O Arqueiro

Meditação do dia 07/10/2016

Sl 127.4 “Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

 O Arqueiro – Modernamente, arco e flecha é esporte de alto rendimento, até olímpico. Mas começou como instrumento de caça, vital para a sobrevivência e provisão de alimento para as famílias. Como brasileiros, nossa história começa com o encontro do europeu e suas tecnologias bélicas e o nativo tupiniquim, com seu arco e flecha e outros instrumentos igualmente simples. Mas o contexto de tudo isso é muito remoto, pois a Bíblia, a história e a arqueologia provam a existência muito antiga da prática dessa arte. Nas histórias bíblicas encontramos relatos de exércitos com bons arqueiros e também de peritos caçadores. Sendo algo tão comum no cotidiano de tanta gente em todos os cantos da terra, então, é fácil encontrar menções em poesias, cânticos, peças de teatro e na literatura em geral. Aqui, no Salmo 127 encontramos uma comparação muito sugestiva em que um homem que tem muitos filhos é comparado a um valente arqueiro com sua aljava repleta de flechas. Quero meditar e ponderar com voces um pouquinho sobre essa figura que aqui encontramos; pois ela nos leva a refletir sobre papeis da paternidade e da importância do treinamento e preparo dado aos filhos para que venham a produzir bons resultados. Entendamos como sendo o arqueiro, o pai de família, não apenas o elemento “Pai”, mas os pais; como tal os filhos virão a ser as flechas. O motivo de se ter flechas é para que sejam atiradas. Mas não se deve simplesmente fabricar ou adquirir flechas e sair atirando à esmo, atirar por atirar. Há objetivos e alvos a serem alcançados e atingidos. Para que essa eficiência aconteça, precisa-se de preparo e treinamento até atingir um nível satisfatório, que permita se considerar um arqueiro. Espera-se também que um arqueiro responsável e preparado possua equipamento adequado e eficiente, para que possa atingir seus objetivos. Estamos falando de preparo para exercer uma paternidade responsável, feliz e produtiva. Não é aconselhável que alguém pense ou aja como se a paternidade se resumisse em geral biologicamente uma nova pessoa e oferecer os cuidados básicos para que ele sobreviva, e fisicamente atinja idade e estrutura física de adulto. Como cristãos pensamos em gerar filhos, que sejam saudáveis, treináveis, comprometidos com uma vida de adoração e serviço a Deus e à sociedade, contribuindo para o progresso, a paz e em se aperfeiçoar mais e mais os relacionamentos humanos e conectados em fé com a razão e propósito do que acreditamos ser nosso existência. É ruim, trabalhar para apenas preparar os filhos para arrumarem um emprego e sobreviver até se aposentar. A vida é mais do isso! Como arqueiros, treinamos e preparamos a nós e aos nossos filhos com vistas à alvos e propósitos elevados a serem atingidos. Um dia, teremos que atirar nossos flechas (filhos), para que atinjam um alvo. Se acertamos, maravilha! Eles ficaram presos a esse alvo e cumprirão seu propósito. Se errarmos o alvo, provavelmente também “perderemos” essa flecha; mas de uma forma ou de outra, teremos que atirar a flecha. Flechas não foram feitas para ficar para sempre na aljava, elas precisam ser atiradas e preferencialmente, para atingir um alvo. O coração pode até doer e ficar apertado, mas esse é o caminho da vida! Procurar fazer diferente ou mudar o propósito de Deus, nem sempre é uma boa idéia. Os caminhos de Deus, são sempre perfeitos!

 

Obrigado Pai, por nos dar o privilégio da paternidade e assim, participarmos da experiencia de aprender e ver a bênçãos da criação, crescimento e desenvolvimento de um projeto que nos trás muita alegria. Obrigado pelas minhas filhas e pelos alvos que o Senhor tem para elas e pelas etapas que se cumpriram em nossas vidas. Obrigado pelos pais que batalham e buscam ao Senhor em favor de seus filhos para que nãos e percam pelo caminho, mas que sejam bem sucedidos na vida. Obrigado pelos teus caminhos para a vida e pelo cuidado, proteção e provisão generosa. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

 

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