Não Cobiçar o Servo do Próximo

Meditação do dia: 1º/08/2023

Não cobice a casa do seu próximo. Não cobice a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo.” (Ex 20.17)

Não Cobiçar Servo do Próximo – Podem ficar tranquilo que o pastor Jason não é favorável a trabalhos em condições análogos à escravidão. Como cristão, aceitamos a condição de servos, no sentido bíblico de voluntário, por amor e a serviço do Reino de Deus. Essa é uma condição muito justa e para quem conhece a Deus e ao seu caráter, sabe que é por demais honroso ser chamado de servo de Deus; é um privilégio servir ao Corpo de Cristo, do qual somos membros e precisamos promover a edificação e saúde mútua; sendo assim, todos servimos e todos somos servidos. Como disse o apóstolo Paulo, “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Co 5.14,15). No contexto de mão de obra, empregados e servidores entram na categoria de servos, na linguagem bíblica. Com um mercado muito concorrido e disputado para certas classes e determinados profissionais, cobiçar o servo e a serva alheia hoje até faz parte do ritual do mundo empresarial e de negócios. Estamos num tempo de transição daquilo que conhecíamos como “mão de obra,” para o mercado 4.0 onde já se utiliza a expressão “cérebro de obra.” Os setores de RH das empresas estão atrás de cérebros capazes de resoluções de problemas e pessoas capazes de aprender e criar sem terem de serem comandados e supervisionados de perto por um único especialista. Há seguimentos trabalhistas onde só se contratam funcionários formados em engenharia, porque são os elementos mais treinados para solução de situações e problemas. Já notaram que atualmente poucos querem passar a vida toda num único emprego? Não há mais carreiras definitivas e as novas gerações buscam mais a rotatividade e os novos desafios? Mas ainda que as coisas sigam essas tendências, as relações humanas ainda são importantes e nelas, cobiçar de forma mesquinha e egoísta as pessoas que servem a outros, ou até mesmo aos concorrentes, precisa ser vista pelo cristão, como oportunidade de viver a verdade da revelação divina. Não construímos nossa felicidade, prosperidade e bem-estar sob alicerces da desonestidade, cobiça, inveja e métodos que ferem a ética e as boas relações. Para cumprir a nossa função cristão de ser luz e brilhar, não podemos e não precisamos apagar a luz e o brilho dos outros.

Senhor, agradecemos por nos capacitar a viver acima da média, da mediocridade e sermos sal e luz num mundo corrompido e desleal; mas o fato do mundo ser assim, não nos autoriza a sermos parecidos com isso ou adotarmos condutas e padrões que não permitam que a luz e a graça do Senhor faça a diferença nas vidas ao nosso redor. Seguimos as recomendações da tua Palavra, que nos incentiva a fazermos todas coisas, quem em palavras ou ações, tudo deve ser feito para a tua glória; e assim será, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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