Meditação do dia: 28/10/2021
“E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. Foi, pois, a moça, e chamou a mãe do menino.” (Êx 2.8)
A Mãe do Menino – Amo ouvir histórias e sei que a maioria das pessoas também gostam. Uma boa história, bem contada é fascinante e é um excelente meio didático de transmissão de conhecimentos, princípios e valores. As crianças amam histórias e ao que tudo parece, desde os primórdios dos tempos é um dos recursos mais utilizados pelos pais para a hora de dormir; algumas não dormem sem ouvirem a leitura ou a contação de histórias. Bons filmes, peças de teatro e musicais são na verdade boas histórias bem contadas cada qual a seu modo. A Bíblia está repleta de histórias que empolgam desde as criancinhas, até os anciãos e profissionais qualificados. Algumas delas se tornaram princípios universalmente conhecidos e citados em todas as gerações. Qualquer disputa entre um grande e um pequeno, um forte contra um fraco e lá vai citação de Davi X Golias; Falar em homem forte, Sansão e sus longas madeixas entram em cena. Alguém é muito paciente ou impaciente e Jó aparece como referencia. Quando se fala em direitos adquiridos, em “dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” Tem alguém que só acredita vendo, então faz-se o “teste São Tomé.” O que me vem à mente e ao coração hoje com esse texto e a sequencia da narrativa que estamos desenvolvendo, é que vendo os fatos sobre o início da vida de Moisés e as muitas ações de fé, acabam por tirar de nós o privilégio de ver isso também do ponto de vista humano, ou seja, o que de fato se passava na casa, na família e no coração dos pais do menino que fora colocado na arca de juncos e deixado nas margens de um rio infestado de crocodilos? Se eu e os homens que me leem nos colocarmos no lugar de Anrão, o pai do bebê, o que seria de nós numa situação dessas? As mulheres, irmãs que tem filhos e se chegassem a uma condição tão extrema, onde a melhor escolha fosse abandonar seu bebê num cestinho flutuando num rio? Aqui na minha região, no baixo Tietê e Rio Paraná, não temos tantos jacarés, mas nossas águas são infestadas de sucuris. Você consegue imaginar? Mas também tem o lado da vitória da fé, que a gente pode participar ao nos identificar com o coração confiante de Joquebede, cuidado de casa, mas com os olhos na porta de casa aguardando a qualquer instante a chegada em disparada da filha, trazendo alguma notícia e ali estava ela, correndo com todas as forças e a respiração ofegante, cabelos ao vento numa mistura de sinais que não dava para a mãe discernir por antecipação. Quem sabe, teria sido assim: “Mâââeee! Vemmm… Corre… a Princesa….Bebê…!!!! – Calma, Miriam, respira, fala devagar para a mamãe entender, o que aconteceu com o bebê?!! Acho que não sou tão bom dramaturgo para criar uma cena assim, que expresse a realidade do que aconteceu ali. Mas certamente aquela mãe esperava por uma bênção grande, mas ser contratada, assalariada pela princesa para criar o seu próprio filho? Demora para ficha cair!!! De todas as boas possibilidades, Deus fez acontecer a mais inaudita e grandiosa. Louvado seja Deus. Podemos acreditar que por maior que seja a nossa batalha, se Deus estiver no governo e senhorio das coisas, então a batalha é dele, totalmente dele e isso fará toda a diferença. Acreditemos em coisas grandes, grandes milagres, feitos poderosos ao estilo de Deus!
Senhor, obrigado por comprar as nossas lutas e assumir o controle daquilo que não podemos dirigir e só nos resta entregar e confiar que a tua mão é poderosa o suficiente para garantir que os teus planos serão realizados e trará glória ao teu nome e testemunho do teu grande poder. Em nome de Jesus, amém,
Pr Jason