O Povo se Corrompeu

Meditação do dia: 30/11/2023

“Então o Senhor disse a Moisés: Vá, desça; porque o seu povo, o povo que você tirou do Egito, se corrompeu.” (Ex 32.7)

O Povo se Corrompeu – Deus convidou a Moisés para subir ao Monte Sinai e estar em sua presença para receber revelações com as instruções para estruturar a nação israelita. Por alguma razão, aquela estadia foi interrompida e o próprio anfitrião comunicou a Moisés a necessidade dele descer até o arraial, porque as coisas lá em baixo não estavam indo bem. O povo se corrompeu! É triste mas é verdade! Antes de se consolidarem como povo de Deus; antes mesmo de receberem as leis mais importantes e se tornarem um povo especial, santo e dedicado, já teria que reavaliar tudo. A história humana pode muito bem ser contada em três palavras: Geração – Degeneração e Regeneração. Logo após a criação e instalação do primeiro casal, lá no Éden, a corrupção apareceu e se instalou. Começou com a perda da vida espiritual e a conexão direta com o Criador e como haviam sido avisados, se comessem daquele fruto morreriam… “¹⁶E o Senhor Deus ordenou ao homem: De toda árvore do jardim você pode comer livremente, ¹⁷mas da árvore do conhecimento do bem e do mal você não deve comer; porque, no dia em que dela comer, você certamente morrerá” (Gn 2.17,18). A morte entrou e fez um estrago começando na própria primeira família, quando Caim matou seu irmão e daí para frente se cresceu o número e o grau de violência e morte, até chegar no dilúvio e colocar um ponto final naquele capítulo e reiniciar. Mas não demorou muito para a sociedade crescer e com ela a corrupção moral e espiritual. Nossa sorte é que havia um plano bem feito e que seria levado a execução, para finalmente chegar ao ápice lá na cruz no Monte Calvário em Jerusalém, onde Cristo efetuou o mais completo e eficiente projeto divino. Precisamos entender o surgimento da nação de Israel como um dos passos em direção a realização desse propósito redentor. O Pacto de Deus com Abraão, um homem amigo de Deus e que se dedicou a propagar uma fé no Deus Criador. Essa aliança foi renovada com Isaque, o filho de Abraão e confirmado com Jacó, o neto e dele se formou a nação por meio de seus doze filhos que vieram a se tornar as doze tribos da nação de Israel. Também precisamos entender que o mesmo que sabotou os planos lá no Éden, também trabalhou nas gerações seguintes, corrompendo as gerações, agora também atuou forte no Egito para não permitir a saída dos hebreus para a liberdade e a formação da nação. Aqui tem as marcas de seus dedos sujos, corrompendo e arrastando o povo para longe da revelação divina e produzindo o mal para que o projeto como um todo nunca viesse a dar certo. A batalha espiritual existe do começo ao fim da história humana. Ela ainda é acirrada em nossos dias e podemos ver como as igrejas se levantam no poder de Deus e logo em seguida se maculam com intrigas e divisões, heresias e males de toda sorte. Mas não somos chamados para morrer na praia ou no deserto; a nossa vocação a sermos vencedores, do pecado, do Diabo, da morte e do mal. Em Cristo, somos mais do que vencedores. Moisés desceu para colocar a casa em ordem. Para que muitos subam, alguém tem que descer e fazer o papel de mediador. Como igreja, somos a voz de Deus clamando aos pecadores corruptos e corrompidos pelo pecado, que é tempo de salvação e libertação.

Senhor nosso Deus e Pai, a ti seja a honra e a glória para sempre! Em Cristo buscamos a redenção de nossas vidas, pelo preço alto que ele pagou lá na cruz, agora podemos ter acesso livre à tua presença. Confessamos a nossa fraqueza e incapacidade de resolver nossos próprios problemas, mas reconhecemos a grandeza da obra de Cristo na cruz e aceitamos a tua oferta de amor, perdão e restauração de tudo aquilo que o pecado estragou e corrompeu. Aceitamos pela fé, em nome de Jesus, amém!

Pr Jason

No dia Seguinte

Meditação do dia: 29/11/2023

“No dia seguinte, madrugaram, ofereceram holocaustos e trouxeram ofertas pacíficas. E o povo sentou-se para comer e beber e levantou-se para se divertir.” (Ex 32.6)

No Dia Seguinte – Nada como um dia após o outro! Mas nem sempre isso é poético e romântico a ponto de criar boas expectativas. Nessa meditação de hoje, estamos olhando para um dia na vida de uma comunidade de pessoas de bem, adoradoras de Deus e comprometidas por uma aliança feita com as gerações anteriores e cujo propósito principal de sua existência seria abençoar todas as famílias da terra, fazendo Deus conhecido e amado. Mesmo com todas as boas intenções eles se perderam em algum ponto do caminho e é isso que nos leva a refletir, pensar e repensar os caminhos e decisões que tomamos que podem levar a resultados diferentes daqueles que nós mesmos gostaríamos de ter. aprender com os erros dos outros é sábio e ganhamos tempo com isso, afinal a vida é muito curta para aprendermos tudo por tentativa e erro; afinal, pode acumular saberes e relatos das experiencias de modo que cada nova geração não tenha que aprender tudo desde o início. Quero observar algumas citações do versículo e trazê-las para o nosso contexto e assim produzir um conhecimento e crescimento intencional para nossa edificação. Começamos pelo dia seguinte à fabricação do bezerro de ouro fabricado por Arão e apresentado à congregação como sendo a representação “dos deuses” que os tiraram do Egito. Eles madrugaram – isso me chama a atenção, porque as pessoas quase sempre reclamam de terem que levantar bem cedo para iniciar a jornada diária de trabalhos e afazeres; todos parecem desejar poder ficar um pouquinho à mais de tempo na cama. Eles não tinham tantas preocupações com trabalho para produzir sustento de suas necessidades, porque eles o tinham de forma milagrosa e sobrenatural através do Maná que Deus enviava todas as manhãs; era só levantar e colher a porção de cada dia, isso tinha que acontecer antes do nascer do sol, evitando o derretimento do Maná. Fora isso, atividades de trabalho estavam ligadas à manutenção da ordem doméstica e reparos e cuidados com os animais domésticos que eles levavam consigo para a nova terra, que lhes seria a possessão definitiva. Mas nesse dia, eles madrugaram para algo do interesse deles, que seria cultuar aquele ídolo, reverenciá-lo com sacrifícios e cultos como se realmente estivessem cultuando a Deus, o Deus criador. Depois sentaram-se para comer e beber e depois da “pança” cheia, se levantaram para se divertir. Esse “divertir” foi bem mais do que podemos supor em termos de entretenimento. A idolatria e os cultos pagãos como os denominamos, sempre estiveram associados ao baixo nível de decência e moralidade, incluindo muito sensualidade e luxúria, já que comida e bebida à vontade num ambiente de festa e celebração, os limites inexistem e os exageros logo se iniciam. Isso produz uma ira santa em Deus, por razões que diríamos até mesmo óbvias e lógicas: Vocês conseguem imaginar uma multidão de milhares e milhares de pessoas, num lugar inóspito, sem fontes de suprimentos básicos e todos sendo abençoados por Deus com pão que cai do céu todos os dias antes do nascer do sol; água abundante mesmo estando no deserto; proteção contra frio, calor, animais peçonhentos e ferozes; saqueadores e outros perigos. Essas mesmas pessoas desfrutam de tudo isso, pegam a comida e a bebida, bênçãos de Deus e fazem uma festança em homenagem a ídolos? Dá para imaginar como Deus se sente? Nos sentimos profundamente enganados quando alguém abusa da nossa generosidade e hospitalidade, agradecendo e honrando depois alguém que não fez nada por elas. O profeta Oséias foi símbolo desse relacionamento entre Israel e Deus, representado pelo seu casamento com uma mulher infiel. “⁸Ela não reconheceu que fui eu que lhe dei o trigo, o vinho e o azeite; fui eu que lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal. ⁹Portanto, farei com que, no devido tempo, ela devolva o meu trigo e o meu vinho. Tirarei dela a minha lã e o meu linho, que deviam cobrir a sua nudez” (Os 2.8,9). Tudo o que temos e desfrutamos é graça de Deus e vem de suas mãos como bênçãos, utilizar isso para a idolatria é terrível e ultrajante.

Senhor, nós te adoramos como sendo o Deus Criador e sustentador de todas as coisas; tudo provém de ti e devemos faz uso disso com gratidão, louvor e reconhecimento de quem nos supre a cada dia. Agradecemos pelo pão de cada dia e as demais necessidades que são cuidadas e nada tem nos faltado. Seja bendito o teu santo nome, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Altar de Arão

Meditação do dia: 28/11/2023

“Arão, vendo isso, edificou um altar diante do bezerro e fez a seguinte proclamação: Amanhã haverá festa ao Senhor.” (Ex 32.5)

O Altar de Arão – Cada coisa tem o seu lugar e o seu propósito. Um altar existe para ser palco de adoração de alguém a um ser que receberá tal culto. Ninguém constrói um altar só pela arte de construir ou para alguma coisa que não seja representativa de sua fé. Onde se vê um altar, está o testemunho de algum tipo de fé prática e adoração. Aquele objeto testifica sobre as pessoas que o cercam. Conhecendo as verdades espirituais sobre a fé e o culto na vida e na sociedade humana, sabemos que existem bem mais coisas do que se pode ver fisicamente, e de peso espiritual acima do que a nossa vã filosofia admite. Nossa fé judaico-cristã, admite uma dualidade de forças espirituais que se contrapõem e o homem fica sendo atraído e comprometido com uma ou com outra, embora deveria se fiel à apenas uma delas. Paulo explicitou muito bem isso nos seus ensinos aos novos cristãos que eram alcançados pela pregação do Evangelho. Na sua carta aos cristãos da cidade de Corinto, na Grécia antiga, escreveu: “¹⁴Não se ponham em jugo desigual com os descrentes. Pois que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão existe entre a luz e as trevas? ¹⁵Que harmonia pode haver entre Cristo e o Maligno? Ou que união existe entre o crente e o descrente? ¹⁶Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivo, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (2 Co 6.14-16). Isso não é uma verdade clara e revelada apenas no Novo Testamento e que no mundo antigo isso ainda era indefinido e portanto, as pessoas poderiam ser desculpadas por práticas ambíguas. Ao receber os mandamentos, isso já ficou muito claro! “²Eu sou o Senhor, seu Deus, que o tirei da terra do Egito, da casa da servidão. ³Não tenha outros deuses diante de mim. ⁴Não faça para você imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. ⁵Não adore essas coisas, nem preste culto a elas, porque eu, o Senhor, seu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, ⁶mas faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos” (Ex 20.2-6). Todos os profetas e mensageiros de Deus ao longo da história do povo de Deus sempre pregaram contra, agiram contra e advertiram para que não se enveredassem por esses caminhos. Uma palavra clássica foi dada por Deus ao profeta Isaías: “Eu sou o Senhor: este é o meu nome. Não darei a mais ninguém a minha glória, nem a minha honra, às imagens de escultura.” (Is 42.8). Arão, o homem responsável pela fé e o culto do povo hebreu, pela propagação do culto ao Deus único e verdadeiro, sem representação física através de imagens, estátuas, totens, monumentos etc, aparece como articulador da fabricação de um bezerro de ouro fundido e agora faz uma conclamação para que celebrassem uma festa ao Senhor. Celebrar uma festa em honra a Deus, utilizando todos os itens que Deus detesta, odeia e rejeita e recomenda que nunca se faça daquele jeito! Uma mistura de práticas que não há comunhão entre elas, são incompatíveis… isso deve servir de advertência e lição para nós, pois servimos ao mesmo Deus e na atualidade, as astúcias estão espalhadas e infiltrada em todos os aspectos da vida da sociedade humana. Aquilo que é rejeitado ou sofre resistência, eles mudam, adaptam, e dão uma nova roupagem para que seja assimilado de um jeito ou de outro. Costumo dizer que “trocam a coleira, mas o cão ainda é o mesmo!” o culto aos ídolos em nossos dias é incentivado e se apresenta tão bem adaptado ao nosso tempo e modo de vida, que até cristãos convictos e maduros se dão à tais práticas e quando percebem já estão viciados e presos. Oremos e vigiemos, cuidemos para que altares, festas e proclamações não nos prendam e Deus seja misturado com aquilo que não deve.

Obrigado Senhor nosso Deus e Pai. A ti seja a glória e a honra para sempre e eternamente. Nosso culto é para ti e nossas vidas são consagradas ao teu serviço e queremos andar e crescer em obediência a tudo que a tua Palavra e vontade nos revela. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Bezerro de Ouro

Meditação do dia: 27/11/2023

“Este, recebendo-as das mãos deles, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro de metal fundido. Então disseram: São estes, ó Israel, os seus deuses, que tiraram você da terra do Egito.” (Ex 32.4)

O Bezerro de Ouro – Quem nunca ficou decepcionado com alguém de importância e peso na sua posição que optou por uma saída ruim e com isso induziu muitas outras pessoas ao erro e ao fracasso? Sou bastante cuidadoso em críticas aos personagens da Bíblia, por causa da experiencia individual e a luz que cada pessoa tem e como lida com as dificuldades e os seus próprios desafios. Cada pessoa tem uma história; eu tenho a minha e conheço minhas responsabilidades e sei que em cada etapa do meu crescimento e aprendizado, eu tinha determinado nível de maturidade e mesmo assim cometi erros e alguns desses erros foi nocivo e destrutivo, prejudicou pessoas boas que eu amava e frustrei expectativas e em alguns casos até traí a confiança depositada em mim. Sou muito grato a Deus pela sua misericórdia e pela bondade com que pessoas boas e mais maduras e experientes lidaram comigo e me ajudaram a levantar e prosseguir no caminho da fé e isso me trouxe até onde estou hoje. Se alguém, quiser com ironia me dizer: “Grande coisa!” Concordo contigo, mas isso não vai tirar a minha alegria e a bênção de saber de onde saí e onde cheguei e isso foi graça de Deus! Mas voltando à nossa meditação no texto, precisamos admitir que Arão era alguém com uma estatura espiritual e de liderança considerável, para fazer algo da dimensão que fez! Recolher material com as pessoas sob sua responsabilidade e ir para a oficina e trabalhar naquilo, fundir e moldar um escultura de um bezerro e apresentar aquilo como sendo “São estes, ó Israel, os seus deuses, que tiraram você da terra do Egito.” Arão, o irmão de Moisés, dizer com sua boca ao povo que foram “deuses” que os tiraram do Egito? Até para mim, é muito, é forte! Isso vai contra tudo o que ele acreditara a sua vida toda, mesmo antes do encontro com seu irmão Moisés na sua volta do exílio. Isso contraria tudo o que ele vira com seus próprios olhos e até os sinais que ele mesmo fizera em nome de Deus, sob as ordens de Moisés diante de Faraó. Agora, ainda assim, pisando na bola, a escolha que Deus já fizera sobre ele, sobre ser o Sumo Sacerdote vitalício e hereditário, não mudou. Isso nos lembra as palavras de Paulo à Timóteo: “se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar a si mesmo” (2 Tm 2.13).  Então voltamos para nós mesmos: Somos melhores que Arão? Merecemos mais oportunidades do que ele? O quanto percebemos a graça e a misericórdia de Deus sobre nossas vidas? Podemos não ter fundido um ídolo, podemos não ter pregado uma heresia tão crassa, mas isso não nos torna diferentes! O que você costuma fazer logo após descobrir que fez bobagem? Como lida com os erros e pecados? Vamos refletir melhor e aplicar em nosso contexto?

Pai, eu coloco diante de ti, para pedir graça e misericórdia sobre a minha vida, pois eu também não acerto sempre e nem sou melhor que ninguém. Senhor, tem compaixão de mim, pecador! Mantém-me sob o teu olhar de graça e bondade, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Resposta de Arão

Meditação do dia: 26/11/2023

“Arão respondeu: Tirem as argolas de ouro das orelhas de suas mulheres, de seus filhos e de suas filhas e tragam para mim.” (Ex 32.1)

A Resposta de Arão – Determinadas coisas extremas, estranhas, radicais e erradas que acontecem no mundo sem Deus e por pessoas não convertidas, não me apavoram tanto, ou seja, não me deixa escandalizado; afinal eles vivem no mundo que jaz no maligno, conforme disse o apóstolo João (1 Jo 5.19); e o apóstolo Paulo fala do patrocínio que eles possuem para agirem de tal forma: “¹Ele lhes deu vida, quando vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, ²nos quais vocês andaram noutro tempo, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. ³Entre eles também nós todos andamos no passado, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.1-3).  Quando Davi, já ungido rei, mas antes de ser coroado e assumir o trono, sendo perseguido de morte pelo rei Saul, teve oportunidade de assassiná-lo e não o fez, mesmo sendo instigado pelos companheiros, ele citou um provérbio, que na época dele já era antigo: “Como o provérbio dos antigos diz: ‘Dos perversos procede a perversidade’.” (1 Sm 24.13a). Na minha humilde percepção, o mal procede dos maus e se eles fazem coisas absurdas, não é de se estranhar tanto. O que a Bíblia ensina e Jesus e seus apóstolos ensinaram, então isso deve ser o parâmetro da igreja e dos cristãos, de quem tem um compromisso com a verdade e a retidão, é que não devemos jogar nos dois lados, mas amar a verdade e aborrecer o pecado em todas as suas formas. Jesus e seus discípulos falaram sobre árvores e seus frutos e fontes e suas águas, a boca e suas palavras, o coração e suas intenções; tudo isso para ensinar sobre as atitudes esperadas das pessoas. “¹⁶Pelos seus frutos vocês os conhecerão. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de ervas daninhas? ¹⁷Assim, toda árvore boa produz frutos bons, porém a árvore má produz frutos maus. ¹⁸A árvore boa não pode produzir frutos maus, e a árvore má não pode produzir frutos bons” (Mt 7.16-18).  Tiago, alguns anos depois, escreveu: “¹⁰De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, isso não deveria ser assim. ¹¹Por acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar água doce e água amarga? ¹²Meus irmãos, será que a figueira pode produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, também, uma fonte de água salgada não pode dar água doce.” (Tg 3.10-12). Tudo isso, estou escrevendo para embasar o que acredito ser uma “pisada na bola” por parte de Arão. Ele era o substituto de Moisés no comando do povo durante a ausência dele e ele sabia onde Moisés estava, sabia o que ele estava fazendo e sabia das suas obrigações para com Deus, com Moisés e para com o povo. Ele conhecia Deus melhor que o povo e tinha um compromisso de servir a Deus e levar esse conhecimento a sério em sua vida e dar um bom testemunho diante do povo. O que vemos pelo texto é que ele não ofereceu nenhuma resistência a proposta indecente das pessoas que vieram conversar com ele. Sua resposta foi simplesmente providenciar o que elas queriam e o que elas queriam era errado, era pecado de rebelião e desobediência a Deus. Uma massa ensandecida pede o que quer, mas os líderes não podem fazer o que se lhes pedem, isso é irresponsabilidade. Era esperado uma melhor atitude da parte dele, como é esperado de mim e de qualquer cristão que tenha luz e conhecimento da verdade.

Senhor, permita que aprendamos com as experiencias daqueles que andaram antes de nós pelos caminhos que hoje precisamos percorrer. Hoje, somos teus filhos, nascidos de novo e temos a presença do Espirito Santo habitando em nós e nos guiando em toda a verdade; assim não podemos aceitar desculpas por falhas nas verdades essenciais da nossa fé. Agradecemos a orientação preciosa que podemos receber, sendo fiéis ao que a tua Palavra ensina. Oramos em fé e humildade, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Façam-nos Deuses

Meditação do dia: 25/11/2023

“O povo viu que Moisés demorava para descer do monte. Então reuniu-se em volta de Arão e lhe disse: Levante-se, faça para nós deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.” (Ex 32.1)

Faça-nos Deuses – Estamos diante de uma das páginas mais sombrias e tristes da história do povo de Deus, ou melhor dizendo de um povo sem Deus. Quando paramos para refletir sobre as atitudes humanas, parece que a coisa mais coerente é a própria incoerência. Isso faz paralelo com aquela máxima que nessa vida a única coisa constante e permanente são as mudanças. Esse povo, estava a menos de dois anos vivendo sob a plenitude da presença divina entre eles; era só levantar a cabeça e olhar para cima e ver durante o dia uma coluna de nuvem que fazia sombra sobre eles e minimizava o escaldante sol do deserto; à noite, aquela nuvem se iluminava, se transformando numa coluna de fogo que iluminava todo o acampamento, protegendo, livrando de ameaças e perigos tanto de animais selvagens predadores e ou bandidos do deserto. Estava com poucos dias, uns quarenta para ser mais preciso, que eles passaram por uma cerimonia de purificação e durante três dias aguardaram a manifestação da presença de Deus; foi muito impactante a descida sobre o Monte Sinai, da presença do Senhor Deus, e as vozes de trombetas, os sons de trovões e os relâmpagos, tremores de terra, aquela visão de fogo consumidor, tão terrível diante deles e a voz poderosa falando com Moisés na presença de todos eles. Uma comissão de líderes e anciãos, incluindo o próprio Arão e dois de seus filhos, subiram ao monte e estiveram na presença santa e comeram lá. Depois de tudo isso, Deus chamou a Moisés para subisse e ele subiu, indo Josué com ele até certa distancia e Arão e os anciãos ficaram com ordens de cuidarem de tudo aqui em baixo enquanto Moisés recebia novas instruções divinas. Ainda assim, com tudo isso, olha as palavras e as conclusões dessas mesmas pessoas: “O povo viu que Moisés demorava para descer do monte. Então reuniu-se em volta de Arão e lhe disse: Levante-se, faça para nós deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.” Dá para acreditar!? Isso tudo não é nada diferente do que encontramos ainda hoje em dia nas nossas experiencias de fé com as pessoas. Elas se perdem fácil e intencionalmente, muito rápido. Ouvem o Evangelho, abraçam a fé, são visitadas pelo poder de Deus, se batizam, são revestidas pelo poder de Deus com o batismo com o Espírito santo, algumas tem experiencias de curas, milagres e provisões miraculosas e ainda assim, se desviam da fé, vão buscar experiencias puramente emocionais, outros querem ser guiados por coisas que podem ver, tocar, sentir… prato cheio para serem enganados,,, Também não é privilégio moderno, Paulo já encontrara isso também no começo da expansão da igreja pelo mundo. “⁶Estou muito surpreso em ver que vocês estão passando tão depressa daquele que os chamou na graça de Cristo para outro evangelho, ⁷o qual, na verdade, não é outro. Porém, há alguns que estão perturbando vocês e querem perverter o evangelho de Cristo” (Gl 1.6,7). É um chamado para nossa vida de fé! Não podemos basear nossa experiencia em manifestações emocionais, viver de agito em agito, uma nova novidade a cada dia… o justo viverá da fé! Não podemos aceitar que alguém esfrie na fé entre um culto de domingo e outro; se não houver algo sensacional no meio da semana! Expressar que o culto só é verdadeiro se houver manifestações de profecias, revelações e agitos emocionais constantes. Façam-nos deuses, não é aceitável na fé cristã.

Senhor, pedimos misericórdia e graça para que edifiquemos nossa fé na tua Palavra e no poder da obra de Cristo na cruz. O Senhor é o sustento de nossa vida espiritual e a tua graça é suficiente para cada filho, cada servo, sempre e até a volta de Jesus. Amém.

Pr Jason

As Tábuas do Testemunho

Meditação do dia: 24/11/2023

“Quando o Senhor acabou de falar com Moisés no monte Sinai, deu a ele as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.” (Ex 31.6)

As Tábuas do Testemunho – Depois de uma temporada na presença de Deus, ouvindo as leis e as instruções sobre todas aquelas revelações que levariam Moisés a instituir um estado com aquela multidão de pessoas. Até então, os filhos de Israel, eram um grande  grupo de pessoas, informalmente agrupados pelas tradições tribais e com uma organização mínima de liderança mui provavelmente baseado nos conceitos de anciãos, respeitando a autoridade pela maturidade. A proposta divina de livrá-los do cativeiro egípcio também incluía o cumprimento da promessa feita aos patriarcas Abraão, Isaque e Israel, de que eles seriam feitos em uma grande nação e assumiram a posse de sua terra prometida, lá em Canaã. Parte disso tudo já estava acontecendo, pois eles foram tirados do poder da tirania do Faraó e do povo egípcio em meio a muitos sinais e milagres; depois que atravessaram o Mar Vermelho, estavam agora definitivamente fora dos domínios da escravidão. Moisés estava encarregado de receber as instruções de Deus para organizar a nação. Eles seriam uma nação santa, separada, comandada por Deus através de um sistema de governo onde a liderança estaria acontecendo por pessoas levantadas, nomeadas e representando o governo de Deus. Por isso que Moisés foi convocado para estar na presença divina lá no cume do Monte Sinai. Após esse período, quando ele ia regressar, ele recebeu aquelas duas tábuas de pedra, contendo um resumo das leis morais de Deus para o povo, o que conhecemos como os dez mandamentos. Como admiradores dos feitos de Deus, seria muito interessante ter visto aquelas duas tábuas de Pedra, lavradas e escritas pelo próprio Deus. Provavelmente um exemplar muito especial de algo escrito em idioma humano, que não fora escrito por um ser humano. Do ponto de vista artístico, isso seria algo de valor inestimável, por era mesmo um exemplar singular, sem paralelo na história humana. Certamente o propósito de Deus estava muito acima de idéias artísticas e não seria para ficar para relíquia de grande valor. Era a sua Palavra, para ser lida, conhecida, praticada e respeitada.

Senhor, ainda hoje buscamos conhecer e compreender verdades que são muito acima de nossa compreensão. Agradecemos porque em Cristo, temos uma nova revelação, muito superior e muito mais próxima de cada de nós, por o verbo se fez carne e habitou entre nós. Agradecemos por isso, sempre e eternamente, amém.

Pr Jason

Aoliabe, o Artífice Auxiliar

Meditação do dia: 23/11/2023

“Escolhi Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, para trabalhar com ele. Também dei habilidade a todos os homens hábeis, para que me façam tudo o que tenho ordenado:” (Ex 31.6)

Aoliabe, o Artífice Auxiliar – Estamos meditando e pensando em como podemos aprender e crescer no serviço de Deus, partindo do que podemos observar na vida de pessoas como esses arquitetos, ou artífices que foram levantados nominalmente por Deus para construírem o Tabernáculo. No mesmo pacote, Moisés foi instruído para convocar Bezalel e Aoliabe, esse foi o auxiliar direto, cujo nome significa “Tenda do pai,” então a dupla dinâmica era “debaixo da sombra de Deus” e “a tenda do pai,” juntos para construírem a tenda ou o tabernáculo para o culto e o serviço de Deus. O meu foco de pensamento hoje, está nas questões relacionadas ao modo como a obra de Deus precisa ser feita e as composições necessárias. Deus chamou dois homens habilidosos, competentes e excelentes naquilo que faziam profissionalmente. Sobre essa capacidade humana e natural, eles foram cheios do Espírito Santo, revestidos de poder para realizarem aquela obra específica. Dois homens de duas tribos diferentes, Judá e Dã, para trabalharem juntos. O trabalho é que os unia. A tarefa deveria produzir o fator de unidade, independente das suas relações anteriores, se conhecidos ou não, se tinham afinidades pessoais ou não, se gostavam de trabalhar em equipe ou não, isso deveria ser superado, porque eles tinham uma missão a cumprir, com prazo determinado e um projeto especifico, e que exigia perfeição absoluta. Entendo que nós pastores e obreiros cristãos temos muito o que aprender com isso, assim como quaisquer outros cristãos que entendem que suas profissões e seus ofícios são dádivas de Deus e que suas ocupações são fontes de sustento de suas necessidades e também são pontos de apoio para seus ministérios espirituais. Hoje, em nossos dias atuais, focamos a idéia de ministério, apenas nas atividades eclesiásticas, no contexto de igreja. Assim criamos um campo de proteção para  separar essas atividades das demais. Pastores e obreiros trabalham para Deus e os irmãos trabalham secularmente para sustentarem suas vidas e famílias e com suas contribuições, sustentam os ministros e ministérios. Quando olhamos para as páginas da Palavra de Deus e da história do povo de Deus, não é isso que vemos. Abraão, Isaque e Jacó, eram fazendeiros, criadores de gado, agricultores. José, um ícone do serviço ao reino de Deus, foi escravo de serviços caseiros, mordomos, administrador de prisão e depois primeiro ministro de estado. Josué era general do exército de Israel. Eliézer era escravo de Abraão e mordomo dele. Neemias era copeiro real; Daniel era ministro de estado. Davi foi militar, depois Rei, Paulo fabricava tendas em determinado período de seu ministério. Outro detalhe muito importante no nosso texto de hoje, é que além dos dois arquitetos, foi chamado e convocado todos os homens habilidosos para todos as artes e ofícios que fossem necessários para o serviço. Nem todos seriam chefes, líderes ou ocupariam posições de frente. Equipes são importantes em todo lugar e em todo serviço. Vamos observar ao nosso redor quem são as pessoas que Deus tem levantado e capacitados para servir conosco, ou para servirmos com eles. A causa de Deus é mais importante do que qualquer um de nós individualmente.

Pai, obrigado por providenciar trabalhadores para a tua seara. Abra os nossos olhos e o nosso entendimento para percebermos como podemos colaborar e trabalhar em equipe e uns ao lado dos outros sem divergências e sim com unidade e comprometimento com o reino. Agradecemos a unção do Espírito Santo que produz unidade e capacitação. Oramos em fé em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Bezalel, o Artífice

Meditação do dia: 22/11/2023

“²Eis que chamei pelo nome Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, ³e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício,” (Ex 31.2,3)

Bezalel, o Artífice – Estamos hoje, meditando sobre um personagem com muitas habilidades e qualidades que além da utilidade nos propósitos divinos naquela época e situação, para ajudar a Moisés na construção do Tabernáculo, ele também é uma ótima referencia para se pensar em qualidades de uma pessoa chamada por Deus para um serviço específico. Esse homem cujo nome significa “debaixo da sombra de Deus,” certamente é um nome muito apropriado e cheio de significação. A chamada foi uma daquelas coisas sonhadas por muitos, mas realizadas ou acontecidas com poucos – ser requisitado nominalmente por Deus. Deus disse a Moisés que chamara pelo nome a Bezalel para um serviço e o havia capacitado com um enchimento do Espírito Santo para realizar sua missão. Quando se estuda Pneumatologia, ou a doutrina do Espírito Santo, sempre se passa por esse texto e por essa pessoa. A razão é porque na antiga aliança, o Espírito Santo era concedido por Deus a pessoas específicas, para finalidades específicas. Assim, apenas umas poucas pessoas eram contempladas com a plenitude do Espírito. Reis, profetas e sacerdotes eram os mais comuns nessa relação, porque esses ofícios eram funções de representação do governo e da autoridade de Deus para com o seu povo. Para serem ministros de Deus, eles era capacitados espiritualmente ao serem consagrados e ungidos com óleo para assumirem aquelas funções. Além deles, as pessoas que precisavam cumprir uma tarefa específica exigida ocasionalmente, então recebiam esse enchimento espiritual. Vimos que quando Moisés estava com Deus lá no alto do Monte Sinai, ele recebeu a responsabilidade de construir um tabernáculo, com muitos acessórios e com detalhes muito precisos a serem executados e certamente apenas algumas pessoas, peritas, habilitadas com conhecimentos de determinadas artes e ofícios poderiam desempenhar com satisfação e propriedade aquelas obrigações. Assim, Bezalel, um artífice com muitas habilidades em diversos materiais e funções seria uma pessoa estratégica na liderança de alguns daqueles trabalhos. Queremos valorizar a excelência das habilidades daquele homem, que foi chamado por nome, exatamente porque ele era bom no que fazia e a tarefa exigia alguém assim. Mas como já vimos, não era apenas fazer algo muito bonito e bem feito com materiais de boa qualidade; antes, era algo para servir à Deus, para ser o centro da adoração de toda a nação e algo que expressaria toda a glória e grandeza da santidade de Deus e do compromisso dele com o seu povo e de como esse mesmo povo deveria estar comprometido com Deus pela fé e cultivar uma prática de serviço e adoração em altíssimo nível de excelência. Gosto, pessoalmente de estimular o povo de Deus a serem excelentes naquilo que fazem para Deus ou naquilo que representam a bênção de Deus na vida de seu povo. Se vamos construir, então que seja bem feito, com bons materiais, com zelo e cuidado e qualidade, afinal, pretendemos que Deus seja glorificado através daquilo que lhe oferecemos. Aqui, até chamados isso de “Padrão Monte das Oliveiras.” Para Deus, o melhor, sempre!

Senhor, somos gratos por podermos participar da tua obra e da construção do teu reino. Reconhecemos que só Jesus salva; só o Espírito Santo pode convencer um pecador e só ele pode capacitar alguém para compreender a tua Palavra e exercer a tua vontade e assim a tua igreja testemunha do teu poder e do teu governo. A ti, Senhor, seja o louvor, a honra e a glória para todo o sempre, no nome poderoso de Jesus, amém.

Pr Jason

O Lado Divino

Meditação do dia: 21/11/2023

“⁴⁴e consagrarei a tenda do encontro e o altar. Também santificarei Arão e os seus filhos, para que me sirvam como sacerdotes. ⁴⁵E habitarei no meio dos filhos de Israel e serei o seu Deus. ⁴⁶E saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, que os tirou da terra do Egito, para habitar no meio deles; eu sou o Senhor, o Deus deles.” (Ex 29.44-46)

O Lado Divino – “Toda moeda tem dois lados!”“Toda regra tem excessão!”“Para toda ação há uma reação!”Poderíamos citar muitos outros pensamentos ou provérbios, e máximas sobre as dualidades da vida. Algumas são meras filosofias bonitas, outras tantas são princípios exatos da física, matemática, lógica e outras possibilidades. As verdades espirituais também têm certos princípios que são muito precisos e tem suas utilidades e sem tais medidas o caos se instalaria. Quando deparei com esses versículos hoje pela leitura com o propósito de escrever algo sobre suas verdades, fui despertado para pensar um pouco sobre os dois lados da consagração e de como a obra de Deus é feita. Não diria que é uma “revelação nova,” mas é uma importante fonte de inspiração para nossas vidas no dia a dia. Comecei por sublinhar alguns verbos, e acho que seria muito bom vocês leitores voltarem a ler o texto e prestar atenção nos grifos. Estamos vendo esses dias todos, sobre a confecção do Tabernáculo, dos utensílios e das vestes especiais para os sacerdotes e o Sumo Sacerdote de Israel, no caso, Arão e seus filhos. Também vimos alguns rituais de consagração e como aquilo afetara a vida deles; são esses mesmos temas que ainda circulam no nosso universo de servir a Deus, pregar o Evangelho, sermos testemunhas e darmos bons exemplos para santificar o nome do Senhor diante de um mundo pervertido e com aversão à verdade e ao que é espiritualmente correto. Nossas igrejas são constantemente exortadas pelos seus pastores e pregadores sobre o valor e a importância da santificação da vida, sobre a consagração que devemos ter e manter para que a graça de Deus permaneça conosco e a obra de Deus progrida e o Espírito Santo possa operar com poder e assim cumprirmos a nossa missão nesse mundo. Vimos que Moisés e Arão e aquelas pessoas, tinham funções e rituais que deveriam realizar exatamente como Deus os instruíram para que a consagração se efetivasse. Esse era o lado humano, fazendo e cumprindo as determinações dadas por Deus. Ao procederem assim, Deus entraria com a sua parte e então ele santificaria, consagraria e faria com que aquilo se tornasse santo, separado e destinado a cumprir aquela função e propósito que ele determinara para o benefício do culto e do povo que cultuava. Ele citou ali, que ele os tirara do Egito para leva-los à sua terra e para serem o seu povo. Deus fez isso! Vendo desse ponto de vista, não se pode dizer que os israelitas saíram do Egito. Na verdade, eles não conseguiriam sair porque não tinham meios, nem forças e nem a permissão do Faraó que os oprimia e os possuía. Deus os tirou do poder de Faraó e depois saíram do território do Egito. Igualmente não saímos do mundo, não “viramos crentes” – Deus nos salvou, nos libertou do poder do pecado e das garras do Diabo através de seus muitos meios de nos manter sob escravidão. Não conseguimos nos salvar, nem santificar-nos, nem nos consagrarmos se não houver a contraparte de Deus. Daí a declaração de Jesus: “Se, pois, o Filho os libertar, vocês serão verdadeiramente livres” (Jo 8.36).

Agradecemos, Senhor, pela vida e a vitória que conseguimos através da ação poderosa de salvação que o Senhor fez por nós. verdadeiramente sem o Senhor, nada podemos fazer. Te agradecemos por tão grande salvação, libertação, santificação e um dia chegará a vez da nossa glorificação. Em Cristo temos uma nova vida! Agradecemos em nome dele, amém.

Pr Jason