Meditação do dia: 10/04/2023
“Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus.” (Ex 17.14)
Registro Memorial – O nós mais sabemos é que não sabemos nada, quase nada, muito pouco, para dizer a verdade. Além dessa realidade, ainda existe a verdade de que nem tudo que alegamos saber, é de fato como asseveramos. Mas isso não gera insegurança e nem nos põe em posição de desânimo ou descrédito. Somos humanos e isso nos coloca em uma condição privilegiada de sermos criados segundo um propósito eterno, obra prima das mãos poderosas do Criador de todas as coisas. Não fomos criados com defeito ou falhas, mas fizemos escolhas muito cedo que nos levaram a essa condição e ainda assim, o Criador investiu muito alto na restauração da condição de dignidade e valor. A obra da redenção é um grande projeto divino de restaurar todas as coisas às condições originais e ao legítimo senhor de todas as coisas. Um dia veremos tudo isso consumado, literalmente consumado; lá na cruz do Calvário, Jesus proferiu essas palavras e ali o preço e as condições se confirmaram. Nossa meditação de hoje é, digamos um momento pós guerra com amaleque; onde forças invisíveis mas poderosas se defrontaram e os homens se debateram em combate corpo a corpo, ora prevalecia um, ora prevalecia outro e no final prevaleceu a força do bem, do amor e esperança. Como mortais, todos que estiveram envolvidos naquele conflito teriam histórias divergentes para relatar, todas sobre a mesma batalha, mas desconexas em si. Exercitando a nossa mente criativa, cheia de imaginações e narrativas, poderíamos colher depoimentos de várias pessoas e iriam parecer batalhas muito diferentes uma das outras. Para Josué, fora uma batalha renhida, apertada, com inimigos traiçoeiros, bem armados e conhecedores do território. Caso se arrastasse por mais tempo e eles fossem utilizar a geografia do local, os amalequitas levariam enorme vantagem por conhecer o terreno e estarem familiarizados em correr e esconderem naqueles labirintos de areia, rochas e vales traiçoeiros para novatos e inexperientes no deserto. Soldados israelitas que nunca haviam combatido, poderiam não saber como oferecer resistência se o conflito se arrastasse para além de um dia inteiro. Para Moisés lá do alto do monte, em oração com Arão e Hur, eles viam o revezamento de um ou de outro levando certas vantagens sobre os outros, mas levou um certo tempo para que percebessem que o ocorrido lá em baixo tinha à ver com as orações cá em cima do monte e mais precisamente sobre o levantar de suas mãos. Arão e Hur, perceberam que precisariam serem mais proativos e facilitar a Moisés permanecer de braços erguidos e custasse o que custasse, eles eram decisivos nesse processo. Depois que cessou o combate e se reagruparam, Deus deu essa palavra a Moisés que registrasse a experiencia e contasse a Josué o que de fato acontecera, pois ele não teria como saber. O registro daquela batalha era para ficar para memória de Josué, do exército, do povo e porque não, para nós na posteridade, milhares de anos depois. Deus ainda luta as nossas batalhas e há situações em que só a ação de Deus é capaz de reverter um processo, onde o inimigo já armou suas ciladas e fez preparativos para derrotar o povo de Deus. Mas havendo alguém em oração e clamor com fé, sempre haverá esperança e a vitória virá. Assim como Moisés registrou para Josué saber a verdade, hoje, nós precisamos testemunhar o que o Deus tem feito por nós, mesmo quando não fomos nós que agimos na batalha. Contar os feitos de Deus em nosso favor é perpetuar a sua glória e a grandeza do seu nome.
Senhor, muito obrigado por nos ajudar em nossas lutas e batalhas em favor da verdade e pela salvação de vidas preciosas que o inimigo deseja roubar, matar e destruir, mas o Senhor veio para salvar e dar a vida eterna. Agradecemos a ajuda, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason