Os Dois Filhos de José

Meditação do dia: 29/11/2020

E nasceram a José dois filhos (antes que viesse um ano de fome), que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.(Gn 41.50)

Os Dois Filhos de José – Não é segredo para os três leitores dessa meditação, que um dos meus temas bíblicos favoritos é as gerações. As Escrituras Sagradas tratam como muito preciosos os temas de família. As culturas, os povos e as nações se adaptam a tantos aspectos e produzem variações em todos esses processos, mas uma coisa muito firme em todas, sem exceção é a família. Sociologicamente ela recebe influencias e até diferentes estruturações, mas toda sociedade tem famílias. Todos nós viemos de uma família e não resta dúvida da sua importância nos propósitos divinos, e a vida de fé e obediência sempre incluirá uma família. A aliança de Deus com Abraão, que tem tudo à ver com a obra completa da redenção, inicia-se com a promessa de uma família. Deus o retira de um ambiente comprometido com o paganismo e os cultos falos para estabelecer com ele uma nova estrutura de fé e culto. A grande promessa que Abraão recebera foi justamente de gerar filhos, que seriam tão numerosos como as estrelas do céu. José era a quarta geração da promessa e eles quando foram contados nesse tempo já eram setenta pessoas. José estava envolvido com um grande projeto de armazenar víveres para suprir uma época de grande escassez e tinha muito trabalho. Mesmo sem termos um registro, percebemos que ele mergulhou de cabeça nessa tarefa e nem teve tempo para pensar em voltar para Canaã e procurar por sua família. Depois de tantos anos de vida segregada e sem aparentes perspectivas de um futuro melhor, a bênção chegou na vida de José e isso incluiu uma família. Nasceram dois filhos ainda nos tempos de fartura e abundancia. Olhem só, que  palavras poderosas de Deus no Salmo 112. Louvai ao SENHOR. Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR, que em seus mandamentos tem grande prazer.
A sua semente será poderosa na terra; a geração dos retos será abençoada.
Prosperidade e riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre
(Sl 112.1-3). Posso ver nesses versos a importância das práticas da fé que tornará a pessoa candidata e eleita a prosperar. Tudo começa com o temer a Deus – não é ter medo, mas é reverencia, respeito. Em seguida ter grande prazer na Palavra de Deus; não é apenas ler ou ouvir, mas questão de prazer mesmo, gostar a ponto de investir na prática da Palavra de Deus. Em terceiro lugar, essa vida piedosa e de altos investimentos produz seus efeitos, que é uma semente poderosa na terra, uma geração de pessoas de retidão que é abençoada e terá suas casas cheias de riquezas e prosperidade. Isso forma um círculo virtuoso permanente de justiça perpetuando a bênção de Deus. Reconhecemos que todos que desejam trilhar essas veredas recebem muita oposição e pressão para se conformar com os padrões da mundo sem Deus. Como já escrevi em vezes anteriores, se queremos resultados diferentes, precisamos fazer coisas diferentes do que está sendo feito. As famílias ao nosso redor estão sendo destruídas, engolidas pelos pecados e pelas práticas contrárias as princípios divinos. A família cristã não pode se conformar e nivelar-se com eles para não se sentirem excluídos ou separados. A questão é que fazendo do mesmo modo deles, teremos os mesmos resultados que eles e isso não é bom e nem desejável. Quero fechar com a opinião do Apóstolo São Paulo: Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas (Fp 3.18-21). Quer ficar bem com o mundo ou com Deus? Quer resultados eternos e bons ou passageiros e frustrantes? Em que você está investindo?

Pai obrigado pelas tuas promessas. Obrigado pelos resultados que a tua Palavra promete e temos visto na vida dos servos que praticaram com verdade e integridade. Pedimos a bênção de sermos gerações abençoadoras e que produzem novas gerações mais justas ainda e que perpetuarão o favor do Senhor. Mais do que as bênçãos materiais e as prosperidades desta vida, queremos agradar ao Senhor e viver as tuas promessas. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Inumerável

Meditação do dia: 29/11/2020

Assim ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar; porquanto não havia numeração.(Gn 41.49)

Inumerável – Nesses dias em que estamos meditando sobre as funções de José como encarregado de executar os planos que foram revelados à Faraó em sonhos, estamos admirados com as muitas bênçãos de Deus sobre a vida de José e de todas as pessoas ao seu redor. Desde que ele chegou no Egito, ele foi um fator de bênção para a vida de quem fazia contando com ele e a prosperidade vinha sobre aquelas pessoas e tudo que elas possuíam. Agora que ele receber autoridade sobre todo o império e sobre a casa de Faraó, as coisas boas começaram a fluir por ali também, em medidas ainda maiores. Conforme os princípios das leis espirituais, as colheitas são proporcionais ao que se semeia. E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará (2 Co 9.6). A lição elementar disso é que a bênção do Senhor virá, mas quem determina o tamanho dela será o recebedor proporcionalmente ao seu investimento. Quem semeia pouco, colhe pouco e quem semeia em abundancia receberá uma abundancia na colheita. Percebo que as pessoas pensei nesses detalhes tardiamente, porque só o fazem quando estão em crise, ou na hora de colher é que lembram da promessa divina, então eles querem que Deus aumente o prêmio, sendo que na hora de semear eles são legalistas, isto é, só fazem o estritamente estabelecido. A generosidade transforma a conduta dos que compreendem esse princípio. Os que entregam ou devolvem os dízimos ao Senhor, o fazem estritamente só o valor X. Ao ofertar, normalmente só o fazem quando convocados ou para suprir uma necessidade evidente e irremediável; assim eles plantam pouco e regrado, mas esperam bênçãos sem medidas, sacudidas, transbordante. A generosidade mostrada por Deus começa por dar o melhor, o mais precioso e com abundancia tal que não se pensa em complemento. Depois de tudo de bom que Deus concedeu a esse mundo, a “cereja do bolo” Foi a vida de seu Filho lá na cruz do Calvário. O próprio Senhor Jesus se refere a esse modelo de doação com as seguintes palavras: Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (Jo 15.13). Paulo disse: Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?(Rm 8.32). No seu ensinamento aos Coríntios, sobre doação e generosidade, o Apóstolo São Paulo citou a verdade que José já praticara nos tempos antigos. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça 2 Co 9.10). Traduzindo: Deus é quem nos dá as SEMENTES para semear – alguns semeiam menos  do que Deus lhe deu, outros comem as sementes e outros destroem e alguns são descuidados em algumas das etapas. Deus também é quem MULTIPLICA a nossa capacidade de semear – quem não presta atenção porque está recebendo mais sementes a cada vez e não discerne as intenções de Deus, continua fazendo as mesmas coisas, do mesmo jeito, com as mesmas quantias e esperando resultados diferentes! Isso é coisa de louco! Deus prometeu a Faraó nos sonhos que daria tempos de fartura e muita abundancia e depois viriam tempos difíceis de tal forma que seriam esquecidos toda a abundancia anterior. José disse a Faraó o que fazer e fizeram. Aumentaram a produtividade no tempo da bênção e foi a um tal nível que mesmo com todo o conhecimento matemático disponível, as bênçãos ficaram literalmente inumeráveis. Impossível de serem contadas, como as areias do mar. Deus abençoou, mas eles fizeram o dever de casa; plantaram mais, colheram mais e estocaram mais – ou seja, deu muito mais trabalho e exigiu mais disciplina e comprometimento. Meus contemporâneos querem muitas bênçãos, com pouco investimento, menos trabalho, nenhuma disciplina e sem esforços e comprometimento. Não vai acontecer, nem aqui, nem na China e muito menos nas suas vidas e igrejas. Você quer ver acontecer coisas diferentes na sua vida? Faça coisas diferentes do que tem feito! Aumente sua semeadura e no devido tempo verá maiores colheitas.

Senhor, obrigado pelas semeaduras em nossas vidas através da vida de Jesus. O Senhor tinha um único filho e queria ter uma grande família com muitos filhos e assim deu o seu filho para morrer por nós e agora o Senhor tem a grande família com muitos filhos salvos, redimidos, em tamanha grandeza que só mesmos comparando com as areias do mar ou as estrelas do céu. Em Apocalipse é referido como uma multidão de milhões de milhões e milhares de milhares diante do trono, todos comprados pelo sacrifício do Cordeiro de Deus. A Ele seja a glória, o louvor e a honra para todo o sempre, amém.

Pr Jason

Logística

Meditação do dia: 28/11/2020

E ele ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas mesmas o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade.(Gn 41.48)

Logística – Uma das coisas que me mantém apaixonado pela leitura e estudo das Escrituras Sagradas é a complexidade simples que ela tem. Ela penetra em todos os nichos das atividades humanas e imprime um ritmo vanguardista sem precedentes. Quem é bom de Bíblia, é bom de conhecimentos gerais e se torna versado em diversidades no conhecimento e nunca ficará sem assunto em qualquer roda de conversas. Os cientistas mais brilhantes e as mentes pensantes que movem o desenvolvimento humano, bebem dessa fonte. A Palavra de Deus temas respostas, invariavelmente. Buscando ajuda técnica sobre logística, encontrei essa que me serve bem para o propósito de hoje: Logística é o processo de planejamento e execução do eficiente transporte e armazenamento de mercadorias – desde o ponto de origem até o ponto de consumo. O seu objetivo é atender aos requisitos do cliente de maneira oportuna e econômica. Logística é uma especialidade da administração. Agora dá para entendermos o que se passava na cabeça de José e o seu Modus Operandi. Em outros textos destas meditações, já reafirmei, e não só eu, mas muita gente boa já fazia isso primeiro que eu, de que o Livro de Gênesis, é o único que serviria para abrir a Bíblia, ele é de fato o Gênesis, a origem, o começo de tudo o que temos pela frente. Praticamente tudo que sabemos tem origem nesse primeiro livro bíblico. Salomão disse algo bem interessante, e as pessoas quase sempre leem aquilo como pura filosofia ou licença poética, mas é mais que isso: O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós
(Ec 1.9,10). A moderna ciência da administração especializada em logística é mais antiga do que andar para frente. José não inventou a roda! Ele já entrou criando o melhor sistema de aproveitamento de recursos, para coletar e armazenar produtos e de onde seria o melhor sistema de distribuição para atender necessidades de grandes demandas e em momentos de crise e desespero provocados pela fome e escassez de víveres. Planejar é antecipar o futuro! Enquanto a bênção da produtividade estava em níveis elevadíssimos em todo o território, José mantinha as pessoas motivadas e focadas em alta produtividade e zero desperdício. Abasteceu armazéns, depósitos e silos nos arredores de todas as cidades e povoados, sem desperdício de nada, incluindo tempo. Isso conheço como “governo descentralizado” onde as demandas são conhecidas e resolvidas na sua origem, sem intermediários e atravessadores. “Se” a função da administração governamental é atender as necessidades dos cidadãos, suas ações devem estar sediadas e baseadas onde estão os tais cidadãos. Isso permite respeitar as individualidades, as características dos diversos grupos e suprir com eficiência, rapidez e sensibilidade, através da própria administração descentralizada. Olha as nossas tragédias com a merenda escolar, com dietas tão diversas entre as regiões do país e até entre estados e cidades. Essa semana estava em evidencia o problema de testes de detecção do Corona Vírus, estocada e com validade expirando e a população sem os tais testes e alguém pagou, alguém recebeu, alguém guardou e ninguém sabe o que, porque, quando e até onde… Administrar bem, é mordomia correta! Mas antes de pensar em erros macros, a nível de estado e de governo, somos concitados a pensar em nossa gestão dentro de casa e da igreja. Desperdício de alimentos, remédios, produtos de todos os tipos. Gastos desnecessários e abusivos apenas para ostentar padrões enganosos. Faça um exame na sua despensa, geladeira e quartinho da bagunça e depois ore sobre o que descobriu. Já pensou no guarda-roupas, sapateiras, roupas de estações que nunca acontecem… as muitas prestações suaves que minam as finanças da família e os prazeres desmedidos e irresponsáveis. Somos todos mordomos e todos iremos prestar contas. Deus supre o suficiente, mas as más gestões mantém a pobreza e a miséria, ou pelo menos a desigualdade muito próximo de todos nós. Que tal pensarmos em algo bem moderno? Reengenharia das nossas vidas e de uma logística verdadeiramente espiritual? Topa orar sobre isso?

