Meditação do dia: 01/05/2023
“Então Jetro, o sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de Deus.” (Ex 18.12)
O Culto de Jetro – O que se espera de um sacerdote é que seja de fato um adorador e não apenas um ministro de confissão religiosa que atua em favor dos demais adoradores nas suas demandas diante de Deus. Na Nova Aliança, todos somos sacerdotes e todos temos o privilégio da comunhão através do sacrifício de Cristo na cruz, recebendo acesso livre ao trono da graça de Deus. Alguns de nós somos pastores, missionários, e lidamos com o ministério sagrado o tempo todo, mas isso não pode ser um impedimento para sermos adoradores que o fazem com grande prazer e alegria. Antes das funções, somos filhos, comprados, libertos, transformados, acolhidos na família de Deus e agraciados com uma santa vocação. Sendo assim, adoração faz parte da nossa essência. Jetro era e servira como sacerdote do Deus Todo-Poderoso lá na sua terra e mui provavelmente servia a uma pequena comunidade de pessoas que compartilhavam com ele a mesma fé. Deviam viver sob uma intensa pressão social e religiosa, por ser monoteísta em meio a toda uma sociedade politeísta e idólatra. Quando ele conheceu Moisés, recebeu mais um de fé monoteísta, mas de fé e experiencia muito rasa, porque fora criado na família real egípcia e mesmo sendo de origem hebraica, ele recebera as instruções de fé quando ainda era muito infante. Durante toda a sua vida e seus muitos treinamentos, toda a sua cultura e formação foi em meio à idolatria e paganismo, acrescido do fato de que o Faraó era respeitado e cultuado como um Deus. Jetro, influenciou Moisés na busca por sua verdadeira identidade e fé. Adoraram juntos e cresceram espiritualmente. Chegou o tempo de se separarem para que Moisés realizasse a sua vocação. Cerca de dois anos depois eles se encontraram e a alegria de ambos só poderia ser verdadeiramente expressa em atos de fé e culto ao Deus que lhes valera em todo o tempo e se revelara poderoso e salvador para com os filhos de Israel. Holocaustos e sacrifícios foram oferecidos a Deus e essa comunhão estendidas aos familiares e amigos próximos que também participaram da alegria deles. Quando estudamos o culto israelita, encontramos os holocaustos, um tipo de sacrifício de um animal, que era totalmente consumido no fogo do altar, para que representasse o adorador, que simbolicamente era todo consagrado, dedicado e consumida por sua devoção a Deus. Havia também os sacrifícios de louvor, adoração, votos e consagrações, gratidão e alegria por tudo que a pessoa entendia que recebera da generosidade do Senhor seu Deus. Uma boa lição para nós na atualidade, é repensar o nosso conceito de culto e servir a Deus – pode ser que o máximo que estejamos fazendo é ir a uma reunião semanal no templo e cantar alguns cânticos e participar de uns momentos poucos de oração, sem muito envolvimento de fato espiritual. Alguns entregam de má vontade os seus dízimos e alguns trocados como oferta, ou só participam de fato quando há uma convocação especial e insistente da liderança. Culto, deve ser uma experiencia pessoal, festiva, alegre e prazerosa, sempre.
Senhor, obrigado por nos alcançar com a salvação e a completa libertação através do preço que o nosso Senhor Jesus Cristo pagou lá na cruz por cada um de nós. Reconhecemos a tua bondade e justiça. Pedimos ajuda do Espírito Santo para nos guiar a toda a verdade sobre o que de fato é a obra de Deus; o que é servir a Deus em Espírito e em verdade; o que é ser adorador e servir mesmo de todo o coração ao Senhor nosso Deus. Agradecemos a ajuda para descobrirmos e ter coragem para mudar e voltar à prática verdadeira que te agrada. Oramos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason