O Brado da Cruz

Meditação do dia 24/06/2016

Sl 22.1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?

O brado da cruz – Dificilmente uma mente humana natural consegue discernir todo o mistério da cruz de Cristo. A um contexto longo e bem trabalhado, como um caminho ou riacho sinuoso percorrendo vales entre montanhas, planícies, ora íngreme, ora suave, tal qual a história humana cheia de contrastes e contradições. Da promessa inicial feita a Adão e Eva no Éden (Gn 3.15) até chegar as vias de fato sob as mãos das autoridade romanas nos arredores de Jerusalém, muita coisa aconteceu e em tudo a mão poderosa de Deus estava ali, cuidando para que nada escapasse ao necessário para a redenção da raça humana. Ao longo dessa caminhada, homens inspirados pelo Espírito de Deus e adoradores fervorosos do Deus criador, a quem conhecemos por santos profetas, sacerdotes, líderes levantados e sustentados para momentos tão cruciais dessa tremenda jornada, tantos deles tiveram revelações, vaticinações cada vez mais progressivas, tornando mais específicas as marcas ao longo do caminho, que permitiam que a esperança humana na fidelidade de Deus, não se desvanecesse. Desde promessas como a Abraão, de uma multidão de nações e reis descendentes seus, passando por Israel o pai dos doze patriarcas que nomearam as tribos da nação e dali já se sabia, de tal “Leão de Judá;” Moisés, o grande legislador encontrara com Jeová face a face e entre eles não havia tantas formalidades, que afirmou que Deus haveria de levantar um profeta tal qual ele; chegando ao rei Davi, que recebeu trono com promessa de tê-lo eternamente diante de Deus. Sentimos tão confortados lendo as palavras de Isaías, que fala de um menino que nos nasceu, cujo nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz; deixando bem claro que ele nasceria de uma virgem e que seria conhecido como Emanuel, ou seja, Deus conosco. Nas suas inspiradas palavras ela fala do poder e autoridade desse rei e dos bons resultados de paz e prosperidades eternas que seu reino traria; descreveu-o também como um homem de dores, castigado pelas nossas iniquidades e transgressões, mas por cujas pisaduras seríamos sarados; Como é delicioso ler o convite para todos sedentos virem e comprarem sem dinheiro e sem preço e se saciar sem gastar naquilo que não é pão e o esforço do nosso trabalho naquilo que não satisfaz; ou saber que o Espírito do Senhor estava sobre ele, ungindo-o para pregar as boas novas aos quebrantados e curá-los, libertar os cativos e por em liberdade os algemados disponibilizando o ano aceitável do Senhor a todos os homens e anos mais tardes, como um “deja vu” o filho do carpinteiro, em Nazaré, lendo no rolo do profeta Isaías esse mesmo trecho e dizendo ao final da leitura: “hoje se cumpriu essa escritura!” Nossos corações vibram quando três jovens corajosos não negam a fé no seu Deus e são lançados numa fornalha incandescente e lá aparece com eles um quarto homem e ninguém se queima para espanto do tirano pagão. O que falar de Miquéias que ousou dizendo que a pequena Belém traria aquele que reinaria e cujas origens são desde os tempos da eternidade. Pessoas importantes vieram do oriente seguindo um estrela de um novo rei e que parou sobre um estábulo e alguém ali ganhou presentes reais, poucos dias depois ao ser levado ao templo para ser apresentado, já tinha piedosos de Deus ao pé das escadarias esperando o casal e desejando pegar nos braços aquele pequenino… tudo foi acontecendo como seguindo um script bem traçado e dirigido, até chegara na cruz, onde um brado forte foi ouvido; esta, é a mensagem da cruz …

 

Pai, obrigado pela obra da cruz, ali está tudo o que precisamos e mais do que merecemos. Reconheço todo o esforço e dedicação de alguém que me amou tanto, de tal maneira que se entregou para que eu pudesse viver. Então viverei, para tua glória e para testemunhar a tua graça! Bendito seja o Deus da minha salvação. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

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