Meditação do dia 07/12/2015
1 Rs 9.3 “E o Senhor lhe disse: Ouvi a tua oração, e a súplica que fizeste perante mim; santifiquei a casa que edificaste, a fim de pôr ali o meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias.”
A conversa entre Deus e Salomão – Se alguém não acredita que Deus fala, como espera ouvir sua voz? Um dos pressupostos básicos da crença em um Deus, como professam os cristãos, é que Ele é um Deus de amor e perfeitamente bom, sábio e que se comunica com aqueles que o adoram. Acreditamos que um Deus que criou a fala, pode sim, se comunicar conosco! Sendo Ele inteligente, então tem meios de manifestar-se de forma compreensível aos homens. Resumindo: Deus pode, tem como e fala com suas criaturas; e para isso ele tem à sua disposição muitas e infinitas formas de fazer isso. Uma vez que Ele pede, ou ordena que oremos buscando sua direção e ajuda, então é muito viável que esperemos respostas. Salomão terminou suas obras de construção e orou dedicando a Deus tudo o que fizera. A resposta não demorou muito, e como na vez anterior, Deus havia se revelado a ele em sonhos, e lhe prometido sabedoria e outras capacidades, agora a revelação divina, veio em resposta a dedicação do santuário construído e consagrado a Ele. Alguns coisas que Deus afirmou, que gostaria de destacar aqui, porque também temos e cultivamos um relacionamento com Ele e trabalhamos por agradá-lo e o que Ele disse a Salomão, é muito pertinente a nós hoje também. A primeira coisa a destacar é que foi lhe dito que suas orações foram ouvidas. Não basta uma fé teórica, que Deus ouve, o importante é saber na experiência do dia a dia que não estamos falando ao vento, ou ao acaso. Deus sempre ouve nossas orações. Em segundo lugar, Deus ouviu as súplicas do rei; súplica é algo mais intenso nas orações; isso tem a idéia de um quase desespero, um senso de urgência acompanhado de atitudes de se submeter até que seja atendido. Quem suplica está disposto a pagar o preço exigido, mas não admite voltar sem nada! A súplica, implica em atitude de humildade e disposição de ceder sua vontade. Uma terceira coisa afirmada por Deus foi que Ele santificou a casa que o rei fizera. Isso é diferente de um desejo de Salomão, ou de um ritual de consagração que ele e os sacerdotes e profetas pudessem realizar; agora aquele santuário era santo, porque Deus mesmo o santificou, separou para si e para sua adoração. Não era mais um desejo humano e uma dedicação deles, mas Deus tomara para si, aceitando e confirmando o uso santo e sagrado daquele local. Outra coisa – o propósito divino para aquilo era permanente. Para sempre aquele local e sua finalidade estava comprometido com a pessoa e a santidade do nome de Deus. E por último, os olhos e o coração de Deus estariam ali. Pensando a partir de nossas ações, podemos compreender isso. Nossos corações se prendem a determinados fatos, locais ou pessoas, e não existe distancia física e geográfica que nos separem; nem o tempo, nem outras coisas ocupam aquele espaço, que sempre está ali, ou cheio ou vazio, aguardando o retorno do que lhe preenche. Deus também colocou seu coração naquele lugar, e seus olhos sempre estarão olhando para ali, e a história confirma isso. Deus disse, Deus cumpre! Ele disse que me ama, que te ama! E hoje, na nova Aliança, a casa de Deus somos nós; Deus agora habita no nosso espírito! Somos hoje, o santuário de Deus!
Pr Jason