Meditação do dia: 16/12/2023
“E, pegando o bezerro que tinham feito, queimou-o e o reduziu a pó, que espalhou sobre a água, e deu de beber aos filhos de Israel.” (Ex 32.20)
Bezerro em Pó – Moisés apresenta aqui uma boa maneira de exterminar com o erro, o pecado e a deslealdade a Deus. A complacência com o erro e o respeito humano diante do erro, para manter as aparências e sociabilidade não pode ser tolerada diante da heresia, da corrupção e das más práticas religiosas dissimuladas de culto a Deus. A indignação de Moisés, o fez agir rápida e corretamente para corrigir toda aquela conduta nefasta liderada por nada menos que Arão, seu irmão e o líder da adoração ao verdadeiro Deus. Situações extremas exigem medidas extremas e para isso requer-se homens de fibra, valor e coragem para fazer a história e não procrastinar, jogando com as possibilidades de que o tempo cuidará do caso. Ele agiu imediatamente, destruindo o bezerro de ouro, dissolvendo-o no fogo e transformando em pó que adicionou nas águas e fez as pessoas beberem. Alguém pode dizer que isso foi um exagero, ditadura, forçar a barra e agir impulsivamente, sem nem mesmo ouvir as explicações das pessoas envolvidas. Quando se viola princípios conhecidos e nos quais deveriam fundamentar e observar a ação de Deus, não se apresenta oportunidade de explicar o inexplicável. Uma vez que desejavam saciarem-se com aquele culto pagão e abominável diante de Deus, nada mais justo do que beberem o objeto de sua adoração. Uma das razões porque a idolatria é tão abominável diante de Deus é que ela se aproveita de dádivas não suas; rouba a glória que legitimamente pertence ao Deus Criador e aquele que sustenta todas as coisas. Isso é absorvido pelo culto idólatra como se aqueles objetos tivessem produzido ou ajudado em alguma coisa. O ouro e as joias preciosas que Deus proveu para os hebreus como indenização pelos anos de trabalho escravo e que na saída do Egito pelos feitos poderosos de Deus, eles alcançaram graça diante dos habitantes e senhores egípcios e receberam aquilo para construírem suas vidas; agora eles utilizaram aquilo para fabricarem um ídolo e prostrarem-se diante dele e lhe atribuírem a libertação do cativeiro. Deus, o nosso Deus, abençoa a todos indistintamente, concedendo tempos bons e propícios onde as pessoas produzem riquezas e bens e depois utilizam esses recursos e bênçãos para celebrarem a deuses de mentira e ídolos abomináveis, a quem atribuem as bênçãos e os favores que receberam. “Eu sou o Senhor: este é o meu nome. Não darei a mais ninguém a minha glória, nem a minha honra, às imagens de escultura.” (Is 42.8).
Senhor, nós te adoramos hoje e sempre, agradecidos pela obra completa e perfeita de Jesus Cristo lá na cruz, onde o preço foi pago e a tua justiça se deu por satisfeita; agora podemos ter aceso à tua presença e podemos fazer parte da tua família. Louvado seja o teu santo nome. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason