Meditação do dia 29/11/2016
Pv 30.18,19 “Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem.”
Quatro Verdades – O Ensino por comparação e ilustração é uma forma muito difundida nas Escrituras Sagradas. Jesus também fez uso abundante das figuras e histórias ilustrativas para fixar verdades importantes na mente e no coração das pessoas que o ouviam. Esse texto tem muitas aplicações possíveis e já o tenho utilizado em cerimónias de casamentos, sempre com muito boa aceitação. Então, devocionalmente também pode ser utilizado para nos edificar em forma de comparação. As três coisas que maravilhavam o sábio observador, são de fato interessantes, pois deve ser muito gracioso passar horas observando uma águia voando nos céus. Ela voa alto, muito alto, ela é veloz, imponente, destemida, sem dizer que ela não fica fazendo tudo aquilo sem uma razão ou propósito. Daquelas alturas ela desfruta de melhor clima, tem uma visão muito melhor e mais completa do mundo e do seu habitat e possibilita avistar suas presas, afinal ela se alimenta da caça. O profeta Isaías citou a vida com Deus como o voo da águia. Só de ficar contemplando-a já é uma fonte de meditação e reflexão para a vida. O caminho da cobra na penha, ensina sobre uma vida sem deixar marcas que denunciem a presença ou passagem por ali. Não sou nem um pouco fã de cobras, mas aprecio a observação do escritor. Deixar um bom testemunho por onde passamos é muito bom; por outro lado, marcas negativas devem ser evitadas, porque elas contrariam o nosso propósito de vida e ministério. Pessoalmente, cada pessoa deve ao olhar para trás, no sentido de avaliação e observação, é bom perceber que não tem do que se envergonhar ou se esconder, pois foi autêntico e construtivo. O caminho do navio no meio do mar também é sugestivo, porque as marcas feitas desaparecem quase que imediatamente e pela frente nem sempre há referencias firmes a seguir. Nos tempo em que o texto foi escrito, nem a bússola havia sido inventada, então os meios de orientação eram mais por observação e conhecimento, do que por instrumentos; As fontes de orientação eram o sol, a lua e as estrelas, para nós, ilustra a necessidade de depender dos céus para se guiar e chegar ao porto desejado. Se os instrumentos mecânicos humanos falharem, sempre haverá o céu para guiar os navios em suas rotas. Quando todos os recursos conhecidos e confiáveis se mostram inúteis, Deus ainda estará sentado no seu trono para nos guiar em segurança, a apenas uma oração de distancia. A quarta maravilha que ele não conhecia é o caminho de um homem com uma mulher; É realmente misterioso como nossos caminhos se cruzam com o de outra pessoa, com origens tão diferentes e cursos tão ímpares e dali em diante não dá mais para seguir sozinhos. Aquela pessoa, ao entrar em nossa vida, também abre um leque enorme de outras possibilidades e relacionamentos que influenciam para sempre a nossa vida. Por mais que se digam coisas sobre o casamento e por mais que o tentem desvalorizar e desmerece-lo, sabemos a preciosidade que ele é, afinal, a idéia original foi de Deus e ele é mestre em boas idéias. Encontrar a cara-metade foi mesmo uma grande sacada de Deus e eu sou muito grato por ter recebido esse presente de Deus e viver essa inexplicável experiência de viver a dois e em seguida vieram as filhas, bênçãos sobre bênçãos com a promessa de perpetuar, de geração em geração… amém.
Obrigado Senhor, por essas lições e pela vida em família! Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason