A Difícil Condição de Agar

Meditação do dia 31/08/2018

 Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.”  (Gn 16.3)

 A Difícil Condição de Agar – Fatos históricos são acontecimentos reais, que se passaram em algum lugar, com alguma pessoa em alguma época do passado. Sabemos que o passado não muda e não podemos mais modifica-lo; apenas conviver e corrigir ou reparar o que se fez ou experimentou. Como já frisei em outros textos, nosso propósito é pensar e meditar devocionalmente nas Escrituras Sagradas para nossa edificação e consolação. Não procuramos firmar doutrinas ou dogmas e nem mesmo discuti-los teológica ou culturalmente. As boas regras da Hermeneutica nos ensina a ver os textos dentro dos devidos contextos e procurar entende-los à luz do que entenderia alguém contemporâneo dos protagonistas e da mentalidade daquele tempo. As aplicações sim, podem ser contextualizadas à nossa realidade atual. Partindo desses princípios vamos ver Agar como uma pessoa, como fazemos hoje num contexto de igreja e missões culturais ou transculturais. Para nós todo indivíduo tem valor e dignidade pelo fato de ser uma pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus, com propósitos que transcendem a nossa simples compreensão. Cada pessoa foi criada por Deus para ser livre e com o direito de exercer sua vontade, pois para isso todos nascem com capacidades, habilidades e sonhos, pelos quais lutam e se empenham diligentemente para vê-los concretizados. Toda limitação a isso, e as trágicas condições a que muitos são submetidos e obrigados a sobreviver expressam os efeitos do pecado e do egoísmo humano. A condição de servo, por si não seria degradante e nem uma humilhação forçosa, se o caráter do senhor não fosse vil e contaminada pela visão de mundo sem a graça de Deus. O que estou falando é a constatação de que Deus é Senhor; Jesus Cristo é Senhor e Rei e todos nós somos seus filhos e seus servos e isso não nos humilha e nem nos degrada; ao contrário, nos dignifica e promove. Também a condição de servo de Deus e a submissão à Cristo, debaixo do seu senhorio é realizado voluntariamente, por iniciativa própria, quando entendemos quem ele é e o que fez por nós; então entregamos nossa vida e todos os direitos a ele. Nas palavras do apóstolo são Paulo, nós fomos constrangidos pelo amor demonstrado por ele. Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou (2 Co 5.14,15). Mas infelizmente há uma enorme diferença entre servir a Deus e servir aos homens, na condição de servos; sendo essa a condição de Agar, provavelmente uma jovem, com sonhos e planos que foram interrompidos pela escravidão no Egito, provavelmente na corte de Faraó e posteriormente dada de presente à Sara. Um servo, não tinha nenhum direito, nem mesmo sobre sua vida. Ele estava à mercê do seu senhor e dependia da sua boa vontade e generosidade para ter um mínimo de dignidade e ou pela sua utilidade serviçal, recebia certos direitos. Falando como cristão do século 21, acostumados a tratar com pessoas cheias de traumas e feridas interiores, por terem sofridos abusos e violações de seus direitos e dignidade como pessoa; minha empatia com Agar me faz pensar, se ela tinha por exemplo sonhos de casamento e família – amava alguém? O costume cultural de gerar filhos para a senhora era legal, mas e ela? Era uma escrava, mas era uma pessoa e nunca é agradável se ver numa situação onde sua voz não é ouvida. Estamos falando tanto nos dias atuais sobre dignidade e valor, por isso me pus a meditar nisso. Precisamos orar por pessoas que estão sem voz e dignidade, ainda que não se refira a violação sexual ou moral. Uma vida plena precisa de direitos plenos. Em muitas situações nós estamos na posição de senhores e outras na condição de servos e em ambos os casos precisamos refletir e ver a vontade de Deus para as pessoas ao nosso redor e especialmente as que estão sob nossa responsabilidade.

 

Senhor, é grande a nossa alegria de chama-lo de pai, de Senhor e rei. Para nós o Senhorio de Cristo é lindo e dignificante para nós e queremos estender essa bênção aos outros que são nossos semelhantes e carecem do favor dos outros para viverem suas vidas. Oramos por sabedoria e discernimento dos céus. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Uma Serva Egípcia

Meditação do dia 30/08/2018

 Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar.”  (Gn 16.1)

