Meditação do dia: 25/01/2022

“Vai, e ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.” (Êx 3.15)

O Que Dizer Aos Anciãos – As sociedades e civilizações mais antigas cultivaram e as remanescentes ainda cultivam um respeito e uma veneração muito apropriada aos anciãos. São verdadeiros depositórios de sabedoria, conhecimento e maturidade para todos e isso é levado bem à sério. A Bíblia não destoa disso, pelas razões obvias de que se trata de veredas antigas e também são culturas boas para todas as pessoas. Os antigos hebreus valorizavam isso e vemos aqui, Deus dando instruções a Moisés para um tempo da maior grandiosidade daquele povo até então. O que Moisés iria dizer a eles? É uma pergunta legítima, porque certamente alguém desconhecido da maioria deles, desaparecido à aproximadamente quarenta anos, e agora vai chegando e se autodenominando libertador, despertaria reações no povo. Os anciãos certamente seriam consultados pelos mais jovens, sobre a possível veracidade dessa pessoa estar fazendo o que seus pais sempre lhes disseram e que agora seria a hora certa. Os próprios anciãos poderiam questionar a legitimidade de Moisés e querer explicações sobre a sustentação de sua autoridade para ser um representante de todo o povo. A orientação divina foi simples: Ajunta os anciãos e diga-lhes que o Deus de seus patriarcas me apareceu… Eles eram anciãos, ou sejam, eram autoridades naturais entre suas famílias; eram os responsáveis pelas transmissões da revelação divina recebida por Abraão e Isaque e Israel e guardiães dos pactos e alianças. A legitimidade do trabalho de Moisés, passava pelo apoio desses homens! Deus os reconhecia como os filhos dos patriarcas, portanto, reconhecia seus legítimos direitos nas alianças e promessas. Se eles carregaram o piano o tempo todo e sustentaram a chama da fé daquele povo, Moisés precisaria deles e precisaria leva-los a se verem como instrumentos necessários no processo de agora em diante. Nós, pastores, precisamos reconhecer a legitimidade da autoridade dos líderes naturais das famílias e o papel deles na condução das pessoas aos caminhos de Deus. Não é só conhecimento teológico ou eclesiástico que deve ser levado em conta. Anciãos são naturalmente dignos de respeito. Só que lutou e prevaleceu, alcança a longevidade. Nenhum engravatadinho falastrão e cheio das manhas pode ofuscar isso, dessas pessoas. “Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19.32). No Novo Testamento, isso não muda, é levado em consideração com muita seriedade. “Não repreendas asperamente o ancião, mas admoesta-o como a pai; aos moços como a irmãos; as mulheres idosas, como a mães, às moças, como a irmãs, em toda a pureza” (1 Tm 5.1,2).

Senhor, obrigado por transmitir ensinamentos tão ricos em sentidos e aplicações. Somos teus filhos e teus servos; reconhecemos a importância da vida de serviço e das experiencias dessas pessoas que passaram antes de nós por esses mesmos caminhos e quase sempre eles tiveram menos recursos e maiores acertos e produtividades. Nos curvamos à tua sabedoria e agradecemos pela vida e exemplo de cada um deles, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 24/01/2022

“Vai, e ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.” (Êx 3.15)

Os Anciãos – Estamos meditando na Palavra de Deus com foco na vida e nas experiencias de Moisés, seu chamado, sua vida e seu serviço a Deus e ao povo hebreu. Podemos aprender muito com tudo isso e desejamos de fato crescer em nosso relacionamento com espiritual. Entendemos que aquilo que somos e muito mais importante e valioso diante de Deus, do que aquilo que podemos fazer, por mais espiritual que isso pareça. O chamado primário de cada um é para um relacionamento de amizade e comunhão com o Senhor de nossas vidas. O serviço, o ministério, devem ser resultados dessa comunhão; os sacrifícios e as provações da vida serão mais facilmente compreensíveis e assimilados quando entendemos os propósitos de todas as coisas. Hoje, o texto nos aponta algo deveras interessante, pois lá estava Moisés no deserto, numa experiencia muito íntima e pessoal com Deus, para que pudesse entender a sua vocação e o seu propósito de vida, mas o seu ministério, não poderia acontecer isoladamente, como não pode acontecer com nenhum de nós. logo de saída, o próprio Senhor que falava com ele, já lhe orientou que convocasse os anciãos dos hebreus e por ali começasse o seu trabalho. Pensando aqui com os meus botões, contextualizando os fatos aos nossos dias, Moisés fora chamado por Deus para estabelecer um Mega Trabalho, seria pastor da maior igreja do país, aliás, o país inteiro seria a igreja ou o ministério. Poder, prestígio, respeito e tantas outras coisas cobiçadas pelos homens estava caindo de graça no colo de Moisés. Graças a Deus, que Moisés estava vacinado contra esse tipo de vírus; pois poder, honra e autoridade estivera em suas mãos e não lhe trouxera satisfação, ao contrário, arruinou seus planos. Quando um grande gênio da música faz um concerto de piano, que ao final todos o aplaudem de pé por intermináveis minutos, ninguém dessa plateia se lembra que antes dele tocar, alguém carregou aquele piano, alguém levou sua banqueta, alguém limpou aquele chão… Os anciãos iriam ajudar Moisés na execução de tudo, pois ele sozinho não teria como alcançar e transmitir tudo e muito menos resolver tudo. É aqui que de fato se inicia o chamado e o sucesso ou fracasso de qualquer ministério.

Senhor, obrigado por nos chamar, mas não para sermos astros e celebridades, mas participantes de um projeto muito maior. Obrigado por nos colocar ao lado de anciãos, pessoas também amadurecidas que foram preparadas por ti para nos ajudar na tarefa do dia a dia. Obrigado por essas vidas, por esses anciãos. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 23/01/2022

“E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.” (Êx 3.15)

Memorial de Geração em Geração – O Deus a quem servimos é um Deus de gerações! Do começo ao fim, até mesmo utilizando as palavras bíblicas, “de eternidade à eternidade” o Senhor é o mesmo. Aprendi a amar o ensino geracional da Bíblia, não só pelo tema em si, mas pelas alternativas de edificação espiritual, pela relevância e também por tudo que podemos conhecer de Deus através do seu relacionamento com as pessoas em termos de gerações. Deus amava a sua criação e gostou do que fez; Adão e Eva eram especiais e desfrutavam de uma amizade e camaradagem com Deus de forma muito íntima e pessoal. Certamente teria sido maravilhoso se eles tivessem filhos antes de terem caído no pecado. Ainda assim, expulsos do paraíso, foram amados e protegidos e Deus estava naquele relacionamento familiar. Os primeiros nascidos nessa terra, conheceram a Deus através de seus pais e o serviam. Seus filhos e os filhos de seus filhos receberam alianças que passaram seguidamente para as próximas gerações, criando uma linhagem de pessoas piedosas e comprometidas com Deus. Por mais que o pecado e a maldade se espalhou como uma pandemia naquela sociedade humana, havia contudo um remanescente fiel e apegado a Deus. Por esses motivos e outros mais, a verdade foi preservada e passada de pais para filhos, geração após geração até chegar aos registros escritos e assim puderam ser melhor preservados e transmitidos para as próximas gerações. Famílias são marcos antigos, são veredas antigas. O mundo e o mal ao longo dos séculos e milênios tem engendrado meios e artifícios de destruição da família, mas sem muito sucesso. Até cientificamente se sabe, que célula é algo praticamente indestrutível, tanto a biológica, quando a núcleos sociais e família é isso e muito mais. Foi assim que o Senhor Deus se mostrou a Moisés, não como primeira revelação ao mundo, mas como uma nova revelação a ele e mais completa, específica e redentiva. Ser conhecido, amado, adorado como o Deus de suas gerações anteriores e futuras, seria um memorial, um ato de lembrar de forma muito particular. Memoriais são marcos levantados para ficar de testemunho, para ser visto, lembrado, perguntado e respondido por todas as gerações. O mundo e as civilizações estão cheias de memoriais, mas alguns são tão restritos, limitados geograficamente e tão pouco acessível que se perdem e seus significados desaparecem. Mais modernamente se valorizaram os museus para contar as histórias e não deixar de serem lembrados os atos e as histórias, mas ainda assim são restritos a uns poucos. Os paulistas se orgulham dos Monumentos, do Ipiranga, dos bandeirantes, Nove de Julho, etc. Mas quantos já os viram, ou sabem deles? Em Porto Seguro na Bahia tem o marco do descobrimento do Brasil, quanto já foram lá? Os goianos tem o monumento do Bandeirante no principal cruzamento da capital, e a principal avenida da cidade é a Anhanguera, quem sabe o que é e por quê? Assim é no Brasil inteiro e no mundo todo. s Deus escolheu como memorial, ser conhecido em cada pessoa, de cada família, de cada geração, de geração em geração. Isso sim, é para sempre! “Não os esconderemos dos nossos filhos; contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez” (Sl 78.4). “O teu reino é reino eterno, e o teu domínio permanece de geração em geração. O Senhor é fiel em todas as suas promessas e é bondoso em tudo o que faz” (Sl 145.13).

