Meditação do dia 13/02/2016
2 Cr 1.7 “Naquela mesma noite Deus apareceu a Salomão, e disse-lhe: Pede o que queres que eu te dê.”
Um cheque em branco – Desde criança eu ouço aquelas histórias que são versões de Aladin e a lâmpada mágica, onde se esfrega uma lâmpada ou se abre uma garrafa mágica e de dentro sai um gênio bonzinho que concede três desejos ao seu novo amo. Mas claro, isso é apenas histórias; mas o que aconteceu com Salomão, foi verdadeiro e não tem nada a ver com “gênios mágicos,” e muito menos foi por sorte. Salomão era um homem de Deus, estava servindo como Rei e buscando a Deus em oração e cuidando de sua vida espiritual, tratando do perdão dos pecados e levando o povo a se aproximar mais e mais de Deus. Ele não estava fazendo um campanha de sete semanas e muito menos correndo atrás de bênçãos; ele buscava de todo o seu coração o Deus abençoador, ele queria Deus, a face de Deus e não as mãos de Deus e as bênçãos de Deus para inflar seu ego. A iniciativa da revelação foi divina; a proposta foi divina, a porta foi aberta pelo lado de dentro e não fora forçada por cerimônias e ritualismos. Já me referi a esse texto em outras meditações, pois a primeira vez que li essa passagem, eu era um adolescente, que não conhecia a Deus e estava fascinado pela leitura da Bíblia e esse texto me cativou. A beleza de uma revelação divina a um mortal, dando lhe a oportunidade de pedir o que quisesse e ser atendido; acho que vocês podem imaginar o que uma verdade desse pode fazer na cabeça de um adolescente de 16-17 anos de idade, trabalhando duro debaixo de sol quente e ansiando por uma vida melhor. A minha motivação com certeza não era tão pura quanto foi a de Salomão, mas também eu não tinha as raízes e bases espirituais que ele possuía, mas Deus que conhecia tão bem o coração do jovem rei, também conhecia o meu e foi ali que ele me atraiu e conseguiu a minha atenção. Nos dias atuais, o cheque já está ficando fora de moda e com muito pouco prestígio; mas os mais experientes sabem muito bem, que cheque já foi um documento de muito valor e de uso muito responsável. Nesse tempo, dar ou passar um cheque em branco, ou seja, apenas com a assinatura e deixando ao portador a liberdade de preencher com o valor que lhe conviesse, era um privilégio para poucos, de ambos os lados, tanto o que emitia, como o portador e esse deveria ser alguém de muita confiança e responsabilidade para ter tal privilégio do emitente do cheque. E foi o que Deus fez com Salomão. Por um lado, Deus conhecia a integridade e o desejo legítimo que havia naquele coração naquele momento de sua vida e serviço; por outro lado, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, tinha e tem até hoje, um lastro de recursos que são inesgotáveis e que nenhum ser humano, por mais gastador que seja, é capaz de abalar a conta bancária do Senhor de todas as riquezas. O interessante é que Salomão pediu algo de muito maior valor agregado e de utilidade do que bens materiais e financeiros, e isso agradou a Deus, que lhe presenteou com um “UP” ou bônus generoso, que agradaria até o Tio Patinhas dos quadrinhos. Ontem escrevi sobre as chaves do sucesso e veja que Salomão fez bom uso delas e os resultados confirmam isso. Quem busca riquezas e bênçãos, pode encontrar um monte dessas coisas, mas quem busca a Deus, encontra a fonte de todas as coisas boas e duráveis e recebe bem mais do que poderia pedir ou pensar.
Senhor Deus de amor e bondade, que por graça e misericórdia se revela a nós das mais variadas formas; sei que não sou merecedor dos menores dos teus favores, mas ou agradecido pela posição de filho que a tua graça me concede e os recursos que isso torna acessível a mim. Graças, Senhor, por me receber na sala do trono, onde em tempo oportuno me favorece com teu amor e bondade. Concordo com Paulo que afirmava que a tua graça era suficiente para ele, e o é também para mim. Bondade e misericórdia me acompanham todos os dias. Obrigado por seu o meu Pai, Abba Pai! Em nome de Jesus, amém!
Pr Jason