artigos sacros da culto, se opuseram a forma de transporte, que na verdade feria os preceitos de como ele deveria ser conduzida e todos sabiam disso. Essa multidão, que o texto descreve, acabou servindo de testemunho da seriedade com que Deus lida com suas coisas. Assim como a ira do home não opera justiça divina, (Tg 1.20); assim também o entusiasmo e a euforia coletiva, não anula a retidão e justiça de Deus. A voz do povo definitivamente não é a voz de Deus! A Arca só poderia ser transportada nos ombros de quatro sacerdotes levitas (como um andor que vemos nas procissões Brasil a fora). Alguém quis inovar e fizeram um “carro novo” (carro de boi); Como diz o provérbio brasileiro: “De boas intenções o inferno está cheio.” Quiseram ofertar algo para Deus, inventado da própria cabeça, sobrepondo uma ordem divina já existente que regulamentava aquilo. Não é porque alguém quer dar algo para Deus, com boa intenção, que Deus tem que receber, se existe ensinamento regulando aquilo. Davi aprendeu da maneira mais dolorosa possível que Deus deve ser temido, venerado e obedecido. Aprendamos que ninguém desobedece a Deus e fica impune! Não é sem razão que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” (Pv 1.7).

Senhor, o meu coração se derrama diante de ti, pelo temor que te é devido a minha alma busca abrigo nos teus princípios. Obrigado pelo olhar misericordioso para comigo e para com os teus filhos, bem como todos os que respeitam e temem o teu nome. Buscamos sabedoria para não inventarmos nada que contradiga a tua santa Palavra, que é a expressão da tua vontade. Que hoje seja um dia propício para te conhecer melhor e assim amar e servir com humildade e obediencia. Em nome de Jesus, Amém!

Pr Jason

A Ciencia dos Tempos

Meditação do dia 26/01/2016

1 Cr 12.32 “E dos filhos de Issacar, duzentos de seus chefes, destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, e todos os seus irmãos seguiam suas ordens.”

A ciência dos tempos – Quando lemos uma expressão como essa num texto tão antigo, desperta-nos a curiosidade, uma vez que modernamente temos meios e mecanismos cientificamente apropriados para pesquisar e estudar fenômenos naturais, como previsão do tempo, furações, terremotos, eclipses solares e lunares e etc. Já mapeamos as trajetórias de astros celestes, meteoros e até detritos espaciais das muitas engenhocas colocadas em órbitas. O que esses homens faziam e como produziam seus resultados com equipamentos tão rudimentares, se é que os possuíam? Claro que a curiosidade humana sobre o céu, os tempos e outros fenômenos são tão antigos quanto à própria humanidade. A observação e a experiência passada de geração para geração também tem seu valor; até hoje pessoas simples e sem equipamentos sabem muito bem ler o tempo e precisar informações que a ciência moderna e seus caríssimos equipamentos tem dificuldade de determinar. Os caiçaras por exemplo, conhecem como ninguém os movimentos das mares e conseguem antecipar movimentos, apenas observando a lua, os ventos e temperaturas, ou até mesmo as cores no céu. No interior do país, caboclos, sem instrução cuidam de plantações, cuidado dos animais, tempos apropriados para pesca, caça e até tratamentos de saúde com seus medicamentos naturais, tudo baseado na observação e na experiência e alguns são muito respeitados. Isso não é absurdo, porque o Senhor Jesus, criador de todas essas coisas, citou coisas do tipo: “Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?” (Mt 16.2,3). Jesus sugere, que precisamos saber fazer uma leitura dos tempos em que vivemos, para evitar prejuízos. É fato pacífico, que todos admitimos que “os tempos estão mudados,” mas Jesus se referia a questões de maior importância, como a vida espiritual, sua volta à terra e as consequências de tudo isso, para quem for pego de surpresa, no sentido de desprevenido. O cristão vive com um olho no cotidiano e outro nas profecias messiânicas da volta de Cristo. Estamos aqui, mas não somos daqui e nem devemos nos adaptar a esse mundo. Nossa vocação é superior e sublime, e jamais vamos trocar o eterno pelo temporal, o infinito pelo finito, o imortal pelo mortal. Estamos aqui, como embaixadores de um reino melhor e superior e nossa tarefa é oferecer essa cidadania aos homens que desiludidos estão e cientes de que tudo é aqui e que tudo termina aqui. Isso não é verdade e precisamos alertá-los desse engano fatal.

Senhor Jesus, criador e sustentador de todas as coisas, sendo tu mesmo a verdade eterna revelado por Deus aos homens. Tu és o Senhor dos tempos e das estações e tens autoridade para muda-los e realizar os teus santos propósitos, permita que os teus servos não cedam a tentação de se acomodarem ao estilo de vida desse mundo e suas devassidões. Abra os nossos olhos a cada dia e permita-nos fazer uma boa leitura dos nossos tempos. Em nome de Jesus. Amém.

Pr Jason

A Segunda Unção de Davi

 Meditação do dia 25/01/2016

1 Cr 11.3 “Também vieram todos os anciãos de Israel ao rei, a Hebrom, e Davi fez com eles aliança em Hebrom, perante o Senhor; e ungiram a Davi rei sobre Israel, conforme a palavra do Senhor pelo ministério de Samuel.”

A segunda unção de Davi – O rei Davi, com certeza é um dos personagens mais queridos da história bíblica. Sua vida, sua carreira, são inspiração para muitas gerações de cristãos. Sua história não começa no desafio com o gigante Golias, mas é um dos feitos que o notabilizou e até mesmo fora dos arraiais cristãos e judaicos, isso é conhecido e todo mundo usa sempre como ilustração quando um grande desafia um pequeno, ele Davi quebrou o paradigma de que só o grande venceria. Mas sua aparição no cenário da história, aconteceu quando o profeta Samuel foi enviado por Deus à casa de Jessé, o pai de Davi, para ungir profética e simbolicamente um novo rei para Israel em substituição ao rei Saul que se desviara dos caminhos e dos mandamentos de Deus na condução do povo. Davi tinha vários irmãos, eram oito filhos ato todo, e os três mais velhos já estavam alistados e servindo no exército real; logicamente o pai e os filhos acharam que um desses três seria o provável rei e até o profeta embarcou nessa, mas Deus o chamou a atenção, pois o homem sempre vê a aparência e sabemos que as aparências enganam; e lá, deu o improvável, pois Jessé trouxe e apresentou os seus sete filhos e deixou o caçula, adolescente, que estava cuidando das ovelhas. Jessé e os familiares julgavam que Davi não tinha e nem teria no futuro, aptidão para a política, e talvez nem mesmo para o exército, afinal era um garoto ruivinho, de olhos alegres e que gostava mesmo era de dedilhar sua harpinha, talvez até confeccionada por ele mesmo e cantar musiquinhas que ele mesmo compunha e cantarolava – esse moleque não leva jeito pra coisa não! Já disseram isso para você? Para seu filho ou filha? Pois é, já disseram para mim também! Mas Deus mudou a minha história como havia feito com Davi e como tem feito com muitas pessoas ao longo da história. Ele foi ungido rei e passou anos vivendo e servindo ao rei Saul, que se tornou inimigo e até armou um casamento para Davi, para te-lo por perto e se livrar dele na primeira oportunidade que tivesse. Agora o rei Saul estava morto e os anciãos, que eram as pessoas que tinham influencia e poder de manobra política, veio todos, fazerem aliança com Davi. Isso fez diferença, porque fizeram uma aliança, diante do Senhor, e não um conchavo, um conluio, aquele famoso toma lá dá cá, para obter apoio e sustentação. Ali, diante de Deus, com autoridades legítimas, sob as bênçãos do Senhor, ele foi novamente ungido, como rei de Israel, ungido e empossado, como ministro de Deus para reger o povo. Isso é uma posse legítima e abençoada. Nunca se deve assumir um posto, uma função, sem a bênção e a unção necessária para realizar aquela tarefa. Se cremos que é Deus que nos abre as portas, que nos coloca onde é necessário e quando e porquanto tempo, não devemos aceitar menos que isso. Evitemos acordos humanos e muito menos arranjos circunstanciais como substitutos da vontade de Deus. Deus tem um lugar para você e ele vai abrir as portas no tempo certo, não se precipite e não tende ajudar a Deus realizar as coisas. Aja por fé, sempre.

Senhor, todos somos ministros, para servir em alguma área e assim ministrar a algum grupo de pessoas que são amadas por ti e nos confiado para cuidar delas e abençoá-las. Oro, por sabedoria e discernimento nas escolhas daquilo que preciso, para que o temor do Senhor nos conduza de forma serena. Os teus filhos que estão em processo de transição e mudanças, dá-lhes da tua graça para experimentem o teu cuidado em cada detalhe e assim, não troquem o melhor do Senhor, pelo bom dos homens. Em nome de Jesus. Amém.

