Meditação do dia: 03/09/2022
“Porque se ainda recusares deixar ir o meu povo, eis que trarei amanhã gafanhotos aos teus termos.” (Ex 10.4)
Gafanhotos – As pragas não surgem do nada. Maldição sem causa não se cumpre, diz o escritor de Provérbios. “Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá” (Pv 26.2). Nossos problemas e dificuldades não aparecem do nada, simplesmente surgem e nos perturbam. Grande parte deles nós os criamos ou trabalhamos para produzi-los com as nossas escolhas e decisões. Há um caminho sensato, natural e abençoado de dirigir a vida, mas gostamos de viver perigosamente e criar nossos próprios caminhos. Deus fez uma proposta a Faraó, para que deixasse o seu povo ir para uma celebração. Deus sabia o que havia no coração do rei e como ele dificultaria as coisas. Nem Moisés, o povo e nem o próprio Faraó sabiam do que de fato aconteceria. Na sua economia, o Senhor faria as coisas acontecerem da forma mais apropriada, sem sofrimentos para os egípcios e muito menos para os israelitas. Todos poderiam aprender e crescer pela fé, sem resistencia, sem pecados contra as ordenanças do Senhor. Gosto muito de pensar e ver novas aplicações das verdades bíblicas e aqui, vem aquela que diz: “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam” (Sl 18.30). Podemos lembrar o quando o Egito fora abençoado por acolher, amparar e proteger Israel, desde a chegada de José; mesmo agora com a mudança de dinastia reinante, o favor do Senhor recompensaria o possível prejuízo pela mão e obra escrava que eles deixariam de ter. Seriam abençoados de maneira generosa, porque quem é abençoa Israel é abençoado e quem o amaldiçoa é amaldiçoado, como prometido à Abraão. Faraó poderia ter escolhido o caminho das bênçãos sucessivas, mas endureceu o coração e produziu uma sucessão de pragas e calamidades, que ao final não ajudará em nada, pois os hebreus irão embora, com grande riqueza dada pelos egípcios, o país ficará arrasado em todos os aspectos, sem safras, produtos, mão de obra e toda a infraestrutura destruída pelas pragas e de luto pela morte de um filho em cada casa. Por que o homem ainda escolhe o caminho das pragas em vez dos caminhos das bênçãos? Não é só retórica, pois depois de libertos, protegidos, empossados em sua herança e progredido como povo, Israel entrou pelos caminhos das desobediências e veio a colapsar. Ainda hoje, no século XXI, Israel é uma potencia mundial, mas está restrito e oprimido em termos dos seus verdadeiros limites geográficos e demais potenciais. Nós, a igreja, muito mais iluminados do que os israelitas, com a presença do Espírito Santo, a revelação completa das Escrituras, o testemunho dos patriarcas, profetas, apóstolos e da história da igreja, ainda fazemos escolhas aquém das nossas reais possibilidades. Os gafanhotos não vieram por causas naturais, migrações e ou desequilíbrio da natureza. Eles vieram porque Faraó provocou a Deus. Estamos vivendo os últimos tempos da igreja na face da terra, mas ainda assim, podemos fazer escolhas que não ajudam, não abençoam e nem edificam. Vamos pensar melhor e ser mais piedosos?
Senhor, graças te damos pela oportunidade de sermos igreja nessa época da história da humanidade. Queremos produzir testemunhos verdadeiros, poderosos em Deus e abençoadores para o Corpo de Cristo aqui na terra. Pedimos graça, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason