O Que é o Homem?

Meditação do dia 10/06/2016

Sl 8.4,5 “Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste.

O que é o homem? – Nos tempos de seminário, cantar esse salmo nos cultos e na capela era maravilhoso e hoje trás muitas e boas recordações, até aquelas chamadas de “memórias emocionais,” quando parece que a gente volta àquele lugar e tempo e assiste ao vivo e assim eu consigo ouvir e diferenciar a voz do pastor Ricardo Linder empolgado sempre com as maravilhas da criação de Deus, quem viveu isso, sabe do que estou falando. Diferentemente da nossa cultura ocidental, fortemente influenciada pelo pensamento e mentalidade grega, de que o homem é “mau” – o corpo é corrupto e impede o pleno desenvolvimento do elemento psíquico e espiritual, até chegar ao lendário dizer que a possibilidade de santificação plena só possível após túmulo; os Salmos e a Bíblia em sí, é totalmente moldada no lado humano, cultural e literário, pelo pensamento oriental e mais precisamente hebraico. Este parte do princípio criacionista e divino na origem humana e centralizado na verdade descrita na criação, que tudo o que Deus criou, ele mesmo achou muito bom. “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto” (Gn 1.4,10,12,18,21,25,31). Em trinta e um versículos, há sete citações divinas de que “tudo era muito bom” e aparece um grego dizendo que na verdade “é muito mau, desde a origem!” e o mundo todo embarca nessa. As Escrituras Sagradas e todos os pensadores bíblicos do velho e do novo testamentos, profetas, sacerdotes, escritas e estudiosos, concordam plenamente sobre a condição humana de fraquezas, fragilidades físicas, mentais, emocionais, espirituais, depravação moral, pecaminosidade, carência de redenção e também fala positivamente o poder redentor da vida de Deus incutida pela fé na vida do pecador arrependido e regenerado pela graça divina. Por nós mesmos sabemos de nossas limitações, tentações e sede de vida e ajuda para vencermos até a nós mesmos. A vida eterna em Cristo é uma dádiva que o próprio Senhor prometeu e dá garantias “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28). Acho muito linda a visão paulina da graça de Deus numa vida humana cheia de limitações e fraquezas, mas que não anula a obra preciosa nele implantada e que podemos conviver bem com isso para nosso aperfeiçoamento e santificação, como descrito em 2 Co 4.7: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.” Originalmente, fomos criados por Deus com o propósito de ser o que somos, exceto o pecado e seus efeitos devastadores que corrompeu e deteriorou uma criação linda, maravilhosa, perfeita no modo como e para o qual veio a existir. O Salmista afirma que esse ser foi coroado de glória e honra. Glória, é aquele sentimento de dignidade – do grande valor de ser alguém – da aceitabilidade – da legitimidade. Isso está na nossa identidade. E a honra é a consideração pública, a virtuosidade corajosa, a conduta digna, ética. É isso, que é o homem no conceito divino, bíblico e que deve nortear sua fé e valores.

 

Grato, Senhor por ser quem sou, baseado no que a tua Palavra diz. Fui criado e colocado aqui de uma forma toda especial, para cumprir um papel de relevância e dignidade. Sou abençoado de conhecer os teus propósitos e planos para minha vida e te louvo pela obra redentora de Cristo, que transformou minha realidade. Hoje, ainda estou em fase de construção até chegar ao ideal que tens para mim, mas em Cristo, fui resgatado da velha maneira de viver e estou certo da bênção de ser chamado e declaro filho de Deus, pela adoção do Espírito Santo. Em nome de Jesus. Amém.

 

Pr Jason

 

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