Meditação do dia 05/01/2016
2 Rs 16.10 “Ele viu o altar que havia em Damasco e mandou ao sacerdote Urias um modelo do altar, com informações detalhadas para a sua construção.”
Inovação no altar – Melhorar deve ser parte integrante de nossas vidas. Buscar o aperfeiçoamento, melhorar os resultados, atingir metas cada vez mais ambiciosas e primar por inovações que tragam benefícios. Uma parte significativa das pessoas tem perfil pessoal como inovadores; são pessoas que não se conformam com a rotina e a mesmice e por isso estão sempre em busca de novidades. Inovadores não tem medo de riscos e erros, para eles isso faz parte do processo de descobrir e crescer. Graças aos inovadores temos muita coisa boa e novos modos de realizar tarefas. Imagine um mundo dominado por pessoas de perfil conservador? Fatalmente andaríamos bem mais devagar e as descobertas e as invenções não seriam tão constantes. E quando se trata de questões espirituais? O perfil pessoal exerce influencia? Sim, com toda certeza! Foi Deus que nos criou com essas competências, exatamente para expressarmos sua multiforme sabedoria e graça. Não há nada de errado no fato de ser inovador ou conservador, a questão só aparece quando as ações e atitudes são expressas de forma que violam as ordens de Deus e de sua palavra. Quando as motivações estão erradas ou mal intencionadas. Quando temos bem claro o padrão de Deus em determinado campo, e então, por razões que não são as de Deus, ou sua permissão, modifica-se ou inova-se, isso pode resultar em desastre. Podemos lembrar aquele episódio em que o rei Davi, com a motivação certa, quis levar a Arca da Aliança para Jerusalém, mas lançou mão de um método inovador errado no transporte da mesma, o resultado foi tristeza e frustração, e ainda a perca da vida de um sacerdote, que tentou ”ajudar” a protege-la. Aqui, o rei de Judá, foi visitar o rei da Síria, em Damasco e lá viu um modelo de altar que lhe chamou a atenção e imediatamente fez cópia da planta com todos os detalhes e pormenores e enviou para Jerusalém, para que fosse replicado no templo de Jeová e no culto judaico. Todos os utensílios, móveis e objetos do templo e dos rituais de culto haviam sido dados por Deus e eram sagrados e consagrados. Agora o rei traz uma inovação no templo, no culto e nos rituais, copiando um altar de um culto idólatra, introduzindo no culto a Deus. Isso tem alguma importância? Isso faz alguma diferença? Sim, faz! Ao continuar a leitura do texto verá que ele foi gradativamente substituindo peças e mobiliários por outros inferiores e qualidade e simbologia. Quando a comunhão e o fervor na vida se arrefece, logo se percebe nas ações de culto e devoção da pessoa e da igreja. Havendo culto na vida, haverá vida no culto! Substituir o que Deus fez ou ordenou, por algo parecido, ainda que artística e aparentemente mais formoso e elaborado, não significa necessariamente mais espiritual e fervorosamente. Me desculpem, mas o mover do Espírito não pode ser trocado por cores, luzes, sons, coreografias e mídias! Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa! E em se tratando de culto a Deus, o altar é de suma importância! Ali, o fogo não deve se apagar, mas arder continuamente!
Senhor, hoje na Nova Aliança, nós somos o templo de tua morada e os nossos corações servem como o altar onde nossos sacrifícios e ofertas são dedicadas ao Senhor. Nosso altar precisa ser tão consagrado e tão puro, quanto às ofertas ali dedicadas. Mantenho a minha consagração ao Senhor e ao seu serviço; ajude-me a discernir a diferença entre o altar do Senhor e os demais altares e permita que somente ofertas preciosas e agradáveis sejam oferecidas a ti no altar do meu coração. Em nome de Jesus, Amém!
Pr Jason