Meditação do dia 31/01/2019
“E chamou-o Seba; por isso é o nome daquela cidade Berseba até o dia de hoje.” (Gn 26.33)
Memoriais – Rotineiramente estamos falando que tudo nessa vida passa e tem caráter efêmero. Nada dura para sempre. Mas por outro lado estamos vendo o tempo todo um esforço enorme para perpetuar coisas, preservar coisas para as próximas gerações; muito se fala em legado e durabilidade. Voce já parou para pensar, ou meditar, no quanto a nossa fé cristã lida com coisas eternas, duráveis ou que tem natureza de longevidade? Nosso Deus é transcendental ao tempo e à eternidade. O Reino de Deus vai durar para sempre. O trono de Davi é para todas as gerações. A igreja, nem as portas do inferno prevalecem contra ela; será arrebatada e pela eternidade à fora continuará exercendo funções, ainda que com outros nomes. A vida que ganhamos no novo nascimento é eterna, a Palavra que nos serve de guia, é eterna; céus e terra jamais hão de passar… então embora vivamos num mundo físico com uma ambiguidade muito grande, porque tem fragilidade em altas escalas e reformável e eterno de outro lado. Como o homem tem a capacidade de gerar conhecimento e acumulá-lo, preservando assim para muito tempo pela frente; ficamos em contato com muitas riquezas herdadas de gerações anteriores e devemos produzir as nossas e preservá-las e transmitir para nossa posteridade. Historicamente, temos obras e feitos antigos que até hoje servem de referencia e investigação da engenhosidade daqueles que as fizeram. Algumas são obras coletivas de uma sociedade, outras feitas à mando de reis e poderosos e algumas são individuais; das quais muitas delas não se tinha a pretensão de serem eternizadas ou mesmo ficarem firmes e permanentes por milhares de anos. Hoje, estamos vendo um desses casos, pois Isaque cavou um poço, apenas para tirar água e cuidar das pessoas e dos rebanhos e por ter acontecido no exato dia em que ele celebrara um acordo ou juramento com o rei de Gerar, deu àquele poço o nome de Berseba, “Poço ou lugar do Juramento,” e a cidade que nasceu ali, herdou o nome do poço e até hoje ela está lá em Israel e com o nome dado por Isaque. Isso é chamado de “Memoriais,” algo feito para marcar, lembrar e ou celebrar um acontecimento importante na vida da pessoa, família, comunidade. A Ceia do Senhor é um memorial, lembra? “…fazei isso em memória de mim….” Festa de aniversário é um memorial; aquelas festas judaicas eram memoriais instituídas para perpetuar determinados fatos, como a páscoa, a festa dos tabernáculos, festa de pentecostes. Ester criou a festa de Purin, que está de pé até hoje. Podemos e devemos ter nossos próprios memoriais, para ensinar e incutir nos filhos e familiares determinados princípios ou conquistas. Pense na sua vida e na sua história e veja seus memoriais a serem firmados.
Pai, graças de rendemos, porque tu és o nosso Deus e de eternidade à eternidade, permaneces o mesmo. A tua fidelidade é grande para conosco e as tuas misericórdias não tem fim. Celebramos a tua grandeza e te damos graças por todas as oportunidades que temos de meditar nas tuas grandezas. Pedimos corações sábios e ensináveis, para crescermos diante de ti em tudo que glorifica o teu santo nome. Oramos, no nome de Jesus, amém.
Pr Jason