Meditação do dia: 12/10/2023
“E Moisés, entrando pelo meio da nuvem, subiu o monte; e lá permaneceu quarenta dias e quarenta noites.” (Ex 24.18)
Quarenta Dias e Quarenta Noites – Quarenta dias e noites, no alto do Monte Sinai, no meio da nuvem, na presença de Deus, longe dos olhares dos homens e de tudo aquilo que era o seu trabalho de cada dia. Longe do estresse da vida cotidiana! Isso é de dar inveja, no bom sentido é claro! Como também pode ser o inverso, isto é, a coisa mais apavorante, atemorizante que alguém poderia experimentar. Olhar os outros e o serviço ou ocupação que eles exercem pode ser estimulante, como também pode ser entediante ou estressante. Temos um ditado popular que afirma que “vida boa é a do vizinho!” e a versão country é que “o pasto do vizinho é sempre mais verde!” e tem a versão urbana: “A grama do jardim do vizinho é sempre mais verde!” Voltemos a nossa atenção e a nossa intenção para o que estava acontecendo lá no deserto do Sinai, onde os israelitas, recém saídos do Egito e a dura escravidão, estavam acampados, aguardando instruções divinas através de Moisés. Esses últimos dias foram muito movimentados, como revelações fantásticas, inéditas e certamente, ninguém jamais vira, ou ouvira falar de Deus se manifestando assim de forma tão perceptível, audível e sensível aos sentidos humanos. Todos viram, ouviram, sentiram os tremores e abalos e ninguém poderia dizer que não testemunharam algo muito fora do comum. Para alguém se manter ateu, ou neutro, ou pensar que o conceito de Deus era apenas algo interior ou da cabeça, naquelas circunstancias, tal pessoa teria que fazer um esforço muito grande. Nos colocando na cena, poderíamos estar em algum daqueles muitos e prováveis; poderia ser no meio da multidão, uma pessoa comum, apenas um adorador e fiel servo de Deus, com uma vida comum, sem nada de diferente das demais pessoas. Poderíamos estar em alguma posição de liderança tribal ou familiar e de alguma forma, alguém esperava algo da gente. Poderia ser que éramos lideres de terceiro ou segundo escalão e muitas pessoas olhavam para nós e perguntavam sobre os próximos passos, embora elas estivessem no mesmo quadro que nós, tendo que esperar o que o líder Moisés traria. Poderíamos estar como auxiliares diretos, como um daqueles setenta anciãos, que futuramente se tornaram o “Sinédrio Israelita.” Sou pastor, será que poderia estar na posição de Arão ou um de seus filhos? Ou de um levita? Sendo hoje, o camisa 10 da igreja, poderia me colocar no papel de Moisés e ter a responsabilidade de estar na presença de Deus e representar toda aquela massa de pessoas. Essa a posição de maior destaque na cena – Moisés subindo o monte, sumindo em meio à nuvem, desaparecendo e não dando as caras por mais de um mês! O que acontecia cá em baixo? O que acontecia lá em cima? A questão é o que está acontecendo hoje, agora, comigo, contigo, conosco, com o povo de Deus? Parece que o que conta mesmo é quem está na presença de Deus, para receber e fazer o que ele quer de cada um de nós; os outros, eles são só um detalhe, meu papel é o que conta!
Senhor, tem misericórdia, me conceda sabedoria para direção para me localizar hoje, onde estou, onde devo estar e onde, de fato o Senhor quer que eu esteja. Em nome de Jesus, amém!
Pr Jason