 Uma Serva Egípcia – Tenho uma admiração particular por essa mulher, que ocupa bem pouco espaço na história bíblica, mas cheia de significado. Sabemos também muito pouco sobre ela, os dados mais precisos é essa introdução onde descreve que era de nacionalidade egípcia e era uma escrava de Sarai. Pensando com os meus botões, me dou o direito de pensar pelo contexto próximo, de que ela veio a pertencer à Sarai, naquela passagem dela pela corte do faraó, quando ela e Abrão disseram aos egípcios que eles eram irmãos e por isso Sarai fora levada por faraó. Quando a verdade foi revelada, ele devolveu Sarai e tudo me faz crer, que Agar já estava à serviço e por isso, veio junto como presente ou indenização pelos danos morais e reparação para com Abrão e sua esposa. O status social de serva, não trás demérito algum para sua imagem e as Escrituras nunca deixou de privilegiar pessoas e valorizá-las, pelo fato de serem escravas, ao contrário, muitas pessoas na condição de servos e cativos tiveram papeis muito relevantes e foram instrumentos nas mãos e nos planos do Senhor para que coisas maiores pudessem acontecer. Essa verdade também é notória na Nova Aliança, onde espiritualmente não se leva em consideração as convenções e conveniências humanas. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28). Assim como Agar, pessoas foram e ainda são abençoadas por Deus devida a fé e a entrega de suas vidas a Deus e a consagração à sua obra. Em toda a história bíblica Abrão e se destaca por ter a seu serviço, dois servos que tem seus nomes em destaque. Aqui temos Agar e depois aparece Eliézer, de origem síria, nascido em Damasco, que era o mordomo de confiança e muito honrado pelo seu Senhor. Talvez ele mesmo nunca soube, mas numa conversa entre Deus e Abrão, esse, disse a Deus que caso não viesse a ter filhos, o seu servo Eliézer seria o seu herdeiro. Uma declaração dessa é de grande importância e revela o caráter e o prestígio que ele desfrutava com seu senhor. Desejo iniciar a falar sobre Agar, com o propósito de estimular aos amados dos irmãos e irmãs, que não precisam cultivar atitudes de menosprezo a si mesmos por sua condição social, mas saber que vocês e nós somos amados por Deus pelo que somos, pelo que ele pagou por nós e nosso valor e dignidade está ligado a Deus e não as condições sociais nas quais se encontram. O preço que Jesus pagou por mim e por você demonstra o apreço demonstrado a cada um de nós. Nada a não ser o pecado é capaz de interpor entre Deus e nós num relacionamento de comunhão. Paulo defendia a idéia de que na igreja as pessoas em condições de servos, deviam servir com diligencia e amor, porque serviam a Deus em primeira instancia e que os senhores deveriam agir com cuidado e amor, porque eles também tinham um Senhor nos céus. Então, fique firme, siga em frente e experimente o amor e a graça de Deus.

 

Senhor, tu és Senhor de tudo e de todos e nos acolhe como somos. Obrigado por nos acolher em fé, em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

As Filhas de Sara

Meditação do dia 29/08/2018

 Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto.”  (I Pe 3.6)

 As Filhas de Sara – Nas palavras de Jesus, um pouco de fermento é capaz de levedar uma grande quantidade de massa. Ele sabia do que falava, pois acompanha a história dos homens desde o início. Um pouquinho de desobediência e aspiração por independência lá no Jardim do Éden, foi o suficiente para fermentar toda a massa humana, que faz de tudo para se livrar da influencia de Deus em suas vidas, tendo o pecado como grande aliado. A família, surgiu ali naquele jardim; a sociedade iniciou-se ali e os problemas sociais também. Ao serem expulsos do paraíso, eles levaram consigo a semente de tudo que veio a se tornar o que conhecemos hoje. Junto com a multiplicação de pessoas, exponencialmente também multiplicou todos os componentes que são inerentes ao convívio social. Nos nossos dias, mesmo no ambiente familiar cristão, a influencia do politicamente correto, do socialmente aceito, do culturalmente conveniente, soa até como palavrão os conceitos de relacionamentos do jeito de Deus. Palavras como submissão, obediência são inaceitáveis e recusadas como sendo antiquadas e inconvenientes. Mas, elas são palavras de Deus, veredas antigas, marcos que nunca deveriam ser mudadas. Foi o pecado e não Deus que condicionou a guerra dos sexos para saber quem é que manda ou quem pode mais chora menos. Gosto do conceito paulino para casamento, quando ele aconselha evitar-se o jugo desigual. A idéia literal de jugo é uma canga, uma peça colocada no pescoço de dois bois, que formam uma parelha, para juntos trabalharem com esforços conjugados aumentando o potencial e diminuindo o esforço individual. Se um dos elementos da parelha não se adequar ou não trabalhar em conjunto os dois sofrerão mais do que o necessário e correm o risco de se ferirem e a produtividade fica comprometida. Quem já assistiu ao filme Bem-Hur pode compreender isso na cena quando ele ajuda melhorar o desempenho daqueles cavalos de corrida de biga. Ele mostra qual deve ficar por dentro e porque e como tirar proveito do potencial de cada um. O casamento e a família, como idealizado originalmente por Deus foi formado e ainda deve ser, por uma dupla afinada entre si, onde cada um oferece o seu forte e é compensado no fraco, criando um equilíbrio e estabilidade incrível. Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa (Ec 4.9-12). No lar cristão, à moda de Deus, submissão não tem nada a ver com escravidão, sujeição, imposição, dominação. O homem ser senhor de sua casa e de sua família nada se relaciona com ditadura, ser “manda-chuva, manda quem pode e obedece quem tem juízo.” O modelo de senhorio é o exercido por Cristo, o modelo de governo é o do Reino de Deus, onde Jesus é soberano absoluto, com um nome acima de todo nome, onde todo joelho se dobra e toda língua o confessa como Senhor; nem que ele seja injusto, inflexível, déspota. O modelo de submissão bíblica é da igreja a Cristo, como Paulo mostra aos efésios. “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, (Ef 5.24,25). Nenhuma mulher tem problema de submeter-se a um marido que a ama como Cristo amou a igreja e o inverso também é válido: nenhum homem tem dificuldade de amar uma esposa que se submete com a igreja se submete a Cristo. É por isso que as filhas de Sara vivem sem espanto algum, mas confiantes, seguras e abençoadas.

 

Senhor, obrigado pela exatidão da tuas palavras e propósitos na vida dos filhos e filhas que se submetem aos teus princípios. Obrigado por moldar as famílias e faze-las boas representantes do teu Reino. Graças rendemos a ti pelas vidas de mulheres que em submissão à tua vontade ganham as almas de seus familiares para ti sem dizerem uma única palavra, mas vivendo a fé no poder do Espírito Santo. Confirma em nossos corações a disposição de viver os valores eternos e imutáveis das tuas veredas antigas. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Sara Recebeu Virtude

Meditação do dia 28/08/2018

 Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.”  (Hb 11.11)

 Sara Recebeu Virtude – Os caminhos de Deus definitivamente não são como os caminhos humanos, já declarara isso o profeta Isaías, Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor (Is 55.8). Uma mulher com idade avançada e numa condição de impossibilidade natural de gerar um filho, reverter esse processo e vir a ser mãe aos noventa anos, mesmo para o tempo bíblico é algo fora do radar. Ninguém duvida do poder de Deus em fazer qualquer coisa, uma vez que acreditamos que ele é Todo Poderoso. Quem criou os céus, a terra, o mar e o universo com toda a sua complexidade e estabeleceu todas as suas leis e diretrizes, não teria limitações para realizar uma gravidez humanamente difícil. Toda a maravilha está na interferência nos processos naturais pelos quais a vida percorre, e produzir um resultado diferente invertendo as probabilidades. Digamos, a nível de exercício de razoabilidade, que procedêssemos uma investigação científica na pessoa de Sara, uma perícia médica, com nossos melhores geneticistas, especialistas em fertilidade humana e geriatras. Provavelmente após inúmeras baterias de exames diversificados, e fazendo uso dos ultramodernos meios científicos, o laudo final seria de que as chances de sucesso de uma gravidez natural, era praticamente nula. A condição dos tecidos, hormônios, óvulos e todo o conjunto envolvido, não ofereceriam condições mínimas de segurança para que ela viesse a engravidar, e caso isso ocorresse, as chances dessa criança ter um desenvolvimento saudável e em condições de chegar ao tempo de nascimento estaria seriamente comprometido. Isso, é correto, é científico, é natural, razoável e aceitável e a exceção viria da fé, que seria um desafio desaconselhável clinicamente. Acredito que se uma senhora da nossa igreja local de 89 anos viesse buscar aconselhamento comigo, porque estava pensando em ter um filho, que nunca tivera em toda a sua vida, eu teria dificuldade de ajudá-la; vocês não teriam? Graças a Deus que Sara não foi consultar especialistas e nem pastores e o único que ficara do lado dela, acreditava naquilo até mais que ela mesma. A virtude ou o poder de Deus agiu poderosamente na vida física, emocional e alinhou todas as condições com estado espiritual deles como casal. Acredito nisso piamente, porque ela teve uma gravidez normal, Isaque nasceu de parto natural em boa condições e desenvolveu-se plenamente e Sara viu o garoto completar 37 anos de vida. Somando-se a isso, o fato de que após ficar viúvo, Abraão ainda casou-se e gerou seis ou mais filhos. Sara precisou de virtude do Espírito Santo para ser mãe e recebeu o que precisava. O Deus de Abraão e Sara ainda é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre. Tudo aquilo que é prometido por Deus, ou pedido por ele a qualquer de nós, tem 100% de chances de sucesso. Deus não dá ordens absurdas e nem impossíveis de serem obedecidas. Ele jamais pedirá algo que possa ser realizado; se for impossível pelas nossas limitações, ele intervém com poder e faz acontecer. O limitar de fé mais conhecido chama-se incredulidade; afastando ela do caminho, todas as coisas são possíveis ao que crê. E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível (Mt 19.26).