Pr Jason

O Atestado de Óbito do Rei Saul

Meditação do dia 24/01/2016

1 Cr 10.13 Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar.”

O Atestado de Óbito de Saul – Um atestado de óbito, por si só, já é um documento triste; e uma de suas finalidades é também atestar a causa mortis, ou o motivo que levou aquela pessoa a falecer. Alguém especializado, com autoridade delegada, como um médico, emite e assina dando assim fé pública ao documento. Uma de suas cláusulas, determina a razão ou razões do óbito. Normalmente esta declaração põe fim nas dúvidas sobre o fato e declara-se uma verdade. Ao emitir o atestado de óbito do rei Saul, o autor do livro, que era um profeta com autoridade divina para declarar a Palavra de Deus, fez uma declaração triste, sobre a causa mortis do rei de Israel. Foi uma tríplice combinação de fatores de desobediência contumaz, que levou o rei para a sepultura: 1ª – Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o Senhor  – 2ª – por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; – 3ª e também porque buscou a adivinhadora para a consultar. Para alguém que estava procurando umas jumentas perdidas e achou um reino, com a bênção de Deus, que foi cheio do Espírito de Deus, com autoridade para governar o povo de Deus e a promessa de se estabelecer como dinastia real, o seu fim foi deveras triste e motivo para reflexão de todos quantos estão vivos e vivendo promessas recebidas pela graça e bondade de Deus. Saul escolheu o caminho de servir a Deus nos seus próprios termos, fazendo suas próprias regras, sem levar em conta a soberania e a grandeza de Deus, bem como o seu divino poder de governar sobre tudo. É importante saber que as Palavras de Deus, não são para discutir e interpretar quais obedecemos e quais rejeitamos; a vontade soberana de Deus é para ser seguida, obedecida, praticada; ela não está em estado democrático ou em fase de experimentação. Não se transgride a verdade de Deus e fica por isso mesmo. Assim como sucedeu ao antigo rei de Israel, fica o paralelo para a vida espiritual e o exemplo para todos os tempos. Quem recebe uma oportunidade, recebe uma responsabilidade e sempre há prestação de contas. As dádivas da vida concedidas para nossas vidas, são também instrumentos para realizarmos a vocação ou missão para a qual fomos colocados nessa vida e isso implica em responsabilidade de administrar fielmente. É muito comum ver pessoas se arrogarem dizendo: “A vida é minha, faço dela o que eu quiser!” – Será mesmo? Ao final, além do médico aqui da terra, Deus também vai emitir um laudo, um atestado de óbito de minha vida e da sua vida e pode ser que causa mortis, seja diferente da citada pelo médico e terá peso quando comparecer diante do trono do juízo. É de arrepiar!

Senhor, autor da vida, conhecedor do coração humano e de suas motivações, como o Salmista, eu também te peço, “sonda-me o Deus e conhece o meu coração e vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho da vida. Conceda-me a graça de ser obediente e fiel a ti, a quem verdadeiramente prestarei contas. Desperta os corações descuidados, para que decidam em tempo hábil, escolher a tua vontade. Em nome de Jesus. Amém!

Pr Jason

Os Guardas do Templo

Meditação do dia 23/01/2016

1 Cr 9.27 “Eles passavam a noite perto do templo de Deus, pois tinham o dever de vigiá-lo e de abrir as portas todas as manhãs.”

Os Guardas do Templo – Entre os muitos ofícios e trabalhos de responsabilidade da tribo de Levi, que era a tribo sacerdotal, havia funções, que não estavam diretamente ligadas ao ministério espiritual, digamos assim. A demanda de um culto nacional, com rituais e sacrifícios de diversas espécies e com muitíssimas finalidades, demandava um grupo grande de pessoas. Os sacrifícios que queimavam as ofertas, demandavam lenham, recolher cinzas e etc. O santuário, era sagrado e inviolável, e por isso precisava ser protegido o tempo todo; ele não poderia ser profanado de forma alguma e isso requeria guardas e escalas contínuas de serviço e tudo isso era ofício de culto e demandava zelo e obediência muito estrita aos rituais e tudo mais. Estou olhando para essas funções e traçando um paralelo, com a nossa realidade agora na Nova Aliança, onde o nosso corpo é o templo do Senhor, e o nosso culto acontece o tempo todo integralmente. Ter essa percepção e discernimento, nos alerta para a importância da santidade e maneira justa e reta de viver do cristão. Temos recomendação para não deixar o sol se por sobre a nossa ira, isto é, viver reconciliado o tempo todo e resolver quaisquer pendencias ainda dentro do mesmo dia, para ir para a cama com o coração amargurado, ressentido e consequentemente a comunhão quebrada. Isso sugere um balanço geral todos os dias a vida toda, para que de manhã “ao abrir as portas do templo” tudo esteja no devido lugar e em plenas condições de culto ao Senhor nosso Deus. O salmista Davi, orou ao Senhor pedindo que pusesse guardas nos seus lábios para não cometer delinquência diante dos não adoradores de Deus. Precisamos vigiar o nosso templo (corpo) por que com ele é que vivemos e servimos a Deus. Não podemos cultivar uma atitude de vida dupla, religiosa na igreja e profana no resto das nossas atividades. Deus é santo e andar com ele demanda santidade de vida e isso não se discute, não se ajeita para ficar mais fácil ou mais cômodo. O que a Palavra de Deus, tá dito e para nós é o que vale. Uma vez que todos somos sacerdotes de Deus para ministrar a Ele e ao corpo de Cristo, precisamos sim, ter os turnos de guardas vigiando o nosso templo, para que ele não seja violado e muito menos profanado, porque adorar a Deus é a nossa vocação, nossa chamada, é a nossa vida!

Senhor, obrigado por nos alcançar com sua graça e amor, permitindo sermos participantes da sua santidade e assim mantermos o nosso culto íntegro e santo ao Senhor o tempo todo. Obrigado por santificar nossa vida pela presença do seu santo Espírito, para que torne o nosso culto aceitável diante de ti. Ao Senhor consagramos tudo o que somos e tudo o que temos, para a tua glória seja conhecida em toda a terra. Em nome de Jesus. Amém!

Pr Jason

As Qualidades dos Nossos Filhos

Meditação do dia 22/01/2016

1 Cr 8.40  “Os filhos de Ulão eram soldados valentes e bons flecheiros.”

As qualidades dos nossos filhos – O meu amigo pastor Jorge Linhares, da Igreja Gêtsemani de Belo Horizonte, dizia em tom de brincadeira, que os filhos, quando bêbes, são umas fofuras, que até dá vontade morder e comer; quando chegam adolescência os pais dizem: “me arrependo de não ter comido!” mas depois que crescem, se estabelecem, dão muito alegria e orgulho aos pais que eles agora dizem: “ainda bem que não comi!” Assim como um casamento bem sucedido e uma família feliz são frutos de investimento e trabalho contínuo com a bênção de Deus; assim também filhos que se destacam e são orgulho dos pais  é igualmente resultado de investimento e boas sementes plantadas e cuidadas por todo o tempo. Como estamos vivendo um tempo marcado pelo mercantilismo e números, especialmente econômicos, quando se fala em sucesso ou prosperidade, a primeira idéia que vem na cabeça das pessoas é riqueza e bens e materiais. Mas em termos de vida cristã e conceitos de famílias, isso, é um mero detalhe. Sabemos que estamos aqui por um propósito muito especial e que estamos construindo um reino que jamais será abalado ou se passará, tendo como cabeça, ninguém menos do o Alfa e o ômega, o Leão de Judá, o Reis dos reis e o Senhor dos senhores, Jesus Cristo, ele mesmo! Então, nossos filhos são participantes de dessa construção e eles já pertencem desde antes do nascimento ao Senhor, porque nós os consagramos e os dedicamos para tais fins. Partindo dessa premissa, é que vem o valor que precisamos dar ao treinamento deles, porque não é uma questão de ganhar a vida, se dar bem e garantir o futuro, pois tudo isso já está garantido para quem vive na Nova Aliança. Precisamos prepara-los para a missão para a qual eles nos foram entregues, na verdade, eles não são nossos, são do Senhor que no-los confiou para cria-los e treiná-los e serem enviados para sua missão de vida. Deus os criou com habilidades, capacidades, dons e competências que os habilitam para suas carreiras, que são meios de realizarem sua missão e vocação. É nosso papel perceber e discernir a vontade de Deus para eles. Acredito, e não sou o único, que os pais são responsáveis por conduzirem seus filhos pela vontade de Deus para eles. Se você filho, se sente inseguro ou não tem uma definição de seu futuro, com profissão, trabalho, vocação, perguntes a seus pais; Pode chegar para eles e perguntar direto: Qual é a vontade de Deus para minha vida? Que direção devo seguir? Se ele dizer que não sabe, diga-lhe para orar a respeito e depois voltar a falar sobre isso e ore com eles especificamente sobre isso. Ulão, tinha filhos que foram soldados valentes e bons flecheiros – esse pai tinha filhos bens sucedidos naquilo que escolheram como carreira e eram bons nisso. Não é a grife que conta, nem o extrato bancário, mas a realização pessoal e a certeza de que estamos na direção certa. Tenho duas filhas, e fiz isso, e até agora tudo indica que acertei o alvo. Nunca é tarde se precisar refazer as estratégias!

Senhor, obrigado pelo dom da vida e pela felicidade de compartilhar isso com os filhos que nos deste. Que cada pai e mãe estejam em perfeita sintonia com a tua perfeita vontade e assim possam discernir o teu propósito para cada um deles. Que a tua sabedoria os guie por caminhos bons e planos para que encontrem e vivam o teu querer. Que suas escolhas sejam as tuas e assim as carreiras e profissões, os conduzam à realização da chamada e vocação do Senhor para eles. Em nome de Jesus. Amém.

Pr Jason