Meditação do dia 12/10/2015
I Sm 8.7 “E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.”
Queremos um rei – Não há nada de errado em um povo querer um líder que de fato os conduza e os governe. Não haveria nada de errado nos hebreus pedirem um rei que os governasse e os liderassem em suas batalhas e demandas de expansão. As profecias e as promessa incluíam isso, portanto, já estavam nos planos de Deus para eles. Muitas demandas que temos na vida são legítimas e boas e precisam ser supridas e Deus também sabe disso. O problema está quando surge motivações erradas por trás das reivindicações legítimas. Em relação a raça humana, desde a tragédia da queda lá no Éden, quando a natureza e as qualidades humanas foram corrompidas pelo mal, aprendemos a dissimular e praticar o que chamamos de “segundas intenções.” Sempre que surge uma demanda, por trás dela, normalmente tem embutido algo de mal, de egoísta, de proveito próprio, quando não, perversidade irrestrita. Olhe como líderes assumem a liderança de sua nação, para livrá-la de governos corruptos e maus, e logo em seguida ele se torna igual ou pior ao que depôs; mudam a constituição do país para lhe garantir mais poderes, ou poderes irrestrito…. Observe as leis aprovadas no nosso congresso, como é grande o percentual delas que mais favorece um grupo, uma categoria em detrimento da maioria. Nossa constituição brasileira assevera que todos são iguais perante a lei, mas na prática, todos sabemos e vemos que existe “alguns mais iguais que os outros.” Os hebreus, pediam um rei, que estivesse a frente de seus exércitos e reinasse de fato sobre eles. Mas a motivação por detrás, era a independência de Deus, e como eles isso é praticado até hoje. Todos dizem: “Deus é bom! Eu o amo! É meu pai! Quero fazer sua vontade!” Na prática, é tudo fachada! Ninguém quer sua vida governada por princípios “bons;” No fundo todos querem ser igual aos que não tem compromisso com Deus. Israel se orgulhava e se vangloriava de ser “o povo escolhido de Deus, separado de todos os povos, único…” mas agora diziam a Samuel: “constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações.” (8.5) na verdade diziam que não queriam ser únicos, diferentes, propriedade exclusiva de Jeová, mas queriam ser iguais a todos os outros. Como podemos fazer diferença, se queremos ser iguais? Isso não tem nada a ver com contextualização! É nivelar por baixo mesmo! Se Deus for o rei, nossa vida será diferente; então ou temos uma vida diferente, ou um “rei” diferente. Já pensou nisso hoje? O que você quer?
Pr Jason