 

A Ti, Senhor Deus do impossível, nosso culto e honra por ser quem és e não conhecer limites e obstáculos à manifestação do teu poder e do teu amor. Obrigado pelo exemplo de fé dos nossos patriarcas Abraão e Sara; hoje somos nações e aos milhares que adoram o Deus verdadeiro, o Altíssimo, o possuidor dos céus e da terra. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

A Palavra da Promessa

Meditação do dia 27/08/2018

 Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho.”  (Rm 9.9)

 A Palavra da Promessa – Estamos buscando edificação espiritual por meio de estudar a vida de Sara, a esposa de Abraão. Não estamos levantando uma biografia, nem fazendo um estudo bíblico teológico biográfico. Nos propomos a ver a sua história e as atitudes e decisões que ela tomou o como reagiu às situações em volta de si e de sua família. Hoje, vamos pensar na fidelidade de Deus ao lidar com as promessas feitas à pessoas com quem ele se relaciona e com elas constrói seus projetos. Adequando o modo de vida que temos hoje no Brasil, onde quase tudo é judicializado e temos que tomar todas as prevenções porque tudo o que se faz, diz, pensa ou participa pode ser levado a juízo legal à qualquer momento e aí vem as múltiplas interpretações jurídicas com um sem número de possibilidade e as infinitas estancias de se recorrer, simplesmente pelo bel prazer de alguém. Deus em sua infinita sabedoria, nos deu sua Palavra que não precisa ser reformada, reformatada, atualizada; nem tampouco fica velha, caduca ou perde o sentido e a validade. Deus é eterno e assim é sua Palavra! Deus é perfeito e assim e sua Palavra! Deus é imutável e inabalável; assim também é a sua Palavra. Deus disse, eu creio e isso me basta! Então, Deus prometera a Abraão que ele teria um filho, que seria o seu herdeiro e dali viria uma linhagem numerosa, abençoada e abençoadora, do qual sairia nações e reis e ainda o Messias, o redentor da humanidade. Com o passar dos dias e anos, Abraão e Sara se valeram de todos os meios e recursos para produzirem um herdeiro; isso foi crescendo em instancias e da idéia original de que filho é gerado pelo casal, e na impossibilidade de um dos cônjuges, a cultura, a tradição e os arranjos sociais tinham seus meios de fazer valer. Sara entrou nessa fase e sugeriu abrir mão por sua condição de estéril e “gerar” esse herdeiro via ventre de uma serva, mas o filho seria legalmente da família e descendente de Abraão. Até Abraão achou razoável o plano. O único que não embarcou nisso foi Deus. Ela havia feito a promessa à Abraão e Sara e ainda que o patriarca tivesse condições biológicas de gerar muitos descendentes, não era isso que a Palavra de Deus dissera e não importava a interpretação, a hermenêutica ou exegese que ele e Sara fizesse, Deus disse o que disse era isso que estava valendo; tanto é que todos os outros planos vieram a fracassar. Paulo, alguém que conhece muito de Deus e suas doutrinas, escreveu aos Romanos, mostrando a verdadeira interpretação. Era um filho da promessa e não um filho da carne; não é porque tem o DNA de Abraão que é “O” filho prometido por Deus. O que Deus disse era filho da promessa e a promessa era que Abraão seria pai de um filho gerado por Sara. Torcer a teologia para acomodar nossas preferencias é uma péssima administração da mordomia cristã. As imperfeições e impossibilidades humanas em nada afetam a capacidade e o poder de Deus zelar por sua Palavra e suas promessas. E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la (Jr 1.12).

 

Pai amado, somos hoje filhos da promessa dada a Abraão e Sara e herdeiros com Cristo da fé da obra redentora, consumada na cruz lá no Calvário. Obrigado pela promessa da salvação e de ter o nome escrito no livro da vida. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

À Sara, Nossa Gratidão

Meditação do dia 26/08/2018

 

E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã; e veio Abraão lamentar Sara e chorar por ela. E depois sepultou Abraão a Sara sua mulher na cova do campo de Macpela, em frente de Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã.”  (Gn 23.2,19)

 

À Sara, Nossa Gratidão  – Não será uma meditação com tom mórbido e pesaroso. Procuro empreender a minha fé e minhas convicções em tudo que faço. Acredito na importância da vida, do nascimento, do desenvolvimento humano, da velhice e da morte. Os ciclos surgem, maturam e findam e cada um tem sua importância e lidar com isso é sinal de maturidade. Um dos objetivos da vida é adquirir sabedoria para ver e viver a vida do ponto de vista de Deus e aí também está incluso nascimento, vida e morte. Há uma boa razão por se nasce, há uma causa pela qual se vive e é preciso ter uma causa pela qual se morre; caso contrário não terá valido nada a passagem da pessoa aqui na terra. Em nossa cultura celebramos com muita alegria o nascimento de uma pessoa, comemoramos anualmente sua vida e desejamos felicidade, vida longa e próspera; implicitamente aí se diz que haverá um momento de despedida. Celebramos a partida das pessoas com choro e lamentação pela ausência dela conosco e pela saudade que ficará; mas agradecidos pela vida e história construída, o legado deixado e a esperança de rever tal ente querido em breve. Definitivamente a morte física para nós cristãos não é um fim, mas uma mudança de etapas e de ciclo, mas com a certeza e garantia que elas serão e estarão numa condição muito melhor ao lado do Senhor, a quem serviram e de quem agora receberão as boas vindas e o merecido descanso até a chegada da caravana com todos os demais. É assim que vejo a vida e a morte de Sara e dos demais personagens da Bíblia e conecto isso aos santos do presente, incluindo parentes, amigos e irmãos na fé, colegas pastores e obreiros valorosos no Senhor. Sara teve 127 anos de vida, nos quais conheceu a Deus de forma profunda e desenvolveu relacionamentos espirituais exemplares e serviu no mais amplo sentido dessa palavra. Foi esposa de um homem notável e juntos formaram o casal, que merecidamente merece ser o casal 20, por tudo que foram e construíram. Ela passou pelos mesmos dilemas que todas as mulheres e irmãs passam nos seus respectivos tempos e foi uma vencedora e deixou marcas que podem ser seguidas até hoje e até a eternidade. Ela foi mãe, foi patroa, teve conflitos de interesses, sofreu injustiças, passou sufoco, dependeu da fé e do livramento de Deus. Ela viu milagres acontecerem, ficou decepcionada, chateada, brava, rodou a baiana, deixou o marido em “saia justa” e fez se virar nos trinta para resolver conflitos. Foi anfitriã dedicada e hospitaleira, e aqui desejo citar o episódio da vida dela que as Escrituras não registram nada, mas aconteceu e só posso fazer uso da minha imaginação e criatividade para solidarizar com ela: Como vocês imaginam que foram para Sara, aqueles dias que seu marido Abraão fez aquela viagem com seu filho Isaque e uns servos, quando foram para a terra de Moriá? Como imaginam que ficou o coração daquela mãe? Ela soube de tudo antes? Só soube depois, quando chegaram? Qual foi a versão de Abraão e qual a versão de Isaque? Por que estou tocando nesse assunto? Porque acredito que em termos humanos, as histórias tem dois lados, mais de uma versão ou ponto de vista; e acredito que as mães passam por experiências que as palavras não explicam e não definem nada do que elas realmente passaram ou sofreram! É um tributo que presto a Sara, em nome de muitas mulheres que anonimamente tem construído famílias, igrejas, ministérios, nações e vencidos batalhas gigantescas e ninguém soube, sabe ou dimensiona o que se passou nos seus corações. Batistas nacionais se orgulham da irmã Rosalee Appleby, que merecidamente se reconhece como “pés franciscanos e alma avivada.” Nossos irmãos do Evangelho Quadrangular tem no seu DNA Aimée Semple Macpherson e poderia citar listas de pessoas notáveis das quais nos orgulhamos e nos alegramos. Deus seja louvado por essas vidas todas. Irmãs, dos dias atuais, meus respeitos e minhas orações por suas vidas e ministérios. O tempo se encarrega de revelar e honrar a cada uma, mas a maior e a melhor recompensa vocês receberão das mãos do Senhor de suas vidas!

 

Obrigado, Senhor por vidas dedicadas a ti e ao Reino. Ao Senhor nossa gratidão por essas irmãs, espiritualmente filhas de Sara. Como homem e parceiro na vida e na jornada ministerial, nossa gratidão por cada um delas e um pedido de graça reveladora ao seus corações cheios de amor e fé; em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

 

A Mulher de 127 Anos

Meditação do dia 25/08/2018

 E foi a vida de Sara cento e vinte e sete anos; estes foram os anos da vida de Sara.”  (Gn 23.1)

 A Mulher de 127 anos – Esse registro não se trata da longevidade de uma mulher. Naqueles dias isso era bem possível e ainda nos nossos dias encontramos pessoas de vida centenárias. A aproximadamente um ano atrás, minha avó paterna foi promovida ao lar eterno, na casa dos cento e doze anos. O que me desperta um instinto de apreciação e um misto de curiosidade sobre a vida de Sara, a esposa de Abraão, a matriarca da nação hebraica é o fato de até onde me recordo, é a única mulher em toda a Bíblia que tem sua idade mencionada. Será que é daí quem vem a cultura das mulheres não gostarem de revelar suas idades? Acho que não! Como nada nas Escrituras é sem propósito, isso se torna digno de nota. Como é nosso cultura cristã toda influenciada pela cultura bíblico-judaica, contamos como importante não apenas o espaço de anos, em termos de tempo vivido, mas a qualidade e principalmente a realização dessa tempo útil. Já que toda pessoa vem a esse mundo com um propósito à cumprir e depois comparecerá diante do Criador para prestação de contas, se torna uma grande responsabilidade viver bem e de forma produtiva. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo (Hb 9.27). Sara construiu uma história notável ao lado de Abraão. O amigo de Deus, tinha nela uma parceira confiável e herdeira das mesmas promessas e juntos lutaram todo o tempo e se valeram de todos os recursos, até mesmo de tentativa e erro para tornarem a promessa divina uma realidade e virem a ser os progenitores de uma grande linhagem, que seria a porta de entrada da bênção para todas as nações da terra. O que eles conheciam por revelação e esperança, de verem o Messias se levantar estava dentro dos propósitos do chamado e treinamento que Deus lhes proporcionou. Vemos em Sara um modelo de mulher que andava com Deus e viveu dentro de seu contexto cultural, sem se esbarrar em controvérsias e em bandeiras sociais radicais. Ela era linda até à velhice; tinha personalidade forte e energia para tomar decisões firmes que até Abraão se via apertado com ela. Percebemos uma mulher de família, de casa, prendada e ao mesmo tempo de fino trato que frequentou até cortes reais, ainda que em situações de anomalias. Exerceu a maternidade e defendeu seus direitos de mãe como uma leoa quando pressentiu a sagacidade de Agar e proximidade de Ismael no coração de Abraão. Teve experiências de recepcionar Deus e seres angelicais em sua tenda e desfrutar de comunhão que nos deixa desejosos de também experimentar. Sara está não só na historia, mas também em nossos corações.

 

Senhor, desejo expressar a minha gratidão pela vida e pela história de Sara, uma Princesa que se tornou a Mãe de multidão de nações e dela veio Jesus, o nosso Senhor; graças pela disponibilidade dela viver e servir, aprendendo e crescendo. Ela fez a sua parte e cumpriu o seu papel para Israel viesse a existir e a redenção estivesse disponível a todos nós. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Intrigas de Irmãos

Meditação do dia 24/08/2018

 E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual tinha dado a Abraão, zombava. E disse a Abraão: Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho.”  (Gn 21.9,10)

 Intriga de irmãos – Não é novidade para ninguém entre os leitores da Bíblia, que o livro de Gênesis é o primeiro livro da Bíblia e o único dos sessenta e seis que serviria para isso. O próprio nome já indica isso: Gênesis significa começo, início; e aqui se registra o inicio de tudo que conhecemos e até de algumas coisas que não relacionamos, também tem seu começo por aqui, embora em forma embrionária, ou muito rudimentar. Também os eventos sociais e porque não os desentendimentos e conflitos que hoje conhecemos bem, estão por ali entre um fato e outro. Um fenômeno social, que não era até à bem pouco tempo familiar e presente em larga escala, mas que agora está se tornando corriqueiro e à igreja não ficou isenta, são as famílias formadas por membros que já tiveram outras famílias e então nesse contexto surge as “DRs” (discutir a relação) e aparece a menção “dos seus filhos, os meus filhos e os nossos filhos.” Isso aconteceu na família de Abraão e num dia de festa, com toda aquela euforia, pintou um “climão” e a “maionese desandou de vez!” No passado, Sara teve a idéia de dar sua serva para conceber um filho com Abraão, que seria legalmente filho dela (Sara); Quando a gravidez apareceu a serva começou a provocar a patroa, que ficou com raiva dos três: Abraão, Agar e o filho que nem tinha nascido. Problemas à parte, Deus interviu e as coisas acalmaram e a convivência tornou-se tolerável e assim foram vivendo e Sara se conscientizou de que o herdeiro prometido por Deus, seria filho dela mesmo com Abraão e isso aconteceu no devido tempo. Quando Isaque nasceu, Ismael já tinha uns quatorze anos, um adolescente e era muito querido pelo pai, mas não por Sara, para quem ele era apenas um filho de escrava com seu marido. Quando Isaque foi desmamado, fizeram uma festa para comemorar e Sara flagrou Ismael fazendo alguma brincadeira sem graça, um bulling com o irmãozinho e o tempo fechou. Ela partiu para cima do marido muito zangada e exigiu providencias imediatas e com o dedo em riste disse: “Voce vai botar essa serva e o filho dela pra fora! O filho dela não vai herdar nada com o meu filho!” Até parece aquelas clássicas escolhas de dupla chances: “Ou eu, ou ela!” Famílias cristãs ainda hoje tem que lidar com esses relacionamentos onde as emoções falam mais alto do que a razão e se não houver maturidade, sobrepõe também à fé e á comunhão com Deus. Acordos feitos no início das relações são esquecidos e as pressões das dificuldades de relacionamentos, produzem um desgaste e quem mais sofre em tudo isso são as crianças, ou os filhos, que por natureza agem como crianças e ou como filhos, demandando atenção, carinho, direitos e responsabilidades dos pais e ou adultos. Quero aqui estimular os que estão em situação análoga, pense bem e medite na Palavra de Jesus, sobre o valor e a importância das crianças para Deus e o Reino de Deus, antes de fazer algo que te ponha em uma situação de confronto com Deus. Gostaria de sugerir que lesse em Mt 18.1-6; vou colocar aqui apenas o final do texto, que já é muito significativo. Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar (Mt 18.6).

Pai, obrigado por amar os filhos tanto quanto ama os pais e eles foram nos dado como bênçãos. Assim esperamos cria-los no temor do Senhor e facilitar que cresçam e sejam tudo aquilo para o qual foram criados. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Deus Faz Rir

Meditação do dia 23/08/2018

 E disse Sara: Deus me tem feito riso; todo aquele que o ouvir se rirá comigo.”  (Gn 21.6)

 Deus Faz Rir – Agora até Sara achou que realmente valia a pena rir da situação inusitada em que ela se viu o centro de um grande acontecimento. Quando Deus lhe revelara que seria mãe na casa dos noventa anos, ela riu por dentro, aquele tipo de riso mais de quem não acreditava e não dava o braço à torcer. Agora, ela estava até contemplando o espalhar da notícia e muita gente rindo com ela e dando graças a Deus, porque o milagre viera em grande estilo. Quando se passa por um período difícil e tudo parece conspirar contra o que se crê e espera, a alegria de ver tudo se encaminhando para o bem, realmente vale a pena sorrir e glorificar a Deus. No caso de Abraão e Sara, o tempo foi longo, aproximadamente vinte e cinco anos desde a primeira promessa. Somos convidados a refletir sobre a capacidade do Senhor em dar prosseguimento aos seus planos e cumprir suas promessas. Em sua sabedoria, Deus não desperdiça nada, nem mesmo tempo ou conversa sem resultado legítimo. Quando ele enuncia uma palavra, o que para nós pode ser uma promessa, ele está tratando de alguma coisa importante, uma peça num grande quebra-cabeças da história e do plano de redenção. Somos então, colaboradores e coautor com ele na criação de alguma etapa do processo. Vendo assim, caso ele não viesse a cumprir uma promessa, estaria de fato, comprometendo o andamento dos seus próprios planos e deixando de cumprir uma etapa programada de algo importante. O caráter santo do Senhor não dá espaço para mudanças sem significados ou alteração sem uma justificativa. Já nascemos dentro de um projeto e nossa vida e habilidades, dons e talentos foram projetados para cumprir um propósito maior. Se alguém quiser chamar de destino, fique à vontade; se quiser chamar de predestinação, também fique na boa! Quem entende que tudo está nas mãos do Senhor e ele tem absoluto governo e poder sobre todas as coisas, também tem seus motivos para se sentirem seguros e confortáveis. Não se ao chegar ao céu e encontrar com Sara, ainda tem graça tocar no assunto, já que dezenas de milhares do povo de Deus pode ter tido a mesma ideia, afinal em termos de fé, somos descendentes dela e trazemos uma herança nascida nesse episódio. Tudo que é diferente, inusitado ou inovador, de fato chama a atenção; não é de se estranhar que provoque risos, alguém saber que Sara desafiou todas as probabilidades em termos de gerar filho fora do círculo natural de tempo de vida. Ela hoje, entraria para o Guinness, ao nascer seu primeiro filho aos noventa anos de idade e o da criança aos cem anos. Sabendo nós a mão de Deus estava agindo nisso e pela fé entendendo o significado disso para a humanidade e  à redenção, celebraríamos mesmo com risos e danças e muito louvor! Valeria mesmo ir visitar a mãe e o bebê e levar um presentinho, porque não é todo dia que acontece algo assim e esse, só poderia acontecer uma vez!

 

Obrigado pela alegria de sermos parte de uma linhagem de pessoas vitoriosas contra todas as adversidades. Perseveraram na fé e na confiança de que o Senhor sempre será poderoso para cumprir sua Palavra. Hoje nós sabemos e amamos essa Palavra que se tornou carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. Obrigado Senhor Jesus, amém.

 

Pr Jason

Tempo Determinado

Meditação do dia 22/08/2018

 E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado.”  (Gn 21.2)

 Tempo Determinado – A questão do tempo sempre foi um bom motivo para discutir e tirar conclusões. Os homens de todas as matrizes científicas e filosóficas, incluindo os teólogos e religiosos debruçaram sobre isso e ainda tem muito material para ser observado e trabalhado. Sendo raso, bem superficial mesmo, tem os que defendem que está tudo já determinado e previsto; outros entendem que está tudo aberto e a cada movimento nosso um novo cenário se desenha. Não poderia faltar os que ficam no meio, ou indecisão ou por opção mesmo. Um amigo mineiro, me disse que a mania que os mineiros tem de ficar em cima do muro, não tem nada à ver com indecisão, mas sim para terem uma melhor visão do cenário. Como não sou filósofo, nem teólogo e muito menos cientista, me alegro com o que a Bíblia diz sobre o absoluto controle que Deus tem sobre o tempo e as estações, que ele mesmo criou e dirige tudo isso em santo amor, para nosso proveio e bem estar. Pessoas na verdade são a grande paixão de Deus, desde o começo de tudo. Ele criou não só o nosso mundo onde colocou o homem num lugar privilegiado e bem equipado para que ele prosperasse e desenvolvesse todo o seu potencial. Também criou um universo, que ainda hoje, com todo o nosso aparado tecnológico, ainda estamos arranhando a periferia daquilo tudo que está ao nosso redor. Deus ama pessoas; seus planos são para pessoas, contempla pessoas e por elas deu seu filho para se sacrificar em preço de resgate. A história inteira que lemos na Bíblia, de Gênesis à Apocalipse, é a historia de Deus criando, cuidado e restaurando todas as coisas em função do seu amor à pessoas. Suas promessas, seus planos, seus milagres, suas intervenções em todos os níveis, visam um fim único: Pessoas. Abraão e Sara são pessoas; chamadas e contempladas com alianças com Deus, tendo vista pessoas, começando com um filho para o casal. Isso demandou tempo, ações e milagres até que Sara viu em seus braços uma pessoinha chamada Isaque. Tudo isso no tempo determinado por Deus. O tempo foi ajustado para Isaque nascer ou Isaque veio no tempo cronometrado para ela nascer? Os pai de Isaque esperaram “muito tempo” ou o tempo foi um mero detalhe? Fico à vontade, pois o tempo está à favor de quem está do lado de Deus e vivendo no melhor que ele disponibilizou em Cristo Jesus. Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai (Gl 4.4-6). Entendendo Sara como uma irmã na fé, podemos entender como viver as promessas de Deus, que também nos chamou para algo importante dentro de um plano maior. Sara e seu esposo viveram dentro de um contexto de aprendizado e experiências pessoas com Deus, até estarem prontos para coisas maiores, pois o futuro estava sendo construído. O fato mais importante daquele futuro de Sara gerar um filho, para nós hoje é fato consumado no nosso passado, pois Jesus era a causa de tudo aquilo e é o centro de todas as coisas, para o tempo e para a eternidade. Nossas vidas hoje também está dentro de um contexto de ancestrais espirituais que já fizeram o seu trabalho e agora é a nossa vez, a nossa geração, uma vez que a bênção e favor prometido por Deus é de geração em geração. Outros vieram, nós estamos aqui e outros virão, o que realmente importa é fazermos o que está determinado por Deus. Compreendeu?

Senhor, graças te damos por estamos dentro de um limite de tempo que não está nem adiantado e nem atrasado, mas dentro dos teus planos. Reconhecemos que tens perfeito controle de todas as coisas, incluindo nossas vidas, o tempo e os meios para que a tua perfeita vontade se cumpra. Obrigado, por cuidar dos detalhes, em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason