Meditação do dia 28/06/2016
Sl 26.3 “Pois a tua benignidade está diante dos meus olhos, e tenho andado na tua verdade.”
Bem na cara – Há uma expressão muito usada no Brasil, afirmando que “cego é quem não quer ver!” Pensando assim, como alguém pode dizer que não consegue ver nada no universo que indique a existência ou a participação de um Deus criador? Por outro lado, para nós, que não só admitimos como amamos admitir a idéia e adoramos a Deus como criador e sustentador de todas as coisas, é mais fácil ver a Deus, do que não ver. Tal qual um admirador de obras de arte, para diante de uma obra e observa os mínimos detalhes que revelam traços do autor, que ele já sabe quem é e nem existe constatação em contrário, mas para essa pessoa, isso é revelador, é precioso e admirável e ele não se apressa na sua contemplação. Para o cristão, Deus se revela nos mínimos detalhes da vida e do dia a dia e que a contemplação devocional disso é uma santa obrigação que o seu coração se recusa a ter pressa de afastar dessa presença. A bondade de Deus é tamanha, que a percebemos em tudo o que somos e temos e a proximidade na comunhão torna isso algo tão real e prazeroso. A fé nos permite ir muito além do físico, material e temporal que nos rodeia; vivemos alimentados por visões de realidades que só mesmo o coração piedoso pode compreender. Aceitamos viver com uma dupla cidadania, terrena e celestial e com mais expectativas naquela que não se pode ver nem tocar no momento. Vivemos como passageiros numa estação, aguardando um embarque para uma viagem indescritível, que os demais nem percebem nem mesmo a estação, quando mais o meio de transporte e o destino. Como apreciadores da boa mesa, já sabemos que ao chegar lá, há nada mais nada menos do que um banquete literalmente “divino e celestial, coisa de outro mundo” nos aguardando. No dia a dia, como não nos extasiarmos com os cuidados do Senhor para com os seus filhos! Quão comum é sermos agraciados por algo que gostamos e mesmo antes de orarmos sobre aquilo, já se materializa diante de nós! Quem tem filhos pequenos, há um sem número de vezes que podemos testemunhar a benignidade do Senhor para com eles e provavelmente mais conosco mesmo. Quantos livramentos de perigos, de riscos, sem nem mesmo mencionarmos coisas das quais nem tomamos conhecimento, por alguém lá em cima cuida de nós. Desejo muito nesse dia, estimular a alegria e a gratidão de cada um que esteja lendo essas linhas, a parar um segundinho e comprovar quantas dádivas, quantas bênçãos, e sermos gratos com palavras e atitudes. Verdadeiramente, a bondade de Deus está sempre bem diante de nossos olhos, bem ali, na cara! Louvado seja o Senhor. Vou trocar a oração voluntária que escrevo todos os dias, pelos versos de um hino cristão muito conhecido. “Conta as Bênçãos.”
Se da vida as vagas procelosas são, Tens acaso mágoas, triste é teu lidar?
Se com desalento julgas tudo vão É a cruz pesada que tens de levar ?
Conta as muitas bênçãos, dize-as duma vez, Conta as muitas bênçãos, não duvidarás,
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez. E em canção alegre os dias passarás.
Conta as bênçãos, conta quantas são.
Recebidas da divina mão.
Uma a uma, dize-as de uma vez,
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez.
Quando vires outros com seu ouro e bens, Seja teu conflito fraco ou forte cá,
Lembra que tesouros prometidos tens Não te desanimes, Deus por cima está
Nunca os bens da terra poderão comprar, Seu divino auxílio, minorando o mal,
A mansão celeste em que tu vais morar. Te dará consolo e paz celestial.