Meditação do dia 06/12/2016
Ec 6.1,2 “Há um mal que vi debaixo do sol e que pesa sobre os homens: o homem a quem a quem Deus conferiu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo quanto a sua alma deseja, mas Deus não lhe concede que disso coma; antes, o estranho o come, também isto é vaidade e grave aflição.”
O homem mais rico – Uma pessoa conquistar tudo na vida, bens, riquezas, honra, prestigio e não poder desfrutar de nada disso por alguma razão, deve ser muito triste. Talvez por questão de saúde que lhe provoque limitação e restrição alimentar; excesso de afazeres e compromissos que não lhe permite sentar-se e saborear uma refeição caseira feita com carinho. Hoje quero compartilhar uma história apenas, que já nos leva a uma reflexão edificante. Um jardineiro simples, que trabalhava na maior propriedade da região, para uma patrão muito rico, abastado e nada afeito à fé ou à questões espirituais e para tais coisas não tinha tempo e nem atenção. Certo dia, numa caminhada pelo Jardim, deparou com o jardineiro sentado no chão à sombra de uma árvore fazendo sua refeição simples, marmita trazida de casa pela manhã. Aquele homem observou que antes de iniciar a comer, o jardineiro fechara os olhos e pronunciara uma oração de gratidão pela refeição; ele aproximou-se e observou o cardápio e fez um comentário sarcástico: “Como você pode agradecer por uma comida dessa?” Ele ia se retirando, quando aquele jardineiro voltou-se para ele e disse: “Dentro de trinta dias o homem mais rico dessa região vai morrer.” O ricaço não entendeu nada, mas também não levou aquilo à sério no momento, mas a medida que o dia se passou ele se pôs a meditar naquelas palavras e à cada dia ele ficava mais apreensivo e preocupado, pois todos sabiam que ele se vangloriava de ser o homem mais rico dali. Os dias foram passando e depois de uns vinte dias ele estava realmente doente e acamado, procurando todos os meios conhecidos, possíveis e que o seu dinheiro e prestígio poderiam conseguir, mas sem muitos resultados. Seu estado ficou crítico e teve que ser internado e receber cuidados especiais e ele realmente perdeu as esperanças, junto com a capacidade de tomar decisões. Por fim ele teve uma melhora razoável e ao procurar saber a quanto tempo estivera mal e que dia era, ficou surpreso ao saber que pelas suas contas já se passara trinta e tres dias depois daquela conversa com o jardineiro. Então pediu que alguém buscasse aquele homem que servia na sua propriedade e que lhe falara aquelas palavras que de certa forma trouxeram-lhe toda aquela situação incômoda; ele queria saber qual o significado delas e porque ele sobrevivera. Os seus mensageiros enviados, lhe retornaram em pouco tempo com a seguinte informação: “Fomos à casa do jardineiro e a família nos informou que ele faleceu e foi sepultado a três dias!”
Obrigado Pai celeste, por escolher as coisas simples e fracas desse mundo para confundir as fortes; as coisas loucas para confundir as sábias. Porque teu é o reino, o poder e a glória para todo sempre. Amém.
Pr Jason