Tempo de Restauração

Meditação do dia 21/03/2016

Ed 2.1 Estes são os filhos da província, que subiram do cativeiro, dentre os exilados, que Nabucodonosor, rei de babilônia, tinha transportado a babilônia, e tornaram a Jerusalém e a Judá, cada um para a sua cidade;”

Tempo de restauração – Um olhar superficial nesse capítulo, tudo o que vemos é uma lista de nomes e números, que mais parece um recenseamento de população. Uma relação de pessoas que viviam no exílio e estão retornando à sua terra natal. Por outro lado, estamos vendo pessoas, uma massa de quase cinquenta mil pessoas vivendo uma experiência de ver as promessas de Deus para elas e sua nação. Setenta anos antes, uma multidão saíra daqueles mesmos lugares, como prisioneiros, derrotados, envergonhados e formando uma grande procissão de lamentos e choros. Homens, mulheres, jovens e crianças, indo para o cativeiro, despojados de tudo, até mesmo a dignidade pessoal. A disciplina de Deus e o seu juízo justo parece implacável demais quando assistimos o cortejo de esfarrapados levantando poeira e virando lama nas faces cheias de lágrimas de dor e pesar. Estou escrevendo isso, com muito temor, porque aquilo estava acontecendo com o “povo de Deus, os eleitos, os que tinham a revelação de Deus…” A vergonha, a zombaria aliada aos maus tratos, lançando em rosto a fé e a confiança deles em seu Deus; é quando parece que o mal é mais forte do que o bem e a mentira e o engano prevalecem sobre a verdade e a justiça. Alguém que viveu aquela experiência registrou uma lembrança daquilo: “Junto aos rios da Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?” (Sl 137.1-4). Agora, eles sabiam que diferença havia entre celebrar a Deus com louvor e pureza de coração e cantar para alegria de tiranos e carrascos se divertirem com as expressões da sua fé e cultura. Quando o povo de Deus, incluindo a nossa geração, troca os valores da fé e se tornam profanos e irrelevantes e irreverentes, acreditando que não há juízo divino, ou que a fé pode ser relativa e cada um fazer as escolhas que quiserem que no final, tudo vai dar certo, afinal, nós somos “o povo de Deus.” Agora, setenta anos depois de muito choro, sofrimento e experimentarem todo sorte de opressão e maldade, toda sorte de profanação e afronta, chegou o tempo de voltarem, como Deus havia dito. Agora era o tempo certo para iniciar a restauração. Mas antes de restabelecer um estado, as pessoas teriam que serem restauradas, na fé, no amor a Deus e no apego as palavras de Deus. Quando Deus fala, isso deve ser levado em consideração, porque suas palavras se cumprem de fato e de direito. O cativeiro é um tempo onde o juízo de Deus é aplicado integralmente, até que as lições sejam aprendidas e a justiça de Deus se satisfaça.

Senhor meu Deus, tu és justo e santo em tudo o que fazes e as tuas promessas são firmes e fiéis, quer sejam para bênção e prosperidade do teu povo, quer para juízo e castigo pelos pecados cometidos. A tua Palavra jamais volta vazia depois que o Senhor a profere, sendo assim, guia o nosso coração para os caminhos da benção e da obediencia a ti. Restaura o nosso coração para a confiança plena em ti e assim poderemos prevalecer e nos estabelecermos na terra que o Senhor nos deu. Como aquelas famílias voltando as suas terras e cidades para começar tudo de novo, assim queremos viver uma nova vida, agora restaurada por tua graça, depois de termos estrago muito daquilo que ganhamos de ti e não soubemos usar. Em Cristo, somos novas criaturas, tudo se faz novo e isso é o fim do nosso cativeiro ao pecado, ao mundo e ao mal. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

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