Prosperando na Terra do Egito

Meditação do dia: 31/12/2019

 “Assim habitou Israel na terra do Egito, na terra de Gósen, e nela tomaram possessão, e frutificaram, e multiplicaram-se muito.” (Gn 47.27)

Prosperando na Terra do Egito – “Assim” se refere aos cuidados de José, a boa recepção de faraó, a posse de boas terras e o sustento garantido para toda a família e o patrimônio que trouxeram e adquiriram no Egito. Naquela circunstancia da vida de Jacó, tendo em vista a formação da nação prometida por Deus, estar residindo no Egito era a melhor forma de prosseguir prosperando e também a proteção necessária que aquela tribo necessitava. Vamos pensar como se estivéssemos na pele deles em Canaã: por muitos anos, Abraão, Isaque e Jacó, peregrinaram ali naquelas regiões, indo de um lado para o outro e além do cuidado com os rebanhos, eles estavam também demarcando o território prometido a eles. E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele:  Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre. E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada. Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei (Gn 13.14-17). Enquanto era apenas um fazendeiro com muitas posses, como o foi Abraão, e também Isaque e o próprio Jacó, se tratava de uma pessoa e que não oferecia nenhum risco ou ameaça às tribos cananeias originais do lugar, como também os reis filisteus com os quais eles tiveram contato e relacionamentos. Mas ao se tornar uma tribo, cada vez mais numerosa e com pretensões de se tornar uma nação e tomar posse da terra toda… com certeza os cananeus iriam acabar com essa ameaça antes que ela se tornasse real. Na sua infinita sabedoria, Deus os retirou das vistas dos cananeus e o colocou dentro do Egito, que era um império tão grande e bem equipado como estado, que os hebreus não seriam vistos como ameaças e assim eles cresceram e frutificaram até se tornarem grandes. Costumo dizer que as palavras são elementos muito exatos, e Deus sabe, como ninguém fazer bom uso delas e das linguagens; assim quando ele diz que fará uma grande coisa, é de fato uma grande coisa; quando ele promete transformar uma situação em grandes bênçãos, ele está falando de coisas grandes mesmo. Assim, o Egito seria o berço ideal para incubar uma grande nação. Até hoje as duas nações, que são vizinhas territorialmente, se rivalizam, mas Israel embora com um território bem menor, é muito superior ao Egito e exerce uma influencia e um peso não só nas nações do Oriente Médio, mas em todo o mundo, que nem se compara com a terra dos faraós. Quero aqui, firmar a minha gratidão a Deus pela história de todos nós e o modo como Ele faz em nossas vidas; com todas as batalhas que enfrentamos em 2019, aqui estamos no último dia do ano, gratos, felizes, abençoados e prontos para começar um novo ciclo. Como o nosso texto de hoje ensina: “Assim habitou a bênção de Deus em nossas vidas, na terra onde ele nos colocou, e nela tomamos posse de todas as bênçãos, e frutificamos, e nos multiplicamos muito em 2019.” Deus vos abençoe ricamente e no novo ano, estaremos firmes e fortes para mais conquistas.

Obrigado, Senhor pelos muitos desafios que tivemos em todo o ano, mas prevalecemos com o teu favor. Obrigado por 2019 e pelas muitas sementes que semeamos e no devido tempo elas irão germinar e produzir flores e frutos. Graças pela possibilidade de iniciar um novo tempo em 2020. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Porque Abençoar

Meditação do dia: 30/12/2019

 “E Jacó abençoou a Faraó, e saiu da sua presença.” (Gn 47.10)

Porque Abençoar – Me senti atraído e compelido a escrever mais alguma coisa sobre essa passagem. Então vamos pelo caminho mais simples. Entendo que devemos abençoar por razões até bem simples. Começando pelo fato de que isso faz parte da nossa natureza, somos abençoados e chamados para abençoar. Também é muito melhor morar e conviver com pessoas abençoadas do que amaldiçoadas, ou mesmo neutras. Pode-se levar em conta também, que um pais, cidade ou localidade cujas autoridades são abençoadas, proporciona melhores condições de sucesso e prosperidade do que o contrário. Na lida diária, estar ao lado de pessoas construtivas, criativas e altruístas é infinitamente melhor do que estar ao lado de pessoas negativas, destrutivas, pessimistas, amargas, maldizentes e praguejadoras. Por todos os motivos acima e tantos outros não alistados, podemos concordar com Jacó, que sendo um homem de Deus, e tendo um filho na mais alta escala da administração do Egito e sendo acolhido com toda a sua família e isso dentro dos propósitos divinos para a sua vida e a formação da nação, ele sentia-se agradecido e feliz por estar ali, por reencontrar o seu filho amado e ainda mais por faraó ter sido tão generoso para com José. Nesse, ítem, isso me leva para as experiências de dentro da minha família. Meus pais, até hoje, com 87 e 86 anos de vida, acolhem e amam qualquer pessoa que for amigo de um de seus filhos. Herdei isso e meus irmãos também, quem for amigo e gostar de nossos filhos, já conquistou o nosso coração. Jacó estava no centro da vontade do Senhor para aquela época e situação. E falou Deus a Israel em visões de noite, e disse: Jacó, Jacó! E ele disse: Eis-me aqui.
E disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma grande nação. E descerei contigo ao Egito, e certamente te farei tornar a subir, e José porá a sua mão sobre os teus olhos
(Gn 46.2-4). Trabalhar ao lado de Deus em qualquer lugar e em qualquer ministério é fantástico. Era o momento de estar no Egito e então o melhor lugar para estar era no Egito. Não gostaria de fechar esse meditação sem acrescer uma outra situação que trabalha bem as nossas vidas quanto ao lugar em que estamos; estamos onde estamos para ser bênçãos e produzir para o Reino de Deus. É errado, é ruim não gostar de onde se vive, trabalha ou serve. Se você não precisa estar ali, então não esteja, vá embora para onde entende ser a direção de Deus e onde ira ser abençoador. Viver amaldiçoando sua cidade, seu bairro, seu trabalho ou ministério, porque não gosta ou é difícil de adaptar, não é bom. Cultivar a gratidão, o louvor e o reconhecimento pelas pessoas dali, eles amam o seu lugar, então no mínimo merecem respeito e consideração. Por outro lado, a pessoa pode estar ali, por razões que seja a vontade de Deus para ela naquela circunstancia, então mãos à obra, sirva e faça a vontade de Deus acontecer e termine seu estágio, sua provação ou sua disciplina e então siga em frente. Os israelitas não gostaram nada de ir cativos para Babilônia, mas Deus disse a eles que independente do gosto deles, o cativeiro iria acontecer por disciplina e o melhor a fazer era serem proativos. Edificai casas e habitai-as; e plantai jardins, e comei o seu fruto. Tomai mulheres e gerai filhos e filhas, e tomai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; e multiplicai-vos ali, e não vos diminuais. E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz (Jr 29.5-7). Uma frase que resume tudo isso é: Floresça onde está plantado.

Obrigado Senhor, pelo privilégio de termos um lugar onde morar, trabalhar e produzir. Até Jesus deixou seu lugar de origem para vir habitar entre nós e ele foi muito produtivo e abençoador. Agora ele está em casa, e preparando lugar para levar os seus amigos para a casa do Pai. Obrigado pelos desafios de servir em lugares e culturas diferentes da nossa original, mas são vidas e almas preciosas que são amadas pelo Senhor e precisam ser ministradas por alguém que de fato entenda o amor e o saiba transmiti-lo. Sou grato por todas as minhas experiências e aprendizado fora dos meus círculos naturais e pelos muitos amigos que fiz e me são preciosos. Obrigado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Jacó Abençoa Faraó

Meditação do dia: 29/12/2019

 “E Jacó abençoou a Faraó, e saiu da sua presença.” (Gn 47.10)

Jacó Abençoa a Faraó – Nós somos o que somos e a soma de todas as nossas experiências faz com que vejamos a vida com lentes próprias. A identidade pessoal é tão linda e rica que só pode transparecer a grandeza e a sabedoria daquele que nos criou. Nas palavras bíblicas de Paulo aos Atenienses, de um só ele fez todos… pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar (At 17.25-27). De um só ele fez todos nós e mesmo sendo de origem de única, o potencial de desenvolvimento é tal, que a diversidade é ilimitada e a capacidade de diversificar, aperfeiçoar, criar novos meios e novos caminhos é de fato incalculável. Estou falando isso, para dizer que cada um de nós que olha para esse versículo pequenininho, vê com seus próprios olhos e encontra uma tão grande possibilidade de discorrer sobre o que ele diz, que ao invés de confusão, vemos oportunidade e criatividade. Assim, conforme a sua cultura, sua profissão e vocação interior, isso se torna a lente com que você o vê. Por exemplo: Quem é chegado em política, vê aqui um oportunidade de mostrar como a Bíblia trás o assunto para o “povo de Deus” e que ninguém pode se omitir de tratar com as autoridades. Quem tem uma pegada sacerdotal, olha aqui e diz: “precisamos abençoar as autoridades legitimamente constituídas.” A turma da conquista de cidades, vê aqui o homem de Deus diante do “poder dominante” e agora com autoridade legítima para abençoar e mudar o centro de domínio. Quem é chegado em intercessão, vê tão claramente o papel do intercessor, ficando na brecha e orando pelas autoridades. Quem gosta de batalha espiritual, mostra o confronto das forças, Jeová de uma lado e Faraó do outro, já que ele se autointitulava “deus” e podem notar que Jeová prevalece, pois o sacerdote dele é quem profere a bênção. A turma da bênção, só quer agradecer porque Jacó e sua família estavam em necessidade e oraram pedindo socorro ao Senhor e ele abriu ou escancarou uma porta de todo tamanho, pois foram convidados por José e acolhidos por fará que até os recebeu com alegria na corte e até pediu orações. A turma do contra, dirá que isso é profético, pois o povo de Deus jamais deveria se misturar com o Egito, que representa o mundo e o mal e Faraó é a personificação do Diabo; e nunca se deve fazer acordos com ele; mais cedo ou mais tarde a conta chega. E mais à frente, sabemos como essa história termina. E a turma do “não estamos nem aí!” o que vale é o que está acontecendo agora. Jacó precisava de um lugar e faraó abriu as portas; o futuro a Deus pertence e não temos controle sobre ele; então agora, tá tudo bem e é isso que importa. Basta a cada dia o seu próprio mal. Vejam quantas maneiras e pontos de vistas possíveis e acredito que existam mais e enquanto você lia isso, sua mente viajou e criou a sua também. Como meu propósito é devocional e não doutrinário ou teológico, vou ficar com o mais simples: o ato de abençoar, é algo bom, possível e faz parte da cultura do povo de Deus. Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior (Hb 7.7). isso independe dos postos ou títulos de quem quer que seja; a autoridade de proferir bênçãos, subverte as posições ou as mantém. Quem tem o governo de metade do mundo? Faraó – mas quem tem comunhão com o Deus verdadeiro e se abençoar fica abençoado? Jacó. E não se discute mais sobre isso. Abençoar faz parte da nossa vocação. Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis (Rm 12.14). Gosto daquela história do pai sábio que viu o filho pequeno, chateado e magoado com um coleguinha que o atormentava; então o pai mostrou um lençol branco, pendurado no varal e sugeriu a ele imaginar o centro do lençol como sendo o “inimigo” e lhe deu um saco de carvão e mandou que o “apedrejasse com toda fúria.” O menino o fez e após acabar a munição e também estar bem cansado, o pai voltou e mostrou-lhe, que ele havia acertado algumas pedradas e até sujado bem o lençol então perguntou se estava satisfeito; ao que ele disse que sim. Então o pai o levou diante do espelho e mostrou como ele estava: completamente sujo, só o branco do olho e dos dentes escapara. Então veio a lição: ao se vingar, a pessoa se prejudica e recebe muito mais do que está causando no outro. Amaldiçoar alguém, não perdoar, guardar ódio, rancor e indiferença é como se você bebesse veneno e esperasse que o outro morresse. Pense nisso!

Senhor, obrigado porque somos abençoados, podemos abençoar e isso faz parte da nossa natureza como novas criaturas em Cristo Jesus. Fazer o bem estando em nosso poder fazê-lo e maravilhoso e abençoar as pessoas faz bem a todos nós. obrigado por nos ensinar isso na prática através de nos amar e nos abençoar com a pessoa de Jesus e do Espírito Santo, que deixaram a glória eterna e vieram para nos servir e nos elevar à categoria de filhos de Deus. Somos amados, somos aceitos e até podemos representar o Reino de Deus; fazendo a vontade de Deus. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Poucos e Maus

Meditação do dia: 28/12/2019

 “E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos, poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida, e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais nos dias das suas peregrinações.” (Gn 47.9)

Poucos e Maus – Durante um bom tempo, sempre que lia esse texto, eu ficava um tanto intrigado com Jacó, no fundo mesmo eu achava que ele era ingrato para com Deus. Viver cento e trinta anos e ainda achar que era pouco e merecia melhor sorte. Mas pode acreditar, eu mudei minha visão sobre o que Jacó está dizendo à faraó e embora literalmente essa idéia ainda aparece no texto, mas a minha atitude em relação a ele mudou. Vou compartilhar com vocês algumas coisinhas que me levaram a pensar diferente, mas ainda assim entendo que você deve ter a sua própria idéia sobre os fatos, pois sua interpretação carrega sua cultua de vivencia espiritual e de comunhão com Deus; assim, o seu achado é tão valioso quanto o meu. Provavelmente há entre nós, alguns que já estão alguns passos adiante de mim e já cresceram mais e veem a mesma passagem com outra grandeza; também está valendo e nesse caso, seja paciente comigo. Entre os três patriarcas iniciais, Abraão, Isaque e Jacó, me parece que esse último, teve experiência de vida e trabalho braçal, mais intenso do que o seu pai e seu avô. Explico: de onde embarcamos na história, Abraão já era um homem rico e de muitas posses e com um mordomo prá lá de eficiente e bom administrador. Ele cuidava de tudo na casa do seu amo. Isaque herdou tudo e até a noiva, Eliézer foi buscar. Provavelmente enquanto Eliézer viveu, era ele quem administrava a casa de Isaque. A experiência de Jacó em termos de trabalho e cuidados, só viveu na moleza, até quando saiu da casa dos pais para ir para Harã. Ele saiu sozinho, não deve ter levado muito dinheiro, inclusive porque naqueles tempos não tinham cartões de créditos internacionais, e as transferências on line só surgiram bem depois. A lida com o gado, que em casa ele fazia por lazer ou só para manter a tradição, ao chegar em harã, o hobby se tornou ganha pão e foi com o trabalho bruto, que ele adquiriu tudo o que teve e quando saiu para voltar já era um homem rico e trabalhava dia e noite e os filhos já o ajudava. Em Canaã, os filhos assumiram o trabalho mais pesado e ele então tinha um certo conforto em casa. Foi numa situação dessas que perdeu José. E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém. Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui (Gn 37.12,13). Vendo assim, ao chegar aos cento e trinta anos, ele estava de fato já velho e cansado do trabalho e os últimos anos foram de muito estresse emocional, com o desaparecimento de José. Por isso, não entendo que ele esteja reclamando ou murmurando da vida que teve; mas que constatava que suas jornadas e peregrinações foram mais pesadas e desgastantes, de forma que não tinha expectativas de viver os mesmos anos que seus pais. O que aconteceu com Jacó, exemplifica muito bem as experiências de muitas gerações. Nem sempre os planos de preparar e dar as melhores condições para que os filhos não sofram ou não passem pelo mesmo que os pais passaram, necessariamente isso pode não funcionar. Também os projetos de Deus para cada um e para cada geração são diferentes. Meus pais tiveram uma vida no campo e viviam do trabalho agrícola, até quando os filhos estavam em idade escolar e precisaram mudar para cidade grande, mas ainda mantendo os laços de trabalho com a terra. Fiz isso também até os vinte anos e então assumi a vida urbana e o ministério me levou para outros caminhos. Minhas filhas nunca foram numa roça, nem para comer melancia. É a vida! Qual é a sua história? Como suas gerações administraram as situações? O que Deus está construindo através de nós para as próximas etapas?

Pai, obrigado pelos anos de vida e pelas jornadas que me conduziram até aqui. Reconheço o teu projeto para minha vida e sei que estou onde deveria estar e fazer o que faço, enquanto assim o desejares. Intercedo pelos amados irmãos que estão vivendo épocas de transição e estão buscando conhecer a tua perfeita vontade para eles e para onde queres enviá-los. Somos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Pergunta de Faraó

Meditação do dia: 27/12/2019

 “E Faraó disse a Jacó: Quantos são os dias dos anos da tua vida?” (Gn 47.8)

A Pergunta de Faraó – Quantos são os dias dos anos da tua vida? Parece uma pergunta muito fácil de responder e não contem nenhuma pegadinha; é direta e objetiva. Então ela pode ser respondida também de forma direta e objetiva: tenho X anos. Podemos também pensar nessa pergunta como quem quer ver mais do que uma pergunta e quer dar mais do uma resposta. Quando pensamos em tempo, estamos lidando com algo que não temos controle e apenas aprendemos a medir em termos de dimensões humanas, em termos de segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, décadas, séculos, milênios e eternidade, que já sai do nosso controle, tanto de medir quanto te entender. Concordo com um escritor que li, recentemente, que o tempo no sentido “Chronos” foi criado por Deus na criação, para ser utilizado nas medidas humanas; mas Deus mesmo está fora e acima disso, pois ele habita a eternidade. Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos (Is 57.15). Aqui em baixo, os filósofos, poetas, pensadores e cientistas tem se debruçado sobre o tema e alguns tem falado seriamente e outros apenas, poeticamente, fazendo das palavras um instrumento de conhecimento. Já fiz algumas reflexões sobre isso, mas mui superficialmente; apenas como exercício de criatividade. Uma forma até construtiva de se pensar é observar como as pessoas vivem e como elas aproveitam ou desperdiçam  seus dias, fazendo ou deixando de fazer produtivamente. Jesus é nossa referencia ideal, pois ele além de ser Deus Criador, ele também assumiu forma humana e se tornou submisso aos mesmos princípios que rege e limita a existência humana. Digamos que ele viveu entre nós por trinta e três anos, é o que está mais aceito entre todos; seguindo seus passos pelos Evangelhos, que são sua biografia e vista de quatro pontos de vistas diferentes pelos seus autores, ainda assim, sabemos que ninguém mesmo, foi tão bem sucedido nas medidas e uso adequado do seu tempo, que o mestre. Jesus estava no lugar certo, na hora certa, pelos motivos certos. Nunca se atrasou e nem tampouco chegou adiantado; não perdia tempo e não adiantava para ganhar vantagens; era economicamente perfeito, preciso. Na hora certa estava na manjedoura em Belém, no Templo, no Egito, em Nazaré, no deserto, no Jordão, em Caná, nas bodas; na Mar da Galiléia, em Betania, no Cenáculo, no Jardim, no Pretório, no Calvário, no túmulo e na ressurreição e no céu de volta. Aqui, entre os Mortais, sabemos de história de pessoas, que viveram intensamente e fizeram grandes coisas em pouco espaço de tempo. Alexandre o Grande, conquistou o mundo do seu tempo e morreu aos vinte e oito anos. Julio Cesar governou por cerca de quatro anos como Imperador de Roma e os feitos dele em termos administrativos, são formidáveis. Matusalém bateu todos os recordes com 969 anos. Enoque com 365 fez o que ninguém mais fez. Abraão foi aos 175 e fez muito. Então minha reflexão vai de encontro aos ditos dos poetas: não é a quantidade de números de dias, mas a intensidade e a qualidade dos dias vividos é que se conta. Moisés convocou-nos a buscar sabedoria para a vida: Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios (Sl 90.12). Há pessoas que chegam perto dos cem anos com muita vitalidade e ativos dizendo que ainda tem muitos planos e projetos para realizar. Também encontramos adolescentes, se entregando à destruição dizendo que a vida não faz sentido. Digo que há duas coisas que dão sentido e dignidade a vida de uma pessoa: “A Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus. É único, precioso e insubstituível. O homem como indivíduo é distinto de todas as outras pessoas. Dois fatos significativos: 1. O homem foi criado à imagem de Deus. 2. Cristo morreu para salvar esse homem. Esses dois fatos são a fonte da dignidade e do valor humano.”

Pai, todos os meus dias me foram dados por ti e para um propósito muito especial, que eu creio existir, aceito e trabalho por torna-lo realidade todos os dias. Sei que por mim mesmo não tenho como ir tão longe, mas sei em quem tenho crido e sei que és poderoso para guardar o meu tesouro e manter em perfeita paz e segurança. Acredito, que ser fiel é mais importante do que ser feliz e que no devido tempo, todas as coisas serão esclarecidas, pois colocaste a eternidade dentro de nós. Obrigado por nos dar a vida eterna e nos chamar para fazer parte de algo muito grande, poderoso e transformador que é a redenção em Cristo Jesus. Em nome dele oramos, amém.

Pr Jason

Jacó Abençoa a Faraó

Meditação do dia: 26/12/2019

 “E trouxe José a Jacó, seu pai, e o apresentou a Faraó; e Jacó abençoou a Faraó.” (Gn 47.7)

Jacó Abençoa a Faraó – Quem é maior do que quem? Não é incrível que as pessoas gostam tanto de descobrir quem é maior, quem manda mais, quem tem mais poder, mais domínio, mais seguidores… a busca pela grandeza, merecia, cobiçada, justa ou injusta, na base da força ou herdada, está incrustrada no íntimo do ser humano. Faz parte das vaidades da alma. Ao ver esse verso, me ocorreu logo um outro, escrito muitos anos depois, pelo rei Salomão, um dos herdeiros da promessas de Deus à Abraão, Isaque e Jacó. ele escreveu o seguinte: Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior (Pv 22.29).  Jacó foi diligente na sua obra, ele trabalhou muito por sua família com base nas promessas de Deus e confiou que as coisas iriam se alinhar para viessem a ser uma nação, que abençoaria a todas as famílias da terra. Mas ele nunca buscou o poder pelo poder e nem ambicionava se tornar rei, imperador ou coisa parecida. Sua busca e sua dedicação era para seus filhos andassem nos caminhos da fé e da obediência e no devido tempo as profecias se tornariam realidades e os reis apareceriam na família. Os sonhos de José que ele estudou e guardou no coração eram mais do que realidade, pois ele mesmo, em vida, estava agora, no Egito, o maior império do seu tempo, sendo recebido na corte de faraó, que deseja conhece-lo e dar-lhe as boas vindas e apoiar sua permanência, disponibilizando o melhor do império para ele. Olhemos bem o contexto, e como Deus é poderoso para transformar situações difíceis e até aquelas tidas como improváveis, em cenas reais, em questão de horas. A bem pouco tempo, Jacó estava em Canaã, com o coração apertado por tres filhos, um desaparecido e dado como morto; um retido como prisioneiro no Egito e outro sendo levado para servir de garantia e libertar o segundo. Ele tinha dinheiro, bens e recursos, mas que pouco lhe valiam, porque a seca era muito severa e não havia mantimentos suficientes para todos. Precisava fazer longas jornadas mercantis através dos filhos para sobreviverem. Em seguida, o encontramos no Egito, à convite do governador do pais, com patrocínio para a viagem com todos os direitos e mordomias que faraó podia oferecer. Reencontra o filho desaparecido, que estava vivo, saudável e muito bem situado na corte de faraó e que agora estava bancando tudo para toda a família. Ele está sendo recebido em audiência festiva pelo faraó, com direito de entrada e saída e todas as garantias quem jamais poderia imaginar poder alcançar. Deus reverteu toda a situação e o colocou agora em condições de orar e abençoar a faraó. Quem está pronto para sair do anonimato e entrar num palácio e exercer seu ministério sacerdotal para abençoar quem pode muito e está investido de muita autoridade? Precisamos estar prontos para o próximo lugar onde Deus pretende nos colocar. Onde estamos, já estamos e já realizamos coisas aqui. Mas há estágios maiores e superiores, que precisam ser ocupados por pessoas que podem fazer a diferença. Não se deve pensar em termos de merecimento, se mereço ou não estar nessa posição; trata-se de estar no lugar e no tempo que Deus pretenda que estejamos para cumprir um papel que é necessário e para o qual ele vem trabalhando nos últimos tempos para nos deixar em condições. Ninguém é chamado para servir e fazer apenas o que gosta, o que quer ou o que lhe produza satisfação própria. É preciso pensar em Soberana Vocação! Talvez só iremos comparecer diante do rei uma única vez e ter uma única audiência. Então tudo o que precisamos é de uma única oportunidade. Provavelmente, em muitas situações, só tenhamos uma única oportunidade, e ela não pode ser desperdiçada ou perdida e pior ainda, estragada por incompetência e ineficiência. Jamais.

Pai, obrigado pelas oportunidades. Em algumas situações, só teremos uma única, e é tudo que nos será dado. Precisamos estar prontos, preparados e cientes da nossa responsabilidade. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Jacó Envia Judá

Meditação do dia: 24/12/2019

 “E Jacó enviou Judá adiante de si a José, para o encaminhar a Gósen; e chegaram à terra de Gósen.” (Gn 46.28)

Jacó Envia Judá – Aqui temos gente enviando e gente sendo enviado, temos encaminhamento e chagada a um novo lugar e lugar bom. Todos esses itens dão oportunidade de meditar e aprender com as verdades que cercam essas realidades, que aconteceram literalmente com Jacó e sua família; mas que na jornada de fé, no caminhar com Deus acontece com todos nós. Estamos em marcha, ainda em ação, não chegamos ao destino e também não é tempo e nem hora de parar; precisamos prospectar novas possibilidades e para isso tem pessoas boas, que nasceram com o faro para descobrir oportunidades; Judá era o quarto filho de Jacó e já existe evidencias de ações dele liderando iniciativas frente aos irmãos. Quando Jacó ficou relutante em enviar Benjamim, foi Judá quem conseguiu permissão de leva-lo e trazer em segurança. Então disse Judá a Israel, seu pai: Envia o jovem comigo, e levantar-nos-emos, e iremos, para que vivamos e não morramos, nem nós, nem tu, nem os nossos filhos.
Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se eu não o trouxer, e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para contigo para sempre
(Gn 43.8,9). Quando a coisa ficou feia lá na casa de José, contra Benjamim, foi Judá que intercedeu e se colocou na brecha, dispondo-se até a ficar escravizado em lugar do irmão. “Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com meu pai, dizendo: Se eu o não tornar para ti, serei culpado para com meu pai por todos os dias. Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço por escravo de meu senhor, e que suba o moço com os seus irmãos. Porque, como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo? para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai (Gn 44.32-34). Judá ganhou a confiança e o respeito do pai e dos irmãos, certamente Benjamim e José ficaram muito impactados com o comportamento dele, pois na hora mais difícil ele agiu com sabedoria e liderança, correndo risco próprio para preservar e garantir o bem estar do irmão e honrar a palavra empenhada. Precisamos reconhecer e apreciar pessoas com esse perfil. Me faz lembrar o ensino de Jesus sobre fazer um almoço ou banquete e convidar amigos e parentes ricos, isso é fácil, até os egoístas fazem isso; mas quem se propõe a fazer diferença, tem iniciativas diferentes. E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado. Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos, e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos (Lc 14.12-14). Quem envia tem a responsabilidade de enviar alguém que lhe represente e que tenha iniciativas de resolver as pendencias que aparecerem e produzir uma boa impressão em quem vai receber. Estou me baseando na idéia de Deus de enviar Jesus ao mundo; teria alguém melhor para representar o propósito divino? Quando Jesus, enviou os setenta; quando comissionou os doze e depois com a Grande Comissão. Os modelos que o Senhor deixa para nós são muito sugestivos. Falando nisso, amanhã é Natal. Parabéns para Jesus por mais um ano de vida de todos que ele terá eternamente e que as festas celebrem o presente que recebemos. Não exagerem nos comes e bebes e sejam solidários com quem tem menos ou nada.

Pai, obrigado por nos dar um presente tão precioso e útil. Não teríamos como nos aproximar de ti e da eternidade sem a redenção providenciada pela pessoa de Jesus e sua vida, morte e ressurreição. Que bom que ele está aí, sentado à direta de Ti, e ele merece, esse trono lhe cai bem e seu governo é justo, santo e verdadeiro. Nossas vidas se tornaram preciosas ainda mais através do que o fizeste por nós. Eu agradeço, de coração ao ABBA PAI, que o Espírito Santo permite no testemunho no meu interior. Obrigado pela manjedoura, pela cruz e pelo túmulo, pois todos estão vazios, mas o trono está ocupado e assim será para todo sempre, amém.

Pr Jason

Todas as Almas

Meditação do dia: 23/12/2019

 “Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que saíram dos seus lombos, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram sessenta e seis almas.” (Gn 46.26)

Todas as Almas – hoje, tá com cara de família. As promessas da Aliança entre Deus e Abraão visavam formar uma nação, que seria grande e que passaria um tempo em terras estrangeiras, que lhes oprimiria até o tempo do resgate de Deus, para voltarem a Terra da Promessa. Então disse a Abrão: Saibas, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza. E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado. E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia (Gn 15.13-16). Gostaria de fazer alguns destaques dessa palavra profética que Abraão recebeu de Deus. A razão desses destaques é chamar a nossa atenção para situações previstas por Deus, que estarão dentro de uma ”normalidade” aceitável, para que o aprendizado seja pleno. Deus tem seus motivos para permitir certos acontecimentos, que durante a vigência deles é muito difícil para quem está dentro, mas que cumpre propósitos que só assim realizam perfeitamente os objetivos. Nós gostamos muito de que as coisas fossem mais fáceis, menos dolorosas e com o mínimo de estresse possível. Mas a vida é como ela é, não como desejamos ou sonhamos. Primeiramente Deus disse ao Patriarca que sua descendência seria peregrina em terra alheia. Ou seja, eles tinham a terra deles, mas precisariam por alguma razão viverem exilados em outras terras. Em segundo lugar, eles seriam reduzidos à escravidão. Para quem entrou no Egito com status de convidados especiais do faraó e tendo um descendente como homem forte na corte, a idéia de escravidão, era muito radical e estranha, mas era fato. Em terceiro lugar, o tempo difícil seria de quatrocentos anos. Imaginem vocês que toda a história do Brasil, desde o descobrimento tem 519 anos… eles passariam quatrocentos em cativeiro. Não se constrói ou forja uma nação em um ano, uma década. Quarto lugar, Deus julgaria tal nação antes de libertar os Hebreus. Aprendi algo muito interessante sobre julgamento divino sobre pessoas e nações. Para as pessoas Deus é sempre longanimo e aguarda o arrependimento e a conversão. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se (2 Pe 3.9). Porque pessoas tem acesso à redenção, poderão até mesmo ir à juízo na eternidade, afinal as pessoas são eternas, são espíritos criados por Deus à sua imagem e semelhança e são resgatáveis. Nações, povos, ou países, são apenas instituições, agrupamentos e se estribam em seus próprios conjuntos de características. Quando se corrompem, podem ir a extremos que se tornam irrecuperáveis e por isso, povos, nações e culturas nascem, crescem, chegam ao ápice e entram em decadência ou são até extintos por juízo divino. Exemplos: Sodoma e Gomorra, Nínive, Babilonia, e todos os grandes impérios que a história registra. E dirás: Assim será afundada babilônia, e não se levantará, por causa do mal que eu hei de trazer sobre ela; e eles se cansarão. Até aqui são as palavras de Jeremias (Jr 51.64). As pessoas tem a tendência de acreditar que se o juízo ainda não se manifestou, ele não virá. Deus não deixa injustiça passar batido. Em quinto lugar o povo sairia muito rico. A razão deles irem para o Egito, seria para se formarem como povo e se estruturarem dentro de um berço em condições de protege-los até o momento adequado, quando também a hora do juízo chegasse para os cananeus que seria exterminados pelos seus muitos pecados. As lutas e as provas podem ser instrumentos de Deus forjar nosso caráter, nos dar resistência e musculatura espiritual para a verdadeira missão de nossa vida.

Pai, obrigado por seu amor e seu cuidado. Cada alma é preciosa diante de Ti e somente o amor pode resgatar vidas, e demonstraste isso através de Jesus Cristo. Graças te damos pelas nossas lutas e provas, para que assim possamos crescer e aprender as lições que são importantes para o devido tempo. Abençoamos em teu nome, as pessoas que estão em momentos críticos, mas que eles sejam pacientes nas provas e perseverantes na oração e no louvor, te adorando em Espírito e em Verdade, mesmo diante de momentos difíceis. Tu és fiel e vai socorrer e abençoar a perseverança da fé de cada um de todos nós. em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

De Canaã Para o Egito

Meditação do dia: 22/12/2019

 “E tomaram o seu gado e os seus bens que tinham adquirido na terra de Canaã, e vieram ao Egito, Jacó e toda a sua descendência com ele;” (Gn 46.6)

De Canaã Para o Egito – Viajar nos dias atuais é muito fácil e cômodo, podendo fazer grandes distancias em pouquíssimo espaço de tempo. Outra grande facilidade dos nossos tempos são as reservas de passagens antecipadas, mas para garantir mesmo, temos possibilidades e gostamos de comprar os bilhetes de ida e volta de uma vez. No tempo de Jacó não era assim. Mas algo que me chamou a atenção para o texto de hoje, tem tudo à ver com outras verdades que só iremos escrever sobre elas muita para frente ainda, quando chegarmos nas meditações sobre o Êxodo. Mas como isso vai demorar, então vamos adiantar alguma coisa, acho que o nome bonito para isso é dar um spoiler. Fui buscar alguma base, para ver se o termo está certo e encontrei o seguinte: Spoiler é quando algum site ou alguém revela fatos a respeito do conteúdo de determinado livro, filme, série ou jogo. O termo vem do inglês, mais precisamente está relacionado ao verbo “To Spoil”, que significa estragar. Numa tradução livre, spoiler faz referência ao famoso termo “estraga-prazeres.” Isso acontece quando alguém engraçadinho te conta o final do filme, que pretende assistir. Muito bem, então a meditação de hoje será um spoiler sobre a meditações do Êxodo, e ei serei o meu próprio “estraga-prazeres” de algo que nem posso dar todas as garantias de que escreverei sobre isso; então na época, se não o fizer, algum de vocês, me cobre isso. Nas tratativas de Moisés com faraó para retirar os hebreus dali, houve alguns impasses e uma das razões eram as propriedades deles, especialmente os animais. Faraó, até aceitava liberar as pessoas para saírem até o deserto para um culto a Jeová, mas queria garantias de que não fugiriam em definitivo, então retendo as propriedades deles, forçaria a que tivessem que retornar. Moisés e o povo não abriam mão de nada. Queriam sair com tudo: “Então Faraó chamou a Moisés, e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças. E também o nosso gado há de ir conosco, nem uma unha ficará; porque daquele havemos de tomar, para servir ao Senhor nosso Deus; porque não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá (Êx 10.24,26). Vi uma conexão entre essas verdades de Êxodo e a versão original de quando os hebreus desceram para as terras do faraó. Jacó levou tudo o que tinha, todas as posses, bens, rebanhos e pessoas, não ficou nada para trás em Canaã quando foram atender o convite de José. Os anos se passaram, muitas mudanças aconteceram e o povo se multiplicou e com isso também os seus rebanhos e posses. Era, então razoável que assim como desceram com tudo, agora seria também razoável subirem com tudo. Como estamos tendo como pano de fundo as promessas de Deus para o seu povo, todas elas precisam se cumprirem cabalmente. Promessas de Deus se cumprem. Vontades e desejos humanos, não são a mesma coisa e não tem as mesmas garantias. Deus tem compromisso com sua Palavra e não com nossas vontades, desejos e cobiças. Escrevendo sobre Mentoreamento, Fred Smith diz: “Deus não fará para você o que você quer fazer por si mesmo, nem deixará você fazer por si mesmo o que somente ele pode fazer.” Deus providenciou meios de Jacó ir para o Egito quando precisou, também providenciou meios de Israel sair do Egito e voltar para Canaã quando chegou o tempo. Na época José era gente grande no Egito e faraó era amigo e gente boa. Agora Moisés era gente grande na corte, mas faraó não é nada amigo, ao contrário, é opositor declarado. Mas o que muda? Nada, Deus é quem trouxe e será quem levará. A mudança de postura das pessoas, das circunstancias e das condições não alteram a capacidade e nem a fidelidade de Deus em realizar a sua obra. Na sua vida e na minha, é a mesma coisa. Deus não precisa e nem depende do mundo estar bem, em paz, em boas condições financeiras ou sociais. Deus é Deus e isso basta! Por isso é tão importante viver os propósitos divinos, caminhar sob suas vistas e sempre em obediência. Vai com tudo e volta com tudo.

Obrigado Pai, por todas as promessas e palavras que tens dado aos teus filhos. O Senhor sempre será suficiente e nossa fé estará bem firmada em ti. Graças rendemos e louvamos o teu santo nome, pelo poder que ele tem. O inimigo não é suficiente para impedir o teu agir em favor do seu povo. Nossos olhos e nossa esperança estão em ti e na graça salvadora do nosso Deus. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Levantar-se Para Mudar

Meditação do dia: 21/12/2019

 “Então levantou-se Jacó de Berseba; e os filhos de Israel levaram a seu pai Jacó, e seus meninos, e as suas mulheres, nos carros que Faraó enviara para o levar.” (Gn 46.5)

Levantar-se Para Mudar – Num mundo em tão rápidas transformações a única coisa permanente são as mudanças. Por mais conservador que se queira ser, as mudanças ainda acontecem e adaptar-se é uma necessidade. Nem toda mudança é ruim, mas todas elas incomodam. Também se deve pensar em alguma causa motivadora, que seja como um premio ou recompensa pelo esforço de fazer as mudanças. Jacó, era pastor de rebanhos e era de família nômade e passou a sua vida em constantes mudanças; sempre por uma ou mais necessidades, seja pelas pessoas ou pelos rebanhos. Agora era diferente; não estava programado e nem mesmo esperada uma mudança e ainda mais para o Egito. Quer pensar com vocês sobre a vida que levamos aqui na terra e nossos sistemas de valores, que na verdade cada um deles sua estrutura fundamental, firmado nos pensamentos culturais e valores que regem nossas vidas. Somos cristãos e aceitamos que a Bíblia como Palavra de Deus, tem uma influencia muito grande sobre tudo o que fazemos. Até admiramos ou ficamos assustados quando ouvimos alguém se opor às verdades da Palavra de Deus. Jacó sempre foi um líder e estava à frente das iniciativas do seu povo e era ele quem tomava a dianteira sempre. Mas os anos foram passando e os filhos já não eram mais meninos e já tomavam decisões e tinham iniciativas próprias e até suas palavras já serviam de parâmetro para as tomadas de decisões. José, lá do Egito, era o filho famoso e quem estava melhor estruturado para acolher e proteger a todos eles. José mandou um convite, que na verdade era uma ordem, para que o pai fosse ter com ele. Nosso texto diz que Jacó se levantou para ir, mas também diz que foram os filhos que o levaram ao Egito. Mudanças no comando da tribo. Jacó ainda era o pai, o líder e muito respeitado, mas as mudanças já iniciaram suas ações e era irreversível. Isso acontece comigo, aconteceu e acontece com meus pais e com as pessoas que vejo ao meu redor. Todos trabalhamos para uma existência produtiva e o mais independente possível, mas ao mesmo tempo sabemos que não estaremos sempre no comando. Pessoas de perfis inovadores gostam muito de mudanças e até sentem falta delas, se demorarem para acontecer novas coisas. Já os conservadores (como eu) gostamos muito das coisas nos lugares e nas condições que tem dado certo; mudanças, só se necessárias mesmo. Já os adaptáveis, resmungam, mas logo se adaptam a um novo estilo ou necessidade e seguem em frente. Agora, quando se trata das pessoas que tem perfis de serem arrastados, aí é outro nível!! Esses, pagam para ver, e não cedem fácil e sofrem muito com mudanças. Todos nós temos um perfil básico e tendências para um pouco dos outros perfis. Não existe nada errado ou pecaminoso em nenhum deles. Fomos criados assim, por alguém que ama pessoas e ama diversidades e variações. Deus fez assim para uns complementassem os outros e houvesse equilíbrio e a convivência social e comunitária produzisse harmonia e boas produtividades. Deus sempre vai estar no comando e cuidar para que o melhor possa nos acontecer. Sua vontade e sua soberania estão acima das nossas conveniências, gostos e preferencias. Há razões pelas quais ele permite ou promove as mudanças. Ao invés de resistir e se magoar ou ficar murmurando e reclamando, aprendamos a dar graças e ver o cuidado de Deus em desenvolver nossas habilidades e até nos dar novas oportunidades de aprender e utilizar novas ferramentas e servir de modo diferente, de modo que sem as mudanças, ficaríamos acomodados e repetitivos.

Senhor, obrigado por criar meios de nos tirar da rotina e da acomodação, para uma vida de novos desafios e aprendizagem. O Senhor tem meios e recursos para cuidar de nós em todo e qualquer lugar, tempo e circunstancias; então todas as tuas instruções devem ser acolhidas com fé e boa disposição. Nossas vidas fazem pleno sentido estando sob a tua direção. Obrigado pela operação do Espírito Santo para nos aproximar mais e mais de ti e dos alvos estabelecidos para nós; em nome de Jesus, amém.

Pr Jason