Meditação do dia 15/08/2015
Dt 33.1 “Esta é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte.”
Cultura de bênção – Abençoar é um ato da vontade de alguém. Deus é abençoador! Jesus é a bênção em pessoa! O Espírito Santo trás consigo a bênção da consolação! As Sagradas Escrituras são fontes de bênçãos e edificação. A nossa palavra “bênção” na Bíblia vem de uma palavra que dá o sentido de “autorizar para prosperar” – assim, receber uma bênção é receber uma autorização para prosperar, se dar bem e progredir. Dá para imaginar então, o contrário de bênção, que é maldição. Mas quero pensar com vocês sobre uma cultura de abençoar, que encontramos na Bíblia. Deus chamou um homem, chamado Abraão, para que fosse o pai de uma grande nação, e através dele, todas as famílias da terra fossem abençoadas. Deus derramaria sobre ele as suas bênçãos e ele iria multiplicar isso, através das gerações, física e geneticamente através de sua descendência natural, e espiritualmente atrás do testemunho que daria às demais pessoas que as receberiam pela fé. Genética e fisicamente ele produziu uma nação, que conhecemos hoje como Israel. Espiritualmente ele gerou uma nação ainda maior do que a natural, que conhecemos nas Escrituras, como “a Igreja.” Veja o que diz o apóstolo são Paulo: “Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão. Ora, a Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou previamente a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as nações. De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão.” (Gl 3.7-9). Assim vemos em todo o desenrolar da história que homens de Deus sempre abençoavam outras pessoas, suas famílias e cidades e nações. Não apenas isso, mas essa nação nascida à partir de Abraão, desenvolveu uma cultura de bênção, de forma que a própria cultura e os costumes familiares e locais, conduziam as pessoas a serem abençoadas e quando não, pelo menos protegido da maldição. O estilo de vida familiar e as relações sociais familiares e extra-familiares, produziam um tipo de sistema protetor e abençoador. Chamaríamos isso de “mentalidade abençoadora.” Os pais inculcavam nos filhos e o fazem até hoje, a idéia de que ele deve ser diferente, deve progredir e se destacar na sua área. Já ouviu falar naquela atitude revelada ao ver um copo com água pela metade: O otimista dirá que o copo está meio “cheio” e o pessimista dirá que o copo está meio “vazio” – Claro que é uma questão de ponto de vista, mas que revela qual a atitude em relação à vida e às chances de sucesso e vitória. Muitos ao ler na Bíblia sobre a chamada de Abraão, se perguntam, porque Deus só chamou um homem, no meio de milhares que haviam? Por que formar “uma nação?” A verdade é que Deus não chamou UM homem em detrimento dos outros e não constituiu UMA nação em detrimento das demais – Ele chamou UM homem para ABENÇOAR todos os demais homens e famílias; Chamou UMA nação, para através dela ABENÇOAR todas as demais. Deus não abençoou Abraão e amaldiçoou os demais homens e nem abençoou a Israel e amaldiçoou os demais povos. Até hoje, eles tem essa cultura de bênção e agem dessa forma. A igreja é herdeira espiritual da bênção de Abraão e deve agir dessa forma. Ninguém deve buscar a bênção pela bênção e nem prosperar pela prosperidade. Tudo faz parte de algo maior, um grande propósito de Deus, que incluiu a cada um de nós. Preciso da bênção para completar e realizar o propósito para o qual fui criado, sustentado e chamado a realizar. Só de saber isso, você já foi abençoado hoje.
Pr Jason