Meditação do dia: 11/02/2024
“Não façam aliança com os moradores da terra, para não acontecer que, em se prostituindo eles com os deuses e lhes sacrificando, alguém os convide, e vocês comam dos seus sacrifícios.” (Ex 34.15)
Comida Sacrificada – Talvez a palavra mais adequada nem seja “comida sacrificada,” mas vamos optar pela simplicidade e objetividade daquilo que queremos alcançar. O povo de Deus no Antigo Testamento era o povo de Israel; no Novo Testamento não alterou no sentido de que eles deixaram de pertencer a Deus e ficaram fora dos planos e propósitos. Eles continuam sendo uma propriedade exclusiva para Deus e com um planos de serviço por toda a eternidade; afinal, a aliança estabelecida entre Deus e Abraão, o patriarca deles, é uma aliança eterna. O que aconteceu com o advento da Igreja, é que as funções de espalhar as boas novas de salvação, ou o Evangelho, passou para o novo povo, agora mais abrangente e mais eficiente, porque a igreja é fruto do sacrifício de Cristo na cruz, onde ele criou um novo povo, nascido de novo e com uma aliança escrita nos corações e selada com o seu próprio sangue. Um povo, como os hebreus, se firma numa cultura, em costumes próprios, idioma e características próprias. A igreja é mais adaptada a alcançar mais abrangência porque transcende quaisquer barreiras e limitações em qualquer campo que se queira testar. Os Israelitas tinham preceitos a observarem para se manterem puros, íntegros e unidos na sua missão de representar o Deus Criador; estamos estudando esses dias, muitos desses contextos, incluindo as questões de adoração e idolatria e seus múltiplos cultos pagãos e profanos. Eles deveriam evitar laços, alianças e contatos muito chegados com determinados povos evitar até celebrar juntos, para não incorrer em participar de atividades que espiritualmente seria ofensivo para sua cultura e fé. Comer uma refeição com pessoas fora dos vínculos é uma forma de demonstrar hospitalidade, cortesia e aceitação. Sentar à mesa com alguém e comer da sua comida é aceita-lo como tal e participar daquilo que lhe é querido, devotado e importante. A Nova Aliança os conceitos e princípios sobre a idolatria continuam os mesmos e ainda mais firmes devido ao fato de que o nosso corpo agora é o templo onde Deus habita e recebe adoração. “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivo, como ele próprio disse: “Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (2 Co 6.16). O conceito está diretamente ligado à celebração da Ceia do Senhor e a comunhão cristã. Isso nos coloca em posição contrária a participar de determinadas coisas. “¹⁶Não é fato que o cálice da bênção que abençoamos é a comunhão do sangue de Cristo? E não é fato que o pão que partimos é a comunhão do corpo de Cristo? ¹⁷Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão. ¹⁸Considerem o Israel segundo a carne. Não é verdade que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar? ¹⁹O que quero dizer com isto? Que o que é sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? ²⁰Não! Digo que as coisas que eles sacrificam são sacrificadas a demônios e não a Deus; e eu não quero que vocês estejam em comunhão com os demônios. ²¹Vocês não podem beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podem ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Co 10.15-21). A recomendação apostólica é como um sinal de advertência – o perigo existe! “Filhinhos, cuidado com os ídolos!” (1 Jo 5.21).
Senhor, só tu és digno de toda a nossa adoração, louvor, honra e glória, agora e sempre, através de Jesus Cristo, nosso Senhor, amém.
Pr Jason