Pai, graças te damos porque o senhor Supre o necessário e o suficiente para todos os teus filhos. Jesus ao nos ensinar a orar, citou que o pão nosso de cada dia o Senhor nos daria e tem dado generosamente e com abundancia. Mas a má gestão e o egoísmo tem feito haver desperdício e perda de alimentos em alguns e falta e escassez em outros. O amor do Senhor tem sido exposto na tua Palavra que também se encarnou e se tornou um de nós, cheio de graça e de verdade. Hoje estamos sendo desafiados a pensar em tudo que está ao nosso redor e sob nossa responsabilidade na gestão e na administração de recursos que veio da tua bênção e favor. Pedimos sabedoria e discernimento, para fazermos o melhor com tudo que nos está disponível, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Terra Produziu Com Abundancia

Meditação do dia: 27/11/2020

E nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente.(Gn 41.47)

A Terra Produziu Com Abundancia – Ao olhar a expressão do nosso texto sobre a produtividade da terra naqueles próximos sete anos, minha mente e o meu coração procurarão nos seus baús outras referencias sobre esse tema e a primeira estação foi no Salmo sessenta e sete. É difícil olhara para um poema em forma de cântico e oração, sem que nossos corações não se quebrantem diante da graciosa bênção de Deus que vem a nós, mas também a todos os povos até as extremidades da terra em resposta ao louvor e adoração. O salmo é breve, mas merece ser lido com calma e reverencia para apreciar e se satisfazer: Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós (Selá.) Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.  Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com eqüidade, e governarás as nações sobre a terra. (Selá.) Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos. Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará. Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão (Sl 67). Certas bênçãos materiais e certamente bênçãos espirituais nos sobrevem como resposta ao louvor e a adoração a Deus. Aqui afirma que a terra dará o seu fruto em resposta a essa disciplina espiritual. Também a bênção que é nossa faz com que povos de longe temam a Deus; isso comprova que os propósitos da redenção passam por questões mais simples também do dia a dia. A aliança entre Deus e Abraão, para constituir uma nação de adoradores e que abençoariam todas as nações da terra, estava sendo pavimentada no Egito, através do bisneto de Abraão. Deus atraiu a atenção de Faraó com um sonho enigmático e preparara José para ser a resposta e a solução. De uma outra para outra ele se torna um super ministro de estado para acompanhar a produtividade da terra para coletar e armazenar suprimentos em quantidade gigantesca. O conhecimento de Deus e seu governo justo sobre toda a criação estava sendo disseminado naquela terra que havia se tornado um antro de adoração estranha ao Deus verdadeiro. Quando pensamos em milagres, pensamos numa intervenção divina que provoca uma quebra no modo natural dos acontecimentos e acelera processos, amplia potencialidades,  invertem fatores e assim, acontecem coisas sobrenaturais para a ótica humana e natural. Na época de Isaque, Avô de José, houve uma situação de crise na Palestina que atingiu a todos, causando fome e êxodo da população, mas o Deus Altíssimo instruiu Isaque a não sair e que ele seria abençoado e próspero ali, onde ninguém mais poderia ser naquela situação. E foi o que aconteceu. E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. E apareceu-lhe o Senhor, e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser; Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai; Assim habitou Isaque em Gerar. E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o Senhor o abençoava. E engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se tornou mui poderoso. E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam (Gn 26.1-3,6,12-14). O ideal seria  sublinhar todo o texto, mas aí não haveria diferença sobre o que prestarmos atenção. Mas vejam que na terra e no mesmo ano que tudo dava errado para os demais, era bênção para Isaque e ele prosperou e adquiriu rebanhos e gente de serviço e é claro que isso despertava ciúmes e invejas de quem estava ao lado e perdendo tudo á olhos vistos. A bênção de Deus faz diferença sim na vida de qualquer um! Quero fechar com o ensino sobre restauração e o papel do povo de Deus no processo de redenção. O texto é 2 Cr 7.13,14 – Muito conhecido de todos nós, e sempre incluso nas orações pela nação. Lembrando que foi uma revelação de Deus à Salomão, então totalmente Palavra de Deus. Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo; E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.Os pecados  atraem o juízo e a justiça divina sobre a terra e a sua produtividade. O arrependimento, o quebrantamento, a humilhação com a consequente conversão e busca fervorosa em oração da face de Deus, trás o perdão e a cura para a terra. Só o povo de Deus pode operar isso, porque só ele tem acesso aos recursos da redenção em Cristo Jesus. Isso não pode ser feito pelo governo, por legislação, por medidas públicas ou decretos. Essa seara é espiritual e é domínio de pessoas espirituais, é o campo de batalha espiritual em nível estratégico. Entende isso?

Pai, obrigado por ser bondoso para com os filhos dos homens e por colocar os teus filhos e adoradores em pontos estratégicos para efetuarem medidas que só homens espirituais podem discernir e operar pela fé. A igreja tem um papel de sal e luz e de prevalecer onde os recursos das possibilidades humanos se esgotam. Ajude-nos a compreender e a operar nesses domínios da fé. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Sete Anos

Meditação do dia: 26/11/2020

E nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente.(Gn 41.47)

Sete Anos – Uma atitude refletida numa única expressão marcou para sempre e para todas as gerações a vida do discípulo Tomé. Quando ele se recusou a acreditar que o Mestre havia voltado à vida e até já tinha sido visto por alguns, ele disse que precisava de mais provas: Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei (Jo 20.24,25). Parece que na cabeça de Tomé, tudo que eu não vejo, não conheço e não posso tocar, não existe! A verdade só existe dentro daquele universo permitido por ele mesmo. Ainda hoje, o “teste são Tomé” está presente no mundo todo – sempre tem alguém que está disposto a pagar para ver. Estou aplicando essa idéia a uma possibilidade do que poderia ter acontecido com José lá no antigo Egito. Sabemos que o Faraó, que tivera o sonho das vacas e das espigas, ao receber a interpretação, não teve nenhuma dúvida de que fazia sentido, era uma revelação de Deus e que ele deveria tomar as medidas necessárias para prover alimentos e cuidados para todos. Ele também acreditou em José e viu nele uma pessoa séria e competente capaz de absorver toda a verdade do que Deus havia dito e tornar possível aquele grande projeto. José vestiu a camisa, abraçou a causa e se colocou à disposição para trabalhar e preparar tudo que fosse necessário para aproveitar tudo que fosse possível. Mas acredito que no meio da galera toda de nobres e ministros e políticos que viviam às expensas da corte, não devem ter acredito no todo e muito menos aprovado aquela euforia toda do Faraó nomear um estranho e estrangeiro, detento e escravo para liderar sobre nobres e sábios. É muito provável que havia gente pagando para ver, ou para não ver nada de novo que indicasse que José estava certa na interpretação do sonho. Os férteis vales e deltas do Nilo eram produtivos e as safras sempre eram fartas e generosas e para muita gente, a possibilidade de uma crise hídrica por exemplo, suficiente para provocar crise na produção era algo difícil de acontecer e ainda mais por sete anos consecutivos. Uma coisa boa, para nós em se tratando de revelação da Palavra de Deus, é que ela não falha! Como naquele episódio em que Balaão, queria atrapalhar os planos do povo de Deus, mas esbarrou no principal, o Todo-Poderoso: Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (N 23.19). Se necessário for, subverter as ordens naturais das coisas, para que um bem maior aconteça, Deus faz isso sem nenhum problema. Quem criou os céus e a terra, estabeleceu os tempos e as estações e tem perfeito domínio sobre toda a criação, não se sente desafiado e  nem impedido de agir para o seu plano maior e mais importante dar certo. As promessas divinas, quer sejam para a redenção, como promessas nacionais ou familiares e pessoais, todas elas se firmam no caráter de Deus que é bom e tem plenos poderes para cumpri-las. Cria e experimente o agir de Deus. Se houver oposição e quem paga para ver, deixe isso aos cuidados do Senhor! Faça o que recomendou o salmista: Descansa no Senhor, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos. Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal (Sl 37.7,8)).

Senhor, nesse dia trazemos a nossa gratidão e a nossa confiança no teu caráter santo e justo. Tudo o que fazes é bom e perfeito e ainda que nós não entendamos, podemos acreditar e confiar nas tuas razões e motivações. Tudo vai dar certo, porque o Senhor é bom e as tuas misericórdias duram para sempre e são renovadas a cada manhã. Obrigado por escolher e colocar boas pessoas ao nosso lado e no nosso caminho, assim podemos compartilhar ajuda e apoio na caminhada e servir de apoio umas para as outras e ser instrumentos de bênção. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Aos Trinta Anos

Meditação do dia: 25/11/2020

E José era da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito.(Gn 41.46)

Aos Trinta Anos – Por que aos trinta anos? Mais gente além de mim já teve essa pergunta na cabeça. Vamos às possibilidades e a alguns raciocínios que devem fazer sentido. Ainda que a vida daqueles tempos fosse mais simplificada do que em nossos dias, as pessoas ainda tinham fases de crescimento e maturidade. Assim, esses estágios necessários em sociedade eram muito respeitados e mesmo que houvesse algumas exceções de precocidade, certamente havia o curso natural por onde as conveniências sociais prevaleciam. As melhores referencias que temos, é no povo de Deus, pois as Escrituras concentram muitas informações nos registros sagrados dessas pessoas. Para serviço militar, um jovem podia alistar-se aos vinte anos. Certamente tinha o tempo inicial de treinamento e aperfeiçoamento de suas habilidades, até chegar a hora de assumir posição de batalha e desse exercício vinham as graduações. Da idade de vinte anos para cima, todos os que em Israel podem sair à guerra, a estes contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão (Nm 1.3). Quando foi  estabelecido o serviço sacerdotal, para cuidar do culto e dos cerimoniais, Deus estabeleceu um padrão de idade para entrar e sair dos ofícios. Trinta anos para iniciar e cinquenta anos para sair. Da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos, será todo aquele que entrar neste serviço, para fazer o trabalho na tenda da congregação. Este será o ministério dos filhos de Coate na tenda da congregação, nas coisas santíssimas (Nm 4.3,4). Isso está ligado ao processo de formação e amadurecimento da pessoa, para assumir responsabilidades e estar emocionalmente maduro também. Uma pessoa nessa faixa de idade está no auge da força física e numa época boa para compreender regras e práticas que exigem discernimento. Quase sempre nessa idade, os antigos já estavam casados e já com filhos pequenos, o que apressa o processo de amadurecimento e responsabilidade. A paternidade produz na vida um tipo de conhecimento que não se tem como ensinar, só se pode aprender. São experiencias que não se aprende em livros, nem por aconselhamentos ou observações. Mesmo que uma pessoa, digamos solteira, tenha que assumir as responsabilidades pela criação e educação de irmãos mais novos e o faça com extrema competência, com amor e dedicação, esse tipo de experiencia ainda não é equivalente se ele tiver os próprios filhos.  Jesus Cristo, foi uma pessoa notável, muito bem criado e treinado pelos pais na vida e fé piedosa dos caminhos de Deus e conhecimento das Escrituras, como todo e qualquer lar judeu piedoso  fazia. Os poucos registros que temos desse período da vida do Mestre nos dão boas pistas. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens (Lc 2.52). Ele chegou à idade adulta e a tradição ensina que perdera seu pai ainda jovem e como havia aprendido o ofício do pai, se tornou carpinteiro arrimo de família, até quando veio o momento de entrar para o ministério, para o qual for enviado a este mundo. E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos (Lc 3.21-23). Para os Israelitas, a pessoa necessitava de certo grau de maturidade e vivencia para pleitear determinados acessos, que só a sabedoria dos anciãos poderia proporcionar. Numa discussão com Jesus eles apresentaram esse argumento, já que ele ainda não demonstrava idade suficiente para tratar de certos pontos da vida. Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se. Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou (Jo 8.56-58). É assim também que percebo os anos que se passaram para José, ainda que em tempos difíceis, mas necessários para sua formação como homem, de forma que quando se apresentasse, teria credibilidade humana também para realizar a tarefa de sua vida. Muita coisa pela qual passamos e sofremos ou não parece ter muito sentido, pode estar diretamente ligado ao processo de maturidade e preparo para chegarmos ao ponto ideal, onde poderemos ser plenamente uteis ao propósito divino e também aceitação dos nossos pares naquela missão. Procure tirar proveito de todas as oportunidades que lhe vem na vida. Deus pode estar construindo algo fantástico. Coopere e esteja aberto e maleável.

Pai, obrigado por fazer a tua obra da tua maneira e proporcionar grandes experiencias de vida e treinamento a todos nós. Todos os dias é um novo desafio e uma nova oportunidade para celebrarmos a vida e a graça do Senhor, que nos guia por caminhos de bênçãos e de treinamento. Somos gratos por cada oportunidade que recebemos e com elas a chance de nos tornamos mais semelhantes a ti. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

José Aos Trinta Anos

Meditação do dia: 24/11/2020

E José era da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito.(Gn 41.46)

José Aos Trinta Anos – Que saudade de quando eu tinha trinta anos, isso já foi à mais de trinta anos!!! Verdade seja dita, não sou saudosista e nem vivo de passado, pois quem vive de passado é museu. Tenho muitas boas lembranças daqueles tempos e das oportunidades que a vida e a graça de Deus me concederam. Já vivia fora da casa dos meus pais, já havia terminado o seminário, estava ordenado ao ministério pastoral, e ainda era solteiro. De lá para cá, muitas coisas aconteceram e sou muito grato por todas elas. No próximo ano, dois mil e vinte e um, será os meus trinta anos de paulista e no segundo semestre, trinta anos de pastorado na Monte das Oliveiras. José saiu de casa com dezessete anos para buscar notícias dos irmãos que pastoreavam os rebanhos da família e trazer notícias para Israel seu pai; ele acaba de completar trinta anos e ainda não voltou com as notícias, que há muito já não importavam mais. treze anos se passaram. O que aconteceu nesse intervalo? Para Israel, foram intermináveis e sofridos anos sem o filho e sem nenhuma informação sobre o que aconteceu. Tudo que lhe foi dado para saber eram os trapos rasgados da túnica colorida, que dera de presente ao garoto e que o distinguia de qualquer outra pessoa dentro daquele clã. Presumiu-se que fora despedaçado por uma fera no campo. (na verdade, foram dez feras). Para os irmãos de José, foram os mais apreensivos anos de suas vidas, vividos no fio da navalha do destino, porque à qualquer momento a verdade poderia aparecer e estragar tudo. Um vacilo numa conversa de deles ou até mesmo a possibilidade de falar dormindo e dizer o que não devia, poderia arruinar o irremediável. Particularmente, sempre que penso nisso, me destaca a pessoa de Ruben, que não concordara com nada do que foi feito e trabalhara para devolver o irmão ao pai são e salvo, mas fora traído pelos nove outros irmãos que o venderam para uma caravana de mercadores e agora Rubem era obrigado a participar da farsa e se eles fizeram aquilo com José, ele se via ameaçado e correr risco pessoal ou à um de seus filhos por chantagem, era dolorido, difícil, mas inevitável. Para Benjamim, que era bem pequeno deve ter sido difícil, sem explicação e não deve ter sido fácil ver a tristeza inconsolável do pai e a ausência do irmão que o protegia e o amava muito; eram grandes companheiros. Para quem estava sendo criado sem a mãe que falecera no seu nascimento, agora sem o irmão mais chegado e que lhe transmitiria as melhores recordações da mãe e o ajudaria na sua formação, era muita provação. E agora José? Se do lado de cá, na família era um enorme emaranhado de mentiras, enganos, acobertamentos e mistérios, de modo que ninguém sabia nada e se alguém sabia, ninguém sabia quem sabia ou se sabiam que alguém sabia. Eu não sei de mais nada também. Lá Egito, treze anos se passaram, uma vida estilo sanduiche – maus bocados recheados por maus momentos, com alguma suavidade em fatias bem fininhas de alívio na casa de Potifar e umas partes na prisão na casa do capitão da guarda, onde suas habilidades lhe deram o alívio de ser útil e assim ter ocupações e oportunidade de abençoar pessoas. Treze anos no paraíso é muito pouco tempo; numa vida confortável e com a presença da família e amigos e as tarefas do dia a dia, até que treze anos passam rápido. Agora treze anos de sofrimentos e humilhações, privações e sem identidade e respeito de parte alguma… são muito devagar. Mas eu também prefiro deixar a melancolia e a oportunidade de depressão fora do alcance das minhas imaginações. José cresceu como homem, como pessoa, com uma fé inabalável e desenvolveu habilidades espirituais e uma intimidade com Deus de uma forma tão maravilhosa e criativa, que mesmo nós, pastores do século XXI, com todos os nossos títulos e treinamentos teológicos e vivencia ministerial, ainda paramos, sentamos e escutamos José, como alguém que tem muito para ensinar. O tipo de sabedoria e de conhecimento que ele compartilha, não se encontra em manuais e nem em apostilas e muito menos em profundas teses e tratados. Quem passou pela Universidade do Deserto do Altíssimo, e foi graduado com louvor, à quem até o chefe de estado do mais importante império daquela época, se curvava e lhe honrava, como alguém que tinha o Espírito de Deus e sabedoria como nenhum outro… eu também me rendo! E como sou fã de bons administradores, na eternidade, ao chegar no céu, certamente irei agendar um encontro com José e a primeira pergunta não é minha, é do poeta: “E agora José?” O zezinho briguento e futriqueiro que foi mergulhado no submundo aos dezessete anos, emergiu aos trinta, Primeiro Ministro de Faraó. O Sonhador-Mor da família israelita, se levanta como “Zafenate-Paneia.” É linda a história e a experiencia de José, mas sabe de uma coisa, sabe o que isso significa? A história hoje que verdadeira importa e que faz sentido é a sua, a minha, essa que Deus está escrevendo, com altos e baixos e às vezes parece que só tem baixos; talvez nunca tenhamos fama e fortuna e nem salvemos um império e nem seremos celebridades, mas somos servos de Deus e o que importa e sermos e estarmos fiéis e firmes naquele que é nosso papel. Façamos o que precisamos fazer! Deus no comando e a Ele a glória e a honra para sempre, amém.

Obrigado, pai, porque aos trinta anos José iria começar a parte visível do seu ministério e de sua vida. Ele estava pronto na hora que era para estar e se fez útil e abençoador quando e onde lhe foi designado. Hoje é a minha vez, é a minha época e oportunidade e não irei falhar, com a graça do Senhor me valendo e me acompanhando. Obrigado pelos irmãos e companheiros de caminhada, que também estão no seu tempo e no seu espaço, na mesma missão na construção do teu reino. Senhor Jesus, nos consagramos a ti e ao teu serviço, seja feita a tua vontade em nossas vidas, hoje e eternamente, amém.

Pr Jason

José Foi à Luta

Meditação do dia: 23/11/2020

E Faraó chamou a José de Zafenate-Panéia, e deu-lhe por mulher a Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito.(Gn 41.45)

José Foi à Luta – Quanto maior os privilégios, maiores também as responsabilidades. Uma vez que José passara grande parte de sua vida, recluso, ou prestando serviços domésticos como escravo, não lhe foi possível viajar, tirar férias ou conhecer as belezas e encantos das terras dos Faraós. Tudo o que ele sempre sonhara, queria e era motivo de suas orações era a oportunidade de voltar para Canaã, para a casa do seu pai. Agora que ele ela um homem livre, com poder e autoridade, ele poderia ter simplesmente pedido ao chefão, que enquanto ajeitavam suas coisas pessoais, casa, mobília, escritório e o quadro de pessoal de serviço ele diria dar uma pulinho em Canaã para visitar seu pai e fazer uns acertos de contas com uns irmãos que lhe haviam produzido sofrimentos. Se ele tivesse feito isso, tanto eu, quanto qualquer um dos meus quatro leitores mais assíduos concordariam que ele estava certo e isso não comprometeria em nada seu novo trabalho. Ele poderia até deixar um cartão para eles se precisassem de alguma coisa algum dia. Na verdade, isso revela o que há no meu interior e minhas razões para justiça, sendo que nem lá eu estava, não fui vendido, nem escravizado e nunca estive preso. Também não conheço o Egito, não interpretei sonhos importantes de ninguém e nem me tornei instrumento de Deus para abençoar um reino inteiro; ser primeiro ministro então? Aqui, as eleições ainda então quentinhas e o mandato da Tania foi renovado por mais quatro anos, com folga e sem margem para contestação.  José não fez nada do que tinha em mente até chegar aquele posto. Ele não tomou o caminho da vingança contra ninguém que o ofendera ou magoara; não tomou o caminho de casa e nem tampouco ficou deslumbrado com o poder e a glória humana que lhe fora atribuído. José foi à luta para conhecer in loco a realidade de todo o Egito, para também planejar as ações de fomento à produção em maior quantidade e como armazenar e conservar tantos gêneros alimentícios, para tanto tempo. Um homem com tamanha capacidade de liderar, sabia a importância do trabalho em cooperação, e assim dividir as tarefas e aproveitar ao máximo o potencia e as habilidades científicas e tecnológicas disponíveis para alcançar os objetivos. Me lembro de uma postagem motivacional, onde de forma lúdica e bem humorada as pessoas eram motivadas a não se acomodarem. Inicia-se com a história de que nas savanas africanas, todos os dias, quando o sol nasce, a gazela se põe a correr, porque ela precisa correr mais que o leão se quiser sobreviver mais um dia. O leão por sua vez, ao nascer do sol se põe a correr e trabalhar porque precisa apanhar uma caça se quiser sobreviver mais um dia. Então, você e eu, sendo gazela ou leão, o sol saiu? Então levantemos e corramos para mais um dia se quisermos prevalecer e superar nossas adversidades. Provavelmente foi assim que José agiu, ele não ficou esperando dados, relatórios, alguém dar sugestão ou pitacos. Faraó lhe confiou a tarefa e ele assumiu o comando e pôs o pé na estrada. Se pôs a trabalhar. No sonho Deus mostrara que daria recursos para superarem os tempos difíceis, mas isso não viria de graça e nem cairia do céu no colo deles. Provavelmente você mais de uma promessa de bênçãos e vitórias para você, sua casa, sua família, filhos, ministérios e carreira profissional. São promessas e Deus tem a intenção de cumpri-las. Mas e a sua parte? Sua contrapartida? Estudar, montar e gerenciar equipes, lidar com obstáculos e tentativas de sabotagem, e meio mundo te dizendo que “não é bem assim…” Todos os rios atingem seus objetivos porque aprenderam a contornar seus obstáculos.

