Meditação do dia 13/10/2016
Sl 133.1 “O Senhor jurou a Davi, com firme juramento e dele não se apartará: Um rebento da tua carne farei subir para o teu trono.”
União, Unção, Orvalho e Bênção – O Salmo trinta e três é muito citado nos meios cristãos, pela expressão da importância da união entre a fraternidade cristã. Viver em união, certamente é um fator de progresso, produtividade e prosperidade. Fazer as coisas com o consenso é uma das coisas que torna possíveis os grandes desafios da vida. Entendemos e aceitamos muito bem, que nunca fomos a maioria, nem a unanimidade, ao contrário, mas esse é o nosso papel, o nosso lugar e o nosso legado. Israel, como povo de Deus jamais foi mais numeroso que a maioria de seus vizinhos, nações e reinos, com os quais teve que conviver e até medir forças; mas sempre prevaleceu. Impérios de poderio mundiais, como o Egípcio, o Assírio, o Babilonico, o Medo-Persa, o Grego, o Romano, Otomano, todos passaram e lá está o bichinho de Jacó, firme e forte; já prevaleceram modernamente contra os nazistas e superará o anticristo e seu governo maligno. A igreja, como novo Israel de Deus, já sofreu toda sorte de perseguição e massacre e as tentativas de extermínio foram incontáveis, mas as portas do inferno não prevalecerão contra ela, porque foi Cristo que a estabeleceu. Nossa vocação, segundo o próprio Senhor Jesus é ser sal e luz, e nenhum desses elementos precisam sobrepor materialmente ao seu ambiente, mas influenciarão sempre e prevalecerão. O chamado ao discipulado, foi dito pelo mestre, que seriam jogados como cordeiros ao meio de lobos e mesmo assim, os lobos dançam e os cordeiros seguem firme nas pisadas do autêntico “Cordeiro de Deus” que tira o pecado do mundo. Não precisamos ser a maior fatia, nem termos o apoio do mundo e o favor dos poderosos, precisamos sim, ser fieis àquele que nos chamou e fazer com excelência a missão que é nossa. Graça e suficiência necessárias nunca faltarão. Nossa união e unidade não está baseado em conceitos e valores mentais e intelectuais humanos, ou acordos e convenções, mas uma aliança eterna, cravada no coração, no mais íntimo do nosso ser, garantida pelo sacrifício de Cristo. Não precisamos e nem podemos entrar em unidade, pois, a verdade é que já nascemos nela, como disse o pastor Jonas Neves, na abertura da Assembléia Geral em Águas de Lindóia SP em 2013. Comparado a esse fator é a unção sacerdotal, que Moisés fez, ungindo a Arão, seu irmão, como o primeiro Sumo Sacerdote do culto judaico; Por herança ministerial, aquela unção passaria para suas gerações, para servirem a Deus. O poeta lembrou também que o orvalho vindo das bandas do Monte Hermom, nas nevadas que se transformavam em correntes de águas límpidas e cristalinas que irrigavam os vales e os tornavam produtivos e ainda refrescava até no Monte Sião, na cidade santa de Jerusalém, onde para eles era o lugar da bênção e do favor de Deus. Ali era onde a vida e a bênção de Deus era ordenada, na concepção de fé deles. Todas essas coisas nos levam a meditar e desejar viver dentro dos limites da bênção e do favor de Deus e para isso precisamos nos esforçar por preservar a paz e a harmonia em todos os níveis de relacionamentos. A paz e a união começam no coração de cada um de todos nós.
Senhor, nos dependemos de ti para que os nossos corações se confirmem na graça e na paz do Senhor, que excede todo o entendimento. Queremos e precisamos viver a unidade que há no corpo de Cristo, pois nele fomos batizados e inseridos quando nascidos de novo pela obra de Cristo no Calvário. Ordena, ó Senhor a tua vida e a tua bênção sobre nós e sobre o povo do Senhor em toda a face da terra. Conceda-nos a graça do discernir o valor de pertencer ao Corpo de Cristo e assim experimentar o poder da união e da graça, para sermos tudo aquilo para o qual fomos alcançados para sermos. Cada um e todos juntos, sendo sal e luz, vida e paz disponíveis aos sedentos e famintos desta vida abundante, que ofereces. Oramos em Nome de Jesus, amém.
Pr Jason