Meditação do dia 02/10/2015
Rt 2.2 “E Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça. E ela disse: Vai, minha filha.”
Há dignidade no trabalho – Há quem diga que o trabalho dignifica, mas cansa; enquanto, a outros que defendem, que o trabalho cansa, mas dignifica, isso depende de qual ênfase, se quer dar, se ao trabalho ou a ociosidade! Outras dizem que assim que chegarem ao céu, querem ter um papo sério com Adão, porque ele inventou o trabalho! O que não é verdade, provavelmente Adão vai encaminhar tais reclamantes ao escritório central, para falar diretamente com o “Chefe,” pois a idéia de trabalhar é de Deus e é uma excelente idéia! Hoje, vamos poder pensar no trabalho feminino, no trabalho rural, e o texto daria para um sem número de proposições trabalhistas e antitrabalhistas. Mas queremos pensar no ser humano, e na conjuntura das coisas. Alguém disse, que precisamos estar no lugar exato onde a pessoa usada por Deus para nos abençoar nos veja. Isso é uma grande verdade, pois todos nós precisamos de contatos para chegarmos a outros lugares. Pense por exemplo, em algo bom que aconteceu na sua vida, e verá que estava em determinado lugar e certa pessoa te viu ali, e daquele contato outras portas foram se abrindo para você. Rute, uma jovem viúva, acabara de chegar ao país de sua sogra e sem contatos e precisando suprir necessidades imediatas, ela se propôs ir à luta, trabalhar e levantar sustento, afinal eram duas viúvas, e a outra era já mais idosa. Ela foi pra roça! Era agrônoma? Não! Engenheira de produção? Não! Capaz, chefe de turma de serviços braçais? Não! Diarista, peão? Não! Nem isso; Ele, na expectativa de encontrar uma lavoura sendo colhida e que o dono ou responsável fosse generoso o suficiente para permitir que ela rebuscasse atrás dos ceifeiros, algumas migalhas e sobras, e assim de pouquinho em pouquinho, juntasse o suficiente para comer. Eu admiro muito essa mulher! Como admiro tantas outras nos nossos dias que em frente as dificuldades e tragédias da vida, não se dão por vencidas e não procuram caminhos mais fáceis, nem tampouco ficam esperando que outros façam alguma coisa. Elas vão à luta; procuram trabalho, inventam suas próprias receitas, vão de porta em porta, mas levantam com muita dignidade o seu sustento e de seus filhos! Muitas delas acabam se descobrindo com empreendedoras e até prosperam na vida, gerando oportunidades para outras que como elas estão na luta. Que Deus abençoe essas valentes e guerreiras! Nossa nação está cheia delas! Ao decidir pelo trabalho, ela acionou a chave da bênção e da prosperidade para sua vida. Nessa tarefa que para muitos seria uma humilhação, ela encontrou pessoas boas, generosas que se importaram com ela e a favoreceram; e foi no trabalho que encontrou a solução, não só para seus problemas imediatos, mas ali ela encontrou a porta que a colocou na linhagem genética do Maior Rei da história de Israel, sendo ela até então uma “estrangeira” e também ela entrou para a linhagem de Cristo! Deus não faz acepção de pessoas, mas encontrar a bênção, passa pelo trabalho!
Pr Jason
(Correção: A referencia correta do texto de ontem é Rt 1.16)