Meditação do dia 04/01/2017
Is 15.6 “Porque as águas de Ninrim desaparecem; seca-se o pasto, acaba-se a erva, e já não há verdura alguma…”
O juízo vem sobre todos – As razões que dizemos em sociologia, que ninguém vive só, ou ninguém é uma ilha, também se aplica aos povos e nações. Tem as grandes, as superpotências, as potencias militares, agrícolas, industriais, e por aí vai… sempre foi assim, e por muito tempo ainda o será. Israel já foi uma importante nação, nem tão grande geograficamente, mas sempre de peso, devido sua posição estratégica espiritual no mundo. Segundo Ezequiel 5.5: “Assim diz o Senhor Deus: Esta é Jerusalém; coloquei-a no meio das nações e das terras que estão ao redor dela.” Para muitos não se trata apenas de palavras, mas no centro mesmo, a nível de importância e das ações de Deus para com os povos; Claro, muito gente não vai gostar disso, mas também não muda nada, os propósitos de Deus são eternos. Quando uma nação deixa de agir dentro de uma normalidade esperada, em termos de pecados nacionais e individuais, leva advertências divinas e entra em juízo, podendo até chegar à extinção. A própria história prova isso. Estou chamando de pecados nacionais, as ações que tem o aval, a chancela do estado, e que só podem ser cometidos com o consentimento de governos e leis. Por exemplo: Abortos, injustiças institucionalizadas, genocídios, idolatrias, opressão religiosa, social, política e etc. Coisas que o estado legisla sobre tal e são práticas condenadas por Deus. Quando uma nação ou povo recebe um juízo divino, entre as muitas formas, as crises aparecem logo, porque de certa forma, atingem a todos indistintamente. Veja bem, o nosso texto mostra uma situação climática, que qualquer pessoa poderia dizer que nada tem à ver com questões espirituais ou nem se deve envolver Deus nisso, pois é claramente uma questão meteorológica, climática, e tem tudo a ver com tempos e estações… mas o começo do texto diz claramente que Deus está acertando contas com uma nação e que ela será de todo arrasada. Assim que passa a estação e vem outra estação e de uma temporada prolongada, se entra na outra temporada e as chuvas não vem, o clima se altera, a vegetação sente, depois desaparece, a lá se vão as fontes de águas, depois os reservatórios e medidas paliativas se tornam efetivas e nada muda… é para se pensar melhor! Aí aparece o sofrimento para animais, ecossistemas e entre tudo isso, está o ator principal, o homem e suas ações destrutivas. Como brasileiros, precisamos pensar no que cremos sobre as ações de Deus sobre as nações e nós somos uma nação e temos caprichado no quesito “pecados sociais,” e a igreja é o povo de Deus, o sal da terra e a luz do mundo; cabe a nós, não apenas recebermos as bênçãos, mas também fazermos a leitura dos tempos e das ações divinas para nosso povo. Voce já percebeu as palavras de 2 Cr 7.14, onde é que eu e você entramos e onde está o nosso papel, como cristãos, como igrejas? “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” Deus vai sarar a terra mediante a nossa conversão, arrependimento e perdão de nossos pecados. O Brasil é muito grande, é continental e não posso responder por tudo, mas posso e sou responsável por uma parte de Guararapes, em São Paulo; você na sua cidade e seu estado, e todos nós brasileiros, pelo Brasil. Não são os outros que vão prestar contas a Deus, sou eu, e essa é a minha parte, a minha responsabilidade, a minha herança.
Senhor, Creio que estás no controle e no governo de todas as coisas, e todas as coisas incluem a minha vida, a minha cidade e a minha nação. Conceda-me graça e discernimento para sustentar na brecha, onde estou colocado pelo Senhor.
Pr Jason