Meditação do dia: 08/06/2023

“Agora, pois, se ouvirem atentamente a minha voz e guardarem a minha aliança, vocês serão a minha propriedade peculiar dentre todos os povos. Porque toda a terra é minha,” (Ex 19.5)

Guardar a Aliança – Muitas verdades bíblicas de profundos significados espirituais e morais, fazem pouco sentido para nós ocidentais e especialmente das últimas gerações. A cultura ocidental se deteriorou grandemente com o passar dos anos e é claro que por detrás de tudo isso, tem uma grande mão suja, de alguém cujo propósito de existência é roubar, matar e destruir. Quando lemos as Escrituras Sagradas, vemos tantas vezes falando sobre pactos e alianças; também entre Deus e pessoas e famílias e até com nações. Uma aliança é um tipo de compromisso muito sério e quem entra numa aliança, deve à todo custo fazer valer os termos dessa aliança. Ela traz muitos benefícios e vantagens, mas há também obrigações e responsabilidades. A maior obra e projeto já levado a existência nesse mundo, é o projeto da Redenção, feito por Deus, avalizado por Jesus e vivificado pelo Espírito Santo nas vidas humanas, que são os principais beneficiários dela. Como o pecado afetou e corrompeu tudo, a redenção deve ser abrangente o suficiente para cobrir todos os custos e resgatar a todos. Para levar à frente esse magnífico projeto, Deus fez diversas alianças com a humanidade, começando com Adão e Eva, e depois com diversos outros representantes, e tudo isso levou do Jardim do Éden, onde o pecado teve início, até o Jardim das Oliveiras, onde Jesus fez a ação ao contrário de Adão. Lá no Éden, o homem escolheu fazer a sua vontade e se satisfazer, rejeitando a vontade revelada de Deus. No Getsêmani, Jesus renunciou a si mesmo e à sua vontade para que a perfeita vontade do Pai fosse feita. “E, adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: — Meu Pai, se é possível, que passe de mim este cálice! Contudo, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mt 26.39). Horas antes dessa agonia no jardim, Jesus estivera reunido com os seus discípulos e celebrado a Páscoa antecipada, porque ele iria morrer na véspera, como o próprio e verdadeiro Cordeiro de Deus; após cear ele instituiu uma nova celebração para os seus seguidores, que hoje conhecemos como “A Ceia do Senhor.” Nela, ele tomou um pão e um cálice de vinho para servirem de memoriais, esses elementos simbolizando o seu sacrifício completo lá na cruz em favor de todos os pecadores dispostos a exercitarem a fé para a redenção de suas vidas. Ele utilizou as seguintes expressões: “Enquanto comiam, Jesus pegou um pão, e, abençoando-o, o partiu e deu aos discípulos, dizendo: — Tomem, comam; isto é o meu corpo. A seguir, Jesus pegou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos seus discípulos, dizendo: — Bebam todos dele; porque isto é o meu sangue, o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.26-28). Veja as expressões sublinhadas. Uma nova aliança foi celebrada entre Deus e os homens. Você entende, por que só há salvação em Jesus? Você entende o valor e o significado da Ceia do Senhor e a importância de participar dela?

Senhor, graças te damos pela fidelidade da tua Palavra e ainda mais, por firmar alianças com o teu povo. Agradecemos por Jesus dar todas as garantias dessas alianças, dando a si mesmo em benefício de todos nós. O reconhecemos como nosso único Senhor e Salvador. Em nome dele agradecemos, amém.

Pr Jason