As Ombreiras

Meditação do dia: 04/11/2023

“⁷Terá duas ombreiras que se unam às suas duas extremidades, e assim se unirá. ⁹Pegue duas pedras de ônix e grave nelas os nomes dos filhos de Israel: ¹⁰seis de seus nomes numa pedra e os outros seis na outra pedra, por ordem de nascimento. ¹²Coloque as duas pedras nas ombreiras da estola sacerdotal, por pedras de memória aos filhos de Israel; e Arão levará esses nomes sobre os seus ombros, para memória diante do Senhor.” (Ex 28.7,9,10,12)

As Ombreiras – Ao meditarmos nas Escrituras Sagradas, o fazemos com um propósito em mente: Aprender! Tudo o que foi escrito, o foi para o nosso aprendizado e edificação, para produzir esperança e consolo; foi o que disse o apóstolo Paulo aos Romanos. “Pois tudo o que no passado foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4). Sendo assim, sempre que vamos para aquele momento delicioso de ler e estudar a Palavra de Deus, vamos com uma intenção muito firme no coração e na mente: “Vou aprender alguma coisa – alguma lição vou tirar desse texto.” Aqui, estamos vendo a confecção das vestes sacerdotais, e nem mesmo estamos falando de um culto, celebração ou ritual espiritual dos velhos tempos. Alguém com certo senso de humor, poderia dizer que isso teria proveito para alguém da área da moda, costura, design de modo, tecelagem, artesanato, lapidário, joalheiro e por aí… não tiraria a razão de tal linha pensamento; mas a sabedoria bíblica nos ensina estar atentos e ler até aquilo que não está escrito, ou escrito nas entrelinhas. Os seres humanos têm certa tendência para estar nos extremos, demais para um lado ou para o outro – daí vem a minha preferência pelo equilíbrio como o grande desafio da vida. Alguns apregoam que Deus é tão exigente, com um padrão tão elevado de perfeição que o melhor que fizermos ainda está longe de agradá-lo. Outros vão para o outro lado, dizendo que Deus reconhece a nossa incapacidade e incompetência, que se pode fazer de qualquer jeito que ele aceita. O combate a essas premissas vem do fato que Deus é o Criador e ele criou cada pessoa, com personalidade, capacidade, habilidade e potencial único. Não há dois iguais! Somos muito parecidos com ele, uma cópia na verdade. Quando ele dá ou pede uma tarefa muito sofisticada ou complexa, ele também dá os recursos necessários. Ele pode exigir que um trabalho seja feito com perfeição, afinal, tudo o que for necessário, ele providencia. Arão teria uma linda roupa, rica em detalhes e também em valor nos materiais e forma artesanal de confecção. Aqueles detalhes e tudo ali tinha um significado e um propósito: As cores, os materiais, as formas, a composição, as misturas, as posições, tudo apontava para a perfeição de Cristo e sua obra redentora completa. O ofício em si, do Sumo Sacerdote e dos sacerdotes também colaboravam para isso. Destaquei o texto de hoje, sobre as ombreiras, onde seria colocada duas pedras preciosas e nelas gravado o nome das doze tribos de Israel, por ordem de nascimento. O ministério do Sumo Sacerdote incluía carregar nos ombros os filhos de Israel, ou seja, a nação toda. Isso pesa! Era lindo, mas pesava com a responsabilidade de lembra-los diante de Deus constantemente. Isso é papel do oficio eterno de Cristo. “²⁴Jesus, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável. ²⁵Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.24,25).

Senhor, agradecemos pelo nosso perfeito Sumo Sacerdote da nossa confissão! Ele é perfeito, fez uma obra perfeita e continua diante do trabalho de assistir e interceder por aqueles que através dele se aproximam de ti para salvação. A ele, seja a glória, a honra, a força e o poder para sempre, amém.

Pr Jason

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