Meditação do dia 31/10/2015
I Sm 27.1 “Disse, porém, Davi no seu coração: Ora, algum dia ainda perecerei pela mão de Saul; não há coisa melhor para mim do que escapar apressadamente para a terra dos filisteus, para que Saul perca a esperança de mim, e cesse de me buscar por todos os termos de Israel; e assim escaparei da sua mão.”
Ditos do coração – “Falando com os meus botões” – “Falando comigo mesmo” – “de mim, para mim mesmo.” Quem nunca se viu falando consigo mesmo e batendo altos papos, tomando decisões após uma conferencia consigo mesmo? O interessante desse tipo de situação é que criamos o cenário, produzimos o diálogo, fazemos uma entrevista conosco mesmo e quase sempre gostamos das respostas. O perigo disso é que podemos chegar a conclusões que necessariamente não é o que efetivamente cremos. Vejamos o caso aqui em que Davi, vinha experimentando livramento e proteção constantes de Deus, algumas vezes de forma milagrosa. Ele contara com ajuda, desde o príncipe herdeiro Jônatas, até mercenários e desconhecidos, e ele tina a palavra de Deus que lhe assegurava o acesso ao trono e à liderança da nação. Mesmo assim, circunstancialmente, Davi ouviu agora mais o seu próprio coração, do que a Deus. Isso produziu medo da morte, algo não muito comum para guerreiros como ele. O medo escraviza, porque ao infiltrar no coração da pessoa, ele executa procedimentos de sobrevivência instintivos. Qualquer pessoa que se sinta ameaçado de morte, instintivamente ele trabalha para evitar o pior e desenvolve meios e mecanismos de proteção. Sendo essa ameaça falsa, todos essas ações e atitudes serão desastrosos, porque na verdade não existe uma ameaça. Davi, ao chegar nessa conclusão, viu-se obrigado a se abrigar onde melhor possibilidade teria de não ser procurado e o lugar mais viável foi buscar abrigo e proteção de um inimigo declarado de ambos. Fazer pactos e acordo com inimigos, nunca é uma boa idéia. Sempre terá um preço a se pagar e nem sempre é barato. Como cristãos, adoradores de Deus, discípulos de Cristo, temos inimigos declarados de nossa fé e nossa condição espiritual; os três principais são: O Diabo, o mundo e a Carne. O Diabo trabalha com planos macros e dificilmente tem projetos individuais, mas suas redes estão armadas para atingir dissimuladamente em quase todas as instancias. O mundo, não é o globo, a estrutura física do planeta, mas o sistema dominante, que é predominantemente anti-Deus. Tudo que é para ser bom, produtivo, edificante, do bem, recebe resistência ferrenha! A carne, também não é nossa estrutura física, mas o princípio reinante que confronta as verdades e realidades espirituais. Satisfazer a carne é alimentar algo que teremos que combater, mais cedo ou mais tarde, ou constantemente. Anos mais tarde Davi escreveu sobre a atitude certa em momentos difíceis: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Sl 46.1). Acredite, Deus pode cuidar de tudo para você!
Pr Jason