Vamos Celebrar

Meditação do dia: 13/09/2023

“Celebrem a Festa dos Pães sem Fermento; durante sete dias vocês comerão pães sem fermento, como ordenei a vocês. Façam isso no tempo indicado no mês de abibe, porque nesse mês vocês saíram do Egito. Ninguém apareça diante de mim de mãos vazias.” (Ex 23.15)

Vamos Celebrar – Celebrar festas é coisa boa! Tanto é que entre as muitas leis e ordenanças, vieram também as que instituíam e regulamentavam as festas do povo israelita. A primeira e mais importante para ser celebrada era a Páscoa. Toda celebração tem uma razão de ser e os rituais simbólicos que justificam tal prática. Nesse caso em especial, a Páscoa marcava a saída deles do cativeiro e do território egípcio, onde viveram e serviram por muitos anos. Antes de ser enviada a última das dez pragas de juízo sobre o Egito e Faraó, Deus, o Senhor dos filhos de Israel, detalhou tudo sobre a saída deles e que isso deveria ser celebrado, com uma grande festa por cada família de toda a nação. Também marcaria o início da história deles, com a formação do seu próprio calendário. Veja como foi: “O Senhor disse a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês será para vocês o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. Falem a toda a congregação de Israel, dizendo: No dia dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então o chefe da família convidará o seu vizinho mais próximo, conforme o número de pessoas. Conforme o que cada um puder comer, por aí vocês calcularão quantos são necessários para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano, podendo também ser um cabrito. Vocês guardarão o cordeiro até o décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o matará no crepúsculo da tarde” (Ex 12.1-6). Aquele seria o primeiro dia do calendário deles; no dia dez pegariam um cordeiro ou cabrito e separaria em casa; no dia catorze à tarde eles o sacrificariam, tomaria do sangue e aplicaria nas portas da casa onde a família o prepararia e o comeria à noite. Naquela noite, eles sairiam do Egito. E por sete dias eles não comeriam nada fermentado. Lembrando que para esses povos orientais, o dia começa com o por do sol e não à meia noite como nós ocidentais. Hoje não vamos nos deter sobre a páscoa, porque já o fizemos anteriormente. Nosso foco hoje é a celebração da festa em si. Todos os anos eles iriam celebrar essa festa, seguindo esses rituais para relembrarem o significado da primeira e o que aquilo produzira de benefício para todos eles até os dias de hoje. Uma celebração religiosa ou espiritual deve ter um propósito específico a ser cumprido e esse compromisso deve ser entendido para que não se desvirtue. Além disso, algo muito peculiar que sempre me despertou interesse, ficou registrado no final do versículo: “Ninguém apareça diante de mim de mãos vazias.” Vejamos bem, é uma ordem, um mandamento ou recomendação que serviria para todos, em todo tempo e sem distinção alguma. Não há desculpas para ninguém dizer que não tem nada a oferecer a Deus. Ninguém é tão pobre, tão insignificante ou tão incompetente, que não possa oferecer algo como culto a Deus. É uma questão de avaliação do que somos, do que temos e de onde provém tudo isso. Se creio que Deus é meu provedor e depois afirmo que não tenho nada, estou afirmando que ele é incompetente e não dá conta de suprir de fato e de verdade; ou supre insuficiente, de modo que não posso dizimar, ofertar ou contribuir com algo que celebra os grandes feitos dele na minha vida. A páscoa marcava a libertação deles. Para nós é símbolo da salvação em Cristo, quando somos resgatados e libertos do pecado, do mundo e da tirania do Diabo. Temos sim, algo a agradecer e isso precisa ser feito por cada um de nós.

Senhor, meu pastor e grande provedor! Nada tem me faltado e sempre será assim, porque aquele que prometeu cuidar de mim é fiel e capaz, dono de todas as coisas e que tem todo o poder. Nossa fé nos leva a crer que somos abençoados e felizes por servir a ti e que é um privilégio andar contigo. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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