Meditação do dia 14/07/2015
Dt 1.17 “Não sereis parciais no juízo, ouvireis tanto o pequeno como o grande; não temereis a face de ninguém, porque o juízo é de Deus; porém a causa que vos for demasiadamente difícil fareis vir a mim, e eu a ouvirei.”
Imparcialidade – A palavra é muito conhecida; o conceito é muito desejado. É um princípio importante da justiça. Nesse caso, é importante para o bem de toda uma coletividade, quer uma família, quer uma sociedade maior e até uma nação ou coletividade de nações. Onde houver relações de lateralildade, a imparcialidade deverá ser coluna. Esse texto traz uma expressão reveladora, ao afirmar que “o juízo é de Deus” – Em toda e qualquer cultura e quais sejam os instrumentos que ela tenha para exercer justiça, são princípios que tem sua origem no sistema de Deus. Os princípios que se encontram no Velho Testamento, especialmente nos primeiros cinco livros, onde Deus deu aos hebreus seus “mandamentos, estatutos, ordenanças, juízos, leis, preceitos, conselhos” que formaram o sistema judiciário da nação, ao se estabelecerem na terra prometida. Não foram conceitos que surgiram ali, mas são princípios eternos, com os quais Deus tem governado todas as coisas e foram incutidos em sistemas de justiça de todos os povos desde onde se tem feito descobertas. Em Jr 6.16, por exemplo a uma clara alusão a essas verdades: “Assim diz o SENHOR: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.” Procurar pelas veredas antigas de Deus, ou os caminhos eternos, os princípios estabelecidos que fazem tudo funcionar direito e Deus afirma que isso produz descanso para a alma. Quanto mais vemos os homens fabricarem leis modernas, contextualizadas, mais vemos elas se tornarem obsoletas e inadequadas. Um clássico exemplo disso é o nosso ECA ( Estatuto da Criança e Adolescente), que nesta semana comemora 25 e cindo anos e não faz mais justiça, não protege as crianças de bem e serve de escudo para uma nova classe de marginalidade que surgiu e reivindica o direito à impunidade. O salmista ao descrever um relacionamento adequado com Deus e saudável para si mesmo, busca no seu interior o desígnio eterno, que precisa ser recebido por revelação divina. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139. 23,24). Uma das maneiras de se conhecer um conceito é através do conceito reverso, ou contrário; assim para entender imparcialidade, observe o seu antônimo: “Parcialidade, iniquidade, sem justiça, desigualdade, discriminação, injustiça.” Isso não é matéria para tribunais, justiça, advogados… isso é princípio de vida, de relacionamentos, é questão de atitude!
Pr Jason