Meditação do dia 14/12/2015
1 Rs 16.34 “Em seus dias Hiel, o betelita, edificou a Jericó; em Abirão, seu primogênito, a fundou, e em Segube, seu filho menor, pôs as suas portas; conforme a palavra do Senhor, que falara pelo ministério de Josué, filho de Num.”
Qual o preço do sucesso? De pessoa para pessoa, o conceito de sucesso varia bastante. O que alguém considera sucesso, necessariamente não tem o mesmo valor para outra pessoa. O mesmo vale para riqueza, prosperidade, bem-estar e etc. Mas existe um ponto em que todos precisam refletir, quando se trata do investimento que se fará para chegar a um ponto satisfatório. Quando trabalhamos com famílias, e a restauração de lares, compreendemos que nenhum sucesso, vale o fracasso do lar. Assim, antes de se aventurar por caminhos de conquistas, é bom refletir e considerar vários ângulos antes de uma decisão final, pois existem perdas que se tornam irreparáveis depois. As lágrimas e as medidas de compensação não farão o mesmo efeito daquilo que deveria ter sido feito. Quando Josué, entrou com os israelitas na terra de Canaã, tiveram batalhas duras e muitas conquistas só se efetivaram graças a intervenção ajudadora de Deus. Um desses casos, foi a cidade de Jericó, que era grande, bem protegida com sua muralha reforçada e que a população se fechou e humanamente seria intransponível. Houve então a famosa marcha por sete dias consecutivos em absoluto silencio, rodeando a cidade e só no sétimo dia, rodearam-na sete vezes e então gritaram e fizeram muito barulho e as muralhas caíram de dentro para fora, por um ato sobrenatural de Deus e seu exército de anjos. Todos os tesouros e despojos da cidade foram proclamados como abominação e não poderiam ser recolhidos e apropriados como prémio de guerra e Josué decretou uma pena de maldição sobre as ruinas da cidade, para que ela não fosse reconstruída, mas caso alguém se propusesse fazê-lo, teria que arcar com os custos da maldição. Quando o restaurador lançasse os fundamentos para reconstruir Jericó, ele sofreria a morte de seu filho primogênito e quando ele concluísse a obra, morreria o seu filho mais novo. Quem está disposto a perder seus filhos, em nome de ficar para a história como alguém que desafiou uma maldição e reconstruiu uma cidade maldita? Prefiro ser um anônimo, ou um ilustre desconhecido, do que ter uma estátua na praça ou nome em placas de rua, à custas da vida de meus filhos, ou até mesmo da vida de filhos de outras pessoas. Mas o sr. Hiel, da cidade de Betel, fez isso! Mas não vamos jogar pedras em Hiel, pois nos nossos dias, pais tem sacrificado seus filhos e famílias, por bem menos do isso, ao adotar posturas inapropriadas, perigosas e irresponsáveis, pensando apenas em si mesmos. Faça uma visita aos conselhos tutelares de sua cidade e converse com os conselheiros, ou se informe nas varas de famílias, que você terá elementos de sobra para ficar estarrecido. A idéia a princípio pode ser inofensiva e se der certo, vai ser lucrativa e ajudar muito, mas as consequências podem ser previstas, se olhar com sensatez. Cuidado!
Pr Jason