Pai, obrigado pelas lutas e provações que nos vem todos os dias e das mais variadas fontes; pessoas, situações e circunstancias conspiram contra a tua promessa e aquilo que acreditamos ser o certo a fazer. Pedimos sabedoria e discernimento para prosseguirmos firmes e determinados a fazer a tua vontade. Obrigado pela convicção interior dada pelo Espírito Santo, que nos guia e não nos desampara e nos fortalece todos os dias. Em nome de Jesus, agradecemos pela vitória de hoje.

Pr Jason

Azenate, A Filha do Sacerdote

Meditação do dia: 22/11/2020

E Faraó chamou a José de Zafenate-Panéia, e deu-lhe por mulher a Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito.(Gn 41.45)

Azenate, a Filha do Sacerdote – Termômetro ou Termostato? Com certeza meus diletos leitores mais assíduos dessas meditações estão bem acostumados com as funções de um termômetro, pois mesmo que não tenham um em casa, para medir a temperatura corporal e ou do ambiente, ouvimos diariamente sobre o clima e suas variações. Já o termostato, não é tão familiar assim, mas ele também está associado à temperatura ambiental. Para vocês não terem que pesquisar, já me adiantei, afinal, pastor também é cultura! termostato é um dispositivo destinado a manter constante a temperatura de um determinado sistema, através de regulação automática. O termostato é um instrumento que tem a função de impedir que a temperatura de determinado sistema varie além de certos limites preestabelecidos. Um mecanismo desse tipo é fundamentalmente composto, por dois elementos: um indica a variação térmica sofrida pelo sistema e é chamado elemento sensor; o outro controla essa variação e corrige os desvios de temperatura, mantendo-a dentro do intervalo desejado. Termóstatos controlam a temperatura dos refrigeradores, ferros eléctricos, ar condicionado e muitos outros equipamentos. O primeiro termóstato eléctrico foi criado em 1883 por Warren S. JohnsonEstou valendo-me desses conceitos tecnológicos para ilustrar uma aplicação bíblica para nossas vidas, onde o centro da mensagem é a influência. Todos nós influenciamos e somos influenciados em diferentes níveis nos nossos círculos de relacionamentos. Esse elemento influencia é básico em nossa fé, não é escolha se faremos ou não, a questão é o quanto faremos e como faremos. “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa” (Mt 5.13-15). Ser  sal e luz é ministério primário de todo cristão, como dizem a turma chegada no latim, é condição sine qua non. Muito  bem, estamos acompanhando a vida de José e a cada passo da sua caminhada, novas oportunidades de reflexão nos é apresentada e a comparamos com a nossa jornada aqui no século vinte e um, vivendo na Nova Aliança e também comprometidos com os planos e propósitos eternos de Deus. Faraó, entre as “melhorias“ na vida de José, deu-lhe uma esposa de presente. Pela qualidade dos presentes anteriores, podemos presumir que não foi qualquer presente, ou a primeira moça que ele viu ou estava disponível. Azenate era filha de um sacerdote dos cultos egípcios, provavelmente o principal sacerdote ou digamos o capelão do palácio e da corte. Ela deveria ser linda, educada, culta e protegida de Faraó e digna de sua afeição e confiança. Fora criada na cultura e na fé egípcia e sendo da família sacerdotal, era devota dos deuses e praticantes dos rituais próprios de todo esse universo místico. Ao entrar na vida de José, o que ela traria e o que ela receberia? Não sabemos nada sob o caráter dela, se era oportunista, alpinista social ou não. Ela poderia querer  ensinar sua fé e suas tradições para José e querer “domesticá-lo” espiritualmente. Isso aconteceu com Salomão, mesmo com toda a sua sabedoria e recursos, ele sucumbiu à pressão da influencia pagã feminina em todos aqueles casamentos arranjados politicamente para formar alianças com povos e reinos. “Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai” (I Rs 11.4). Salomão foi Termômetro, acompanhou a temperatura e seguiu suas tendências. José foi Termostato, implantou sua fé no coração da esposa e determinou a temperatura ambiente de sua casa e de seu governo. Nem Faraó, nem esposa ou o sogro, as circunstancias ou situações e pessoas alteraram a sua fé e a sua prática em toda a sua vida. Você é Termômetro ou Termostato? Sua condição espiritual e sua prática de culto a Deus sofre interferência externas e você esfria e esquenta ao sabor das coisas ao seu redor? Ou você determina a condição nos seus círculos de influencia?

Pai, graças te damos por termos um Deus grande, tremendo e Todo-Poderoso; não há nada que lhe seja impossível e teus planos não podem ser frustrados por nada e por ninguém. Somos participantes das tuas promessas e alianças, e na Nova Aliança, onde fomos alcançados pela salvação em Cristo Jesus, fomos comissionados como embaixadores do Reino dos Céus e recebemos poder e autoridade para sermos testemunhas da tua graça através de Cristo Jesus. Somos chamados a ser sal e luz em meio ao caos e todo o mal desse mundo que se recusa a te reconhecer. Querem as tuas bênçãos e os teus favores, mas se negam a seguir os teus caminhos. Querem a bênção, mas não o abençoador; a proteção e não o protetor; querem a salvação sem o Salvador. Isso não vai acontecer! Porque Cristo foi colocado como cabeça da Igreja e salvador do Corpo. A ele, seja a honra, a glória e o poder para sempre e sempre, eternamente, amém.

Pr Jason

Zafenate-Panéia

Meditação do dia: 21/11/2020

E Faraó chamou a José de Zafenate-Panéia, e deu-lhe por mulher a Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito.(Gn 41.45)

Zafenate-Panéia – José ganhou um título, que entre as muitas possibilidades de tradução, todas são boas ou positivas. Alguns defendem que significa “Deus fala e Ele vive” – faz sentido, porque José disse a Faraó que Deus estava lhe falando sobre o futuro próximo e como contornar esses tempos difíceis. Assim, para Faraó, fazia bem admitir que José representava muito bem esse Deus que fala e revela segredos. Outros tradutores e intérpretes, defendem que seja algo como “Abundancia de vida” – o que também cairia bem para José, que se mostrou gracioso e trouxe muita esperança para o coração do rei, que estava muito perturbado, tanto pelo sonho quando pela impossibilidade de conhecer o seu significado, até José aparecer diante dele. Mas a versão mais corrente entre os leitores bíblicos foi o traduzido por Jerônimo, que é “Salvador do mundo.” Guardando-se as devidas proporções, e o entusiasmo do Faraó com José, isso era verdade, no sentido de que abria-se uma porta para salvar muitas vidas de serem destruídas pela fome e escassez de alimentos como fora mostrado no sonho ao Faraó. Sendo assim, José estava salvando todo mundo. Como cristãos da Nova Aliança, celebrada por Deus através de Jesus, uma aliança completa, abrangente e garantida pelo sangue de Jesus; temos uma concepção mais abrangente e espiritualizada da expressão “Salvação” que tem para a igreja um peso muito grande de importância e define sua missão de existência. Entendemos que a igreja existe para providenciar o anuncio de uma mensagem de boas novas capaz de promover a reconciliação da criatura com o Criador. Para isso envidamos todos os esforços no que é a nossa grande missão. Permita-me inserir aqui, um material sobre a missão da igreja, que pesquisei para treinamento de discípulos. Através dos dois últimos séculos os cristãos, especialmente os evangélicos, tem desenvolvido uma visão dividida do mundo. Esse processo foi acontecendo em tempos, regiões e denominações diferentes, mas podemos dizer que, atualmente, esse pensamento dicotômico domina a maior parte do Cristianismo.Essa dicotomia se desenvolveu da seguinte forma: a. Uma parte da Igreja era da opinião de que a salvação era por conta de Deus, portanto, a responsabilidade da Igreja era cuidar das necessidades básicas do homem como alimento, vestuário, abrigo, saúde e, até educação. b. Outra parte da Igreja reagiu com um forte “Não!” Sua opinião era a de que somente a alma do homem e a vida eterna tinham valor, portanto, o objetivo desse grupo se concentrava na salvação do homem. Eles se diziam preocupados com os assuntos “espirituais” – enquanto os do grupo anterior se preocupavam apenas com os assuntos “materiais.” Aqueles que achavam que a função principal da Igreja era somente a salvação dos homens tornaram-se conhecidos como EVANGÉLICOS e começaram a se referirem aos membros do outro grupo como LIBERAIS. Os “evangélicos” estavam preocupados com assuntos eternos e espirituais. Os “liberais” estavam mais preocupados com assuntos mundanos do dia a dia. Os “evangélicos” pregavam a mensagem espiritual da salvação e se concentravam nos assuntos sagrados. Já os “liberais,” na opinião dos “evangélicos” pregavam o evangelho social e estavam mais preocupados com os assuntos seculares. Essa cosmovisão aumentou com a ênfase crescentes na volta imediata de Jesus e o conceito de que tudo que era secular iria para o inferno. Uma visão dividida do mundo invadiu a Igreja, e transformou a “Salvação de almas” na principal mensagem do evangelho que pregamos hoje. Os cristãos, em sua maioria, tornaram-se mais preocupados com os assuntos “espirituais” da fé: Salvação, oração, batalha espiritual, curas e céu. Começamos a crer que só tínhamos tempo suficiente para conseguir salvar as almas e mais nada. A tragédia nessa divisão, é que ambos os lados estavam certos e ambos os lados estavam errados. Os “evangélicos estavam certos com relação ao que o Evangelho era, mas errados nos que eles pensavam que o Evangelho não era. O Evangelho que Jesus ensinava, fundamentado nos ensinamentos completos de Deus a Israel, por intermédio de Moisés e dos profetas, era uma mensagem que lidava com pecado e salvação, céu e inferno, oração e batalha espiritual. O ministério de José lá no antigo Egito, eram passos necessários e importantes para a formação do povo de Israel, que está diretamente ligado à vinda do Messias, que é tudo o que acreditamos e praticamos como Igreja e povo de Deus.

Senhor, obrigado por nos ensinar que nenhuma coisa está dissociada da verdade central da obra da redenção em Cristo Jesus. Não há vida secular e espiritual distintas, pois o Senhor é Deus de tempo integral e somos teus filhos e mensageiros do Evangelho da graça também de tempo integral. Se tudo que fazemos deve ser feito para ti e com alegria e excelência como culto, então tudo é sagrado e santo. Obrigado Espírito Santo por guiar os nossos corações a essas verdades. Por nos inspirar e nos revestir de poder de Deus para fazermos aquilo que não podemos por nós mesmos. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason