Meditação do dia: 18/02/2024
“Não ofereçam o sangue do meu sacrifício com pão levedado. O sacrifício da Festa da Páscoa não deve ficar da noite para a manhã do dia seguinte.” (Ex 34.25)
Sangue e Fermento – A Bíblia é um livro de história! Conta a história do amor de Deus pela sua criação, que de alguma forma agiu deslealmente com o seu criador e por amor ele levou a efeito um projeto de restauração de todos as coisas. Dizemos todas as coisas, porque o homem como representante de toda uma raça ou espécie, era também o primor de toda aquela criação. A ele fora concedido a liderança e a primazia sobre tudo e assim, suas ações refletia sobre tudo, para o bem e para o mal. Como ele fez uma escolha de má qualidade, contagiou tudo com o efeito destruidor e corrosivo do pecado. Estamos falando de algo que nos dias atuais é ignorado, rejeitado e considerado obsoleto, ultrapassado. O desejo de independência do ser humano, nunca esteve tão exacerbado como em nossos dias. Agora já estamos no tempo que está sendo chamado de “pós verdade.” Mas isso não muda a verdade verdadeira! Deus é a verdade; a sua Palavra, a Bíblia é a verdade! Então, os relatos bíblicos são a verdade que nos orienta e nos capacita a vivenciar a nossa fé. Sempre seremos em menor número, mas não precisamos ser a maioria, não aqui na terra e no presente sistema. “Mas Isaías clama a respeito de Israel: “Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27). Jesus nos seus dias aqui na terra ensinou que somos sal e luz e esses dois elementos não precisam ser maioria para gerar influencia benéfica. “¹³Vocês são o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. ¹⁴Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada no alto de um monte” (Mt 5.13,14). Como cristãos e adoradores do Deus verdadeiro e o Criador de todas as coisas, aprendemos em sua Palavra como cultuar e como agradar de forma que as suas prescrições sejam levadas a sério, e as verdades cheias de significados sejam apropriados de modo espiritual e edificante. Hoje, no nosso texto, ele fala sobre a prática de apresentar sacrifícios de animais, tanto para perdão de pecados, como para adoração e gratidão pelas bênçãos e provisões vindas das mãos de Deus. Aquilo era simbólico, que apontavam para um sacrifício maior, melhor, perfeito e de aplicação eterna, de uma vez por todas, que aconteceria no futuro. Isso se referia ao que eles chamavam de “O Messias” ou “O Cristo” – que significava “o enviado” se referindo a uma pessoa que Deus providenciaria que seria capaz de resolver o problema da separação entre o homem e Deus, fazendo a reconciliação e anulando o efeito do pecado na vida humana e até onde ele havia afetado. O pão oferecido no culto que acompanhava o sacrifício deveria ser asmo, (ázimo) ou seja, sem adição de fermento. Porque o fermento simboliza a corrupção, o exagero, o crescimento fantasioso. Pão asmo (ázimo) é autêntico, puro, original. Essa é a idéia de culto aceitável a Deus!
Senhor, obrigado por ser o Deus provedor de todas as coisas e no culto que prestamos a ti, devemos seguir as instruções que a tua Palavra declara como deve ser. Não servimos ao Senhor nos nossos próprios termos. Seguimos a tua Palavra que é a nossa regra de fé e prática. Agradecemos, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason