A Mesa e os Pães da Proposição

Meditação do dia: 25/10/2023

“²³Faça também uma mesa de madeira de acácia. Terá o comprimento de oitenta e oito centímetros, a largura de quarenta e quatro e a altura de sessenta e seis. ³⁰Ponha sobre a mesa os pães da proposição diante de mim perpetuamente.” (Ex 25.23,30)

A Mesa e os Pães da Proposição – Pães sobre uma mesa é uma cena comum em praticamente qualquer casa, com raríssimas exceções. O pão é um alimento universal, em toda e qualquer cultura, povo e nação existem pães. Diga-se lá de passagem, não tem como não gostar de pão. Modifica-se os hábitos, as receitas, os ingredientes, mas desde os mais sofisticados até os mais simples, ele é sempre bem-vindo. Também o pão está incluso nos aspectos de praticamente todas as religiões e práticas de fé; mesmo para quem não curte fé e se diz agnóstico, ateu ou nenhuma coisa ou outra, o pão também é bem vindo, sendo sagrado ou secular, ele está presente na vida de todos nós. Quando Moisés transmitiu as leis e os mandamentos a serem observados pelos antigos israelitas, o pão estava inserido nos rituais e de forma muito marcante. Aqui, vemos na confecção dos utensílios, havia uma mesa feita com madeira de qualidade, revestida de ouro e preparada para ser transportada com solenidade e respeito. Sobre ela seria colocados os pães da proposição. Literalmente a tradução do hebraico, significa, “Pães da Presença,” pois eles eram expostos nessa mesa de ouro que ficava na parte interna do tabernáculo, ou lugar santo, considerando que estavam expostos diante da presença, ou da face de Deus. Eram doze pães colocados em duas fileiras, algumas versões diz duas pilhas, pessoalmente prefiro a expressão fileiras. Feitos com medias e pesos estritamente regulamentos e eram substituídos à cada sábado. Após a troca, poderiam ser comidos pelos sacerdotes e suas famílias. O fato de estarem permanentemente expostos diante de Deus, significava a provisão divina para sustento do seu povo. Duas verdades que eu gosto muito, admiro nos registros bíblicos, é que Jesus se apresentou como sendo o verdadeiro pão da vida, em substituição ao Maná, que fora dado por Deus aos israelitas no deserto, por quarenta anos e ele agora dava vida eterna e abundante. “⁴⁷Em verdade, em verdade lhes digo: quem crê em mim tem a vida eterna. ⁴⁸Eu sou o pão da vida. ⁴⁹Os pais de vocês comeram o maná no deserto e morreram. ⁵⁰Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. ⁵¹Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente.  o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne” (Jo 6.47-51). A outra verdade é que por ser algo tão simples, prático e acessível, o pão foi utilizado por Jesus no memorial da Nova Aliança, como sendo o seu corpo oferecido pelos nossos pecados. Relembrar o sacrifício de Jesus como provisão divina, a proposição de Deus para nossa salvação, pode ser feita quantas vezes desejarmos, na simplicidade de dois elementos facilmente acessíveis a todas as pessoas em todos os lugares do mundo. Pão e vinho (suco de uva), são elementos que despertam nossa fé, através da memória tátil, do sabor, cheiro, e tudo mais que se fazem presentes. A mesa era de madeira, revestida de ouro, mas os pães é que eram sagrados.

Senhor meu Deus e Pai, graças te rendemos e bendizemos o teu santo e poderoso nome, pela obra maravilhosa, perfeita e completa de Jesus lá na cruz. Jesus deu a sua vida de uma forma sacrificial, dolorosa em favor das nossas vidas, que são preciosas diante de ti. Todas as nossas necessidades foram perfeitamente supridas por tua graça e misericórdia. Receba a nossa gratidão e o nosso louvor, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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