O Mal Latente da Idolatria

Meditação do dia 15/10/2016

Sl 135.18 “Como eles se tornam  os que os fazem, e todos os que neles confiam.

 O mal latente da idolatria – Nossa teologia cristã assevera a existência de um único Deus verdadeiro, o Criador de todas as coisas; que definimos, assim puder ser dito, como sendo um Espírito Pessoal perfeitamente bom, que em santo amor criou, sustenta, governa e dirige tudo. As Escrituras Sagradas do Cristianismo, que é também praticamente a mesma do Judaísmo, com exceção do Novo Testamento, que os Judeus não consideram. Ambos os grupos não reconhecem a existência de outro ou outros deuses, senão esses fictícios, obra da imaginação humana e que na antiguidade povoava a crendice dos povos e mantinha-os sob superstições e cultos bizarros até com sacrifício humano. No nosso Novo testamento, o apóstolo Paulo diz que deuses ou ídolos não existem de verdade, e os cultos e oferendas a eles dedicados, são na verdade encaminhados, ou melhor é desencaminhado para servir de culto ao Diabo, que é um excelente enganador. Na verdade, a idolatria se fundamenta no anseio da alma humana em adorar; o homem foi criado para adorar a Deus e servi-lo. Diante de uma atitude de rebeldia e afastamento da comunhão com o verdadeiro Deus, incapaz de discernimento e percepção espiritual, o ser humano em seu estado original decaído, procura satisfazer essa necessidade adorando qualquer coisa, desde si mesmo, até ídolos pessoais concretos e abstratos, que vão desde pessoas que admira, como familiares, esposa(o), filhos, artistas e famosos, ou outras formas, como o trabalho, a carreira, a fama, o dinheiro, a posição social, até entrar nos artigos religiosos, que vão de gurus, até espíritos e entidades, anjos, seres místicos e até deuses. O Salmo em apreço hoje, diz que as nações em torno de Israel, na época, tinham seus vários deuses, e todos com representações artísticas materiais como estátuas, santuários, altares e sacerdotes e seus rituais. Mas os deuses em si, eram aquilo mesmo, uma estátua inerte, com boca que não fala, nariz que não respira e nem cheira, mãos que não pegam e não fazem nada, pés que não andam e nem lhes dão firmeza e precisam ser servidos e carregados por seus adoradores. É vendo isso, com olhos espirituais iluminados pela revelação do Espírito Santo, que se percebe a fraude e o que na verdade acontece por trás dos bastidores. Tanto quem faz e fabrica, quanto quem serve e adora, se identificam pela comunhão espiritual e se tornam unidade. O adorador de Deus, do Deus verdadeiro, se torna um com ele, é isso que a Palavra ensina “Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele” (I Co 6.17). Da mesma forma, que serve e adora um ídolo vazio e incapaz, ao se identificar com ele também se torna como ele, incompetente, vazio, espiritualmente cego, surdo, mudo e inoperante. Porque será que o Diabo investiria tanto em manter as pessoas envolvidas até ao pescoço num culto falso, se isso não oferecesse qualquer risco para a alma e a eternidade dessa pessoa? Quanto mais longe uma alma puder ficar da luz de Deus, mais próximo ele se encontra de atingir seus objetivos de roubar, matar e destruir aquilo que Deus mais ama, a ponto de dar o seu único filho para morrer em substituição aos pecadores. Toda idolatria é perigosa! Seja cristã, pagã, espiritualista, animista, gospel e até tribal. Podem vir disfarçadas, brilhantes e reluzentes, mas ainda é idolatria.

Senhor, mantenha os nossos olhos espirituais abertos e sensíveis a luz do Evangelho de Cristo. Livra os nossos corações de serem assediados e conquistados por quaisquer que sejam as fontes de concorrência com o culto ao verdadeiro Deus. Reconhecemos a ti somente como único Deus verdadeiro, a quem amamos e a quem prestamos culto. Pedimos sabedoria espiritual ao Espírito Santo para nos guiar a toda a verdade e assim não nos desviarmos dos conceitos de culto e adoração e nem nos afastarmos de ti, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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