O sacerdócio como Herança

Meditação do dia 03/09/2015

Js 18.7Porquanto os levitas não têm parte no meio de vós, porque o sacerdócio do Senhor é a sua parte…

O sacerdócio como herança – A wikipédia trás a seguinte definição: Sacerdócio (do latim sacer, que significa “sagrado” e dos, dotis “dom”) é a condição de pessoas que executam as cerimônias de determinada religião. No CristianismoJesus Cristo é o sumo sacerdote por excelência, o mediador entre Deus e o homem, Aquele que intercede a nosso favor. Pode definir-se como o poder e autoridade de Deus concedido aos homens para o ministério da palavra e para pastorear o rebanho de Deus. Quando devidamente comissionado (‘ungido’) por Jesus Cristo, através de profetas (videntes, ou ‘reveladores’), que também tenham sido chamados por Deus, por profecia, por revelação e pela imposição de mãos, tal como os apóstolos originais de Jesus Cristo, como o foram Pedro, Tiago e João. No protestantismo o ofício sacerdotal separado inexiste. O título é atribuído a Jesus Cristo, com seu Sacerdócio imutável (Hebreus 7:24), e analogamente a todos os fiéis, pois os convertidos, por intermédio de Jesus Cristo, podem oferecer a Deus, sacrifícios espirituais, como fruto de lábios que confessam seu nome (Hebreus 13:15 e I Pedro 2:5). Na Nova Aliança, ou seja, nessa era da igreja, à partir do ministério de Jesus aqui na terra, o conceito de sacerdote e sacerdócio é alterado, em relação ao que era praticado no Velho Testamento. Lá na Antiga Aliança, um sistema centrado num grupo específico de pessoas, exerciam esses ofícios. Das doze tribos que formavam a nação judaica, uma delas, Levi, foi separada para ser e servir nos ofícios sacerdotais e era hereditário. No tempo da igreja, pela forma de universal de sua constituição, seria impossível manter o mesmo formato hereditário. Todos são sacerdotes, e todos ministram a Deus e ao próximo; não havendo intermediário entre Deus e os homens, senão Jesus Cristo, o Sumo sacerdote de nossa confissão. Assim, hoje, cumprimos funções no Corpo de Cristo, para edificar e equipar a igreja, mas sem hierarquia e sem privilégios de casta ou categoria. Qualquer coisa nesse sentido, é desvio de função e com certeza alguém interpretando as Escrituras para proveito próprio o de um grupo. Sacerdócio, nesse sentido, quando nos referimos a um ministro eclesiástico, é um ofício vocacional, uma chamada interior de Deus para exercer e cumprir um serviço de relevância para o bem do reino de Deus através da igreja local. Não é uma categoria profissional e a motivação correta vem do entendimento do que é a vocação e o ministério. Assim como há médicos que o são por vocação e outros por opção profissional; como há benfeitores por vocação e outros por inclinação ou oportunidade; assim como há professores e “professores” – também temos ministros, verdadeiros sacerdotes e temos sacerdotes profissionais, que “caíram de para-quedas” no ministério sagrado. Um dos parâmetros para aferir, é a satisfação e a gratidão demonstrada, a despeito das situações e circunstancias do ministério, ele está ali, porque sabe que Deus o quer ali e sua utilidade e valor está no servir e cuidar de quem está sob seus cuidados. Gente infeliz, cheio de murmurações, sempre resmungando, sempre insatisfeitas, alguma coisa não se encaixa com uma herança recebida de Deus. Como o que é a vontade de Deus para minha vida, se torna meu calvário e minha ruína? Ninguém recebeu mais e maior oposição e afronta que Jesus, e ele tinha convicção de sua missão e dele se diz: “Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.” (Sl 40.7,8) Deleito-me em fazer a tua vontade, ó meu Deus! Isso, é sacerdócio!

Pr Jason

Deixe um comentário