Não Cobiçar a Mulher do Próximo

Meditação do dia: 31/07/2023

Não cobice a casa do seu próximo. Não cobice a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo.” (Ex 20.17)

Não Cobiçar a Mulher do Próximo – Voltamos a uma exigência moral, de cunho espiritual de grande abrangência. Aqui, também “mulher” está no sentido de que o inverso também é válido, não cobiçar o “homem” da próxima. Acredito que utilizando as lentes da humildade e da sinceridade, não vamos tirar proveito e enveredar pela senda da moda atual e arrastar-nos para campos minados e escorregadios das pautas sociais que enaltecem um lado da verdade como se fosse a verdade toda. Duas meias verdades podem não terminar em uma grande verdade, e sim numa grande mentira. Não cobiçar mulher do próximo, não serve para discutir feminismo, mulher objeto, machismo, empoderamento de A ou de B. O mesmo coração invejoso que menospreza o valor do trabalho honesto e da justiça de cada um progredir e alcançar o sucesso pelo próprio esforço e trabalho, e o mesmo coração que se encaminha para a imoralidade e busca a satisfação a qualquer preço e faz de qualquer pessoa que lhe agrade aos olhos, um objeto de conquista e satisfação carnal. A cobiça não se satisfaz com o que tem e com quanto tem; sempre estará querendo mais e sem medir consequências. “De onde procedem as guerras e brigas que há entre vocês? De onde, senão dos prazeres que estão em conflito dentro de vocês? Vocês cobiçam e nada têm; matam e sentem inveja, mas nada podem obter; vivem a lutar e a fazer guerras. Nada têm, porque não pedem; pedem e não recebem, porque pedem mal, para esbanjarem em seus prazeres” (Tg 4.1-3). Nesse mandamento, não cobiçar vem seguindo de uma série de possibilidades e todas estão dentro da ordem de se guardar. A boa mordomia cristã não proíbe e nem inibe a nenhum filho de Deus, possuir ou trabalhar para adquirir o que precisa e até mesmo a prosperidade e a riqueza; mas tudo deve ser feito dentro das normas éticas e morais bíblicas, através do trabalho e diligencia da pessoa, fazendo bom uso dos bens e dons de Deus para multiplicar todo o seu potencial. Se toda a energia desperdiçada com a cobiça ilícita for canalizada para a criatividade e o trabalho honesto, a pessoa alcançará suas metas e com a bênção do Senhor assegurada e garantida.

Senhor, tu és o possuidor dos céus e da terra, dono de toda a riqueza e a distribuis conforme a tua justiça e a cada um foi dado dons e talentos, oportunidades e possibilidades para serem desenvolvidas. Permite que o nossos coração se torne sábio a cada dia para fazer bom uso de tudo que está disponível a nós e produzamos honra, glória e louvor ao teu santo nome. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Não Cobiçar a Casa do Próximo

Meditação do dia: 30/07/2023

“Não cobice a casa do seu próximo. Não cobice a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo.” (Ex 20.17)

Não Cobiçar a Casa do Próximo – Lar doce lar! Mas não é disso que a Palavra de Deus está falando; aqui se trata de propriedade, um imóvel que pertence a alguém perto de mim, seja próximo no sentido geográfico, como o meu vizinho, ou próximo no sentido de pessoa conhecida, do círculo de relacionamentos; nesse caso o imóvel pode até estar distante fisicamente, mas ainda é objeto de cobiça. Podemos pensar em termos de desejo de possuir e isso pode ser ambivalente, pois o desejo em si, não precisa ser necessariamente mal, pois poderia ser empregado meios legítimos e uma diligencia positiva para se alcançar a ambição positiva de se alcançar alguma coisa. Mas quando a ambição é fruto de ações, atitudes e sentimentos pervertidos, isso toma uma conotação totalmente diferente. Gostaria de pensar e chamar sua atenção para a importância do senso de justiça que deve prevalecer em nossas vidas, como filhos e servos de Deus e acima da justiça, ainda se sobrepõe o senso de dever ou missão de vida, para com o reino de Deus. Somos mordomos de todos os bens que Deus disponibiliza para nós, como servos, administrar e realizar os seus propósitos. De acordo com a minha área de serviço, determinadas prioridades pessoas devem ser substituídas por outras que estão alinhadas com o exercício ministerial. Todos estamos aqui para cumprir uma missão e realizar um propósito e não podemos nos envolver com nada que nos desvie de alcançar esses objetivos. “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é agradar aquele que o recrutou. Igualmente, o atleta não é coroado se não competir segundo as regras” (2 Tm 2.4,5). Paulo utilizou duas figuras fáceis de se compreender suas rotinas de vida frente aos seus objetivos. O soldado está completamente comprometido com a missão e para isso treina, se disciplina e se dedica essa causa como prioridade de vida. O atleta, precisa ser disciplinado e dedicado, abrindo mão de quaisquer outros atrativos, para alcançar suas metas e precisa estar dentro das regras, para não ser desclassificado. Não é pecado e nem errado, ter digamos, uma casa de praia, de campo, de inverno, um sítio, um haras ou uma fazenda etc. Mas como cristão, há perguntas que precisam ser respondidas: Como a aquisição e manutenção disso, contribui para o progresso e desenvolvimento do meu chamado? Como isso acrescenta ao meu ministério? Como o Reino de Deus será impactado positivamente através disso? Se as respostas forem negativas ou neutras, seria bom repensar. O fato de alguém ter, não serve de base para mim. Concentrar esforços e despesas em algo que não acrescenta nada espiritualmente e nem melhora ou facilita o meu ministério, eu preciso orar mais e alcançar permissão do meu Senhor, porque afinal os recursos e o tempo gasto nisso, pertencem a ele. Uma vida alinhada à perfeita vontade de Deus, evita desperdício de investimentos em coisas, que embora sejam boas, valiosas, úteis, não se encaixam no contexto da vontade de Deus para a pessoa naquele momento. Não cobiçar deve ser visto como uma advertência para concentrar seu foco no que verdadeiramente é importante.

Senhor, agradecemos servir a um Senhor tão generoso e provedor como tu. Temos o necessário e suficiente para realizarmos a tarefa para a qual fomos chamados e queremos muito fazer o melhor. Não precisamos cobiçar nada de ninguém, porque tu tens prazer em abençoar aqueles que te servem e se ocupam do teu serviço. Graças, por toda a provisão espiritual, material, financeira, emocional e social, com vidas preciosas disponíveis a caminhar conosco nessa jornada de fé. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Não Dar Falso Testemunho

Meditação do dia: 29/07/2023

“Não dê falso testemunho contra o seu próximo.” (Ex 20.16)

Não Dar Falso Testemunho – Estamos meditando nos Dez Mandamentos. São princípios de vida, que tornam os relacionamentos saudáveis e todos podem viver com segurança e estarão assegurados a tranquilidade, a paz, a justiça, a prosperidade e toda a família e por extensão, toda a nação são abençoados. Gostaria também de deixar bem claro aqui, que o propósito da lei não é justificar ninguém. “Porque ninguém será justificado diante de Deus por obras da lei, pois pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.” (Rm 3.20). Ninguém será salvo, ou justificado diante de Deus por obedecer os dez mandamentos ou os outros quase 380 existentes na Palavra de Deus. O propósito da lei e dos mandamentos não é salvar ou justificar; mas sim, dar consciência da fraqueza humana e da necessidade de um salvador. A salvação e a justificação humana, acontece pela fé em Cristo. Nossa boa conduta moral e social, fazendo todos esses princípios, nos levam a bons relacionamentos, sermos bons cidadãos, bons vizinhos, bons amigos, pessoas de confiança e tudo mais, mas, não conta pontos para salvação. O mandamento que vamos pensar hoje, diz respeito a integridade pessoal, quando precisa depor como testemunha, ou comparecer diante de uma autoridade, numa questão judicial. O mandamento trabalha com a idéia de que a pessoa assuma sua responsabilidade e aja de forma madura e consciente, de que a verdade é o melhor caminho para resolver questões cruciais, sendo assim, falar a verdade é abençoador. Dar falso testemunho é trabalhar para prejudicar alguém, tirando-lhe o direito de se defender imparcialmente e impondo-lhe uma sentença, sem critérios e sem bondade. O cristão deve entender e estar pronto a pagar o preço para que a justiça seja feita; sendo assim, ele não pode ser parcial e acusar ou deixar de acusar, não dizendo a verdade, para proteger alguém de quem gosta, contra alguém que não lhe é afeto. Mesmo quando a pessoa em questão é o próprio, procurar se livrar da responsabilidade dando um falso testemunho e muito grave. Isso diante de Deus é de uma gravidade imensa. Entre sete atitudes detestáveis diante de Deus, ser uma falsa testemunha está presente. “Seis coisas o Senhor Deus odeia, e uma sétima a sua alma detesta: olhos cheios de orgulho, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que faz planos perversos, pés que se apressam a fazer o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia discórdia entre irmãos” (Pv 6.16-19).

Senhor, Deus de toda justiça, graças te damos pela tua bondade e compaixão demonstrada para conosco, em Cristo Jesus; mesmo sem merecimento de nossa parte, fomos aceitos, amados e acolhidos por ti. Agora somos tuas testemunhas e como tais, precisamos prevalecer em justiça e verdade, para que boas pessoas não sejam prejudicadas ou pessoas más, sejam livres de suas responsabilidades. Pedimos sabedoria e coragem moral para tomarmos boas decisões no momento certo. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Não Furtarás – Exceções

Meditação do dia: 28/07/2023

“Não furte.” (Ex 20.15)

Não Furtarás – Exceções – Toda regra tem sua exceção, já vaticina o jargão popular. No nosso sistema legal e jurídico, há certos expedientes que podem servir legalmente para certos casos. Porém, isso não significa que há permissão legal ou jurídica para violar o direito privado ou público, de bens e propriedades. Tais institutos são bases atenuantes de culpa e responsabilidade, que até a Bíblia prevê, e que foram incorporados no sistema jurídico de muitos povos e nações. Vejamos algumas citações bíblicas de situações que recebiam esses benefícios. “Quando entrarem na vinha do seu próximo, podem comer uvas à vontade, até ficarem fartos, porém não devem levá-las embora num cesto. Quando entrarem na plantação do seu próximo, podem arrancar as espigas com as mãos; porém não devem colher nada com a foice” (Dt 23.25,26). Entende-se que esses princípios eram parte da cultura e das tradições dos povos antigos, quando as pessoas viajavam, ou em algumas circunstancias, estando com fome e passando por uma plantação, poderiam comer e saciar a fome, mas em ambos os casos, não valia colher e levar para casa; era circunstancial. Também não era uma permissão para se sair de casa e ir para a propriedade alheia para comer e se deleitar às custas alheia. Uma outra passagem bíblica interessante é encontrada em Mateus. “Por aquele tempo, num sábado, Jesus passou pelas searas. Estando os seus discípulos com fome, começaram a colher espigas e a comer. Os fariseus, vendo isso, disseram a Jesus: Olhe! Os seus discípulos estão fazendo o que não é lícito fazer num sábado” (Mt 12.1,2). Os discípulos estando com fome, em viagem, utilizavam esse expediente legal e de repente, os legalistas fizeram acusações, não por eles pegarem as espigas, mas por fazer isso no dia de sábado. Jesus ficou do lado dos discípulos, e ainda no contexto ele apresentou contextos bíblicos onde leis e mandamentos de cerimônias e rituais da fé judaica foram violados, e foram considerados exceções permitidas e sem culpa ou aplicação da lei de forma radical. Ele citou o trabalho dos sacerdotes em relação ao sábado e Davi e seus homens terem comido dos pães cerimoniais sagrados, que por lei só os sacerdotes e familiares poderiam comer. Também encontramos o princípio do direito de se sustentar através do trabalho pessoal, que foi atribuído também no trato com os animais que trabalhavam nos campos. “Não amarrem a boca do boi quando estiver pisando o trigo” (Dt 25.4). Esse princípio legal do Velho Testamento foi apropriado no Novo Testamento, como sendo um princípio espiritual e de sustento para os obreiros em serviço no Reino de Deus. “Porque na Lei de Moisés está escrito: Não amarre a boca do boi quando ele pisa o trigo. Por acaso Deus está preocupado com bois? Será que não é certamente por nossa causa que ele está dizendo isso? É claro que é por nossa causa que isso está escrito. Pois quem lavra deve fazê-lo com esperança e o que colhe deve fazê-lo na esperança de receber a parte que lhe é devida. Se nós semeamos entre vocês as coisas espirituais, será muito recolhermos de vocês bens materiais?” (1 Co 9.9-11). Há também um precedente, que no juridiquês brasileiro se diz “roubo ou furto famélico.” É um delito, mas tem atenuante se comprovado a legitimidade do estado de fome e necessidade. Na Bíblia isso era levado em conta, mas se apanhado, a pessoa arcaria com as consequências. “Não se despreza o ladrão quando, faminto, rouba para matar a fome. Pois este, ao ser apanhado, pagará sete vezes tanto; entregará todos os bens de sua casa” (Pv 6.30,31). Como cristãos, procuramos dar um bom testemunho em todos os aspectos da vida e de nossas relações com o nosso próximo. Não roubamos, não furtamos e não aceitamos exceções, uma vez que temos a bênção e o favor do Senhor, como o nosso provedor. Utilizar de artimanhas e brechas na lei, para se apropriar de bens sem o devido pagamento, é inaceitável e uma forma de desonrar o Deus a quem servimos e de quem testemunhamos que é dono, senhor e provedor de todas as coisas; sendo generoso e doador, que faz justiça e ampara os que nele confiam. Há brechas nas leis de consumo, que inclusive permite obrigar o comércio a dar gratuitamente ou repor mercadorias em que alguns aspectos legais estão fora da conformidade e padrão legal, como data de vencimento e pessoas mal-intencionadas, se aproveitam e saem a caça de amealhar alimentos e artigos de consumo, com tais artifícios. Não importa o que a lei diz, para nós, a um princípio maior: “Não furtarás.”

Senhor, graças te damos, por ser o nosso Deus e o Senhor de nossas vidas. O Senhor é o nosso pastor e nada nos faltará, assim diz a tua Palavra, e assim nós cremos e vivemos na segurança que através do nosso trabalho e da tua bênção teremos o suficiente e o necessário. Graças pelo provimento diário, agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Não Furtarás

Meditação do dia: 27/07/2023

“Não furte.” (Ex 20.15)

Não Furtarás – Aqui estamos novamente diante de um mandamento muito importante para o bom relacionamento social e o respeito à propriedade. Por trás dele está o princípio da honestidade e o princípio do respeito ao que pertence a outrem. Agindo em virtude da honestidade, a pessoa não precisa se preocupar com o risco de roubar ou furtar. Nossa sociedade atual não vive mais baseado em princípios bíblicos, ou com um sistema de governo teocrático, onde as verdades da Bíblia tinham valor legal e a justiça era fundamentada em tais pilares. Fazemos parte de um estado que se diz laico, com instituições cada vez mais distantes de princípios absolutos em termos de transparência e honestidade. Quando alguém comete um ato de gentileza e honestidade, devolvendo por exemplo objetos de valor ou valores em espécie ao seu legítimo dono, elas até aparecem em noticiários e programas de televisão e são elogiadas; isso deveria ser a regra e não a exceção. Lidando com a conversão das pessoas, a igreja ensina e trabalha para as verdades positivas da fé, sejam acolhidas no coração e passem a fazer parte integral de suas vidas, construindo assim, uma sociedade melhor e mais produtiva. “Aquele que roubava não roube mais; pelo contrário, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado” (Ef 4.28). Muitas pessoas quando se converteram à Cristo e ao Evangelho, tinham muitas práticas erradas, nocivas e pecaminosas, que eram “normais” em suas vidas e no grupo social de convivência. O Evangelho transforma a pessoa por completo, levando-a não só a deixar as práticas ruins, mas incorporar novas atitudes que influenciam seus hábitos, caráter e porque não, até mesmo o seu destino. O novo cristão no processo de discipulado, é incentivado a deixar a desonestidade e adotar uma vida produtiva, assim ele produzirá bens e serviços que o prosperará e além de suprir suas necessidades, ele também se torna um colaborador para com aqueles que estão em um momento difícil e precisam de apoio e beneficência. Está presente aqui, os aspectos negativos e positivos da conversão: Ele “não” furta mais, e simultaneamente “faz” com as próprias mãos o que é bom e construtivo. A verdadeira conversão leva a pessoa a ir além do que apenas parar de pecar, mas também exercitar as virtudes de uma nova vida em Cristo.

Senhor, graças te damos pela oportunidade de viver o suficiente para aprender as verdades transformadoras do Evangelho de Cristo. Somos transformados e podemos cooperar para que outras vidas também o sejam e assim criamos um ciclo de vidas transformadas e transformadoras, pelo poder do Espírito Santo. Graças a esse poder, poder ser libertos das práticas erradas e nocivas da velha vida e adotar mudanças que tornam nossas vidas úteis e produtivas para o bem de todos ao nosso redor. Te agradecemos, em nome de Jesus. Amém.

Pr Jason

O Princípio Por Trás do Mandamento

Meditação do dia: 26/07/2023

“Não cometa adultério” (Ex 20.14)

O Princípio Por Trás do Mandamento – O que o mandamento diz e o que ele realmente quer dizer? Para você é tudo a mesma coisa? Quando escrevemos sobre não matar, citamos a idéia desenvolvida posteriormente pelas pessoas com relação aquele mandamento divino, que para elas passou a significar apenas “não abater” uma pessoa.  Jesus veio e corrigiu dizendo que o espirito da lei era evitar o ódio e a maldade no coração para não chegar a finalizar uma vida. Aqui, estamos meditando sobre o pecado ou o ato de adulterar e as consequências disso para a vida pessoal, a família e a comunidade em volta de quem pratica esse pecado violando a lei de Deus. Novamente a melhor forma de compreender o verdadeiro sentido do mandamento é ouvir quem entende e ninguém entende melhor de verdades profundas do que Jesus. Vejamos o que ele disse sobre esse mandamento e essa prática: “Vocês ouviram o que foi dito: Não cometa adultério. Eu, porém, lhes digo: Todo o que olhar para uma mulher com intenção impura, já cometeu adultério com ela no seu coração” (Mt 5.27,28). Olhar para uma pessoa com intenção impura (Imoral) é o mesmo que cometer um ato físico de imoralidade. Mais do que falar sobre evitar um ato de imoralidade, Jesus cita trabalhar nas raízes que poderão produzir essa ação. Ser e cultivar uma vida de pureza moral e sexual é muito superior a não cometer atos de adultério. Deus está buscando pureza de intenções e não proibindo atos, como se construísse barreiras para que as pessoas não ultrapassem os limites. O apóstolo Paulo apresenta em algumas de suas cartas algumas listas de práticas de pecados que definitivamente exclui o praticante de herdar a vida eterna. Isso é muito sério para um cristão não levar em conta o valor que a Palavra de Deus atribui a certas práticas. Nessas listas ele separa “imoralidade” de “Adultério;” porque são práticas diferentes e a imoralidade é mais abrangente, enquanto o adultério é mais específico. Cito aqui a lista de 1 Co 6: “Ou vocês não sabem que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não se enganem: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem afeminados, nem homossexuais, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o Reino de Deus. Alguns de vocês eram assim. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.9-11). Vamos nos atentar para o estilo de vida que agrada a Deus, vivendo de modo agradável e em santidade, observando os princípios e não tentando gabaritar os mandamentos, cumprindo uma lista de obrigações.

Senhor, obrigado por nos amar e nos acolher em tua família, para um estilo de vida santo e agradável a ti e em obediência à tua Palavra. Mais do que cumprir regras, desejamos agradar o teu coração, obedecendo em amor e com a graça do Espírito Santo, habitando em nós, viver os princípios da vida eterna, oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Não Adulterar

Meditação do dia: 25/07/2023

“Não cometa adultério” (Ex 20.14)

Não Adulterar – À princípio, pareceria desnecessário escrever sobre um tema tão incisivo e pronto como esse. Não adulterar é não adulterar e ponto final. Não tem o que explicar, nem mesmo como desenhar para quem for mais desavisado. É um ato que não se pratica involuntariamente, ou por acidente, não tem como fazer e não saber que fez. Só pode ser cometido por alguém adulto o suficiente para já estar casado (a), o que se pressupõe maturidade, responsabilidade e palavra empenhada diante de testemunhas sobre um vínculo com outra pessoa. Não se trata de pecado religioso, pois independente de religião e fé, todas as culturas abominam e repudiam com veemência essa prática. Se é tão óbvio assim, porque foi preciso Deus legislar sobre isso? Por que a Bíblia utiliza tanto espaço para combater tal ação? Por isso, e por tudo isso é que esse tema se torna tão relevante, e não podemos passar por cima, sem refletir e aprender sobre as bênçãos de se viver dentro dos limites das bênçãos da aliança com Deus e da fidelidade assumida diante de Deus. Na meditação de ontem versamos mais sobre as razões e as bênçãos que a vida de pureza e santidade traria para o povo de Deus; aos israelitas pela espera de gerarem o Messias e viverem um padrão de vida acima de críticas diante do mundo imoral e onde se misturavam tanto a imoralidade com a idolatria e a violência. Hoje, com a graça de Jesus, estou propenso a descrever as consequências para a vida pessoal e familiar de quem se envolve com essa prática. Começo citando provérbios de Salomão: “Assim acontece com quem dorme com a mulher de outro; aquele que a toca não ficará sem castigo. Mas o homem que comete adultério não tem juízo, pois destrói a si mesmo. Será ferido e desonrado, e sua vergonha jamais se apagará” (Pv 6.29,32,33). O contexto imediato, fala como é impossível lidar com fogo e não se queimar e assim também é cometer adultério. Na versão Nova Almeida Atualizada, Provérbios 6.32 é muito bem colocada as palavra no bom português: “Quem comete adultério não tem juízo; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa.” Gostaria de incentivar vocês meus amados leitores a lerem Provérbios 5 e 6, e prestar atenção a forma como o sábio descreve as armadilhas da sedução, malícia, maldade intencional das pessoas que facilitam a queda de pessoas desavisadas. Embora ali se diga da mulher que atrai homens para o seu covil, pode se aplicar o mesmo contexto aos homens que seduzem mulheres para caírem nas suas cantadas e depois arruinar suas vidas. Todos precisamos ouvir os conselhos sábios da Palavra de Deus e agir em tempo de escapar. Se não fosse tão perigoso e destrutivo, não haveria tantas citações para nos alertar. Fique esperto, em se tratando de tentações sexuais não existe ninguém forte, invencível. Aqui vale a filosofia do soldado covarde: “Quem lutar e corre, tem vida para lutar outra vez!”

Senhor, obrigado pelos conselhos da tua Palavra, que nos adverte sobre os riscos que a imoralidade traz ao ser humano. Nossa comunhão e vida de adoração perde muito ou até podemos perder tudo, se cedermos às tentações e as paixões carnais. Escolhemos andar em santidade e viver para a tua glória. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Uma Vida Sem Imoralidades

Meditação do dia: 24/07/2023

“Não cometa adultério” (Ex 20.14)

Uma Vida Sem Imoralidade – Para entender os princípios de Deus, precisamos entender os seus mandamentos. Para entender os seus mandamentos, precisamos entender o seu caráter. Para entender o seu caráter, precisamos conhecê-lo pessoalmente. Gosto muito dessas verdades e sei que elas expressam verdades muito profundas que não é somente para serem assimiladas intelectualmente, mas se faz necessário experiencias firmes, constantes e permanentes com a fé e com o Deus da nossa fé. As pessoas naturais olham para os mandamentos de Deus e vêm apenas uma lista de ordens de “não pode;” e para elas são limitações impostas e que se tornam difíceis de viver sem quebra-las. Na verdade, toda e qualquer lei ou mandamento de Deus, é impossível de ser vivido e praticados por qualquer pessoa na sua condição natural. Sem a experiencia de novo nascimento, não há como viver as verdades e princípios espirituais, que só podem acontecer pelo poder de Deus na vida da pessoa. E como Jesus falou a Nicodemos naquela entrevista noturna: “Jesus respondeu: Em verdade, em verdade lhe digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não fique admirado por eu dizer: Vocês precisam nascer de novo” (Jo 3.3,6,7). Precisa-se entender o que os juristas chamam de “entender o espírito da lei,” isto é, qual a verdadeira razão por trás do que ela está dizendo ou proibindo. Deus é santo e justo, é bom em tudo que faz e não tem segundas intenções e não oculta nada para se proteger ou resguardar o seu caráter. Tudo o que de Deus se pode conhecer, nos foi revelado pela criação e em Jesus. “Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se reconhecem, desde a criação do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que Deus fez. Por isso, os seres humanos são indesculpáveis” (Rm 1.19,20. Além da aliança eterna, sendo ratificada a cada geração pelos descendentes de Abraão, para andarem com Deus em santidade e justiça, dando um bom testemunho diante dos povos e nações, eles também eram a linhagem da qual viria o Redentor, que eles chamavam de “Messias” ou “O Cristo,” e que seria o representante humano, nascido e criado entre nós, verdadeiramente humano e verdadeiramente divino, no mistério da encarnação, onde Deus se  tornaria homem, para viver e morrer pelos homens. Com essa missão, os hebreus precisavam se diferenciar de todos os demais povos e ter um estilo padrão de vida, totalmente dissociado da imoralidade sexual, que era prática usual e corrente entre os povos antigos (nada muito diferente das civilizações atuais). As ciências históricas já pesquisaram e já concluíram com muitas evidencias, que todas as sociedades e civilizações que se levantaram, atingiram altos níveis de relevância e declinaram chegando em muitos casos à extinção total, três elementos sempre se fizeram presentes: Anarquia legal – Desagregação familiar e Imoralidade sexual. As leis de Deus de pureza e conduta moral tão rigorosas visavam criar uma sociedade em condição de vir a gerar linhagem santas e puras, para que se pudessem cumprir as profecias messiânicas, como as que encontramos em Isaías: “Portanto, o Senhor mesmo lhes dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14). Na anunciação é citado essa profecia: “Ela dará à luz um filho e você porá nele o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel.” (“Emanuel” significa: “Deus conosco”)” (Mt 1.21-23). A Bíblia é a Palavra de Deus, não é antiga, não retrógrada em ultrapassada! Ela é viva e eficaz e tem propósitos eternos. Suas verdades conduzem a verdadeira vida e produz gerações abençoadas. Os mandamentos são para o nosso bem e segurança, de geração em geração. Amém!

Senhor, sou grato pelos teus mandamentos, elas não são pesados, um fardo difícil e muito menos ultrapassados e obsoletos. Eles mostram o caminho da vida e por onde flui a tua bênção e a segurança de termos famílias ajustadas, felizes e em santidade de conduta para estarem na tua presença em todo tempo e de geração em geração. Amém.

Pr Jason

Não Matar

Meditação do dia: 23/07/2023

“Não mate.” (Ex 20.13)

Não Matar – A vida é preciosa, muito valiosa mesmo e Deus sempre valorizou isso. Mesmo entre os cristãos evangélicos, que cultivam uma atitude pacifista e dificilmente se vai ao extremo de ferir alguém intencionalmente, ainda assim, o mandamento persiste como um princípio a ser observado. Parece que nos dias de Jesus aqui na terra, os judeus haviam criado uma interpretação própria, sobre esse mandamento e Jesus preferiu corrigir a rota e fazer valer a ideia original para qual fora dado tal mandamento. “Vocês ouviram o que foi dito aos antigos: Não mate. E ainda: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, lhes digo que todo aquele que se irar contra o seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem insultar o seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem o chamar de tolo estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5.21,22). Eles devem ter desenvolvido uma idéia de que cumprir esse mandamento significava não abater uma pessoa. Assim, até mesmo dar uma pancada e deixar a vítima semimorta, em coma, respirando por aparelhos, seria pecado, porque a lei diz não matar!” Na visão de Jesus, que é Deus, portanto quem fez e revelou a lei e os mandamentos, o cultivo de atos noviços, como ira, insulto e xingamentos, são atos hostis que culminarão na quebra dos relacionamentos e afastamentos das pessoas umas das outras e isso não é saudável. Não é incomum encontrarmos casos de pessoas, que afirmam que determinada pessoa “não existe para elas” – “Já morreram desde…” e outras que sempre reafirmam um ódio fatal, contra outrem, por motivos que não justificam tanto. Desde a situação entre Caim e Abel, no começo da história da civilização humana, Deus mostrou tanto o valor da vida humana, quanto a abominação e o repúdio para com a violência e a morte de outro ser humano por ato de violência e ódio. “O Senhor disse a Caim: Onde está Abel, o seu irmão? Ele respondeu: Não sei; por acaso sou o guardador do meu irmão? E o Senhor disse: O que foi que você fez? A voz do sangue do seu irmão clama da terra a mim. E agora você é maldito sobre a terra, cuja boca se abriu para receber da sua mão o sangue do seu irmão” (Gn 4.9-11). Homicídio, ocultação de provas, dissimulação. Nesse primeiro caso, já estão arrolados quase todos os artigos das leis modernas contra crimes de violência contra a pessoa humana. Para não chegar ao extremo de matar alguém, é preciso cultivar uma vida de mansidão e passividade, que evite os extremos da ira e do ódio. O perdão e a atitude de reconciliação devem se fazer presentes na vida de todos nós.

Senhor, agradecemos pela vida, e a temos como um presente do Senhor para nós, e podermos participar do teu plano de resgatar as vidas e não permitir que nenhuma se perca. Por amor a vida, o Senhor Jesus deu a sua vida na cruz para que todos possam alcançar a salvação e a vida eterna. Orarmos em nome dele, amém.

Pr Jason

Honrar Pai e Mãe

Meditação do dia: 22/07/2023

“Honre o seu pai e a sua mãe, para que você tenha uma longa vida na terra que o Senhor, seu Deus, lhe dá.” (Ex 20.12)

Honrar Pai e Mãe – Quando vemos uma pessoa idosa, ao menos uma coisa podemos pensar sobre ela, que soube honrar seus pais. Pois esse é no dizer de Paulo, o primeiro mandamento com promessa. “Honre o seu pai e a sua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que tudo corra bem com você, e você tenha uma longa vida sobre a terra” (Ef 6.2,3). Hoje é meu aniversário, completo sessenta e quatro anos de vida e ontem fez 47 que recebi a Cristo como Senhor em minha vida; posso me alegar por ter minha mãe ainda viva conosco lá em Aparecida de Goiania, com seus noventa anos e caminhando já para mais um. Meu pai foi recolhido pelo Senhor para as moradas eternas em 18 de Julho do ano passado, a um ano e quatro dias, cinco dias antes de completar oitenta e nove anos. Minha avó paterna, ultrapassou os cem anos numa boa, ainda enfiava linha na agulha e era quase que totalmente independente, cuidado de casa e de sua comida; levantava de madrugada para orar e nisso era muito fiel. Tenho raízes muito boas e louvo a Deus pela história deles e agora é a minha vez de construir a minha e com a minha família. Honrar os pais é mais do que falar que gosta deles, de ligar para eles quando não pode ir presencialmente. Uma das formas de se expressar essa honra e esse respeito é vivendo de forma a reproduzir o melhor deles, como o caráter, as responsabilidades e a fé. Aprendi essas coisas em casa, em família; era muito importante para eles que a pessoa honrasse sua palavra, os compromissos assumidos e respeitasse as pessoas e cultivássemos boas amizades. Meus pais sempre foram muito hospitaleiros e em casa sempre tinha espaço para quem chegasse; ainda que fosse simples e pouco o que podiam oferecer, mas era feito com prazer e alegria e por isso mesmo nossa casa sempre foi cheia de amigos e colegas e muitos deles são  inseparáveis de todos nós até hoje. Quem tem pais ainda vivos, desfrute desse privilégio e se esforce por honrá-los e promover a alegria deles. Como na lei da semeadura, tudo isso um dia será revertido para você e para seus descendentes.

Pai celeste, obrigado por colocar nossos pais como agentes do Senhor para cuidar de nós desde que nascemos e eles continuam atuando para o nossos bem, ainda hoje quando somos grandes, adultos e já tomamos nossas próprias decisões e seguimos o caminho que a vida e a tua vontade traçaram para nós. obrigado pelo privilégio de ter os pais para prestar honras e demonstrar gratidão por suas vidas e por tudo que são para nós. oramos por cada família e pelos pais idosos de todos nós, privilegiados com essa bênção. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason