Quando Vem as Tragédias

Meditação do dia 10/03/2017

 Jr 14.12Quando jejuarem, não ouvirei o seu clamor, e quando oferecerem holocaustos e ofertas de alimentos, não me agradarei deles; antes eu os consumirei pela espada, e pela fome e pela peste.

 Quando vem as tragédias – Quando observamos o Deus de Israel, o mesmo da aliança com Abraão, Isaque e Jacó tomando uma atitude dura e punitiva contra o seu próprio povo eleito, ficamos pensando nas razões. É fato, que temos memória curta, afinal, lembramos bem dos fatos e atos que presenciamos, tomamos conhecimento de fatos históricos anteriores a nós e não aceitamos nada daquilo como sendo responsabilidade de nossa linhagem e com consequências para nós e as próximas gerações. Tendemos a ver os acontecimentos da nação como sendo “coisas da nação” e eu nada tenho a ver com isso; mas na prática não é bem assim! A vida não funciona assim, e pelo fato de sermos ignorantes quanto a isso não livra a nossa cara das responsabilidades. Deus não tem problemas de memória e muito menos de fazer justiça e aplicar as recompensas já estabelecidas na aliança; isso não tem à ver com fator tempo, já passou, ficou no passado, foi problema daquela época, daquelas pessoas. Não, não é! Em Dt 30.19,20 o princípio estabelecido ali é inalterável: Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar.” 1. Céus e terra foram tomados como testemunhas contra o povo. 2. Deus propõe vida e morte, bênção e maldição. 3. Deus dá uma dica de qual seria a melhor escolha. 4. Deus esclarece as condições para o sucesso. O povo fez tudo errado, em vez de amar a Deus, amaram a idolatria, feitiçaria e a si mesmos. Em vez de dar ouvidos a sua voz, ouviram profetas falsos, mensagens falsas e rejeitaram a verdade. No lugar de aproximarem-se de Deus, se afastaram, desviaram-se, ignoraram a presença do Deus onipresente e de tudo o que dizia respeito a ele e ao culto. Para Deus exercer o seu legítimo direito de juízo, não era nada complicado; ele apenas invocou as suas testemunhas da aliança – os céus e a terra. O céu reteve as chuvas, a neve, a neblina, a garoa e a brisa, a terra acolheu a parceria e as águas sumiram dos rios, riachos, açudes, poços, reservatórios e a vegetação, os cereais e toda produtividade alimentícia foi cortada; pronto! Veja bem, o pecado foi das pessoas, das autoridades, dos governos; mas as consequências afetaram indistintamente homens, animais, vegetais, clima, ecossistemas e biodiversidades. Quando a crise se agravou, as pessoas acordaram e como elas viam a situação como circunstancial, momentânea e localizada, também se propuseram a produzir soluções circunstanciais, momentâneas e localizadas. Quando abate uma calamidade ou tragédia, o olhar e a atenção de todos, principalmente dos formadores de opinião se voltam para o fato presente e localizado e mais especificamente sobre o drama das “vitimas inocentes.” É se mostra as pessoas piedosas, orando, jejuando, fazendo vigílias, se flagelando, se penitenciando e tudo indica que são de fato pessoas humildes, devotas, piedosas, bondosas, caridosas que se importam com os mais carentes e etc. Só que Deus não embarca nessa canoa furada. Isso aqui mostrado por Deus a Jeremias é o reverso da conversa entre Deus e o rei Salomão: E o Senhor apareceu de noite a Salomão, e disse-lhe: Ouvi a tua oração, e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício. Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo; E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra (2 Cr 7.12-14). Para mim está claro que: 1. Deus ouve as orações; 2. Deus escolhe o culto que lhe agrada; 3. Ele abra e fecha os céus a seu querer; 4. Ele dispõe de calamidades fatíveis à vontade; 5. O seu povo tem as chaves para reverter tais quadros.

Senhor, independente da minha opinião, gosto e preferencia, o Senhor continua sendo Deus exaltado, Todo-Poderoso, nas céus e na terra. O culto ao Senhor não é o dá minha preferencia, mas o que lhe agrada e como determinas; atos religiosos maquiados de piedade não são suficientes, pois o Senhor olha para o coração e não se leva para aparências. O Senhor continuará sendo piedoso e misericordioso e acessível aos teus filhos na sala do trono, pela graça de Jesus Cristo. Em nome dele que oramos pedindo graça e compreensão para viver a verdade de verdade. Em nome de Jesus, o filho amado. Amém.

Pr Jason

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