Fonte de Água Viva X Cisternas Rachadas

Meditação do dia: 12/12/2023

“Porque o meu povo cometeu dois males: abandonaram a mim, a fonte de água viva, e cavaram cisternas, cisternas rachadas, que não retêm as águas.” (Jr 2.13)

Fonte de Água Viva X Cisternas Rachadas – Pensar em coisas impensáveis, é um desafio grande para a nossa cabeça ocidental do século 21. Ainda mais quando é algo que até o próprio Senhor nosso Deus ficou alarmado, com o tamanho da estupidez, não de uma pessoa, ou uma família, mas uma nação inteira. Claro que sempre existem os remanescentes fiéis que nunca se dobram diante do mal. Conhecemos a história do profeta Elias e quando ele reclamou que havia ficado sozinho do lado da verdade e do bem, o Senhor o avisou que havia muita gente que não se dobrara diante de Baal. “Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que não o beijou” (1 Rs 19.18). Pensando em uma nação, sete mil pessoas ainda é muito poucas pessoas. Aqui, o profeta Jeremias é motivado a transmitir uma mensagem ao povo expressando um quadro terrível, que mostra muito bem o que acontece quando a verdade é substituída pela mentira e o engano. Quando a justiça perde para a injustiça e a idolatria toma o lugar que seria da verdadeira adoração. Precisamos nos alarmar sim com a situação do pecado em nossos dias e as práticas que chegam às portas de nossas igrejas e famílias. Estamos comprometidos com a edificação do Reino de Deus e qualquer movimento em direção oposta a isso, deve chamar a nossa atenção e temos que concordar com Deus que a situação é realmente triste. Duas coisas horríveis cometidas por quem tinha conhecimento, mas optou por caminhos mais fáceis; deixar a Deus e tudo o que ele representa. Aqui, ele mesmo se autodenomina de Fonte de água viva. Os brasileiros, com raríssima exceção não conhecem uma vida de escassez de água, como os habitantes de países desérticos, como por exemplo, Israel. Água é um bem de consumo de primeira necessidade. O ser humano não vive e não sobrevive sem água e não há um produto que a substitua. Alguém que tem à sua disposição uma fonte de água viva, corrente, fresca e perene, deixar isso e ir cava cisternas em terrenos arenosos, que além de não se sustentarem, se alcançar o nível de acumular água, elas não se acumulam, ao contrário, elas são drenadas e vão embora. É um esforço inútil. Adoradores de Deus que o servem e recebem suas bênçãos, provisões, cuidados e proteção e sem razão nenhuma, tomam a decisão de abandonar essa fé e correrem atrás de adorar ídolos e deuses que não são verdadeiros, não podem ajuda-los. Essas práticas não se referem apenas ao paganismo selvagem da antiguidade como vemos nos textos sagrados; a vida moderna e a modernidade trouxe seus próprios “deuses falsos” que demandam adoração e dedicação máxima, mas não proporcionam nada de verdadeiramente satisfatório. Quando a sociedade moderna optou pelo racionalismo, iluminismo e seus aliados, prometendo a cura dos males e a solução dos problemas. Eles pregavam a necessidade de abandonar a fé e a crença cega na religião como vinha sendo na idade das trevas e idade média, onde a crença, na verdade crendices e os abusos da igreja oficial, empurraram os pensadores a influenciarem uma ação radical e racional. Com as ciências florescendo, a industrialização, a educação ao alcance da maioria, “Deus” se tornara obsoleto e a fé uma coisa sem função. As pesquisas, os remédios, novas técnicas de cirurgia e tratamento curariam todos os males físicos. As ciências comportamentais e as artes preencheriam a alma e traria alegria e satisfação ao mundo. Com os cálculos e as métricas certas, se produziria alimentos e suprimentos necessários da mitigar a fome e proporcionar riquezas e abundancia para todos. Todo mundo embarcou nessa viagem! Logo se descobriu que não era bem assim; resumindo: o resultado foram duas guerras mundiais, risco de extermínio em massa de toda a vida no planeta com as bombas e armas nucleares e gerações na miséria, sendo explorados e rebeldia geracional, com drogas e sexo livre, produzindo grandes prejuízos geracionais. Agora o pós modernismo é o resultado dessa frustração mundial e a busca por algo sem absolutos e radicalidade. Tudo agora é relativo e não há nada que não seja questionável. O lema é desconstruir e cada um abraça a sua verdade e sua diversidade. Olha o que se chama de pluralismo, diversidades, novo normal, etc e etc. O vazio interior, existencial, a crise de identidade, a fome e a sede de algo que verdadeiramente satisfaça está escancarado em todo lugar. Esse é o resultado do abandono da fonte verdadeira de vida e o abraçar aquilo que não pode satisfazer. O homem buscava felicidade, realização e lhe foi prometido isso, mas o que veio foi entretenimento – alegria passageira, momentânea, ilusória e estamos assistindo a depressão, as moléstias emocionais e comportamentais destruírem vidas preciosas. A igreja é a coluna e a firmeza da verdade, e isso é absoluto. Jesus e o Evangelho são tudo que de fato produzem resultados consistentes e verdadeiros. “Jesus respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).

Senhor, tu és a nossa fonte de água viva e não abrimos mão da absoluta inspiração das Sagradas Escrituras que são as tuas Palavras. Nós acolhemos a verdade, porque ela liberta, santifica e transforma verdadeiramente as nossas vidas. Agradecemos porque Jesus é tudo isso; ele é tudo o de que precisamos; ele nos satisfaz, agradecemos essa água viva e o efeito dela em nossos corações. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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