Pai, obrigado por ter me escolhido e alcançado com o seu amor tão grande. Obrigado por me permitir te conhecer como o Deus da minha geração e das próximas gerações que serão abençoadas e comprometidas com o teu reino. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 22/01/2022

“E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.” (Êx 3.15)

O Nome Eterno – Ao passarmos “toda” a nossa vida lidando com coisas muito passageiras, e outras que não temos como mensurar, ficamos entre a cruz e a espada. Sorte nossa que temos a eternidade dentro de nós e em breve poderemos adentrar a uma nova dimensão que permitirá experimentar coisas que hoje só podemos acessar pela fé. Mas devido as nossas limitações, a nossa fé nos permite vislumbrar coisas grandiosas, mas a limitação humana, a falibilidade de nossas faculdades e a conspurcação que o pecado provocou em nós, ainda nos faz perder toda a grandiosidade da pura verdade espiritual que o nosso espírito pode adquirir pela união com Deus. Estou falando de verdades grandes, reveladas nas Escrituras, mas que precisam serem filtradas pelo nosso conhecimento e ainda dependemos de versões de interpretações de bons mestres e líderes. Aí aparecem as correntes teológicas, as divergências de idéias e os aspectos culturais de um povo para outro e até as contextualizações da gramática. Contudo para o bem geral de todos e felicidade da nação, podemos confiar na Palavra de Deus. O Senhor disse a Moisés, que esse é o seu nome eternamente. Que Maravilha!!! Ele fora conhecido por Abraão, Isaque e Jacó e também dos patriarcas anteriores a eles, desde Adão, e muitos deles não souberam de fato o nome e o poder desse nome de Deus. Parece estranho, conhecer, servir e relacionar-se com uma pessoa, sem saber ao certo o seu nome. Por outro lado, que diferença isso faz, já que é Deus que dá todas as garantias e sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder. Mais importante do que o nosso conhecimento de Deus, é o conhecimento que Deus tem sobre nós e os seus planos para conosco. Tenho sessenta e dois anos e vim conhecer a Deus de fato só aos dezessete…. e antes disso? Deus já me conhecia desde a eternidade e cuidava de mim e me atraia para si. Ainda não sei muito sobre ele, mas sei que ele sabe tudo sobre mim, e é isso que me dá segurança, esperança e satisfação de servir e andar com ele. “SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.1,2).

Pai, obrigado pelo teu nome eterno e assim o será pelos séculos dos séculos, amém. Como teus filhos nos alegramos naquilo que tu és e somos satisfeitos com tudo que fazes e realizas por nós. Obrigado por ser o nosso Deus, o nosso Pai. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 21/01/2022

“E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.” (Êx 3.15)

O Deus de Vossos Pais – Vamos ter a oportunidade ainda que de leve, voltar a pensar biblicamente sobre gerações, um tema que me é muito querido. É muito forte no meu coração a tese de que toda pessoa tem uma história; sempre que vemos uma pessoa, podemos ter certeza que por trás tem uma história, um contexto de vida, de amizade, de amores, de conquistas e experiencias. A Bíblia é um livro de famílias, de gerações e legados. Como meditamos ontem, a história da redenção foi escrita por vidas chamadas por Deus para construírem um pedacinho cada um, mas que ao cabo dos tempos, tudo estava pronto. Em todo contexto histórico das civilizações, a família sempre foi comum a todos, e Deus sempre trabalhou através das famílias. No texto de hoje, Deus se revela a Moisés como um Deus de famílias, ele era ali, e ainda hoje, o Deus de Abraão, de Isaque e de Israel. A essas pessoas ele fez e ratificou promessas. Agora que estava num momento crucial dentro do seu projeto, Moisés estava sendo levantado e por trás daquele homem de oitenta anos, ex-príncipe do Egito, havia toda uma história de patriarcas confiantes de que Deus cumpriria as promessas de um dia virem a serem livres, voltarem à posse de sua Terra Prometida. Gosto de pensar nisso, porque não somos descontextualizados, não somos isolados e nem estamos inovando nada. Deus está construindo uma história, um reino e você e eu somos parte ativa disso. Independente do tamanho ou proporção de nossas atividades, o que realmente importa é sermos fiéis e comprometidos Deus e seu plano. Me preocupa a grande perda de vínculos com a igreja, com Deus e com o Evangelho pelas novas gerações. Os frutos não estão permanecendo firmes por mais de uma ou duas gerações. Não é uma questão de culpa de alguém ou alguma coisa; é uma questão de responsabilidade com o sagrado. Tal qual em alguns episódios da história dos hebreus, onde os pais experimentaram o poder de Deus; os filhos viram o mover de Deus, os netos ouviram falar do agir de Deus e os bisnetos não mais conheciam a Deus. Oremos, mas vamos trabalhar para corrigir o quanto antes o curso da nossa participação na história.

Senhor, obrigado por seu o Deus de nossos pais, mas mais do que isso, precisa ser o meu Deus e o Deus de meus filhos. O Evangelho que recebemos é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. A mensagem que recebemos para comunicar é poderosa em Deus e Jesus estará conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 20/01/2022

“E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.” (Êx 3.14)

Eu Sou Me Enviou – Hoje, desejo voltar a minha atenção e também a minha intenção, para o foco principal desse diálogo entre o Senhor Deus Todo Poderoso, e o seu servo Moisés. Alguém estava sendo chamado, na verdade ordenado, para ingressar numa tarefa da maior importância de toda a história da humanidade. O valor da contribuição de Moisés naquela missão de resgatar o povo escolhido, livrando-os do cativeiro egípcio, sob o jugo de Faraó, para conduzi-los à liberdade e à posse daquilo que já lhes pertencia, a Terra Prometida. Eu Sou Me Enviou – Não são apenas palavras, são palavras de Deus, palavras eternas, palavras da salvação! Queridos, somos muito limitados em nossa capacidade de compreensão espiritual do quadro completo ao nosso redor. Creio que não estaria exagerando se dissesse aqui, que via de regra, não estamos conscientes do tamanho daquilo que está na nossa frente, colocado por nós. Somos e ficamos tão restritos na periferia de nossa própria insignificância, que não é àtoa, que existe a teoria do egoísta, que aceita que o universo surgiu quando ele nasceu e que tudo acaba quando ele morre. Claro que não iremos para tais extremos, mas pense comigo: O plano de redenção é eterno, isto é, surgiu antes do homem e existe em função da necessidade humana. Na nossa dimensão ele apareceu lá no Jardim do Éden, como uma promessa, que viria num plano elaborado por Deus e levado a execução pela própria raça humana em colaboração com Deus. O Senhor tinha o plano todo, os homens foram recebendo fragmentos, no devido tempo, lugar e circunstancias que justificavam aquela participação. Muitos provavelmente nunca se atinaram sobre o que estava fazendo ao realizar a sua missão de vida. Acredito que até hoje, mesmo com a quase finalização do projeto, a graça atuante, a presença de Deus entre nós e nós, o ministério do Espírito Santo e os dons espirituais distribuídos abundantemente, muita gente boa, não sabe da missa, um terço, como diz o adágio popular. Digo isso, porque há pessoas que está na igreja mas não sabe porque está lá; alguns são até obreiros e não sabe o que faz, nem para que faz, se perguntado ele dirá que mandaram fazer e “manda quem pode e obedece quem tem juízo!” Há igrejas e ministérios que não tem noção de seu papel. Precisamos do espírito de sabedoria! “Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos” (Ef 1.17,18).

Senhor, essa é a minha maior necessidade hoje! Preciso estar mais consciente do meu papel no teu projeto eterno. Não posso consumir toda a minha vida e tudo que me deste nela, sem que isso atinja os teus propósitos. Desejo glorificar-te em tudo e em todo tempo, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 19/01/2022

“E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.” (Êx 3.14)

Eu Sou o Que Sou – Creio que não apenas eu, mas uma significativa parte dos cristãos, amam conhecer a Deus e isso especialmente pelas revelações das Escrituras. Sabemos que todas as manifestações divinas no nosso Antigo Testamento, eram na verdade, manifestações de Deus na pessoa de Jesus pré-encarnado. Pois baseando-nos nas palavras do Evangelho de João, isso nos parece totalmente plausível. “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (Jo 1.18). Por isso, os nomes de Deus podem ser explicados em Jesus. Na Bíblia se conhece a Deus por meio de muitos nomes. Jesus, o Verbo, nos ajuda a entendê-los porque Ele é a fiel expressão de Deus. EU SOU – Quando Deus chamou a Moisés para conduzir seu povo, Moisés lhe perguntou seu nome. Deus lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU.” Deus falou a Moisés que dissesse ao povo que “EU SOU” o havia enviado. Este nome nos diz que Deus é eterno, imutável, sempre presente. Nele não há engano. Ele é o que é, e faz o que se propõe fazer. Podemos confiar nele. Em essencia, o que Deus é?  O que ele faz? Essas perguntas são respondidas por Jesus em seus sermões registrados no Evangelho de João. Em oito ocasiões, Jesus aplica a si mesmo o nome de Deus “Eu sou.” Numa dessas vezes, Jesus faz uso desse nome para descrever sua própria natureza eterna, nos dizendo que Ele já existia antes de Abraão. Nos outros casos, Jesus se vale deste nome para explicar o caráter de Deus e o seu próprio, mostrando o que Deus faz em favor de quem se achega a ele. O grande “EU SOU” satisfará todas as nossas necessidades. Oito “EU SOU” no Evangelho de João: 1. EU SOU o pão da vida – Jo 6.35. 2. EU SOU a luz do mundo – Jo 8.12. 3. Antes que Abraão existisse EU SOU – Jo 8.58. 4. EU SOU a porta – Jo 10.9. 5. EU SOU o bom pastor – Jo 10.11. 6. EU SOU a ressurreição e a vida – Jo 11.25. 7. EU SOU o caminho a verdade e a vida – Jo 14.6. 8. EU SOU a videira verdadeira – Jo 15.1.  Aqui nessa meditação estou dando um pequeno esqueleto, ou esboço e vocês podem à critério, desenvolverem seus próprios estudos bíblicos e ou meditações particulares utilizando esses temas, que são de fato muito preciosos e edificantes.

Senhor, Obrigado pelo privilégio de conhecer ao Senhor, através das revelações do teu santo nome. Obrigado pela luz que o Espírito Santo pode jogar sobre nossas mentes e corações e assim, podemos ir além daquilo que racionalmente poderíamos conseguir por nós mesmos. Reconhecemos a santidade e a grandeza do teu nome, o poder que ele tem e os grandes benefícios que ele pode nos conceder, pela fé. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 18/01/2022

“Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?” (Êx 3.12)

Que Lhes Direi? – Dentro do contexto em que Moisés fez a pergunta a Deus, sobre o que deveria dizer às pessoas que lhe indagasse sobre a pessoa de Deus que ele estava se fazendo representar, Moisés sabia pouco sobre Deus como também estava consciente de o povo sabia menos ainda; eles conheciam a Deus em proporção menor do que o próprio Moisés; sendo assim, era bem viável que duvidassem dele ou no mínimo quisessem garantias de que não estariam sendo lesados. Todos nós, embora tenhamos uma experiencia com Deus, não sabemos ao certo a profundidade das experiencias das demais pessoas ao nosso redor e quando temos que ministrar a elas, então a responsabilidade parece ser ainda maior. Pessoas finitas, se apresentando como representantes ou falando em nome de Deus, o Todo-Poderoso, terão que estar sujeitas ao crivo das dúvidas desse público. O que dizer sobre Deus? Não há nada melhor do que dizer a verdade! Não uma verdade teológica, racional ou teórica, fruto de academicismo. É preciso um tipo de verdade especial, experimentada pessoalmente, porque nada como uma boa experiencia e contra fatos, não há argumentos. “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.
Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador” (Is 43.10,11). Nem mais e nem menos, devemos testemunhar para as pessoas aquilo que já experimentamos sobre Deus em nossas vidas. Que fatos, que mudanças, que transformações, que respostas de orações, enfim, o que qualquer ser humana deseja no seu íntimo e está à procura e nesse caso, já experimentamos e podemos dizer que Deus não está longe, muito pelo contrário. Antes de ascender aos céus, a ordem do Senhor Jesus aos seus discípulos foi exatamente essa, a de serem cheios do Espírito Santo, para então servirem como testemunhas de quem Deus é e do que ele faz por nós. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8). A mensagem que temos é uma pessoa: Jesus! O melhor que podemos falar dele, é exatamente o que já experimentamos. Só e tudo isso!

Senhor, obrigado pelo privilégio de ser chamado teus filhos, e de fato o somos, porque fomos adotados legitimamente em Cristo Jesus. Somos agradecidos pela obra maravilhosa que tens realizado em nossas vidas. Testemunhar de tua pessoa é especial, porque o Senhor é especial. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 17/01/2022

“Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?” (Êx 3.12)

Qual o Nome? – Fomos criados, a maioria absoluta de nós, numa cultura monoteísta, com a admissão de um único e verdadeiro Deus, aceito e adorado se manifestando em trindade – três distintas e santas pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. De certa forma, ninguém de nós perguntaria o nome de Deus no sentido de distingui-lo de outro qualquer. Por reverencia cultural, o chamamos de Senhor, Pai ou Senhor Deus. Moisés fora criado num ambiente politeísta e onde até mesmo o rei, o faraó era um deus, e havia centenas de outros deuses e semideuses. Na sua origem, ele fora ensinado no pouco tempo de convivencia com a família hebreia, que havia um único Deus, conhecido como o Deus de seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó, que lhes dera as promessas de se tornarem uma nação e possuírem futuramente as terras das suas peregrinações em Canaã. Abraão, tivera um relacionamento muito próximo com Deus, e o chamava de Altíssimo, o Criador dos céus e da terra. “Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra” (Gn 14.22). Na atualidade, essa questão para nós está resolvida, pois estamos muito distante desse tempo e a teologia já foi muito bem estabelecida, tanto para os hebreus antigos, que nos legaram o Velho Testamento, como as grandes verdades em termos de revelação escriturística sagrada, já se consolidou, incluindo a encarnação do Verbo de Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.1-3,14). Para nós, o nome de Deus é mais que um nome, mais que uma palavra. Ele representa a sua pessoa, o seu caráter e tudo o que encerra a nossa fé sobre a sua divina pessoa. Jesus, é hoje, o nome acima de todos os nomes, sob o qual todo joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é Senhor, para glória de Deus Pai. “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).

Pai, obrigado por sua bondade e compaixão, em se revelar atrás das Sagradas Escrituras, mas também através de Jesus Cristo, a revelação especial. Hoje te conhecemos e o poder do teu nome e somos gratos por isso. Em nome de Jesus o nosso redentor forte. Amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 16/01/2022

“Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?” (Êx 3.12)

Questionando o Chamado – Há muitas perguntas para as quais ainda não temos as respostas; não porque tais respostas não existam, mas por ser necessário considerar outros aspectos da experiencia humana. Qualquer pessoa em seu juízo perfeito reconhece que ser chamado por Deus para servir em alguma área é um grande privilégio, tão santo, nobre e digno que ninguém deveria questionar nada; só agradecer e botar a mão na massa. Claro, estaríamos falando de alguém muito piedoso, já quebrantado e rendido integralmente a Deus. A questão é que, a maioria de nós, não o somos assim, logo de pronto, pois toda a nossa humildade, quebrantamento e consagração precisam serem levados à prova e também as nossas motivações nem sempre são as mais nobres. Considero que somos muito vivos, espertos e rápidos no gatilho para sacar vantagens e se dar bem, levando em consideração que para quem não tem nada, qualquer metade já é o dobro. “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20). Nas palavras e na experiencia de Paulo, isso que deve ser o começo, meio e fim da vida de serviço à Deus, quase sempre aparece quando já estamos com uma boa rodagem. Mas graças a Deus que em sua infinita bondade e misericórdia, nos recebe mesmo assim, e vai trabalhado em nossa santificação, até podermos ser de fato úteis. Na completa vida cristã, há três obras completas que Deus faz: Primeiro, a obra que ele faz por nós, que é a salvação; a segunda é a que ele faz em nós, que é a santificação e a terceira, é a que ele faz através de nós, que é o serviço. Moisés começou questionando o que o povo iria questionar. Na verdade, ele estava querendo garantias. Não posso criticá-lo, porque a tarefa era de fato grande, o povo não era lá tão quebrantado e o seu coração estava tendo as primeiras experiencias com Deus. Moisés passou quarenta anos conduzindo aquele povo pelo deserto em direção à terra prometida. Eu já estou chegando nessa marca de tempo de ministério também e tem horas que tenho mais perguntas hoje do que tinha no começo e sei que é a bondade de Deus que caminha conosco e nos permite produzir algum resultado louvável. Mas Deus é totalmente fiel e confiável, isso eu posso afirmar sem dúvida alguma.

Senhor, obrigado por andar conosco todo esse tempo e pela paciência e bondade para com as nossas fraquezas e limitações, que mesmo assim, não tem impedido a tua graça de atuar poderosamente em nós e através de nós. agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason