Meditação do dia: 31/01/2021
“Somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um não mais existe, e o mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã.”(Gn 42.32)
Somos Doze Irmãos – Quantos somos? Onde estamos? Até parece propaganda de recenseamento do nosso querido IBGE. Essas instituições precisam de dados e estatísticas sempre atualizadas, porque são à partir delas que os governos realizam suas ações e programas de trabalho. Tudo hoje é matemática e estatisticamente planejados. Pensar que tudo isso começou com um grupo de cientistas e suas esposas se confraternizando, tomando chá. Em determinado ponto das animadas conversas, uma senhora disse que a ordem como era administrada a água ou o leite na infusão de chá, alterava o sabor e ela sabia diferenciar uma coisa da outra. Claro, virou desafio e como eram cientistas, fizeram o teste medindo cientificamente o experimento e a ordem para que ela de olhos vedados comprovasse sua tese. Resumo da ópera: Ela acertou todas. Daí, surgiu a ciência das estatísticas, que começaram a serem utilizadas nos ensaios farmacêuticos, depois na agricultura e ganhou as escolas de matemática e virou ciência, tal qual a conhecemos hoje. Dentro da nossa experiencia de meditar na Palavra de Deus através da observação da vida e das relações pessoais dos personagens da Bíblia, estamos acompanhando um belíssimo exemplar a ser observado, porque oferece todos os bons ingredientes para uma história rica e completa. Tem fé em Deus, tem pecados cometidos e escondidos, tem perdão e restauração, tem conflitos familiares, tem atritos entre irmãos, tem trama de governos, políticas, sucessos, luta pelo poder e romance à moda antiga. Não falta nada de um bom enredo que dá uma saga completa de episódios eletrizantes e que ninguém quer perder as cenas dos próximos capítulos. No capítulo de hoje, os rapazes de Jacó, contavam ao pai sobre a conversa com o governador do Egito, que desconfiava deles e para tirar de vez qualquer dúvida, eles disseram que eram DOZE irmãos, um já não existia mais e o mais novo estava em Canaã com o pai. Para nós, não é apenas uma questão de semântica, ao dizerem: SOMOS DOZE e não ÉRAMOS DOZE! A outra afirmação de que um já não existia mais, estava fundamentada em quê? Para a tristeza da nossa curiosidade, José não perguntou: “Como assim, um não existe mais?” Seria uma boa oportunidade para ele, José, saber da boca dos próprios irmãos como o irmão deixou de existir; mas parece que José era menos curioso do que nós todos juntos. Isso se chama dedução por inferência. Dizemos algo que temos por verdade, embora literalmente não dizemos. Jesus fez uso da regra da inferência na interpretação bíblica para afirmar o conceito teológico da doutrina da ressurreição: “Agora, quanto a haver ressurreição dos mortos, o próprio Moisés provou isso quando escreveu a respeito do arbusto em chamas. Ele se referiu ao Senhor como o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Portanto, ele é o Deus dos vivos, e não dos mortos, pois para ele todos vivem” (Lc 20.37,38). Para os rapazes, José já não existia, mas era ainda contado como um dos doze.
Senhor, agradecemos a tua grande bondade em nos guiar aos caminhos da verdade e da sinceridade. Tudo o que sabemos certamente não é tudo que existe. Porque não podemos ver ou saber certas coisas, não quer dizer que elas não existam. Tu és infinitamente sábio e deténs todo o conhecimento, por isso podes muito bem dirigir nossas vidas e conduzir ao sucesso enquanto se relaciona amorosamente conosco. Obrigado por Jesus nos amar tanto, e dar sua vida em favor da nossa. Somos gratos pela salvação e pela obra completa da redenção. Em nome de Jesus, oramos em fé e gratidão. Amém.
Pr Jason