Meditação do dia: 14/07/2023
“Não adore essas coisas, nem preste culto a elas, porque, eu, o Senhor, seu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.” (Ex 20.5)
Visitação da Iniquidade Paternal – De cara, precisamos confirmar em nossos corações e mentes que Deus não comete injustiça e nem pune alguém inocente. É bíblico e patente em um sem número de evidencias que cada pessoa é responsável pelos seus atos, escolhas e atitudes e disso irá prestar contas. “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Co 5.10). “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele” (Ez 18.20). Lendo sobre o tema encontraremos bons argumentos e também verdades misturadas com pontos de vistas pessoais, que acabam por comprometer o legítimo ensino bíblico. Como disse Jesus, “…um pouco de fermento, leveda toda a massa.” (Lc 13.21; Gl 5.6,7). Deus está tratando com um povo que acredita muito no poder e na influencia das gerações umas sobre as outras. As culturas antigas, especialmente entre os hebreus, cada geração era importante como um ele de duma grande corrente e nessa simbologia, a força da corrente e sua capacidade de resistência está firmada no elo mais fraco; o que ele suportar, toda a corrente também suporta; então o sistema do mundo trabalha para eliminar elos tidos como fracos. Lembramos as atrocidades que o nazismo produziu, atribuindo à certos grupos étnicos graus diferentes de legitimidade, importância e até aqueles que deveriam ser extintos, claro, dando superioridade a uma determinada raça. Também vimos o estrago que o Apartheid fez com o povo Sul Africano. Tivemos nossa própria escravidão e segregação e não gostamos nada daquilo. Quando Adão e Eva pecaram, eles foram responsabilizados e o trabalho da redenção entrou em ação em favor deles, com uma expiação de culpa e pecado através do sacrifício de um animal inocente: “E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.” (Gn 3.21). O casal foi perdoado? Sim! A culpa foi removida ou expiada? Sim! O relacionamento espiritual foi restabelecido? Sim, dentro das novas condições imposta pela desobediência humana. Adão e Eva permaneceram no Jardim do Éden? Não! Foram expulsos e impedidos de voltar. Houve injustiça da parte de Deus? Não! Os filhos e descendentes de Adão e Eva vieram ao mundo, que não era mais um paraíso e a condição de vida não era tão propícia como no início. Então esses filhos e descendes, incluindo nós, recebemos as consequências dos atos Adão, mas não recebemos a culpa ou castigo pelo pecado deles. Esse é o princípio utilizado no verso de de nossa meditação de hoje: “…que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam” (Ex 20.5). O pecado tem consequências graves que afetam não apenas o praticante, mas também aos próximos dele e até a sociedade no contexto. Lembrando que na ortodoxia bíblica não existe “SE…” Se Eva não… Se Adão… Se eu… Se Deus…. Se a Igreja… Se a Bíblia… A Palavra de Deus é o que ela é, diz o que diz e porque diz e pronto!
Senhor Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Redentor forte, o Caminho, a Verdade e a Vida! Somos agraciados com a fé na tua divina revelação, na Palavra e na encarnação de Cristo. Somos abençoados em sermos teus filhos, comprados pelo precioso sacrifício vicário de Cristo e se somos filhos, somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Nos propomos conhecer, obedecer e praticar os teus princípios e os teus mandamentos. Te louvamos e engrandecemos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason