Meditação do dia 14/07/2017
Am 6.12 – “Porventura correrão cavalos sobre rocha? Lavrar-se-á nela com bois? Mas vós haveis tornado o juízo em fel, e o fruto da justiça em alosna;”
Inconsistencias – Cada coisa no seu lugar e cada lugar para sua coisa! Até parece lema de oficina mecânica, para lembrar os novatos sobre a importância da ordem e de deixar cada ferramenta nos seu devido lugar. Mas organização e propriedade, é bem vinda em qualquer situação da vida. Saber o que fazer, quando e onde fazer, pode tornar mais produtivo o trabalho. Deus faz perguntas intrigantes, por meio de Amós, e o propósito é levar aquelas pessoas a pensarem sobre os resultados de suas ações; pois muitos deles, viam apenas o seu lado e o bem estar pessoal, como se não fizesse parte de um povo e uma nação em estado de ruína e com todos os sistemas corrompidos e prestes a cair. Meditando nas perguntas, precisamos pensar bem: “Cavalos correm sobre a rocha?” Não, deve ser a resposta óbvia! As patas dos cavalos, ainda que os cascos sejam duros, não são apropriadas para “correr” sobre rochas. Isso pega melhor para coelhos, cabritos e alguns répteis, mas não para cavalos. Estamos pensando em cavalos como meio de transporte, para montaria, ou para puxarem carruagem ou algo parecido. O tipo de solo e o tipo de animal, ambos estão em desacordo e o final disso pode ser acidentes com vítimas e muitos prejuízos. A segunda pergunta: “Lavrar-se á a rocha com bois?” A resposta também é não! Bois também não tem um bom desempenho para andarem sobre rochas e muito menos é possível arar uma rocha para torna-la cultivável. Trabalhar num solo cheio de pedras é uma coisa e cultivar sobre rochas é outra! Rochas não é solo arável; não se fofa uma rocha. Para ambas as indagações o bom senso, até de quem não entende nada de transporte animal ou cultura agrícola, dirá taxativamente que isso não é viável. Pois bem, então vem a aplicação do profeta, em nome do Senhor. Semelhantemente, duas outras coisas impossíveis de se fazer, essa nação está fazendo com relativo sucesso; estão se tornando especialistas e fazer o impossível. Juízo, no sentido de fazer o que é certo, dar as destinações corretas e proporcionar segurança jurídica e fazer justiça, que não é nada complicado, exceto em caso de corrupção e desvio de conduta; contudo Israel torna o juízo em gosto de fel e a justiça em amargura terrível, como essa plantinha, alosna. É o equivalente ao testemunho de nossas vidas diante do mundo em que vivemos; é esperado sermos sal e luz, sal de mais ou de menos não é bom e ainda estraga; luz demais ou de menos atrapalha. Tiago fala de uma mesma fonte produzir dois tipos de água, uma que abençoa e uma que amaldiçoa. “Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce” (Tg 3.9-12). Essa parece uma daquelas inconsistências da vida humana, que “até Deus admira” como conseguimos fazer tais coisas!
Senhor, permita que as nossas vidas e o nosso testemunho não seja inconsistente e produza aquilo que seja improvável e o inverso do esperado. Te amamos e queremos aprender contigo em como nos portarmos dignamente e de forma estável, para que as nossas vidas produzam frutos que abençoam as outras vidas e a nossa nação, para salvação e libertação verdadeiras, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason